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O que é o Exorcismo?

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GF Platina
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A Enciclopédia Católica define o exorcismo como o acto de expulsar, ou repelir, os demónios ou espíritos malignos de pessoas, lugares ou objectos, que acredita-se estarem possuídas ou infestadas por eles, ou propensos a se tornarem vítimas ou instrumentos de sua malignidade. Resumindo: é um ritual realizado por padres católicos para expulsar o demónio ou espírito maligno!
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Imagem de uma rapariga possuída sendo exorcizada por um exorcista.

Há vários tipos de exorcismo na Igreja Católica:
- Exorcismo baptismal: abençoar uma criança antes do baptismo para purificá-la do mal, resultado do pecado original;
- Exorcismo simples: abençoar um lugar ou objecto para livrá-lo da influência do mal;
- Exorcismo real: realizar o Ritual do Exorcismo para livrar um ser humano da possessão diabólica.
O exorcismo real é no que a maioria de nós pensa quando nos vem à mente o exorcismo. Neste caso, o padre-exorcista lida com um ser humano que é possuído pelo demónio, que por sua vez habita o corpo dessa pessoa.

De acordo com a Igreja, o sinal da possessão demoníaca inclui o seguinte:
- Falar ou entender linguagens que a pessoa nunca aprendeu (diferente de falar em línguas, que é considerado um sinal de êxtase religioso, não de possessão);
- Saber e revelar coisas que a pessoa não teve outros meios de saber;
- Força física superior à constituição natural da pessoa;
- Uma violenta aversão a Deus, à Virgem Maria, à cruz e outras imagens da fé católica.
As ocorrências de exorcismo para a Igreja Católica são raras: uma possessão demoníaca real a cada 5 mil casos relatados.

Exorcismo nas Religiões!

O exorcismo não acontece apenas no Catolicismo. Outras seitas cristãs, outras religiões e outras culturas têm seu próprio modo de expulsar o demónio:

- Judaísmo: folclore judeu e os ensinamentos da Kabbalah contam sobre um espírito malévolo chamado Dybbuk. Esse espírito é a alma de uma pessoa morta que voltou para terminar um negócio inacabado e que habita o corpo de uma pessoa para atingir seus objectivos. O Dybbuk pode ser expulso por meio de um ritual de exorcismo e deixa o corpo através dos dedos do pé.

- Islão: a crença islâmica conta sobre um Jinn (um espírito do mal, escravo de Satã), que pode invadir o corpo humano e causar doenças, dores, tormentos e pensamentos ruins. Esse Jinn pode ser expulso pela pessoa possuída recitando-se passagens específicas do Alcorão.

- Hinduísmo: as escrituras dos Vedas contam sobre um espírito do mal que pode não apenas prejudicar humanos, mas também ficar no caminho das vontades dos deuses. O tradicional exorcismo hindu inclui rituais como queimar excremento de porco, recitar orações e oferecer doces aos deuses.

A investigação!

Uma investigação é essencialmente um processo de eliminação: o paciente apresenta sinais de possessão demoníaca? Há alguma outra maneira de explicar o comportamento do paciente?

Quando alguém relata um possível caso de possessão para a Igreja, esta envia um padre autorizado a praticar exorcismo para investigar o caso. Geralmente, o padre consultará um psiquiatra durante a investigação para determinar se os sintomas da pessoa possuída podem ser completamente explicados por doença mental.

De acordo com o livro "Exorcismo Americano", de Michael Cuneo, há cerca de 12 psiquiatras nos Estados Unidos que avaliam pacientes potencialmente possuídos para a Igreja Católica. O paciente também passará por um exame médico para descobrir se os sintomas podem ser atribuídos a uma desordem física ou doença. O padre pode consultar um perito paranormal aprovado pela Igreja para uma ajuda adicional. Outra possibilidade que o investigador deve considerar é a velha fraude.

Se o padre estiver convencido da validade da possessão e de que um exorcismo é a maneira apropriada para ajudar a pessoa, ele reportará a seu supervisor (na maioria dos casos, o bispo da diocese) que um exorcismo está de acordo com as regras. A Igreja pode então decidir sancionar um exorcismo oficial e indicar um exorcista para o caso. Se a Igreja decide que tem um caso verdadeiro de possessão nas mãos, que requeira um exorcismo, o próximo passo é indicar um exorcista para o caso. Geralmente é o mesmo padre que realizou a investigação, mas outro padre também pode ser indicado.

O Exorcista!

Expulsar o demónio não é parte das actividades diárias de um padre comum. A maioria dos padres nunca realizou um exorcismo. Essa é uma actividade praticada por muito poucos.

Números oficiais são raros de encontrar, mas o livro "O Exorcismo Americano" relata que em 1996, a Igreja Católica indicou 10 padres para a posição de exorcista nos Estados Unidos. Michael Cuneo estima que no mundo todo, o número gire em torno de 150 e 300 exorcistas, ao passo que outros relatam que esse número está entre 300 a 400 exorcistas oficiais apenas na Itália. Também há padres que não são exorcistas oficiais mas afirmam ter permissão do bispo local para realizar os exorcismos a seu critério. O ritual de exorcismo teve sua grande volta após estar quase extinto por todo o século XX.

Tradicionalmente, o exorcista católico passa por poucos treinos específicos para ajudá-lo no seu trabalho. Eles aprendem muito sobre o demónio e os riscos e manifestações do mal, mas o próprio exorcismo não é uma área especializada de estudo nos seminários. O que eles sabem é em razão de sua experiência no papel de padre e do ritual de exorcismo Católico, que é o documento oficial que detalha as orações e os passos de um exorcismo.

Os exorcistas oficiais da Igreja Católica formaram sua própria organização em 1992. A Associação Internacional dos Exorcistas mantém reuniões semestrais em Roma e envia um boletim informativo trimestralmente aos seus membros. No boletim informativo, os exorcistas falam das dificuldades ou dos casos interessantes. Além disso, em 2005, a Academia Pontifícia Regina Apostolorum de Roma (universidade ligada ao Vaticano) começou a oferecer aulas de exorcismo. Uma vez que a Igreja indica um de seus exorcistas oficiais para realizar o ritual, o próximo passo é conseguir que o demónio deixe o corpo da pessoa.

O Exorcismo!


Em Janeiro de 1999, o Vaticano emitiu um ritual de exorcismo revisado para ser usado pelos padres católicos. As directrizes para conduzir um exorcismo compreendem uma única seção no Ritual Romano (Rituale Romanum), um dos livros que descrevem os rituais oficiais da Igreja Católica. Anteriormente, o ritual de exorcismo oficial data de antes de 1614.
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Padre Moore vestido com a sobrepeliz e a estola roxa no filme
"O Exorcismo de Emily Rose".

Para realizar o ritual, o exorcista veste sua sobrepeliz e a estola roxa. O ritual de exorcismo é principalmente uma série de orações, declarações e apelos.

Estas orações são livremente encontradas na "Fórmula da Súplica", na qual o padre pede a Deus para livrar o paciente do demónio:
- "Deus, cuja natureza é sempre de misericórdia e perdão, aceite nossa oração para que este Vosso criado, amarrado pelos grilhões do pecado, possa ser perdoado por Vossa amorosa benevolência".

E na "Fórmula Imperativa", na qual o padre exige que, em nome de Deus, o demónio deixe o corpo do paciente:
- "Saia, então, ímpio, saia, amaldiçoado, saia com todos os seus enganos, por Deus que quis que o homem fosse ser Seu templo".

Para ler o ritual completo e revisado de 1999, veja ministério das portas católicas: ritual de exorcismo de 1999 (em inglês). Além da recitação, o padre borrifa água benta em todos na sala, coloca suas mãos no paciente, faz o sinal da cruz tanto em si como no paciente, e toca o paciente com uma relíquia católica (geralmente um objecto associado a um santo).

Malachi Martin, um ex-padre jesuíta e auto-proclamado (mas não oficialmente) exorcista, oferece informação extra sobre o exorcismo, mas tal informação não é endossada pela Igreja. Figura controversa no mundo católico, Martin revela no livro "Refém do Demónio" o que considera ser os estágios típicos de um exorcismo:
- Presunção: o demónio esconde sua verdadeira identidade;
- Ponto fraco: o demónio se revela;
- Conflito: o exorcista e o demónio lutam pela alma do possuído;
- Expulsão: se o exorcista ganha a batalha, o demónio deixa o corpo do possuído;
O livro "Refém do Demónio" causou polémica na Igreja Católica. O livro supostamente detalha exorcismos reais que Martin afirma ter realizado, auxiliado ou testemunhado. Os exorcismos que Martin descreve estão ao nível do filme "O Exorcista" em termos de acção e violência. Foi criticado pelos católicos, que acham que Martin fez sensacionalismo e portanto, subestimou o poder do demónio. Mas se as cenas intensas de Martin não parecem verdadeiras para a Igreja e seus seguidores, como é um exorcismo real?

A controvérsia!

A batalha em torno dos exorcismos existe principalmente em duas frentes: os enormes ministérios do exorcismo por lucro, que se espalharam nas últimas décadas, e o debate "Psicologia versus Religião", que se espalhou com o advento da Psiquiatria, em 1800.

Exorcismo por lucro!

Tão logo o dinheiro entrou na questão, os cépticos ganharam terreno. O aumento dos ministérios do exorcismo, que fazem dinheiro ao redor do mundo, guia muita gente que pode reservar julgamento para a total rejeição da validade da visão católica da possessão e exorcismo, mesmo que os exorcismos realizados por exorcistas não-oficiais não estejam ligados de forma alguma à Igreja Católica. Nos Estados Unidos, um popular ministro exorcista do Ministério de Bob Larson, televisiona suas conferências semanais. Nesses exorcismos em massa, nos quais grandes grupos podem receber a “taxa família” nos ingressos, o Sr. Larson exorciza os demónios de muitas pessoas que estão no auditório. As doações financeiras não são necessárias para os serviços dele, mas são bem-vindas.

Psicologia versus Religião!

Onde uma pessoa vê possessão e parte para seu ritual de exorcismo, outros vêem doença mental. Esse é provavelmente o grande debate acerca da prática do exorcismo: pode haver explicações terrenas para o comportamento que a Igreja considera evidência de possessão diabólica.

Várias desordens psicológicas, incluindo a síndrome de Tourette e a esquizofrenia, podem produzir os tipos de efeitos vistos em pessoas possuídas:
- Pessoas com epilepsia podem de repente, entrar em convulsões durante um ataque;
- A síndrome de Tourette causa movimentos involuntários e explosões vocais;
- A esquizofrenia engloba alucinações auditivas e visuais, paranóia, ilusões, e algumas vezes, comportamento violento.
- Questões psicológicas como auto-estima e narcisismo podem fazer com que uma pessoa aja como uma pessoa possuída para chamar atenção.
Caso o paciente esteja realmente sofrendo de doença mental, a Igreja está prejudicando, rotulando a pessoa possuída e evitando que ela procure o tratamento médico necessário.

O cardeal Jorge Arturo Medina Estevez, apresentando o Novo Ritual para o Exorcismo para a imprensa em 1999, responde assim ao conflito:
- "O exorcismo é uma coisa e a psicanálise é outra. Se o exorcista tem alguma dúvida sobre a doença mental do possuído, deve consultar um especialista. Geralmente acontece que, as pessoas simples confundem problemas somáticos com influência diabólica, mas nem tudo pode ser atribuído ao demónio".

A questão definitiva permanece:

O exorcismo ajuda ou prejudica as pessoas?

É difícil obter a documentação de alguns resultados dos exorcismos católicos romanos, prejudiciais ou benéficos. Este é o projecto: de acordo com o ritual oficial, os exorcismos são a chave inferior, não necessariamente secreta, mas não realizados em público ou em frente de representantes da imprensa, para que o ritual não se torne um show. Os resultados não serão publicados, tenha o exorcismo êxito ou fracasso.

Existe entretanto, uma documentação considerável acerca dos resultados prejudiciais dos exorcismos realizados fora da Igreja Católica:
- Um incidente muito comentado aconteceu em Junho de 2005, em Tanacu, na Roménia. Um padre e algumas freiras no convento ortodoxo romeno acreditavam que Maricia Irina Cornici, uma freira de 23 anos de idade, que vivia no convento, estava possuída. Então realizaram um ritual de exorcismo: eles amarraram-na na cruz, colocaram uma toalha na sua boca e deixaram-na sozinha, sem comida e sem água. A intenção era fazer com que o demónio deixasse seu corpo. Cornici morreu depois de três dias. As autoridades acreditam que a jovem tinha esquizofrenia.

Curiosidades:

- Padre Benedict Groeschel, um frade franciscano formado em Psicologia na Universidade de Columbia (E.U.A.), foi o homem que a Arquidiocese de Nova Iorque chamou para investigar os supostos casos de possessão que surgiram nas décadas de 70 e 80.

- Na obra "Meus seis papas", o cardeal Jacques Martin relata que o Papa João Paulo II realizou um exorcismo a uma mulher em 1982.

- Também existem relatórios que dizem que Madre Teresa passou por um exorcismo pouco antes de sua morte, em 1997, porque o arcebispo de Calcutá acreditava que ela estava sendo atacada pelo demónio.

O Exorcismo na História!

As possessões e os exorcismos datam da Antiguidade, possivelmente iniciando com as antigas crenças xamanísticas nas quais os espíritos dos mortos podiam prejudicar os vivos. Os xamãs entrariam no estado de transe para encontrar a alma problemática e descobrir por meio dela a maneira de acabar com a dor da vítima. Nas antigas culturas egípcias e babilónicas, as doenças e outras aflições eram regularmente atribuídas a espíritos do mal que invadiam o corpo humano, e os padres-curandeiros realizavam cerimónias para que ele partisse.

Exorcismo ficcional!

Hollywood, é claro, não perde tempo em capitalizar sobre a contínua fascinação do público com o exorcismo e a possessão demoníaca, patrocinando filmes muitas vezes taxados de baseados em casos verídicos. Existem inúmeros filmes com o tema do exorcismo, como o "O Exorcismo de Emily Rose", "Filha do Mal" e "O Ritual". A maior influência cultural do género vem do clássico "O Exorcista". Nas semanas após o filme ter sido lançado, em 1974, um centro católico em Boston (E.U.A.) recebeu pedidos diários para exorcismos.

"O Exorcista" foi escrito por William Peter Blatty, adaptado de seu best-seller de 1971 do mesmo nome. Blatty afirmou que a inspiração para o filme foi um artigo do jornal Washington Post que ele leu em 1949, sobre um menino de Maryland (E.U.A.) que tinha sido exorcizado. Blatty acreditava que era um relato preciso, embora mais tarde, os investigadores concluíram que a história havia sido sensacionalista e estava longe de ser credível.

Michael Cuneo, no seu livro "Exorcismo Americano: Expulsando Demónios na Terra da Abundância", atribuía crédito a Blatty e o seu filme "O Exorcista", responsável pelo grande interesse do público no exorcismo. Quanto a sua precisão histórica, porém, Michael Cuneo caracteriza o trabalho de Blatty como uma enorme estrutura de fantasia que repousa sobre o alicerce frágil do diário de um padre. Realmente houve um menino que sofreu um exorcismo, mas praticamente todos os detalhes sensacionais que aparecem no livro e no filme foram exagerados ou literalmente inventados.

Os filmes que marcaram o exorcismo:

"O Exorcista" é um filme de terror norte-americano realizado 1973, por William Friedkin. O argumento é de William Peter Blatty, baseado no livro homónimo de sua autoria. O filme aborda a possessão demoníaca de uma menina de 12 anos pelo demónio Pazuzu (Na mitologia suméria, Pazuzu era o rei dos demónios, do vento, filho do deus Hanbi. Ele também representava o vento sudoeste, que trazia as tempestades e a estiagem).
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Pazuzu é representado como uma criatura de corpo humano,
mas com a cabeça de um leão ou cão, garras em vez de pés,
dois pares de asas, cauda de escorpião e o corpo revestido de
escamas. Normalmente essas representações vêm com a mão
direita levantada e a esquerda baixa, representando vida e morte,
criação e destruição.

O livro de Blatty teve inspiração no exorcismo de um menino de 14 anos de idade documentado em 1949.
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O filme tornou-se um dos mais lucrativos filmes
de terror de todos os tempos, arrecadando o
equivalente a 441.306.145,00 dólares em todo
o mundo. "O Exorcista" estreou-se no dia 26
de Dezembro de 1973, nos Estados Unidos e
foi distribuído pela Warner Bros.

"O Exorcismo de Emily Rose", é um filme norte-americano de terror, lançado em 2005, baseado no caso verídico ocorrido em Leiblfing, na Alemanha, com Anneliese Michel, uma jovem católica que acreditava ter sido possuída por pelo menos, seis demónios, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo, pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em 1975 e 1976.
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O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para o filme O Exorcismo de Emily Rose, dirigido pelo cineasta norte-americano Scott Derrickson. Os nomes reais foram trocados, com a localização da narrativa mudada para os Estados Unidos.
[video=youtube_share;sCZIT0aKPb8]http://youtu.be/sCZIT0aKPb8[/video]
O próprio filme famoso "O Exorcismo de Emily Rose" trata de um desses casos tristes. Esse roteiro
é baseado numa história de horror real: a de uma rapariga com problemas mentais que foi morta por
padres exorcistas.

A alemã Anneliese Michel experimentou graves distúrbios psiquiátricos a partir dos 16 anos de idade até sua morte, aos 23 anos, sendo que seu quadro clínico era composto desde desnutrição secundária à doença mental. Depois de vários anos de tratamento psiquiátrico sem resultado, ela recusou tratamento médico e solicitou um exorcismo. As graves consequências atribuídas ao ritual de exorcismo sobre a jovem motivaram a abertura de um processo criminal pelos promotores de justiça locais contra os pais de Anneliese e os padres exorcistas, causando uma grande polémica em toda a Europa. Tanto os padres quanto os pais de Michel foram condenados por homicídio negligente por terem renunciado ao tratamento médico por meio do exorcismo.
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Anneliese Michel (1952-1976).



 
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