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Prevê-se que o cancro do fígado aumente nos próximos tempos

Luz Divina

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Prevê-se que o cancro do fígado aumente nos próximos tempos



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A Sociedade Portuguesa de Hepatologia (SPH) prevê que o número de casos de cancro do fígado aumente 70% até final de 2015.





A SPH defende, por isso, uma maior sensibilização nacional para as doenças hepáticas, sobretudo a alcoólica.

"Cada vez há mais doenças e não se tem conseguido que o número de doentes diminua", disse à agência Lusa a presidente da SPH, Estela Monteiro.

Segundo a mesma responsável, o crescente número de doentes hepáticos, em especial aqueles em que a doença está avançada por falta de diagnóstico atempado, "faz pensar que, daqui a uns cinco ou 10 anos, vai aumentar" o número de casos de cancro no fígado.
"Temos de lutar muito" por uma maior "sensibilização e esclarecimento" da sociedade portuguesa, argumentou, frisando: "Se pensássemos um bocadinho mais nestas doenças, poderíamos reduzir os custos aí nuns 50%, não só os económicos, mas também os humanos".

Estela Monteiro realçou que, em Portugal, a doença hepática "mais frequente" é a "alcoólica", realçando que se estima que existam no país "dois a três milhões de alcoólicos", contabilizando "os dependentes", mas também "os bebedores excessivos".

"Dois terços das doenças hepáticas crónicas em Portugal são alcoólicas. O que acontece muitas vezes é que não é só o álcool. Têm álcool e vírus [da hepatite] C ou álcool e vírus B, o que agrava" a doença, fazendo com que evolua "mais rapidamente para cirrose hepática", frisou.
E, argumentou, "há muita gente que tem cirrose hepática e nem sabe. Às vezes, a primeira manifestação" da doença é ficar "de repente amarelo" e ir "para o hospital", onde lhe é feito o diagnóstico.

Também as dificuldades na deteção da Hepatite C, doença que "evolui silenciosamente", levando a um diagnóstico tardio, em doentes que já podem ter cirrose hepática ou mesmo cancro, preocupam os especialistas, embora Estela Monteiro garanta que, actualmente, se diagnosticam "muito mais" casos do que "há cinco anos".

Para a presidente da SPH, é fundamental desenvolver, por todo o país, uma campanha de sensibilização sobre as doenças hepáticas, "que não irrite", ou seja, "sem proibir", mas sim "para esclarecer".

Tal campanha, precisou, deveria desenvolver-se, não apenas nas escolas, com os jovens, os professores e os pais, sobretudo sobre os perigos do consumo excessivo de álcool, mas também junto dos médicos de família, que "chegam ao doente primeiro" e "podem detetar os sintomas mais cedo".


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