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"Ataque foi um ato de vingança"

billshcot

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Nov 10, 2010
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Assinaram o contrato de trabalho em Barcelos, não receberam cópia antes de partirem para a Alemanha e foram esfaqueados, na sexta-feira da semana passada, à porta da residência, em Berlim, onde dormiam quatro em cada quarto.

Às 16h45 de ontem, cinco dos sete esfaqueados no ataque chegaram à central de camionagem da Casa da Música, no Porto. Disseram ao CM que as agressões terão sido "um ato de vingança" de polacos ou sérvios, despedidos antes da chegada dos portugueses à construção de um centro comercial, no centro de Berlim.

"Quando trabalhei em Espanha, assinámos um contrato de obra, no local de trabalho. Esta não foi uma situação normal", afirmou, indignado, António Monteiro, um dos agredidos.

"Não tinham onde cozinhar, não tinham um colchão e andavam a comer sandes, não havia dinheiro para refeições. Prometeram-lhe tudo e não cumpriram nada", adiantou Sandra, esposa de José Santos, um dos agredidos. "É muito triste uma pessoa passar por dificuldades, tentar ganhar a vida e acontecer isto", acrescentou, de lágrimas nos olhos. Em Portugal já estão cinco dos esfaqueados: Manuel Cunha, Sérgio Neves, Paulo Jorge, Paulo Brito e José Bessa. Chegaram acompanhados de outros três emigrantes, que também foram agredidos. Francisco Soares permanece hospitalizado em Berlim, com o nariz partido, tal como Volodynir Vygovskiy. Um outro emigrante, de 40 anos, continua em Berlim ao serviço da FerMoreira, subcontratada pela ConstruGomes para a empreitada da Magnopolis.

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