billshcot
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Quatro eurodeputados foram impedidos, esta quarta-feira, de entrar em Marrocos pelas autoridades locais, à chegada ao aeroporto de Casablanca, anunciou o grupo dos Democratas e Liberais no Parlamento Europeu (ALDE).
A delegação, liderada pelo esloveno Ivo Vajgl (ALDE), pretendia recolher informações sobre o respeito pelos direitos humanos do povo sarauí na região do Saara Ocidental.
À chegada a Casablanca, os quatro eurodeputados "saíram do avião e foram abordados pela polícia, que os informou sobre a recusa de entrada no país", descreve o ALDE, em comunicado.
A deslocação da delegação do Parlamento Europeu foi anunciada previamente às autoridades marroquinas, que, já depois da sua partida, enviaram uma carta dando conta de que a comitiva política não seria bem-vinda.
"Sobre questões tão difíceis e controversas, como a situação no Saara Ocidental, é fundamental que haja um esforço constante para manter o diálogo e construir pontes", sustentou o líder do ALDE, o belga Guy Verhofstadt, "desiludido" com a reação das autoridades marroquinas.
"Os membros do Parlamento Europeu não constituem uma ameaça para as autoridades marroquinas e o seu interesse pela região deve ser saudado e não rejeitado", realçou.
Ex-colónia espanhola, a região do Saara Ocidental foi ocupada em 1975 por Marrocos, que rejeita realizar um referendo à autodeterminação do território, reivindicado pela Frente Polisário, grupo de sarauí apoiado pela Argélia.
cm
A delegação, liderada pelo esloveno Ivo Vajgl (ALDE), pretendia recolher informações sobre o respeito pelos direitos humanos do povo sarauí na região do Saara Ocidental.
À chegada a Casablanca, os quatro eurodeputados "saíram do avião e foram abordados pela polícia, que os informou sobre a recusa de entrada no país", descreve o ALDE, em comunicado.
A deslocação da delegação do Parlamento Europeu foi anunciada previamente às autoridades marroquinas, que, já depois da sua partida, enviaram uma carta dando conta de que a comitiva política não seria bem-vinda.
"Sobre questões tão difíceis e controversas, como a situação no Saara Ocidental, é fundamental que haja um esforço constante para manter o diálogo e construir pontes", sustentou o líder do ALDE, o belga Guy Verhofstadt, "desiludido" com a reação das autoridades marroquinas.
"Os membros do Parlamento Europeu não constituem uma ameaça para as autoridades marroquinas e o seu interesse pela região deve ser saudado e não rejeitado", realçou.
Ex-colónia espanhola, a região do Saara Ocidental foi ocupada em 1975 por Marrocos, que rejeita realizar um referendo à autodeterminação do território, reivindicado pela Frente Polisário, grupo de sarauí apoiado pela Argélia.
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