kokas
GF Ouro
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Num novo episódio rocambolesco, dos muitos que têm ocorrido na Venezuela desde o início do governo do presidente Nicolás Maduro, que tomou posse em 19 de Abril, a polícia de Caracas invadiu uma garagem para 'resgatar' 2.500 rolos de papel higiénico. De acordo com o chefe da polícia da capital venezuelana, Luís Karabin, os rolos de papel higiénico iam ser vendidos no mercado negro a preços exorbitantes. O papel higiénico é um dos produtos que mais faltam na Venezuela, onde uma gravíssima crise de abastecimento, negada pelo governo, tem deixado as prateleiras dos supermercados quase vazias e já faz até a Igreja Católica racionar o vinho nas missas.
No país faltam, além do papel higiénico, produtos alimentares de primeira necessidade, como leite, açúcar e óleo de cozinha, entre outros, e a população tem que enfrentar longas filas para conseguir as poucas embalagens ainda existentes e que são racionadas.
Luís Karabin revelou que uma denúncia anónima informou a polícia de que a garagem estava a ser usada como armazém clandestino para esconder produtos em falta no mercado, que seriam revendidos por preços bem acima do normal. Na ação policial, que decorreu na madrugada de quarta-feira, foram apreendidos ainda na garagem 400 pacotes de fraldas e 7.000 litros de sumos de frutas.
O papel higiénico transformou-se no maior símbolo negativo do governo do presidente Nicolás Maduro, que há dias teve que passar pelo constrangimento de anunciar a importação urgente de 50 milhões de rolos do produto, que ainda não chegaram.
Face a esta situação, a oposição, claro, não perdeu a oportunidade. Através do candidato derrotado nas presidenciais, Henrique Capriles, ironizou numa entrevista e no twitter: “Vocês algum dia imaginaram que no país com as maiores reservas de petróleo no mundo faltaria até papel higiénico?”.
cm
No país faltam, além do papel higiénico, produtos alimentares de primeira necessidade, como leite, açúcar e óleo de cozinha, entre outros, e a população tem que enfrentar longas filas para conseguir as poucas embalagens ainda existentes e que são racionadas.
Luís Karabin revelou que uma denúncia anónima informou a polícia de que a garagem estava a ser usada como armazém clandestino para esconder produtos em falta no mercado, que seriam revendidos por preços bem acima do normal. Na ação policial, que decorreu na madrugada de quarta-feira, foram apreendidos ainda na garagem 400 pacotes de fraldas e 7.000 litros de sumos de frutas.
O papel higiénico transformou-se no maior símbolo negativo do governo do presidente Nicolás Maduro, que há dias teve que passar pelo constrangimento de anunciar a importação urgente de 50 milhões de rolos do produto, que ainda não chegaram.
Face a esta situação, a oposição, claro, não perdeu a oportunidade. Através do candidato derrotado nas presidenciais, Henrique Capriles, ironizou numa entrevista e no twitter: “Vocês algum dia imaginaram que no país com as maiores reservas de petróleo no mundo faltaria até papel higiénico?”.
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