• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Venezuelanos votam amanhã a medo

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
ng1345616_435x200.jpg


Venezuelanos votam amanhã a medo

Fronteiras fechadas, rumores de assassínio e discurso ‘místico’ marcam campanha.
Nicolás Maduro continua a ser o mais provável sucessor do falecido Presidente venezuelano Hugo Chávez, a acreditar nas sondagens que conferem até 30 pontos de vantagem ao candidato do regime esquerdista na eleições deste domingo.
No entanto, o opositor conservador Henrique Capriles estará a subir nas intenções de voto depois de ter apostado num discurso mais agressivo e menos conciliador que o da campanha eleitoral de Outubro.Capriles insiste na denúncia de uma possível operação de fraude eleitoral em larga escala depois da descoberta de códigos de acesso ao sistema central de voto electrónico na posse de um funcionário do partido de Maduro. A comissão eleitoral venezuelana, que tal como os observadores internacionais (entre os quais se conta o ex-primeiro-ministro português José Sócrates, ver pág. 15) reitera a segurança do sistema, é também acusada de pouco ter feito para contrariar a omnipresença do candidato do regime nos meios de comunicação ou para conter a utilização de recursos doEstado em acções de campanha.

‘Passarito’ abençoa Maduro

O conservador alerta ainda para a proliferação de «rumores e de campanhas para que as pessoas comecem a sentir medo» durante as últimas horas de campanha.
A denúncia por parte de Maduro de um plano para assassinar o Presidente interino será disso exemplo. Segundo o delfim de Chávez, a oposição terá contratado um grupo de mercenários de El Salvador, país que na segunda-feira abriu uma investigação oficial na sequência desta queixa.
Em 14 anos, Caracas já alegou mais de 30 vezes que o seu chefe de Estado corria perigo de assassínio. Em nenhum dos casos foram confirmadas as suspeitas do regime.
Também por supostas razões de segurança, está encerrada desde terça-feira a fronteira terrestre com a Colômbia. Na quarta, o presidente doparlamento, Diosdado Cabello, acusou a oposição de se preparar para não reconhecer os resultados eleitorais de domingo.
Além da hostilidade, predomina na campanha dos dois principais candidatos um tom quase religioso, com Maduro a declarar ter sido «abençoado» pelo «espírito de Chávez» na forma de um «passarito».

Fonte: SOL
 
Topo