kokas
GF Ouro
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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) exige garantias a quem pede empréstimos para estudar no estrangeiro, principalmente se esse valor for elevado .Mas no caso de José Sócrates, parece não ter sido assim. O ex-primeiro-ministro deixou o Governo em 2011 e foi estudar para Paris. O destino não demorou muito a ser público, mas ao mesmo tempo que não declarava poupanças, começava uma vida de luxo na capital francesa. Em média e por mês, o antigo governante tinha despesas na ordem dos 15 mil euros. José Sócrates nunca comentou o valor que gastava mensalmente mas, na entrevista à RTP, disse que foi para Paris com um empréstimo sem ter apresentado qualquer garantia.
A CMTV foi à CGD pedir um empréstimo, no valor entre os 75 e os 100 mil euros. Objetivo: estudar em Paris durante um ano. A funcionária bancária informou que é obrigatório apresentar garantias. "A Caixa tem de ter garantia de alguma coisa", explicou a funcionária de um dos balcões principais da CGD em Lisboa. A proposta que foi feita começava numa aplicação (Crediformação Caixa), com teto máximo de 50 mil euros. No entanto, até para esta aplicação é sempre obrigatório "apresentar garantias". Outra solução passaria por um outro tipo de empréstimo, mas as limitações seriam maiores. A mesma funcionária foi consultar uma colega e, passados alguns minutos, a resposta foi a mesma: "Na melhor das hipóteses, só até 70 mil euros. Mas, não tendo rendimentos, teria sempre de apresentar fiadores."
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