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'Governo apresenta papéis e depois diz que se enganou'

florindo

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'Governo apresenta papéis e depois diz que se enganou'

O secretário-geral da UGT, João Proença, considerou hoje que o Governo "não deu a devida atenção" ao grupo de trabalho criado em Março para fomentar as políticas activas de emprego.
"O Governo não deu a devida atenção ao grupo, apresenta papéis e depois diz que se enganou e, portanto, na prática o grupo não tem funcionado", disse o líder da central sindical, à entrada para a reunião de concertação social, que será a última de João Proença, que abandona o cargo no próximo fim-de-semana, durante o XII congresso da UGT.
No início de Março, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, anunciou que, no espaço de um mês, haveria propostas na mesa para fomentar as políticas de emprego, mas, esgotado esse prazo, de acordo com a notícia avançada esta manhã pela TSF, quase nada foi feito.
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, ouvido pela TSF, diz que até agora, e por culpa do executivo, o que o Governo produziu de trabalho é quase nada.
O Governo e os parceiros sociais voltam hoje a reunir-se em sede concertação social, para discutir a revisão das medidas activas de emprego, num encontro que está ser presidido pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e conta com as presenças dos secretários de Estado do Emprego, Pedro Roque, e da Administração Pública, Hélder Rosalino.
Os parceiros sociais foram informados na segunda-feira à tarde de que o Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) tinha sido retirado da agenda.
À entrada para a reunião, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, acusou o Governo de insistir "em tratar uma pneumonia com receitas de aspirina" e reiterou que "há despesa parasitária que continua a não ser combatida", nomeadamente os juros, as Parcerias Publico Privadas (PPP) e as rendas de energia.
Arménio Carlos disse esperar que na reunião sejam discutidas as medidas alternativas ao chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013.
"Nós exigimos que o Governo informe os parceiros e discuta as medidas em concertação social e não imponha uma coisa que está já decidida", declarou.

Fonte: Lusa/SOL
 
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