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Fenprof: "até onde [os professores] estão dispostos a ir"

billshcot

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Nov 10, 2010
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A Fenprof vai organizar uma jornada de mobilização geral, a 09 de abril, antes do congresso de maio, para "auscultar" os professores sobre "até onde estão dispostos a ir" nas ações de luta, que podem ir do abaixo-assinado à greve.

"No momento em que ameaçam milhares para ir para a rua, seja para a mobilidade, seja para o desemprego, as pessoas só têm de estar dispostas a ir até onde for preciso, porque a alternativa é irem para onde as mandarem", afirmou esta sexta-feira o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, que não se quis comprometer com um apelo à greve, deixando a decisão do lado dos docentes.

"Se os professores assumirem a greve, é a greve, se os professores assumirem outras coisas quaisquer, serão outras coisas quaisquer. Penso que para os professores nunca esteve de fora a greve. O problema aqui não é tanto se é a greve ou não, é se a forma de luta decidida é a adequada para lutar", acrescentou.

O sindicalista falava aos jornalistas em Lisboa no final do encontro do Secretariado Nacional, que se reuniu para discutir o futuro da Educação no país, o 11º Congresso da Fenprof, que decorre a 03 e 04 de maio, e a reunião que a federação exigiu ao ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, que ainda não se realizou.

Mário Nogueira explicou que a 09 de abril, no dia da mobilização geral de professores que a Fenprof designou de 'Tolerância Zero' "para com o atual Governo e as suas políticas", pretende-se não só discutir a situação do setor e as implicações de eventuais cortes no âmbito da revisão das funções sociais do Estado, mas também perguntar aos docentes quais as principais preocupações e que formas de luta querem desenvolver.

"Desde o simples abaixo-assinado ao mais complexo processo de greve, se por exemplo coincidir com períodos de exames. Tudo estará em cima da mesa", precisou, acrescentado que o objetivo "não é fazer um referendo", mas sim, "auscultar os colegas", para, com base nos resultados, elaborar em congresso a resolução que vai definir a ação reivindicativa "nos tempos mais próximos".

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