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Tugastream e Zuuk: os reis do stream ilegal na mira dos produtores de TV

p.rodrigues

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Sport TV, Big Brother Vip, AXN ou SIFY são distribuídos para vários sites sem qualquer custo ou mensalidade. Tugastream e Zuuk são os grandes fornecedores dos streams ilegais. Produtores e canais de TV já estão a preparar uma investida judicial.

Um chama-se Tugastream.com; ou outro Zuuk.net: ambos sites transmitem na Net os canais de TV mais procurados pelos portugueses – e segundo as associações que representam canais e produtores de TV, são estes dois endereços que alimentam sites de grande audiência como TelevisãoFutebol, TVDez, CasadosSegredos.TV, EstádioFutebol, TVTuga, entre muitos outros especializados no mercado português.

Face a este panorama, a Federação de Editores de Videogramas (FEVIP) e o Movimento Cívico Anti-Pirataria na Internet (MAPiNET) estão a ponderar processar os maiores abastecedores de transmissões de TV não autorizadas.

Depois das tentativas de notificação dos serviços de alojamento do Tugastream e Zuuk, as duas associações poderão avançar, em breve, com uma queixa nas autoridades a fim de levar os gestores destes sites a tribunal.

Os técnicos das duas associações dizem ter uma ideia de quem gere os dois sites, apesar de não avançarem com muitos detalhes: «Temos quase a certeza de que são portugueses… é verdade que um estrangeiro poderia fazer o mesmo, mas então por que é que estes dois sites só transmitem canais procurados pelo público português?», explica um responsável da FEVIP que solicitou o anonimato.

O mesmo responsável admite que as pessoas que exploram o Tugastream e o Zuuk não sejam as mesmas que gerem sites como o Wareztuga ou o BTnext, que se dedicam aos downloads e streaming (a pedido e não em direto) de filmes e séries de TV sem autorização dos detentores de direitos de autor e distribuição.

Bola, filmes e séries

No passado sábado à noite, a Sport TV terá alcançado um pico de audiências durante o Porto-Benfica – mas não terá sido o único canal com motivos para rejubilar com os picos de popularidade. A Sport TV é provavelmente o canal português mais procurado na Net e um jogo capaz de decidir o título de futebol é também um maná de audiências e de publicidade para Zuuk e Tugastream. «Estes sites deixaram de publicar os números, mas há tempos dava para ver que um único link de um canal chegava a ter quase 30 mil pessoas ligadas», explica o responsável da FEVIP.

Tugastream e Zuuk estão na base da “cadeia alimentar” que suporta o ecossistema do streaming de TV em Portugal. No cardápio do Tugastream figuram Sport TV, Big Brother Vip, AXN, SIFY, FOX e os generalistas TVI e SIC; no Zuuk a lista de canais disponíveis não é divulgada em público, mas os representantes dos produtores de TV acreditam que abrange quase todos os canais pagos em Portugal.

Além de permitirem o acesso a canais de TV que exigem o pagamento de mensalidades, Tugastream e Zuuk permitem que muitos outros sites especializados redirecionem os seus links – e coloquem anúncios sobre as emissões piratas.

Posteriormente, as emissões piratas que, originalmente, tinham por origem o Zuuk e o Tugastream, são sucessivamente redirecionadas entre vários sites. E é por isso que há uma boa probabilidade de o internauta ser “brindado” com vários anúncios publicitários quando clica num link com emissões ilegais.

Aparentemente, quase todos ficam a ganhar: o Tugastream e o Zuuk faturam com o exponencial aumento do número de espetadores e de receitas de publicidade que provêm do redirecionamento de streams; os vários sites redirecionam as emissões do Tugastream e do Zuuk e adicionam mais anúncios sobre a emissão transmitida também garantem um quinhão de receitas publicitárias; e por fim milhares de internautas passam a ver no computador aquilo que não podem (ou não querem) pagar para ver na TV. Só os detentores e distribuidores dos canais de TV ficam a perder com a potencial concorrência ilegal que vem da Internet.

As transmissões de TV podem ser o “bem” mais valorizado, mas o ecossistema do streaming dificilmente sobreviveria sem dois fatores de ordem tecnológica. No caso dos sites dedicados ao redirecionamento, a esmagadora maioria depende de plataformas que permitem criar, em poucos segundos, canais de TV a partir de links ou outras fontes de emissão. Nalgumas destas plataformas, nem é preciso sequer um registo – basta criar um endereço e indicar qual o link da emissão. LiveFlash, eLive, Ucast.eu, FlashCast.tv, Mips.tv e ReyHQ.com são provavelmente as plataformas mais usadas para criar sites de streaming.

Em contrapartida, Tugastream e Zuuk, enquanto principais abastecedores, têm de garantir o acesso a uma emissão de uma box. Esse acesso pode ser garantido através de um ou mais clientes da Zon ou da PT que violam os termos do serviço ao conectarem boxes e computadores pessoais para procederem à retransmissão de canais de TV na Net. Nalguns casos, a retransmissão é feita através de boxes pirateadas que pemitem aceder a todos os canais de TV, independentemente de serem pagos ou gratuitos. «Já cheguei a ver canais transmitidos na Internet que tinham todos os indícios de virem de boxes adulteradas. O que significa que o mesmo conteúdo foi alvo, de pelo menos, dois tipos de pirataria», explica fonte da FEVIP.

Fonte: EI
 

castrolgtx

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Sport TV, Big Brother Vip, AXN ou SIFY são distribuídos para vários sites sem qualquer custo ou mensalidade. Tugastream e Zuuk são os grandes fornecedores dos streams ilegais. Produtores e canais de TV já estão a preparar uma investida judicial.
Um chama-se Tugastream.com; ou outro Zuuk.net: ambos sites transmitem na Net os canais de TV mais procurados pelos portugueses – e segundo as associações que representam canais e produtores de TV, são estes dois endereços que alimentam sites de grande audiência como TelevisãoFutebol, TVDez, CasadosSegredos.TV, EstádioFutebol, TVTuga, entre muitos outros especializados no mercado português.

Face a este panorama, a Federação de Editores de Videogramas (FEVIP) e o Movimento Cívico Anti-Pirataria na Internet (MAPiNET) estão a ponderar processar os maiores abastecedores de transmissões de TV não autorizadas.

Depois das tentativas de notificação dos serviços de alojamento do Tugastream e Zuuk, as duas associações poderão avançar, em breve, com uma queixa nas autoridades a fim de levar os gestores destes sites a tribunal.

Os técnicos das duas associações dizem ter uma ideia de quem gere os dois sites, apesar de não avançarem com muitos detalhes: «Temos quase a certeza de que são portugueses… é verdade que um estrangeiro poderia fazer o mesmo, mas então por que é que estes dois sites só transmitem canais procurados pelo público português?», explica um responsável da FEVIP que solicitou o anonimato.

O mesmo responsável admite que as pessoas que exploram o Tugastream e o Zuuk não sejam as mesmas que gerem sites como o Wareztuga ou o BTnext, que se dedicam aos downloads e streaming (a pedido e não em direto) de filmes e séries de TV sem autorização dos detentores de direitos de autor e distribuição.

Bola, filmes e séries

No passado sábado à noite, a Sport TV terá alcançado um pico de audiências durante o Porto-Benfica – mas não terá sido o único canal com motivos para rejubilar com os picos de popularidade. A Sport TV é provavelmente o canal português mais procurado na Net e um jogo capaz de decidir o título de futebol é também um maná de audiências e de publicidade para Zuuk e Tugastream. «Estes sites deixaram de publicar os números, mas há tempos dava para ver que um único link de um canal chegava a ter quase 30 mil pessoas ligadas», explica o responsável da FEVIP.

Tugastream e Zuuk estão na base da “cadeia alimentar” que suporta o ecossistema do streaming de TV em Portugal. No cardápio do Tugastream figuram Sport TV, Big Brother Vip, AXN, SIFY, FOX e os generalistas TVI e SIC; no Zuuk a lista de canais disponíveis não é divulgada em público, mas os representantes dos produtores de TV acreditam que abrange quase todos os canais pagos em Portugal.

Além de permitirem o acesso a canais de TV que exigem o pagamento de mensalidades, Tugastream e Zuuk permitem que muitos outros sites especializados redirecionem os seus links – e coloquem anúncios sobre as emissões piratas.

Posteriormente, as emissões piratas que, originalmente, tinham por origem o Zuuk e o Tugastream, são sucessivamente redirecionadas entre vários sites. E é por isso que há uma boa probabilidade de o internauta ser “brindado” com vários anúncios publicitários quando clica num link com emissões ilegais.

Aparentemente, quase todos ficam a ganhar: o Tugastream e o Zuuk faturam com o exponencial aumento do número de espetadores e de receitas de publicidade que provêm do redirecionamento de streams; os vários sites redirecionam as emissões do Tugastream e do Zuuk e adicionam mais anúncios sobre a emissão transmitida também garantem um quinhão de receitas publicitárias; e por fim milhares de internautas passam a ver no computador aquilo que não podem (ou não querem) pagar para ver na TV. Só os detentores e distribuidores dos canais de TV ficam a perder com a potencial concorrência ilegal que vem da Internet.

As transmissões de TV podem ser o “bem” mais valorizado, mas o ecossistema do streaming dificilmente sobreviveria sem dois fatores de ordem tecnológica. No caso dos sites dedicados ao redirecionamento, a esmagadora maioria depende de plataformas que permitem criar, em poucos segundos, canais de TV a partir de links ou outras fontes de emissão. Nalgumas destas plataformas, nem é preciso sequer um registo – basta criar um endereço e indicar qual o link da emissão. LiveFlash, eLive, Ucast.eu, FlashCast.tv, Mips.tv e ReyHQ.com são provavelmente as plataformas mais usadas para criar sites de streaming.

Em contrapartida, Tugastream e Zuuk, enquanto principais abastecedores, têm de garantir o acesso a uma emissão de uma box. Esse acesso pode ser garantido através de um ou mais clientes da Zon ou da PT que violam os termos do serviço ao conectarem boxes e computadores pessoais para procederem à retransmissão de canais de TV na Net. Nalguns casos, a retransmissão é feita através de boxes pirateadas que pemitem aceder a todos os canais de TV, independentemente de serem pagos ou gratuitos. «Já cheguei a ver canais transmitidos na Internet que tinham todos os indícios de virem de boxes adulteradas. O que significa que o mesmo conteúdo foi alvo, de pelo menos, dois tipos de pirataria», explica fonte da FEVIP.








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