Google Play Music chega a Portugal

Portugal integra a partir desta quarta-feira o lote de países que dispõem do Google Play Music, uma nova plataforma digital que permite a partilha e compra de músicas.

O serviço, gratuito, possibilita o armazenamento online dos temas, sem preocupação do espaço, uma das grandes vantagens do produto, segundo os seus responsáveis.

"Quando o utilizador adquire um tema, não é necessário fazer o download. A música fica de imediato disponível no computador e nos aparelhos com Android, mesmo quando não estão ligados à Internet", afirma Sami Valkonen, responsável pelo licenciamento internacional de música no Android.

Graças à aplicação Google Play Music, o utilizador poderá adicionar até 20 mil músicas da sua coleção, número que "tem tendência a crescer no futuro". Todos os temas adquiridos a partir do Google Play ficam de imediato visíveis na respetiva aplicação, que contempla ainda a possibilidade de criar 'playlists' individuais.

Os valores cobrados por cada canção que serão praticados em Portugal "estão em linha" com os dos restantes países nos quais o serviço está disponível, o que equivale por dizer que a partir de 69 cêntimos é possível efeturar uma compra.

O catálogo a que os utentes têm acesso é composto por "milhões de temas, acrescenta Sami Valkonen, e procura prestar especial atenção às editoras independentes e artistas locais.

Depois dos Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália e Espanha, a Google acrescentou agora mais cinco países europeus à lista: além de Portugal, também a Áustria, Bélgica, Irlanda e Luxemburgo passam a poder contar com o serviço.









JN

Google alarga serviço de compra e partilha de música a Portugal

Google alarga serviço de compra e partilha de música a Portugal

O serviço de música na Internet criado pela empresa Google, que permite ouvir, comprar, partilhar e armazenar ficheiros de música, está disponível a partir de hoje, em Portugal e em outros quatro países europeus, foi hoje anunciado.
A multinacional norte-americana criou em 2011, na plataforma Google Play, um serviço específico para compra, audição, armazenamento e partilha de música pela Internet, acessível em diferentes aparelhos, como computadores, telemóveis e "tablets".
O serviço foi inicialmente disponibilizado nos Estados Unidos, depois, em 2012, em Espanha, Reino Unido, França, Itália e Alemanha, sendo agora alargado a Portugal, Áustria, Bélgica, República da Irlanda e Luxemburgo.
Em Portugal, a Google fez acordos com as principais editoras discográficas e com a Sociedade Portuguesa de Autores para que seja disponibilizado repertório internacional, mas também português.
Entre as várias funcionalidades disponibilizadas pelo Google Music está, por exemplo, a hipótese de cada utilizador poder armazenar na Internet (numa espécie de disco virtual chamado "cloud") até 20.000 ficheiros pessoais de música, que passam a estar disponíveis para audição em diferentes aparelhos.
O serviço da empresa permite ainda comprar música, num catálogo com milhões de músicas - tal como já acontece com o iTunes - e partilhá-la com outros utilizadores do Google.
Para os músicos, é criado ainda o "artist hub", um espaço em que podem vender directamente a sua música aos internautas.
A empresa norte-americana pretende, assim, juntar num só serviço várias funcionalidades que existem noutras plataformas na Internet, de venda, partilha e audição legal de música (como o iTunes, o Spotify e até mesmo o Youtube).
Numa entrevista colectiva com jornalistas portugueses, Sami Valkonen, da Google, explicou que o objectivo da empresa é "fazer a diferença", no que diz respeito à disponibilização de música na Internet, porque até aqui muito dos dispositivos, ferramentas e programas disponíveis não são de fácil apropriação pelos consumidores.
"Acreditamos que a principal arma contra a pirataria é fazer serviços [de música] legais, que sejam fáceis de usar. Esperamos que a pirataria se torne obsoleta e que seja fácil para as pessoas comprarem música de forma legal, que não tenham de ir para sites suspeitos, sujeitos a apanhar vírus ou a descarregar ficheiros ilegais", disse.
Sami Valkonen concorda que a forma como se escuta música tem mudado nos últimos anos, mas essa mudança é sobretudo geracional.
"Queremos chegar a todos, mas queremos também fornecer uma boa experiência de música digital", sublinhou.
O responsável não adiantou, antecipadamente, quanto é que custa comprar um ficheiro de música através do Google Music, referindo que o preço será fixado consoante o mercado.
Também não foram disponibilizados dados sobre quantas músicas foram já vendidas através do Google Music.

Fonte: Lusa/SOL