billshcot
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O conselho regional do PSD-Madeira considerou neste sábado que o regime português "salda-se num fracasso" e defendeu ser necessário fazer uma "reflexão organizada e profunda" sobre o futuro do arquipélago e do partido na região.
"O regime português salda-se hoje num fracasso a ser de exigir a sua mudança até para também Portugal garantir um estado social", dizem os conselheiros sociais-democratas madeirenses que reuniram no Funchal.
No final do encontro, o porta-voz da reunião, o secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, apontou as críticas que foram feitas "às políticas centralizadoras, liberais e orçamentalistas que vêm tratando a Madeira como uma possessão e não como um território legítima e constitucionalmente dotado de autonomia política".
O responsável censurou também a forma a Madeira está a ser utilizada como "manobra de diversão" para distrair os portugueses" e os governantes madeirenses estarem "constantemente a ser alvos de mentiras e desconsiderações".
Por isso, os membros do conselho regional sustentam que "chegou o momento de iniciar uma reflexão organizada e profunda sobre o futuro do arquipélago e do PSD-M".
Este órgão do partido da maioria na Madeira expressou também a sua "solidariedade e confiança a todos os membros e ex-membros do Governo Regional que vêm sendo objeto de mais uma manobra de instrumentalização do aparelho de justiça para fins políticos".
O conselho regional manifestou ainda "total solidariedade" aos deputados do PSD da Madeira na Assembleia da República por terem votado "contra uma imoral e inaceitável lei das finanças regionais", repudiando as ameaças de processos disciplinares pelo seu sentido de voto.
Francisco Jardim Ramos instou os parlamentares em São Bento que "em todas as situações desrespeitosas como esta votem contra", opinando ser "inadmissível qualquer perseguição partidária nacional aos deputados sociais-democratas madeirenses".
Os conselheiros "congratularam-se" pela forma como vem sido aplicada a Lei de Meios, refutando a "vergonhosa deturpação" que os partidos da oposição na região têm feito deste assunto.
Registaram também com "apreensão a dificuldade de se manterem os pressupostos" que servem de base aos orçamentos de Estado e da região, sustentando que "a continuarem a ser impostas estas medidas de austeridade (...) a Madeira estará a ser ilegitimamente empurrada para maiores dificuldades".
O PSD-M reafirmou ser "impossível o Estado social sobreviver em Portugal sem uma revisão constitucional", pelo que propôs ao parlamento da Madeira que aprove um projeto nesse sentido "no momento desta legislatura que os deputados consideram mais oportuno".
O conselho regional declarou igualmente subscrever a moção de confiança apresentada pelo Governo Regional que será discutida na Assembleia Legislativa da Madeira na próxima terça-feira.
cm
"O regime português salda-se hoje num fracasso a ser de exigir a sua mudança até para também Portugal garantir um estado social", dizem os conselheiros sociais-democratas madeirenses que reuniram no Funchal.
No final do encontro, o porta-voz da reunião, o secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, apontou as críticas que foram feitas "às políticas centralizadoras, liberais e orçamentalistas que vêm tratando a Madeira como uma possessão e não como um território legítima e constitucionalmente dotado de autonomia política".
O responsável censurou também a forma a Madeira está a ser utilizada como "manobra de diversão" para distrair os portugueses" e os governantes madeirenses estarem "constantemente a ser alvos de mentiras e desconsiderações".
Por isso, os membros do conselho regional sustentam que "chegou o momento de iniciar uma reflexão organizada e profunda sobre o futuro do arquipélago e do PSD-M".
Este órgão do partido da maioria na Madeira expressou também a sua "solidariedade e confiança a todos os membros e ex-membros do Governo Regional que vêm sendo objeto de mais uma manobra de instrumentalização do aparelho de justiça para fins políticos".
O conselho regional manifestou ainda "total solidariedade" aos deputados do PSD da Madeira na Assembleia da República por terem votado "contra uma imoral e inaceitável lei das finanças regionais", repudiando as ameaças de processos disciplinares pelo seu sentido de voto.
Francisco Jardim Ramos instou os parlamentares em São Bento que "em todas as situações desrespeitosas como esta votem contra", opinando ser "inadmissível qualquer perseguição partidária nacional aos deputados sociais-democratas madeirenses".
Os conselheiros "congratularam-se" pela forma como vem sido aplicada a Lei de Meios, refutando a "vergonhosa deturpação" que os partidos da oposição na região têm feito deste assunto.
Registaram também com "apreensão a dificuldade de se manterem os pressupostos" que servem de base aos orçamentos de Estado e da região, sustentando que "a continuarem a ser impostas estas medidas de austeridade (...) a Madeira estará a ser ilegitimamente empurrada para maiores dificuldades".
O PSD-M reafirmou ser "impossível o Estado social sobreviver em Portugal sem uma revisão constitucional", pelo que propôs ao parlamento da Madeira que aprove um projeto nesse sentido "no momento desta legislatura que os deputados consideram mais oportuno".
O conselho regional declarou igualmente subscrever a moção de confiança apresentada pelo Governo Regional que será discutida na Assembleia Legislativa da Madeira na próxima terça-feira.
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