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BPN: Duarte Lima desresponsabiliza filho

florindo

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Duarte Lima desresponsabiliza filho

No julgamento do caso dos terrenos de Oeiras, que hoje começou, nenhum dos seis arguidos quis prestar declarações, ressalvando que poderão fazê-lo numa fase posterior do processo.
Apenas Duarte Lima leu uma curta intervenção que trazia preparada e em que desresponsabilizou o filho dos factos que estão em causa.
A atitude de Duarte Lima foi bem diferente da que teve quando ambos foram detidos, em Novembro de 2011, nos interrogatórios perante o juiz de instrução Carlos Alexandre e o procurador da República Rosário Teixeira.
“A sua intervenção foi sempre nominal e por indicações minhas. Em 2004, quando Vítor Raposo me propôs entrar em negócios imobiliários, pensei que poderia proporcionar experiência profissional ao meu filho, então estudante de Gestão. Ele fez um estágio no escritório dele, mas cedo se percebeu que não queria seguir essa profissão”, começou por declarar Duarte Lima. “Decidi então que ele só teria intervenção nominal. Nunca participou em nenhuma negociação nem em contactos. Este facto foi sempre conhecido do BPN e dos bancos com quem trabalhámos”.
Após esta breve intervenção, Duarte Lima não quis dizer mais nada, colocando-se “à disposição do tribunal para fazer declarações mais extensivas”, mas apenas depois de ouvidas as testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público.
O procurador da República, José Nisa, ainda conseguiu fazer algumas perguntas para esclarecer a declaração de Duarte Lima sobre o filho, nomeadamente sobre pagamentos e participações sociais em empresas em que Pedro Lima surge “formalmente” como sócio-gerente, em vez do pai, como é o cado da Diadema e da Ediandar.
À terceira pergunta do procurador José Niza - nomeadamente uma em que pretendia saber que papel teve o filho na sociedade Ideialoft, pretendendo confrontá-lo com escutas feitas no processo, Duarte Lima escusou-se a prestar mais declarações - o que é um direito dos arguidos.
O julgamento iniciara-se com os advogados Raúl Soares da Veiga e Rogério Alves, defensores de Duarte Lima e do filho, respectivamente, a anunciarem que pretendem provar a sua inocência. “Como qualquer negócio, o dos terrenos de Oeiras daria a ganhar milhões de euros, ou seria um fiasco, como acabou por ser, mas apenas por causa da crise internacional, que ninguém podia adivinhar' - disse Raúl Soares da Veiga.
Na fase de exposições, Rogério Alves afirmou: “Pedro Lima não vem aqui culpar ninguém. Reitera que não teve participação, iniciativa ou quaisquer contactos na negociação” dos terrenos de Oeiras. “Pedro Lima está aqui apenas na qualidade de filho do bode expiatório do país em que o seu pai se tornou”.

Fonte: SOL
 
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