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Como controlar a incontinência urinária

Luz Divina

GF Ouro
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Incontinência: Fugas no masculino



Incontinência: Fugas no masculino




Quando se fala em incontinência o mais provável é que se associe às mulheres, mas o problema também pode ser masculino. E é mais frequente com a idade, embora não seja uma consequência inevitável do envelhecimento.



A incontinência não escolhe género: acontece a mulheres e acontece a homens. E também não escolhe idade: tanto ocorre na infância como na idade adulta, como ainda na velhice.

Mas homens e mulheres correm diferentes riscos, em diferentes idades: na infância, as perdas de urina são mais comuns entre os rapazes, sobretudo a chamada enurese nocturna, pois o controlo da bexiga dá-se mais cedo nas raparigas; já na idade adulta, é mais frequente que a incontinência seja um problema feminino, devido às características do corpo da mulher na região pélvica e às alterações causadas pela gravidez e pelo parto. Isto não significa, porém, que os homens estejam a salvo…

Neles a incontinência acontece com mais frequência nos mais velhos, mas não se pode considerar que seja consequência natural do processo de envelhecimento.

Existem três tipos de incontinência, comuns a homens e mulheres. A de esforço é quando as perdas de urina resultam de gestos que, de alguma forma, exerçam pressão sobre a bexiga – pode ser levantar um objecto, espirrar, tossir ou até rir. Depois há a incontinência de urgência: sem que se saiba porquê, os músculos da bexiga apertam-na tanto que causam uma vontade urgente de urinar e quando essa vontade não é satisfeita de imediato a urina “escapa-se”.

Finalmente, considera-se a incontinência de extravasamento: resulta do facto de a bexiga estar muito cheia, nunca se esvaziando por completo e acabando por se ir libertando urina devido à pressão que o excesso de urina na bexiga provoca – normalmente ocorre quando a bexiga está dilatada e insensível devido a uma retenção crónica de urina. Entre as causas encontram-se a fraqueza dos músculos ou um bloqueio da uretra, o canal que conduz a urina da bexiga até ao exterior.

Qualquer que seja o tipo, em comum têm o facto de as perdas de urina acontecerem sempre de uma forma incontrolável – isto é, não depende da vontade do homem.

Para que o sistema urinário cumpra a sua função, músculos e sistema nervoso devem trabalhar em conjunto para reter a urina na bexiga até que seja expulsa na altura certa.

À medida que a bexiga se enche, os músculos são instruídos no sentido de a manterem fechada. Quando chega o momento de urinar, o sistema nervoso envia aos músculos uma mensagem para que comprimam a bexiga e a urina é expelida.

Dado o papel do sistema nervoso neste processo, se o homem sofrer de uma doença que cause danos a este nível é possível que venha a sofrer também de incontinência. É o caso de doenças como a diabetes, que, com o passar dos anos, pode afectar o controlo da bexiga. É também o caso da doença de Parkinson, da esclerose múltipla e do acidente vascular cerebral, entre outras doenças que causam lesões no cérebro.


Outra das causas comuns de incontinência masculina relaciona-se com a próstata. Um homem com a chamada “próstata hiperactiva” pode ter problemas urinários: pode, nomeadamente, necessitar de urinar com mais frequência – durante o dia e durante a noite -, pode sentir urgência urinária e, se esse impulso súbito não for satisfeito, é possível que haja perda involuntária de urina. Quem sofre de hiperplasia da próstata pode também apresentar queixas de incontinência: a glândula aumenta e pressiona a bexiga, fazendo com que o homem não consiga reter a urina.

A incontinência urinária trata-se e, em certos casos, cura-se. O tratamento depende do tipo de incontinênciae de como afecta a vida quotidiana, podendo incluir medicamentos, exercícios para reforçar os músculos e alterações ao estilo de vida.

Este é um problema que causa grande desconforto e que pode ser, inclusive, fonte de constrangimento social. Por isso mesmo, é possível que haja alguma relutância em procurar ajuda médica: mas é importante vencer o embaraço, pois, com os cuidados adequados, é possível controlar e até eliminar as fugas de urina.




Gestos anti-incontinência


Controlar a incontinência pode estar à distância de alguns cuidados simples como:

• Reduzir o consumo de bebidas com cafeína e com álcool, devido ao seu efeito diurético;

• Aumentar a ingestão de alimentos com fibra de modo a prevenir a prisão de ventre – para evitar que os intestinos, mais cheios, façam pressão sobre a bexiga;

• Manter um peso saudável – o excesso de gordura abdominal pressiona a bexiga e favorece as perdas de urina;

• Urine com regularidade – assim garante que a bexiga nunca está demasiado cheia.


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Luz Divina

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Como controlar a incontinência urinária


Informações básicas

Você não freqüenta mais a aula de ginástica porque tem medo de que aconteça um "acidente"? Procura saber onde ficam todos os banheiros do shopping antes de começar suas compras? Evita espirrar, tossir e até dar risada porque não tem certeza de que vai continuar seca?

Fique tranqüila: você não é a única. Segundo o National Institutes of Health (institutos de saúde dos EUA), mais de 13 milhões de americanos sofrem de incontinência urinária, muitas vezes em silêncio. De fato, esse problema só foi reconhecido recentemente nos Estados Unidos como uma condição comum e com tratamento, e não como sintoma inevitável do envelhecimento. A incontinência urinária também é um problema comum no Brasil, principalmente em mulheres que tiveram muitos filhos.



Na verdade, povos antigos costumavam lidar muito melhor com esse problema. No Egito Antigo foram desenvolvidos produtos para a incontinência, e na Grã-Bretanha, no começo do século 20, era perfeitamente normal que uma mulher carregasse uma espécie de fralda debaixo do vestido, chamada "slipper", para se aliviar durante longas cerimônias religiosas.


A perda do controle da bexiga não é uma doença, e sim um sintoma que pode surgir por determinadas causas. Pode afetar qualquer pessoa, em qualquer idade: de crianças a idosos, homens e mulheres. As mulheres, contudo, têm três vezes mais chances de sofrerem incontinência, principalmente por causa do esforço físico causado pela gestação e por uma queda nos níveis de estrogênio depois da menopausa.


Existem quatro tipos de incontinência. A incontinência de esforço é causada por danos ou enfraquecimento dos músculos da pélvis, em especial do assoalho pélvico. Esse conjunto de músculos que fica na parte inferior da pélvis dá sustentação aos órgãos baixos e ajuda-os a manter sua forma e a realizar suas funções adequadamente.

Partos, menopausa, fraturas na pélvis e certos tipos de cirurgia, como histerectomia (remoção do útero) ou prostatectomia (remoção da próstata), podem fazer com que esses músculos se tornem deficientes (veja "Exercícios para incontinência urinária" na próxima seção para informações sobre como tonificar os músculos do assoalho pélvico). Como resultado, qualquer atividade que exige um esforço repentino ou pressão na bexiga, como espirrar ou jogar tênis, pode causar a liberação de urina.


Pessoas com incontinência de urgência, por outro lado, sentem uma necessidade repentina de urinar e não conseguem chegar ao banheiro a tempo. Incontinência de urgência (também chamada de bexiga hiperativa) ocorre quando há danos nos nervos que conectam o cérebro e a bexiga, resultando em contrações incontroláveis do músculo da bexiga, que forçam a eliminação da urina. Esses danos nervosos podem ser causados por derrames, traumas na medula ou doenças como esclerose múltipla, que causam disfunções nervosas.


Algumas pessoas sofrem tanto de incontinência de esforço quanto de urgência. É a chamada "incontinência mista".
Também há pessoas que sofrem de incontinência de superenchimento, na qual o corpo produz mais urina do que a bexiga consegue armazenar, causando o vazamento ou "gotejamento" do excesso de urina. Ela pode ser resultado de uma obstrução ou de um mau funcionamento dos músculos da bexiga, que impedem que ela seja esvaziada completamente e causam vazamento da urina. Uma obstrução pode ser causada por um tumor ou uma próstata aumentada; além disso, certos medicamentos, doenças como a poliomielite ou esclerose múltipla, lesões na medula, traumas na pelve ou cirurgias podem impedir os músculos da bexiga de funcionar adequadamente.


A NAFC estima que cerca de 80% das pessoas que têm incontinência urinária podem encontrar um tratamento ou cura. Dependendo do tipo de incontinência, os tratamentos podem incluir mudanças no estilo de vida ou comportamento, medicação, exercícios especiais, cirurgia ou vários aparelhos e produtos que ajudam a lidar com a incontinência. Geralmente, uma combinação dessas possibilidades é utilizada.



Dicas para lidar com a incontinência


A­gora que você já sabe um pouco sobre os diferentes tipos de incontinência e suas causas, já pode aprender como lidar com esse problema de controle da bexiga.


Faça um diário - manter um diário vai ajudá-lo a manter um registro de quando você urinou e as circunstâncias em que se encontrava. O diário deve incluir a hora do dia em que ocorreu a urina ou o vazamento; o tipo e quantidade de líquidos ingeridos anteriormente; a quantidade urinada em gramas (as farmácias oferecem equipamentos para medição que cabem dentro do vaso sanitário); a quantidade de urina que vazou (pequena, média ou grande); a atividade que estava sendo realizada quando ocorreu o vazamento; e se a vontade de urinar estava ou não presente. Manter um diário desse tipo por quatro dias, ou de preferência uma semana, antes de procurar um médico poderá ajudá-lo a determinar qual tipo de incontinência você tem e quais os melhores tratamentos. Quando você for ao médico, leve também uma lista dos medicamentos que você toma regularmente, prescritos ou não, pois alguns deles podem estar causando o problema.


Perca peso - carregar excesso de gordura na região abdominal coloca pressão adicional na bexiga e aumenta o esforço dos músculos da pelve.


Não fume - essa é outra razão para largar o cigarro: a nicotina pode irritar a bexiga e, para fumantes excessivos, a tosse pode contribuir para a incontinência de esforço.


Compre algum produto que lhe dê segurança - há várias opções no mercado atualmente que podem absorver possíveis acidentes e, ao mesmo tempo, proteger suas roupas e lençóis da umidade. Existem cuecas e calcinhas especiais (descartáveis ou não), fraldas, protetores para o colchão e para os lençóis e absorventes especiais que podem aumentar sua confiança. Para algumas pessoas, absorventes de tamanho normal ou mini são alternativas aceitáveis, que garantem alguma proteção. Você também pode perguntar ao seu médico sobre outros produtos que podem evitar vazamentos, incluindo absorventes uretrais (pequenas tampas colocadas na uretra que podem ser removidas quando se quer urinar) e selos urinais (pequenas almofadas descartáveis de espuma que são colocadas na abertura da uretra).


Esteja seguro na estrada - acessórios para coleta externa que são especialmente criados para mulheres ou homens podem tornar uma viagem muito mais confortável. Esses urinóis de viagem também são úteis para deixar ao lado da cama e estão disponíveis em lojas de artigos médicos e farmácias, podendo também ser comprados pela internet.


Alivie-se antes de sair - tente esvaziar sua bexiga antes de viagens de uma hora ou mais, mesmo que não esteja sentindo vontade de ir ao banheiro.


Vá de novo - depois de urinar, levante-se e sente-se de novo. Aí, incline-se para frente, o que vai comprimir seu abdômen e colocar pressão sobre a bexiga para ajudar a esvaziá-la completamente.


Use roupas fáceis de tirar - roupas femininas podem ser um problema, principalmente para as que sofrem com incontinência de urgência. Macacões, jardineiras e maiôs podem atrapalhar quando você estiver com vontade de urinar porque essas roupas devem ser tiradas de cima para baixo. Evite usar esse tipo de roupa ou procure opções que tenham aberturas no fundilho, para remoção mais rápida e fácil (também é interessante evitar saias e calças muito justas e meias-calças, porque colocam pressão desnecessária sobre o abdômen, além de serem mais difíceis de serem retiradas). É bom ter sempre uma roupa extra com você, para que você possa se trocar caso ocorra um acidente. Se as suas roupas ficarem manchadas de urina, deixe-as de molho por três horas em uma mistura de quatro litros de água e um copo de detergente de cozinha.


Resultados de peso - exercícios de resistência, ou seja, com o uso de pesos, podem ser usados para fortalecer os músculos do esfíncter uretral e outros músculos da região pélvica, importantes para reconquistar a contenção urinária. Cones mais ou menos do tamanho de um absorvente interno e que podem ter diferentes pesos foram criados para serem usados na vagina (em mulheres) ou no reto (nos homens). Quando um cone é inserido, os músculos da região devem se contrair para segurar o peso e não deixá-lo cair. Quando feito de maneira adequada e consistente, esses exercícios começam a apresentar resultados em poucos meses. Esses conjuntos de pesos podem ser adquiridos com médicos, que podem ajudar a utilizá-los, ou em lojas de artigos médicos. Leia e siga cuidadosamente as instruções antes de usar. Comece segurando o peso mais leve por 15 minutos, duas vezes por dia. Quando tiver sucesso com esse peso, passe para o próximo mais pesado e permaneça com ele o mesmo tempo. Algumas versões desses cones vêm com um sistema de monitoramento eletrônico chamado perineômetro, que informa a pressão que você está realizando no cone.

­O que você come pode estar aumentando seu problema de incontinência. A próxima seção tem algumas sugestões de como você pode mudar seus hábitos alimentares para controlar a incontinência.



A dieta ideal para a incontinência


­­­­A sua dieta pode ser parte importante da batalha contra a incontinência. Confira algumas dicas e escolha os alimentos certos:


Fique de olho no que bebe - especialistas não sabem exatamente por que algumas bebidas irritam o tecido da bexiga e causam vazamentos. Mas você pode eliminar algumas substâncias de sua dieta ou pelo menos limitar sua ingestão para ver se seu controle da urina melhora. A cafeína, por exemplo, pode irritar a bexiga, e os ingredientes que deixam o café com aquele aroma inconfundível (inclusive as variedades descafeinadas) também podem irritar. O chá, outra bebida muito apreciada, além de ser um diurético que promove a perda de líquidos através da urina é também causa de irritação na bexiga (para substituir seu café ou chá, experimente outras bebidas quentes feitas com grãos que podem ser encontradas em casas especializadas). Frutas cítricas e sucos como de pomelo e tomate também podem ser um problema. Refrigerantes e bebidas gaseificadas são irritantes também (exceto a água com gás, que tem quantidades menores de gás). Por fim, bebidas alcoólicas devem ser evitadas. A bebida mais segura com certeza é a água, talvez com um pouco de limão para aumentar o sabor. Poucas gotas de limão não têm teor cítrico suficiente para causar ou piorar a incontinência.


Experimente esses sucos - uva, amora, cereja e maçã não irritam a bexiga e podem ajudar a reduzir o odor da urina.


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2006 Publications International, Ltd.
Sucos de uva, amora, cereja e maçã não irritam a bexiga
e ajudam a controlar o odor da urina

Ingira muitos líquidos - parece lógico: quanto menos você bebe, menos quer urinar, certo? Infelizmente, essa estratégia, além de ser prejudicial à saúde, não é muito eficaz. Privar-se de líquidos pode causar desidratação, que pode deixá-lo com prisão de ventre. Esse desagradável problema pode irritar os nervos que impedem a bexiga de vazar. Resultado: incontinência. Ao invés de beber menos, beba regularmente durante o dia. Ingerir líquidos em horários determinados durante o dia vai impedir que sua bexiga fique cheia demais ou vazia, e a irritação acontece justamente quando os níveis de fluido estão altos ou baixos demais. Uma bexiga normal suporta até dois copos de líquido, enquanto bexigas com problemas suportam no máximo meio copo ou até menos. Se você perceber que está levantando com freqüência durante a noite para ir ao banheiro, é bom tentar reduzir a ingestão de líquidos após o jantar. Alguns especialistas sugerem uma ingestão de fluidos de seis a oito copos médios por dia.


Fique de olho na alimentação - especialistas também não sabem por que alguns tipos de alimentos irritam a bexiga, mas você pode tentar reduzir a ingestão dos seguintes alimentos para ver se a sua incontinência melhora: temperos fortes e comidas temperadas, como curry e pimenta chili; comidas com tomate; açúcares, como mel, xarope e chocolates.


­­Experimente uma receita de sucesso­- caso a prisão de ventre esteja contribuindo para a piora da sua incontinência, adicionar fibras à sua dieta pode reduzir esse problema. Confira esse lanche fácil sugerido pela National Association for Continence (Associação Nacional para Continência, anteriormente conhecida como Help for Incontinent People - Ajuda para Pessoas com Incontinência, ou HIP). Junte um copo de purê de maçã, um copo de aveia e 1/4 de copo de suco de ameixa. Coloque a mistura na geladeira ou congele porções pequenas em formas de gelo. Comece ingerindo duas colheres de sopa por noite, seguido de um copo de água ou suco (uma das variações sugeridas anteriormente). Depois de sete a dez dias, aumente a quantidade para três colheres. No final da segunda ou terceira semana, aumente para quatro colheres. Você deve começar a perceber uma melhora na regularidade de seu intestino em cerca de duas semanas. A grande quantidade de fibras pode causar gases ou inchaço, mas depois de algumas semanas essas sensações devem diminuir, à medida que seu corpo se ajusta. Não esqueça de manter também sua ingestão diária de líquidos.
Exercícios pélvicos também podem ajudá-lo a controlar a incontinência. Na próxima seção, vamos descrever uma seqüência específica que você pode fazer para conseguir mais segurança.



Exercícios para a incontinência


­O assoalho pélvico é um conjunto de músculos que fica na parte de baixo da pélvis e sustenta os órgãos internos inferiores, como a bexiga e o útero, além de controlar os músculos do esfíncter, que são os responsáveis pelo controle da uretra e do reto. Quando você interrompe e inicia o jato urinário está utilizando esses músculos. Quando eles se tornam fracos, pode ocorrer a incontinência. Como esses músculos podem ser controlados voluntariamente, exercícios podem fortalecê-los e, conseqüentemente, ajudar a controlar a urina, principalmente em casos de incontinência de esforço. Contudo, isso só acontece se os exercícios forem realizados adequadamente.


Você também deve estar atento aos aparelhos e exercícios. Investigue cuidadosamente qualquer exercício de contração que afirma reduzir a incontinência. Algumas empresas podem informar que seus produtos ajudam a tonificar os músculos do assoalho pélvico, mas o aparelho pode acabar exercitando um grupo muscular diferente ou não ter efeito nenhum. Aparelhos utilizados entre as coxas, por exemplo, não fortalecem os músculos do assoalho pélvico. Se você não tem certeza de que determinado aparelho trará benefícios para seu problema de incontinência, consulte seu médico antes de desperdiçar tempo e dinheiro.­


Confira abaixo alguns exercícios simples recomendados pela NAFC que devem ser feitos diariamente para garantir os resultados. Se você precisa de mais instruções, consulte a NAFC ou seu médico para informações adicionais. Seu médico pode sugerir exercícios mais difíceis, dependendo do caso.



  • Deite-se de costas, com os joelhos dobrados e os pés um pouco afastados. Contraia todas as aberturas de seu assoalho pélvico: o reto, a uretra e, nas mulheres, a vagina também. Para ajudá-lo a isolar esses músculos, primeiro contraia-os como se estivesse tentando evitar a passagem de gases. Então (no caso das mulheres), contraia a vagina como se estivesse segurando um absorvente interno. Continue contraindo, como se estivesse segurando a urina. Mantenha a tensão enquanto conta lentamente até três. Depois alivie a tensão lentamente. Repita de cinco a dez vezes. Você vai sentir uma "erguida" dentro de você. Preste atenção em sua respiração e mantenha-a suave e confortável. Não tencione seu estômago, coxas ou nádegas, para não exercitar os músculos errados. Use sua mão para ter certeza de que a área do seu estômago está relaxada.


  • Repita o primeiro exercício utilizando uma banqueta baixa para erguer a parte inferior de suas pernas. Erguer suas pernas vai ajudar a relaxar os músculos do assoalho pélvico para exercitá-los.


  • Repita o primeiro exercício ajoelhado no chão, com os cotovelos apoiados em uma almofada. Nessa posição, os músculos do estômago estão completamente relaxados. Se você não puder se ajoelhar, enrole um cobertor e coloque-o sob seu corpo na região que une a coxa e a pélvis e deite de bruços para realizar o exercício.

Não deixe mais a incontinência controlar sua vida. Assuma o controle seguindo as dicas e sugestões listadas nesse artigo.


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