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Colares: Operação Prato!

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GF Platina
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A Operação Prato, a mais bem organizada e espectacular missão militar oficial de investigação ufológica de que existe conhecimento e comprovação documental, tem sido objecto de interesse da Ufologia Brasileira há décadas.

Duas dezenas de oficiais da Força Aérea Brasileira estiveram envolvidos numa missão secreta no meio da selva amazónica, no Pará, em 1977. Denominada Operação Prato, é a mais impressionante investigação de ovnis realizada pela Aeronáutica que se conhece. É uma espécie de Roswell Brasileiro, com missões secretas, histórias e fenómenos sem explicação.

Enquanto em Roswell, marco da ufologia mundial, os militares americanos primeiro admitiram a existência dos ovnis e depois negaram, os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado ovnis cruzando o céu da Amazónia.

Das cerca de 2000 páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas pelos militares do I Comar, de Belém, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas. Há relatos de 130 avistamentos por militares e civis. A missão, liderada pelo capitão da Aeronáutica Uyrangê Hollanda, tinha como objectivo investigar as ocorrências provocadas por um fenómeno baptizado de chupa-chupa, que começou a ser relatado em 1976 por moradores da região oeste do Maranhão e se espalhou por Colares, a 80 km da capital paraense, como uma epidemia. No total, 400 pessoas teriam sido atingidas por luzes que segundo os depoimentos, lhes sugavam o sangue.
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Algumas fotos libertadas incluindo filmes da Operação Prato, mas a maioria
ainda permanecem secretos nos arquivos da Força Aérea Brasileira.

A médica Wellaide Cecim, que tinha 24 anos na época e atendeu a maioria dos pacientes, diz que os feridos apresentavam paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações.
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Vítima a ser examinada após contacto com as luzes.

Para desmistificar o fenómeno, o capitão Uyrangê, junto com sua equipa, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar em vigília à noite munido de máquinas fotográficas Nikon, com teleobjectivas de 300 mm a 1000 mm, máquinas de filmar e gravadores. Originalmente, o Capitão Hollanda Lima dizia que apesar de crer na possibilidade de vida extraterrestre não acreditava ser esse o caso dos registos visuais em Colares, contudo mudou radicalmente a sua opinião durante o tempo em que esteve na região, pois teria visto, filmado e fotografado ovnis sobrevoando a cidade, próximo aos locais onde o pessoal de sua equipa estava instalado.
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Coronel Uyrangê Hollanda Lima, responsável pela Operação Prato
em Colares, em 1977, na altura como capitão da equipa que estudava
o fenómeno do chupa-chupa.

O comando da Aeronáutica oficializou o término da operação após quatro meses e ordenou o regresso da equipa. Porém o capitão disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo mas não com a mesma intensidade e casos de vítimas das queimaduras não foram mais registados.

Em 1997, vinte anos depois, o agora coronel Hollanda Lima concedeu uma entrevista aos pesquisadores Ademar José Gevaerd e Marco António Petit relatando os acontecimentos e as actividades da sua equipa nos dois últimos meses da operação. Segundo ele, sua equipa presenciou as mais surpreendentes e estranhas manifestações de natureza desconhecida. Além de ter presenciado, os militares registaram os erráticos movimentos de pequenos objectos luminosos que julgou serem sondas ufológicas. Constataram também a presença de gigantescas naves que executavam manobras que destruiriam qualquer aeronave conhecida. Seriam maiores que um prédio de trinta andares em seu comprimento e emitiam luzes de várias cores. Tais naves recolhiam regularmente as sondas pesquisadoras.
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Na sua entrevista, Hollanda Lima declarou que dois agentes do Serviço Nacional de Informação, também tiveram a oportunidade de presenciar estas manifestações envolvendo os objectos gigantes. O capitão pode fotografar e filmar diversos tipos de luzes, das mais diversas dimensões. As cores também variavam e supunha ele que indicavam a função ou o tipo de manobra do aparelho. A equipa também recolheu relatos incríveis contados pela população ribeirinha. Alguns envolvendo seres luminosos saídos do interior de estranhos objectos. Esses seres arrebatavam pessoas com sua luminosidade. Outros sugavam o sangue das pessoas que capturavam. Um facto registado é que na maioria dos episódios havia a presença de uma ou mais testemunhas.

Uyrangê Bolívar Hollanda Lima foi encontrado morto em sua casa na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, dois meses após sua entrevista ser dada. Os ufólogos que ficaram amigos do militar afirmam não acreditar que ele tenha realmente se suicidado, lançando suspeitas sobre uma conspiração de assassinato. Todo o material registado pela sua equipa durante a Operação Prato ficou em posse da FAB, que só começou a libertar os arquivos ao público em 2008.

Sistema de Investigação de Objectos Aéreos Não Identificados (SIOANI).


Foi o primeiro sistema de investigação institucional da Força Aérea Brasileira para investigar o Fenómeno ovni.

Em 1969, um grupo de oficiais de alta patente da Força Aérea Brasileira (FAB) criou o primeiro órgão nacional oficial destinado à pesquisa de fenómenos ovnis. O Sistema de Investigação de Objectos Aéreos Não Identificados (SIOANI), cuja sede central situava-se na Praça Professor Oswaldo de Vincenzo, nº 200, no Cambuçi, em São Paulo, tinha como chefe o major brigadeiro José Vaz da Silva, que era comandante do 4° Comando Aéreo Regional (COMAR).

O Sistema logo de início organizou-se e passou a investigar muitos casos ufológicos ocorridos na época. Faziam parte do sistema militar, oficiais da aeronáutica, aeroclubes e civis espalhados por diversas bases aéreas e aeroportos espalhados pelo Brasil. O Sistema emitiu boletins informativos restrito aos membros do sistema.
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Em 1972, as actividades do SIOANI foram encerradas, sendo motivo de interrogação. Alguns ufólogos especulam que o encerramento deveu-se à mudança do governo no País. Outros acreditam que houve um desinteresse na continuidade do órgão dentro do IV COMAR e que o material teria sido encaminhado para a 4ª Subchefia em Brasília – DF.



 
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