• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Bersani "Só um louco gostaria de governar a Itália agora"

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Pier Luigi Bersani, líder da coligação de centro-esquerda, que venceu parcialmente as eleições legislativas de Itália, e que ainda não conseguiu formar governo, disse, esta quarta-feira, que "só uma pessoa louca gostaria de governar a Itália agora".

A confusão em Itália mantém-se e o governo continua por formar. O líder da coligação de centro-esquerda justifica a ausência de decisões com as dificuldades financeiras e políticas que o país atravessa.

"Só uma pessoa louca gostaria de governar a Itália agora", disse Pier Luigi Bersani, citado pela BBC, cuja força política ficou perto da vitória mas não conseguiu alcançar a maioria no Senado italiano, necessária para formar Governo.

Desde então, Bersani está a tentar fazer alianças com outros partidos, mas não tem tido sucesso. O ideal seria um acordo com o Movimento Cinco Estrelas, do comediante Beppe Grillo, que surpreendeu tudo e todos ao ter reunir 25% dos votos, o que lhe deu o poder de equilíbrio e de bloqueio político.

Já a hipótese de se juntar ao ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi descartada por Bersani.

cm
 

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Bilionário "Itália tem de escolher entre dois palhaços para primeiro-ministro"

A Itália pode estar politicamente menos estável do que a Grécia, afirmou esta sexta-feira o bilionário norte-americano Wilbur Ross, conhecido por reconstruir empresas decadentes. Em declarações à CNBC, Ross adiantou que está impressionado com as reformas do novo primeiro-ministro grego e advertiu que, em relação a Itália, a escolha para ministro-ministro joga-se neste momento entre “dois palhaços”: ou o antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi (na foto), ou o comediante Beppe Grillo.

O bilionário norte-americano Wilbur Ross, conhecido por reconstruir empresas decadentes, considera que a situação política de Itália é mais instável do que a da Grécia.

Em declarações à CNBC, Ross revelou que se encontrou recentemente com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, elogiando as reformas que tem vindo a aplicar. “Até falei com os partidos da oposição e eles não estavam a falar em sair do euro nem regressar à dracma”, afirmou.

Por contraste, e comentando o impasse político que resultou das eleições italianas, o bilionário norte-americano afirmou que está preocupado com o facto de a escolha para o próximo líder do país ser uma opção entre dois palhaços: ou o antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi ou o comediante Beppe Grillo.

“Um deles, um reconhecido palhaço, e outro pode ser um palhaço inadvertido. E até isso estar resolvido, existe um grande perigo de que as reformas positivas que Monti começou sejam colocadas de parte”, afirmou o bilionário.

Recorde-se que o tecnocrata Mario Monti, que liderou os destinos de Itália nos últimos 15 meses, ficou em terceiro lugar nas eleições italianas, apesar do apoio da Comissão Europeia e dos seus apelos de que deveria continuar como primeiro-ministro.

nmt
 

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Declarações Berlusconi exige participar no governo de Itália

O ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi exigiu, esta segunda-feira, que o seu partido de centro-direita participe no futuro governo do líder do centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, e que o próximo presidente da República seja "um moderado".

Entrevistado no programa ‘La telefonata’ do Canale 5, o líder do Partido do Povo e da Liberdade (PDL), segundo mais votado nas legislativas de Fevereiro, afirmou que só apoiará um governo de Bersani se forem satisfeitas estas duas exigências.

"Tem de haver duas coisas e não uma só. Visto que as eleições deram resultados quase iguais a duas forças, exigimos um governo que inclua o PDL e (exigimos) um presidente da República moderado", disse.

"Como disse a 300 mil pessoas que vieram dar-nos o seu apoio, ou bem que o Partido Democrata (de Bersani) muda de orientação 180º, ou voltamos a votar o mais rapidamente possível", acrescentou, referindo-se à manifestação de vários milhares de pessoas, no sábado à tarde em Roma, em seu apoio.

Sublinhando que o PD passou a ocupar "todos os cargos", nomeadamente as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, Berlusconi assegurou que se o centro-esquerda "fizer o mesmo com a presidência", o PDL vai "bloquear o Senado e, como tal, o parlamento, e fazer descer o protesto às ruas".

O presidente de Itália, Giorgio Napolitano, um ex-comunista, encarregou na sexta-feira Pier Luigi Bersani de formar governo. Napolitano termina o seu mandato em meados de maio.

Berlusconi disse também "não ter ainda decidido" se vai reunir-se com Bersani no âmbito das consultas que o líder do centro-esquerda está a fazer.

O líder da esquerda precisa de obter a confiança das duas câmaras do parlamento. A coligação que lidera tem a maioria absoluta na Câmara dos Deputados, mas não no Senado.

O PD conta com 119 senadores, mas para ver o governo aprovado na câmara alta, precisa de 159-160 votos. O Movimento 5 Estrelas, com 53 senadores, indicou que não votará a favor de um governo de Bersani ou qualquer outro executivo.

Os 21 votos de senadores da lista do primeiro-ministro cessante Mario Monti não são suficientes e não é seguro que apoiem um governo de centro-esquerda, pelo que a única solução pode ser uma aliança com o PDL e a Liga do Norte.

Bersani prossegue hoje as consultas para a formação de governo, tendo previstas reuniões com os principais sindicatos.

Depois das consultas, deverá reunir-se na quinta-feira com o presidente para lhe comunicar se reuniu os apoios necessários para formar governo.

Caso não consiga, é possível que sejam convocadas novas eleições, provavelmente para o outono, segundo a imprensa italiana.

nmt
 

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Giorgio Napolitano Presidente de Itália encarrega Bersani de formar governo

O imapasse político que se vive em Itália desde as eleições legislativas poderá ter um fim à vista, O Presidente daquele território, Giorgio Napolitano, encarregou esta sexta-feira o partido de centro-esquerda, liderado por Pier Luigi Bersani, de formar governo, avança a TVI24.

O Presidente de Itália, Giorgio Napolitano, encarregou hoje Pier Luigi Bersani, líder da coligação de centro-esquerda, de formar governo, decisão que poderá resolver o impasse político que o território enfrenta desde o escrutínio legislativo, que teve lugar a 24 e 25 de Fevereiro e do qual não resultou um entendimento claro face aos destinos do país.

“Pedi a Bersani para verificar se existe o apoio parlamentar necessário a um governo”, disse o presidente à imprensa, citado pela agência Lusa, depois de dois dias de consultas com os líderes dos partidos.

O líder da esquerda precisa de obter a confiança das duas câmaras do parlamento. A coligação que lidera tem a maioria absoluta na Câmara dos Deputados, mas não no Senado.

Minutos depois, Bersani falou também à imprensa para assegurar que procurará a “ponderação e o equilíbrio” que lhe pediu o chefe de Estado na constituição de um governo que possa realizar a mudança esperada pelos italianos.

Nas declarações à imprensa, Napolitano sublinhou a vontade dos italianos de uma “mudança decisiva”, acrescentando: “Não podemos ignorar a força do mal-estar social nem a insatisfação com os partidos”, numa referência à importante votação no Movimento 5 Estrelas, do antigo humorista Beppe Grillo.

O presidente indicou que teria preferido uma “grande coligação” entre o centro-esquerda de Bersani e o centro-direita do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, mas que os obstáculos a essa solução “parecem significativos”.

Berlusconi, cuja coligação ficou em segundo lugar nas eleições, propôs várias vezes uma grande coligação com o centro-esquerda, mas Bersani recusou outras tantas a ideia de um acordo com a direita.

Recorde-se coligação de esquerda, de Bersani, venceu à justa na Câmara dos Deputados (câmara baixa do parlamento), com 29,54% dos votos contra 29,18% para a coligação de direita de Silvio Berlusconi (Povo da Liberdade/Liga do Norte). O êxito do Movimento Cinco Estrelas (M5E), do ex-cómico Beppe Grillo, alterou o equilíbrio das eleições, ao conquistar um quarto dos sufrágios nas duas câmaras.

Já o ex-primeiro-ministro italiano Mario Monti, muito apreciado pelos parceiros europeus, foi o grande derrotado do escrutínio: só conseguiu cerca de 10% dos votos.

O jornal Corriere della Sera, escrevia à data que se tratava de uma "vitória de uma Itália eurocéptica relativamente à política de rigor", imposta durante 15 meses pelo governo tecnocrata de Mario Monti, para restaurar a credibilidade internacional.

O cenário de ingovernabilidade do território colocou-se até agora, sendo que a hipótese de se convocarem novas eleições não havia sido ainda posta de parte.

nmt
 

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Crise "Já não há muito para resgatar em Itália", diz Grillo, o 'palhaço'

O líder do movimento 5 Estrelas, que se tornou na terceira força política de Itália, diz que quer uma votação online sobre a permanência da Itália na zona euro e lamenta que já não existe muito para resgatar no país.

Beppe Grillo, líder do Movimento 5 Estrelas, que se tornou na terceira força política de Itália, com 25% dos votos nas eleições do passado fim-de-semana, afirma hoje, em entrevista ao jornal alemão Bild am Sonntag, que é a favor da realização de um referendo onde os italianos manifestem a sua opinião sobre se Itália deve ou não continuar na zona euro.

“Sou um grande defensor da Europa. Sou a favor de um referendo online sobre o euro”, afirmou o comediante Grillo, acrescentando que a votação não seria juridicamente vinculativa na Itália, onde os referendos só podem ser usados para revogar leis ou partes de leis, mas teria um peso político.

O líder do Movimento 5 Estrelas já tinha dito, no passado, que a permanência da Itália na zona euro devia estar nas mãos dos italianos.

nmt
 
Topo