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"Vejo mais dois ou três anos de ajustamento" em Portugal

billshcot

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Nov 10, 2010
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O director executivo dos fundos de socorro europeus defende que Portugal está perto do fim da crise.

Klaus Regling afirma em entrevista ao Público que "Portugal ainda não chegou ao fim da crise, mas está perto". O director executivo do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) afirma que "o esforço está a começar a dar frutos no que se refere à reputação e credibilidade do país" e diz que um "reflexo disso mesmo é a melhoria da perspectiva da Standard & Poor's que quebra um ciclo negativo". "Eu vejo mais dois ou três anos de ajustamento", acrescenta.

O alemão defende que interromper o processo de ajustamento em Portugal "seria um erro histórico" e sublinha, várias vezes ao longo da entrevista, que eventuais alternativas à austeridade seriam muito piores. O director executivo do FEEF e do MEE sustenta que este ajustamento é o menor dos males. "Eventuais alternativas seriam muito piores, Portugal teria de obter financiamento nos mercados a taxas de juro de 7,8% ou 9%, o que seria mais um encargo para o orçamento. "Nesse caso, penso que o ajustamento seria verdadeiramente brutal, muito pior do que hoje", acrescenta. Em relação à Grécia, neste momento a única alternativa à austeridade é a saída do euro, sustentam, realçando que esse caminho seria "uma catástrofe económica e extremamente prejudicial para a população grega".

Klaus Regling deixou ainda rasgados elogios ao programa de ajustamento português: "O programa está a ser muito bem sucedido no que se refere à melhoria de competitividade". "É bastante surpreendente ver que o défice das contas correntes quase desapareceu pela primeira vez desde os anos 1950".

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