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Presidente turco quer simplificação de entrada de cidadãos turcos em Portugal

florindo

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Presidente turco quer simplificação de entrada de cidadãos turcos em Portugal

O Presidente da Turquia, Abdullah Gül, defendeu hoje em Lisboa, após um encontro com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que deverá haver "reciprocidade" para os cidadãos turcos na entrada em Portugal, e na circulação no espaço europeu.
Desde o início de Março que os cidadãos portugueses podem entrar na Turquia apenas com o bilhete de identidade, apesar de ainda terem de pagar um visto de 15 euros, mas os turcos ainda estão submetidos ao visto aplicado no espaço Schengen, em vigor maioria dos países da União Europeia, incluindo Portugal.
A questão da circulação de cidadãos turcos na Europa faz parte do actual "processo de diálogo", que a Turquia considera de particular importância, sobre a abolição total de vistos e liberdade de movimentos dos cidadãos turcos no espaço da UE.
A Turquia iniciou em 2005 negociações oficiais com Bruxelas sobre a adesão à União Europeia, mas a maioria dos capítulos permanece bloqueada, em particular devido o contencioso em torno da ilha dividida de Chipre ou às reservas de diversos Estados-membros.
Abdullah Gül iniciou hoje uma visita oficial de dois dias a Portugal, acompanhado por uma importante delegação empresarial, os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Cultura e Turismo e ainda oito deputados dos quatro partidos com assento no Parlamento de Ancara.
O reforço das relações bilaterais, em particular na área económica, esteve no centro do encontro com Cavaco Silva.
"O nosso volume de transacções comerciais é de cerca de mil milhões de dólares [762 milhões de euros] e existem várias áreas em que podemos trabalhar em conjunto", referiu Abdullah Gul em declarações no final da reunião, que se prolongou por cerca de 40 minutos.
"Temos muitas oportunidades de investimento na Turquia e acreditamos que as empresas portuguesas podem beneficiar. Já estamos muito satisfeitos com o investimento português já existente na Turquia em vários sectores, incluindo na energia, e apoiamos estas actividades comerciais", adiantou.
Abdullah Gül recordou ainda que empresários dos dois países possuem um "imenso campo de trabalho" na região do Cáucaso e Médio Oriente,
Ao reconhecer a "grave crise económica" que a União Europeia (UE) enfrenta, o líder turco reafirmou o desejo de que Portugal "esteja prestes a emergir da crise em breve" e sublinhou a importância do Fórum empresarial Turquia-Portugal, que decorre amanhã em Lisboa.
A situação na Síria foi outro assunto em destaque no encontro, com Abdullah Gül a referir que a Turquia "acompanhada muito de perto" a evolução da situação no país vizinho, dilacerado pela guerra.
Questionado sobre o processo de aprovação de uma nova Constituição na Turquia, que substitua o texto ainda em vigor, redigido dois anos após o golpe militar de 1980, Gül sublinhou que todos os partidos estão envolvidos no processo, apesar de admitir divergências.
"Parece-nos que não é possível alcançar um acordo amplo sobre a Constituição, mas é possível que sejam feitas algumas alterações. Vamos aguardar as decisões dos partidos políticos mas o que nos parece importante é alterar o actual processo de adesão da Turquia à UE. O nosso Parlamento está determinado em garantir alterações a este nível", concluiu.

Fonte: Lusa/SOL
 
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