kokas
GF Ouro
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Dois homens preparavam-se para embarcar num voo entre Brasília e o Rio de Janeiro com uma elevada soma de dinheiro escondida nas cuecas. Dois homens que pretendiam embarcar no Aeroporto Internacional de Brasília para a cidade do Rio de Janeiro foram detidos pela Polícia Federal depois de a fiscalização de rotina detetar estavam com uma considerável quantia em dinheiro escondida nas cuecas. Ao todo, os dois homens transportavam junto às partes íntimas o equivalente a cerca de 180 mil euros em dinheiro brasileiro.
Os dois indivíduos não souberam ou não quiseram explicar a origem e o destino do dinheiro, mas pouco depois um empresário foi à sede da Polícia Federal assumir ser o dono da quantia apreendida, que exigiu, por enquanto em vão, que lhe fosse restituída. Eduardo Lemos, proprietário da Fides Advisor Consultoria Financeira, afirmou que o dinheiro era para um negócio particular e que não via nada de mais em ter pedido a dois colaboradores que levassem as notas escondidas.
Segundo o pseudo proprietário da quantia, os altos índices de criminalidade no Brasil tornam muito mais seguro disfarçar grandes quantias junto ao corpo do que transportá-las em malas, por exemplo, que poderiam ser furtadas ou mesmo extraviadas acidentalmente.
O empresário garante que o dinheiro apreendido não é fruto de corrupção e que se destinava à aquisição de um apartamento para a sua mãe no Rio de Janeiro. Mas também admitiu que o pagamento em dinheiro vivo era uma forma de evitar pagar imposto, e ainda ironizou que no Brasil não é só ele que faz isso, argumentando que ninguém declara o valor exacto do que compra.
Casos de transporte de dinheiro em cuecas são comuns no Brasil e quase nunca a origem desses montantes é comprovada. O caso mais famoso ocorreu em 2005, no auge do escândalo de corrupção 'Mensalão', quando um assessor foi detido no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com 200 mil dólares escondidos nas cuecas, dinheiro que era destinado ao deputado José Guimarães, hoje líder no Congresso Nacional do grupo parlamentar do Partido dos Trabalhadores, de Lula da Silva e de Dilma Rousseff.
cm
Os dois indivíduos não souberam ou não quiseram explicar a origem e o destino do dinheiro, mas pouco depois um empresário foi à sede da Polícia Federal assumir ser o dono da quantia apreendida, que exigiu, por enquanto em vão, que lhe fosse restituída. Eduardo Lemos, proprietário da Fides Advisor Consultoria Financeira, afirmou que o dinheiro era para um negócio particular e que não via nada de mais em ter pedido a dois colaboradores que levassem as notas escondidas.
Segundo o pseudo proprietário da quantia, os altos índices de criminalidade no Brasil tornam muito mais seguro disfarçar grandes quantias junto ao corpo do que transportá-las em malas, por exemplo, que poderiam ser furtadas ou mesmo extraviadas acidentalmente.
O empresário garante que o dinheiro apreendido não é fruto de corrupção e que se destinava à aquisição de um apartamento para a sua mãe no Rio de Janeiro. Mas também admitiu que o pagamento em dinheiro vivo era uma forma de evitar pagar imposto, e ainda ironizou que no Brasil não é só ele que faz isso, argumentando que ninguém declara o valor exacto do que compra.
Casos de transporte de dinheiro em cuecas são comuns no Brasil e quase nunca a origem desses montantes é comprovada. O caso mais famoso ocorreu em 2005, no auge do escândalo de corrupção 'Mensalão', quando um assessor foi detido no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com 200 mil dólares escondidos nas cuecas, dinheiro que era destinado ao deputado José Guimarães, hoje líder no Congresso Nacional do grupo parlamentar do Partido dos Trabalhadores, de Lula da Silva e de Dilma Rousseff.
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