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The Last of Us

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Depois de títulos mais infantojuvenis como Crash Bandicoot, Jak and Daxter e claro, a trilogia Uncharted, a Naughty Dog pretende explorar um caminho inédito para o estúdio: uma aventura de sobrevivência de horror. The Last of Us é um exercício sobre o futuro da humanidade perante um cenário pós-apocalíptico. A população foi dizimada por um fungo e transformada em criaturas perigosas e os sobreviventes, que conseguem ser tão ou mais perigosos, estão espalhados por zonas de quarentena, não se coibindo de matar quando existem recursos e munições em disputa.

O estúdio inspirou-se em filmes de terror como 28 Dias Depois, A Estrada, Eu Sou a Lenda e Os Filhos do Homem, no ambiente corrompido por epidemias ou outras causas que levaram a humanidade quase à extinção. Por curiosidade, o conceito do jogo surgiu quando os produtores viram o documentário Planeta Terra da BBC, sobre formigas infetadas pelo fungo parasita Cordyceps e a transformação que esta faz no seu hospedeiro.

Instinto de sobrevivência
Existem diversos tipos de infetados no jogo, mas durante a nossa experiência com a demo assistimos ao comportamento de dois: os Clickers são uma espécie cega, que deambula pelo cenário. Estes não são muito perigosos até serem alertados, aí sim, correm para o local onde detetaram barulho, funcionando como um radar. Desta forma, podem criar manobras de diversão, arremessando objetos para o local contrário para onde querem fugir. Usámos um cocktail molotov num deles, e rapidamente outros dois foram alertados, e acabaram por se suicidar, engolidos pelas chamas. O outro tipo que vimos ainda não tinha completado a fase de transformação, pelo que mantinha a fisionomia humana. Estes sim são rápidos e “nervosos”.

Como os recursos são demasiado escassos, e nunca terão mais que meia dúzia de munições nas armas, terão de gerir muito bem a aproximação ao perigo. O jogo incentiva a uma abordagem furtiva, sempre que possível, evitando o contacto direto com os inimigos, eliminando-os pelas costas e criando emboscadas. Apesar de não termos visto adversários humanos, a produtora promete uma inteligência artificial revolucionária, a qual denominou Balance of Power. Isto significa que os inimigos terão um comportamento fiel à realidade, oferecendo reações imprevisíveis e dinâmicas a cada situação. Um exemplo é a mudança de comportamento durante um tiroteio. Quando estão debaixo de fogo irão procurar proteções e combinar táticas de flanqueamento. Mas caso acabem as munições do protagonista, soando o típico clique de cartucho vazio, eles podem dar conta da frustração do protagonista, tornando-se mais agressivos e procurando novas oportunidades para surpreender o jogador. Será também possível fazer bluff, ou seja, apontar armas descarregadas e enganar os inimigos.

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Em The Last of Us, o jogador assume o papel de Joel, um sobrevivente que ganha a vida como contrabandista sem escrúpulos no mercado negro da cidade, sem problemas em fazer decisões morais ambíguas. Tal como outros, explora as zonas de quarentena, evitando Infetados, outros sobreviventes perigosos, assim como as milícias de soldados que patrulham as ruas sob regime de leis marciais. A sua vida muda quando um amigo à beira da morte lhe pede para encontrar e escoltar Ellie, uma jovem adolescente de 14 anos, de uma zona de quarentena para outra. Mas como é de esperar, nem tudo corre bem nesta jornada. A dupla tem de se conhecer e entreajudar, para sobreviver.

A lei do improviso
Na demo a que tivemos acesso, os protagonistas estavam acompanhados de Tess, uma verdadeira mulher de armas. Ficou patente durante a ação que as companheiras mantêm-se eficazmente longe do perigo, pelo que não terão de tomar conta delas. Pelo contrário, Tess demonstrou grande capacidade ofensiva no uso de armas durante um tiroteio. No entanto, todos terão de cooperar para resolver puzzles, seja a empurrar objetos ou manipular alavancas.

Durante a aventura irão encontrar recursos e matérias-primas que podem ser convertidos em itens úteis: tesouras, ligaduras, garrafas, entre outros, podem ser combinados para criar kits de primeiros socorros, cocktails molotov, etc. A personagem pode também ativar uma espécie de audição especial, permitindo-lhe observar inimigos através das paredes, um pouco como o modo Detetive de Batman: Arkham City ou o Survival do recente Tomb Raider.

A jogabilidade destacou-se na demo, ainda que fosse uma versão pré-Alpha. Tanto a ação com armas, como em proximidade, não andam muito longe de Uncharted, havendo ainda algumas sequências de quick time events. A perspetiva de câmara, um pouco inclinada, e nas costas da personagem, torna a experiência mais cinematográfica. E os gráficos, ainda que não sejam os mais detalhados do mercado, são eficazes na construção de um ambiente negro e desolador.

The Last of Us promete ser um jogo de terror e sobrevivência de grande qualidade, cujas temáticas adultas poderão chocar os mais sensíveis. Pela demo, ficámos entusiasmados pelo ambiente pesado e perigoso constante, mas sobretudo pela química entre as personagens, capazes de tudo para sobreviver. O jogo tem data de lançamento prevista para meados de junho.

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