• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Desaparecimentos Inexplicáveis!

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Louis Le Prince: O Pai da Cinematografia!

Na história do cinema, ouvimos falar de pioneiros famosos como Thomas Edison e os irmãos Lumiere, mas muitos desconhecem a existência de Louis Le Prince (1842-1890?), um dos percursores do cinema.
160106053347648475.png

f4l3lvls13rsunizmsy3.png
f4l3lvls13rsunizmsy3.png

Louis Aimé Augustin Le Prince foi um dos
precursores do cinema.

Utilizando uma câmara de lente única e uma película de papel, Le Prince filmou as primeiras sequências de imagens em movimento em 1888, três anos antes de Auguste e Louis Lumiere realizarem seu primeiro filme. Em Outubro de 1888, Le Prince filmou as sequências de imagens em movimento intituladas.
[video=youtube_share;0tDLO7VByUc]http://youtu.be/0tDLO7VByUc [/video]
"Roundhay Garden Scene", o filme mais antigo ainda existente no mundo.
[video=youtube;g3AbI6rs8XQ]https://www.youtube.com/watch?v=g3AbI6rs8XQ[/video]
"Traffic Crossing Leeds Bridge", filme mudo de 1888, um dos mais antigos de que se tem conhecimento
na história do cinema.
[video=youtube;tMS17xI7dlg]https://www.youtube.com/watch?v=tMS17xI7dlg[/video]
"Accordion Player", último filme restante que é uma sequência de frames de Adolphe Le Prince
tocando um acordeão.
[video=youtube_share;AWK-ImxF-e4]http://youtu.be/AWK-ImxF-e4 [/video]
"Man Walking Around A Corner", outro dos filmes realizado em 1888.

No entanto, Louis Le Prince nunca foi capaz de realizar uma apresentação pública nos Estados Unidos, pois desapareceu misteriosamente quando entrou para um comboio em 16 de Setembro de 1890, na cidade de Dijon, na França, rumo à Paris, e nunca mais foi visto. O seu corpo e a bagagem nunca foram encontrados, mas 100 anos mais tarde foi descoberto um arquivo policial contendo uma fotografia de um homem afogado que poderia ser ele.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Walter e Arthur!

O pequeno Walter Collins tinha apenas 9 anos quando desapareceu de sua casa, em Los Angeles, em Março de 1928. O caso ganhou as manchetes e a busca da polícia de Los Angeles era retratada como um grande fiasco. A pressão pública aumentava até que, cinco meses depois do desaparecimento, uma criança identificada como Walter foi encontrada no Estado de Illinois. Para melhorar a imagem do Departamento de Polícia de Los Angeles, a reunião entre mãe e filho foi transformada no evento para a imprensa, com garantia de lágrimas, abraços e pose para a foto. O problema foi que ao chegar lá, Christine, a mãe do menino desaparecido, ao ver aquele rapaz à sua frente, verificou não era o filho dela.
482916_v2.jpg

1a7mul4753dq6p17tbx6.jpg

Duas fotos dos dois meninos: Walter Collins (esquerda) e o impostor
Arthur Hutchins (direita).

O que seria apenas mais um fiasco para a polícia, transformou-se num caso surreal: o encarregado do caso, Capitão J. J. Jones, sugeriu que Christine levasse o menino para casa só para ter certeza. Quando Christine insistiu que o rapaz não era seu filho, em vez de admitir o seu erro, a polícia de Los Angeles escolheu interná-la no hospital psiquiátrico! Christine só foi solta quando o rapaz admitiu ter mentido: o seu nome verdadeiro era Arthur Hutchins Jr., de 12 anos.
[video=youtube_share;MafmhzJ8kEs]http://youtu.be/MafmhzJ8kEs [/video]
Foi descoberto depois que o Walter provavelmente foi uma das vítimas da série de sequestros e assassinatos de meninos conhecidos como "Wineville Chicken Murders" (Os Assassinatos do Galinheiro de Wineville), que ocorreram em Los Angeles e Riverside County, na Califórnia, em 1928. O caso recebeu a atenção nacional.

O Caso Wineville

O caso de Wineville também conhecido como Os Assassinatos do Galinheiro de Wineville, ocorreu de 1928 a 1930, em Los Angeles, pelas mãos de um sádico psicopata chamado Gordon Stewart Northcott, que raptava meninos na faixa dos 10 anos de idade e os levava para seu galinheiro onde abusava, torturava e matava as crianças.
cbf31d46adc1605a8c316325f32a16aa--vintage-horror-serial-killers.jpg

Gordon Northcott também conhecido como o serial
killer do galinheiro, fez 20 vítimas e pode ser o raptor
de Walter Collins, filho de Christine Collins, uma mãe
solteira e trabalhadora.

Junto de Gordon, existiam dois cúmplices, um era seu sobrinho, Stanford Wesley Clark de 15 anos, e sua avó ou suposta mãe, Sarah Louise Northcott. Não se tem muitas informações de Sarah, mas o que se consta é que ela sugeriu que Walter fosse silenciado a machadadas e enterrado. Sobre Stanford Clark, o sobrinho do sádico Gordon, não foi julgado como um assassino, já que o mesmo era outra vítima molestada e obrigada a participar desses eventos, caso se recusasse seria morto. Ele foi condenado a passar cinco anos em Whittier Boys School, um programa experimental para jovens delinquentes, pois não deixou de ser cúmplice. Cumpriu a promessa de ter uma vida de boas acções e morreu aos 78 anos em 1991.

Este caso de Wineville só ficou realmente conhecido por causa de Walter Collins e a corrupção da Polícia de Los Angeles, que quiseram dar como caso encerrado o desaparecimento do menino, entregando outra criança para sua mãe, Christine Collins. Gordon fugiu, mas foi pouco tempo encontrado no Canadá, e imediatamente levado à prisão de San Quintin. Foi condenado por sequestros, torturas, abusos, assassinatos e desmembração de pelo menos três menores, um deles, Walter Collins. Gordon foi condenado à forca. O caso do massacre de crianças causou uma reacção profunda nas pessoas de Wineville, que após dois anos, os habitantes mudaram o nome da povoação de Wineville para Mira Loma, já que o nome antigo era e é até hoje associado ao massacre de Wineville. Por causa desse caso os polícias corruptos foram desmascarados.

E quanto a Christine Collins?

Sem provas suficientes de que os restos mortais eram de Walter Collins, Christine continuou a procurar por seu filho até ao fim de sua vida.
christine+collins.jpg

Christine Collins, mão de Walter.

O caso absurdo inspirou, em 2008, o filme "A Troca", realizado por Clint Eastwood e com a participação da actriz Angelina Jolie.
[video=youtube_share;NA2KI5s1MAo]http://youtu.be/NA2KI5s1MAo [/video]
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Amelia Earhart: A Rainha dos Ares!

Amelia Earhart merecia o título de "Rainha dos Ares". Primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico, ao longo de sua carreira nas alturas, ela acumulou recordes e participou activamente no incentivo à formação de novas mulheres pilotos, além de ter sido importante defensora dos direitos das mulheres.
DTS6HVXU0AAedPh.jpg

ci71j3o6p5takvhw4vs.jpg

Amelia Mary Earhart (1897-1937), Pioneira na aviação dos E.U.A. Recebeu a "The Distinguished
Flying Cross", condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o Oceano
Atlântico. Contribuiu essencialmente para a formação de organizações para mulheres que desejavam
pilotar.

Em Outubro de 1922, Amelia estabeleceu o recorde de altitude para mulheres: 4340 metros. No Outono de 1925, Amelia mudou-se para Boston e juntou-se à divisão local da Associação Nacional de Aeronáutica. Durante este tempo, tirou todas as vantagens das circunstâncias de promoção do voo, especialmente para as mulheres, tornando-se assunto comum nos jornais. O Boston Globe considerou-a uma das melhores mulheres-piloto dos Estados Unidos.
amelia_banner_newsize.jpg

6zjvrcr35xdzrtgzg38k.jpg

No dia 20 de Maio de 1932, Amelia Earhart atravessou sozinha de avião, o
Oceano Atlântico. Com este feito, tornou-se a mulher mais aclamada do mundo,
considerada heroína nacional e recebendo vários prémios e celebrações.


A sua próxima etapa era uma viagem sozinha à volta do mundo, tendo tentado sem sucesso em 1935, mas o seu avião despenhou-se ao descolar perto de Pearl Harbour. Sem se dar por vencida, depois da reconstrução do seu avião Electra, voltou a tentar, partindo de Miami, Florida, a 1 de Junho de 1937. A sua rota levou-a por Porto Rico, e depois, pela ponta noroeste da América do Sul para África, do Mar Vermelho para o Paquistão (ninguém antes tinha voado continuamente entre o Mar Vermelho e a Índia). Depois de alguns atrasos por causa do tempo, partiu para a Austrália e para Lae, na Nova Guiné. Nessa altura já tinha viajado 35.420 km, faltando-lhe 11.270 km.


Foi ao tentar estabelecer um novo marco que a pioneira da aviação desapareceu no Oceano Pacífico: seu objectivo era conduzir, junto com seu navegador Fred Noonan, o mais longo voo de volta ao mundo, que seguiria a rota equatorial, completando um percurso de 47.000 km. Mas algo deu errado: a comunicação pelo rádio falhou e Amelia Earhart nunca chegou à Ilha de Howland, destino da aviadora.


Amelia fez o seu último contacto através do rádio às 20:00 GMT para o navio "Itasca" da Guarda Costeira dos E.U.A., e apesar de uma operação de busca no valor de 4 milhões de dólares autorizada pelo presidente Roosevelt, que envolveu 66 aviões e 9 navios, nunca mais se encontraram vestígios de Amelia Earhart ou do seu avião.


O caso permanece misterioso já que até ao dia de hoje, nem a aeronave e nem os ocupantes foram encontrados. No relatório oficial, o governo norte-americano concluiu que os dois experientes aviadores, incapazes de localizar seu destino, a ilha Howland, ficaram sem combustível, caíram na água e afundaram. Amelia Earhart foi declarada legalmente morta em 5 de Janeiro de 1939.


O Mistério do desaparecimento de Amelia Earhart

Ao longo das décadas após o seu desaparecimento, surgiram várias teorias, algumas com evidências científicas e outras baseadas nas mais dúbias alegações:

- Alguns teóricos acreditam que Amelia Earhart era na verdade uma agente secreta trabalhando para o governo dos Estados Unidos, apontando para sua amizade próxima com Franklin D. Roosevelt e sua esposa, Eleanor. Esses teóricos sugerem que o avião caiu após seus pilotos intencionalmente se desviarem de seu curso para espiar as ilhas ocupadas pelos japoneses no Pacífico, ou que Amelia Earhart e Noonan aterraram numa delas e foram feitos prisioneiros.

- Outra teoria sustenta que Amelia Earhart regressou em segurança aos Estados Unidos, mudou seu nome e viveu uma longa vida na obscuridade.

- Outra crença amplamente mantida é que Amelia Earhart e Noonan aterraram numa remota ilha do sul do Pacífico chamada Nikumaroro, que na época de seu desaparecimento era desabitada e conhecida como ilha Gardner.


O Projecto Earhart, uma divisão do Grupo Internacional de Recuperação de Aeronaves Históricas (TIGHAR, sigla do nome em inglês), é dedicado à investigação da hipótese Nikumororo. O grupo tem vasculhado a ilha desde 1989, recolhendo uma colecção de artefactos que incluem ferramentas improvisadas, restos de sapatos, e destroços de avião que são consistentes com o avião Electra da aviadora. Eles também descobriram que, vários anos após Amelia Earhart ter desaparecida, um oficial colonial britânico encontrou os restos mortais de um náufrago em Nikumaroro. Os ossos foram enviados a Fiji para análise e no final das contas descartados.

Durante a expedição de 2010 do TIGHAR a equipa descobriu algumas de suas pistas mais convincentes. Enquanto vasculhavam um lugar onde previamente identificaram traços de uma fogueira, os membros da equipa encontraram três peças de um canivete, conchas que tinham sido abertas, fragmentos de um frasco de cosmético, partes de maquilhagem, e talvez o mais intrigante de todos: fragmentos ósseos que podem ser de um humano. Com a ajuda de modernas tecnologias de ADN, as novas evidências poderiam finalmente revelar como Amelia Earhart e Noonan passaram seus últimos dias.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Antoine de Saint-Exupéry

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (1900-1944) escritor, ilustrador e piloto, era o terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe. Trabalhou em rotas de correio aéreo na Europa, África e América do Sul até à Segunda Guerra Mundial, quando se juntou à Força Aérea Francesa.
st-ex3aa.jpg

Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), foi o autor do livro famoso
"O Principezinho" (conhecido no Brasil por "O Pequeno Príncipe"),
publicado em 1943, sendo um grande sucesso.

Em 1944, Saint-Exupéry partiu para uma missão de reconhecimento em território francês ocupado por alemães. Para o choque de todo o mundo, o escritor desapareceu sem deixar rastos. Foi somente em 1998 que um bracelete com seu nome foi encontrado por um pescador.
1477810298_9aa5fe45fd_z.jpg

23ksmo7sg3cmgu0hvuzw.jpg

Em 2004 foi confirmado que os restos do avião Lockheed F-5B, encontrados
em 2000, pertenciam à aeronave que Saint-Exupéry pilotava.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
As Crianças Beaumont

Um simples passeio resultou na maior investigação policial da Austrália. Os irmãos Beaumont, Jane Nartare, de 9 anos, Arnna Kathleen, de 7 anos, e Grant Ellis, de 4 anos, desapareceram numa praia perto de Adelaide, no dia 26 de Janeiro de 1966. Naquele dia, foram sozinhas para a praia e nunca mais voltaram.
The+Beaumont+Children.jpg

lmrysbt84wx2lu3wkv1q.jpg

Os irmãos Beaumont: Jane Nartare, Grant Ellis e Arnna Kathleen, fotografados em 1965
na praia, perto de Adelaide (Austrália).

Durante um ano, relatos de pessoas que diziam terem avistado as crianças juntas de um homem mantiveram o caso em aberto. Mesmo sem qualquer pista sobre o paradeiro dos Beaumont, a investigação se estendeu por 40 anos e pode ser em breve, levada para o cinema.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Madeleine McCann: A Menina mais procurada do Mundo!

As férias de uma família britânica em Portugal ganharam inesperado ar de suspense em 2007. Kate e Gerry McCann deixaram seus três filhos, Madelaine de 3 anos e seus irmãos gémeos Sean e Amelie de 2 anos, sozinhos no apartamento alugado enquanto jantavam no restaurante próximo com os amigos no "Tapas Bar" do Ocean Club. Ao voltarem, tiveram uma surpresa: Maddie havia desaparecido!

Na madrugada do dia 4 de Maio, poucas horas depois dos pais aperceberem-se do seu desaparecimento, o jornal britânico The Telegraph anunciava: "Menina de 3 anos pode ter sido sequestrada em Portugal". A rapidez com que o caso foi parar nas manchetes de todo o mundo, e prolongada cobertura dada à investigação, não fez com que a busca pela pequena inglesa corresse melhor. Desde o seu desaparecimento, ainda não se tem notícias do paradeiro da menina.
Madeleine-McCann-latest-578481.jpg

ng2016338.jpg

Madeleine McCann nascida em Leicester, na Inglaterra, no dia 12 de Maio de 2003,
desapareceu em Portugal, quando se encontrava com os seus pais, irmão e irmã de
férias na Praia da Luz, no Algarve.

O desaparecimento de Madeleine McCann ocorreu na noite de quinta-feira, 3 de Maio de 2007, quando foi dada como desaparecida do seu apartamento em Praia da Luz, no Algarve, onde tinha sido deixada sozinha com os seus dois irmãos. Madeleine, então com quase 4 anos de idade, estava no seu quarto na companhia dos seus dois irmãos gémeos de 2 anos. Foi inicialmente dada como tendo saído pelos seus próprios meios pela polícia, mas os seus pais estão convencidos que Maddie foi raptada. O seu desaparecimento tornou-se uma das notícias mais notórias quer pela rapidez com que iniciou-se a divulgação das notícias quer pela longevidade e pela massiva cobertura pelos órgãos de informação.

O jornal britânico The Daily Telegraph às 00h 1m da madrugada do dia 4 de Maio já fazia manchete com o artigo: "Teme-se que menina de 3 anos tenha sido raptada em Portugal". Madeleine Beth McCann é a filha mais velha de Kate McCann, médica anestesista e de clínica geral, e Gerry McCann, cardiologista no Hospital Glenfield em Leicester. Madeleine vivia com a sua família em Rothley, na Inglaterra.
5969874

maddieionline1402.JPG

Uma marca característica é o seu olho direito que tem um tipo
de coloboma, um alastramento completo da íris (uma faixa radial
que se estende da pupila até ao limite do olho.

Doença de Maddie:

Coloboma, também chamada de síndrome dos olhos de gato, é uma má-formação congénita, hereditária na forma de defeito ocular isolado, ou produzida pela acção de drogas ou agentes infecciosos, podendo atingir uma das estruturas de um ou de ambos os olhos, tal como a íris, a coróide, a pálpebra, a retina e o nervo óptico. A patologia afecta de uma a duas pessoas em cada dez mil.

Madeleine desapareceu do apartamento onde passava férias com a sua família, na noite de 3 de Maio. Na altura os seus pais puseram Madeleine e os seus dois irmãos gémeos na cama, e foram jantar a cerca de 100 metros de distância com amigos no "Tapas Bar" do Ocean Club. Aproximadamente às 21 horas, Gerry McCann verificou que os filhos se encontravam bem. Um amigo verificou perto de 21h 30m. Cerca das 22 horas, Kate encontrou a cama de Madeleine vazia e uma janela e uns estores abertos. Um amigo avisou a recepção do Ocean Club que alertou a GNR às 22h 41m. Funcionários e hospedeiros do Resort, juntamente com as autoridades, efectuaram buscas até às 4h 30m e a polícia espanhola e todos os aeroportos ibéricos foram notificados.

Imediatamente é organizada uma operação de busca pelo paradeiro de Madeleine McCann:

- A GNR com a ajuda de cães pisteiros conduz as buscas durante a noite.

- A PSP de Lagos auxilia a operação de buscas durante a noite.

- Por volta da meia-noite, os agentes da Polícia Judiciária chegam e uma equipa de polícia científica começa a trabalhar 30 minutos depois.

- O porta-voz da GNR, tenente-coronel Costa Cabral, revela que as buscas prosseguiram durante toda a noite.

- A Polícia Marítima participa das buscas com lanchas salva-vidas e um helicóptero e elementos a pé.

- A Protecção Civil disponibiliza um helicóptero nas buscas, além de vários veículos todo-o-terreno que fazem buscas nas margens da Barragem da Bravura. Nas buscas também participaram os bombeiros e elementos da Cruz Vermelha.

- Soldados e cães das patrulhas de busca e salvamento da GNR de Lisboa são enviados para participar das buscas.

Resultados da investigação:

- A primeira declaração oficial da Polícia Judiciária (PJ), feita por Guilhermino Encarnação, às 12 horas de sábado dia 5 de Maio, revela haver suspeita de crime de rapto da criança e da existência de um eventual suspeito.

- A Polícia Judiciária referiu a 6 de Maio terem identificado um suspeito e que a criança deveria estar viva e ainda na área.

- Cães treinados farejaram o aldeamento do Resort, que tem uma capacidade de cerca de mil pessoas. No entanto, a 8 de Maio, cinco dias após o desaparecimento, a Polícia Judiciária admitiu não ter certeza quanto ao estado de Madeleine. No dia 7 de Maio a PJ pediu ajuda do SIS que entrou em contacto com as suas congéneres espanhola e inglesa. A 9 de Maio, a Interpol lançou um alerta amarelo a todos os seus membros.

- Segundo os meios de comunicação social, a PJ terá revelado que seguiram duas linhas de investigação: o rapto por uma rede internacional de crimes relacionados à pedofilia ou o rapto por uma rede de adopção ilegal.

- Os especialistas britânicos deram o seu apoio às autoridades polícias portuguesas nas investigações, e a polícia de Leicestershire enviou representantes para ajudar a família.

- Foi ainda noticiado que a polícia britânica informou a polícia portuguesa que cerca de 130 pedófilos ingleses estiveram no Algarve, semanas antes do rapto de Madeleine, com o conhecimento das autoridades inglesas.

No dia 13 de Maio, a polícia admitiu pela primeira vez que não tinham qualquer suspeito em vista. A única via de investigação que estavam dispostos a revelar consistia na examinação de fotografias tiradas por turistas.

Interrogatórios a suspeitos do crime:

Às 7 horas do dia 14 de Maio foram iniciadas buscas na Casa Liliana, propriedade de Jennifer Murat, cidadã britânica, perto do apartamento do desaparecimento de Madeleine. A polícia e equipas de investigação forense selaram a casa, e às 16 horas a piscina foi drenada. Três pessoas incluindo o filho de Jennifer, Robert Murat, foram interrogados na esquadra em Portimão.
800

c819qahfw2pmknwogf8.jpg

Robert, um visitante frequente do aldeamento, gerou suspeitas a Lori Campbell, uma jornalista do Sunday Mirror, que informou a polícia do facto. Uma antiga colega de escola, Gaynor de Jesus, disse não ter conhecimento de que Murat fosse o tradutor oficial da polícia. Robert Murat afirmou estar profundamente preocupado com o caso de Madeleine devido à perda recente da custódia da sua filha de três anos que é parecida com a menina desaparecida. Não foram efectuadas detenções.

Na lei portuguesa, as detenções só podem ser efectuadas após alguém ser indiciado oficialmente como arguido; até lá são considerados testemunhas do processo. No dia 15 de Maio, Robert Murat recebeu o estatuto de arguido mas não foi detido nem acusado. Não é claro se foi Murat ou a polícia que pediram o estatuto de arguido, pois este confere direitos adicionais ao arguido tais como o direito de permanecer em silêncio.

O inspector Olegário de Sousa disse em conferência de imprensa a 15 de Maio que tinha sido interrogada uma pessoa de 33 anos, mas não foram encontradas evidências que justificassem a sua detenção. Sousa referiu que a polícia efectuou buscas em cinco residências e apreendeu vários materiais das propriedades que estavam sujeitas a investigação e que haviam interrogado duas outras pessoas na qualidade de testemunhas. O suspeito assinou uma declaração de identidade e residência que o impede de se deslocar ou sair do país, e que requer deslocações regulares às instalações da polícia.

Apesar de não terem sido referidos nomes na conferência de imprensa, acredita-se que o suspeito seja Robert Murat e os restantes inquiridos a sua alegada companheira Michaela Walczuch, alemã, e o seu ex-marido, Luís António. Apesar da relutância de Murat em prestar declarações públicas, declarou que o caso arruinou a sua vida e que a única hipótese de restituir o seu bom nome é a captura dos raptores de Madeleine. Murat disse ainda que tem sido um bode expiatório para que a polícia dê a sensação de obtenção de resultados. No dia 16 de Maio, dois carros utilizados pelos Murat haviam sido examinados, e confiscados computadores, telemóveis e várias cassetes de vídeo dos seus pertences pessoais. Foi também dado a conhecer que o arquitecto que projectou o aldeamento no qual residem os Murat foi ignorado ao comunicar à polícia a existência de uma cave escondida na propriedade.

Outro suspeito alvo de interrogatório foi Sergey Malinka, de origem russa, de cuja residência as autoridades também confiscaram um computador portátil e dois discos rígidos. Malinka concebeu um website para Murat. De acordo com a imprensa portuguesa, Malinka foi anteriormente acusado de abuso sexual infantil e ser um técnico informático de boas relações com Robert Murat, dado que se comunicam frequentemente por telefone desde o desaparecimento de Madeleine , esses motivos levaram as autoridades a suspeitar.
malinkaDM2103_228x309.jpg

No dia seguinte, foi dada uma conferência de imprensa na qual o inspector Olegário de Sousa reafirmou a insuficiência de evidências para efectuar uma detenção. Sobre Sergey Malinka, a polícia afirmou ter sido inquirido na qualidade de testemunha durante aproximadamente cinco horas, o que não significa, dada a natureza dinâmica da investigação, que se possa tornar suspeito. Malinka fez uma apreciação negativa da cobertura do caso pelos meios de comunicação portugueses, que alegaram que ele havia sido condenado por abuso sexual infantil, e negou haver contactado Murat e que é completamente inocente. No entanto, emergiram inconsistências nas suas alegações acerca do seu relacionamento com Robert Murat: tinha referido que não contactava Murat há mais de um ano; depois, disse a um repórter que não falava com Murat há três meses. Mas os registos do telemóvel de Murat revelaram que este contactou Malinka às 23h 40m do dia do desaparecimento de Madeleine.

No dia 19 de Maio, os investigadores portugueses deslocaram-se a Londres para entrevistar Dawn Murat, a mulher de Robert Murat. Quatro dias depois, os investigadores portugueses entrevistaram novamente testemunhas ligadas a Murat: a sua companheira alemã Michaela Walczuch, e o seu ex-marido Luís António, o que faz pressupor o interesse renovado da polícia em torno de Murat. Após meses de investigação, a Polícia Judiciária (PJ) interroga os pais de Madeleine. Saem ambos como arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência, através da suspeita do homicídio acidental causado por negligência ou excesso de medicação calmante na criança. A corroborar os factos, vários indícios de fluidos corporais com o ADN da criança encontrados num carro alugado pelos pais mais de 20 dias após o desaparecimento, que indiciam o transporte do corpo da menina.

Os jornais britânicos Sky News e The Sun, tem apontando falhas na investigação policial suspeitando o relacionamento entre os pais de Maddie e o primeiro-ministro britânico possam estar por trás duma imensa campanha politizada, que implicou até audiência papal. Essa situação tem sido apontada por vários meios noticiosos televisivos portugueses.
[video=youtube_share;xQ4RkaL_8Dk]http://youtu.be/xQ4RkaL_8Dk [/video]
Francisco Moita Flores fala sobre o caso Maddie , na RTP.

Apesar de publicamente terem negado serem responsáveis pela morte de Maddie, em Maio de 2007, os MacCann contrataram, sem o conhecimento da PJ, uma firma de investigação privada que usa os serviços de ex-membros dos serviços secretos e forças especiais, apesar de terem sido informados que era contra a lei, porque temiam que a PJ desse a sua filha como morta. Só 100 dias após o desaparecimento de Madeleine a polícia portuguesa admitiu que Maddie possa estar morta. Apesar de os serviços privados contratados pelos McCann, disporem de muitos mais recursos, até à data 24 de Setembro de 2007, não obtiveram quaisquer resultados.

Avistamentos de Maddie?

No dia 8 de Maio de 2007, foi comunicado à polícia de Nelas, no norte de Portugal, o registo visual de uma menina semelhante a Madeleine na companhia de um homem. O homem, de nacionalidade belga, parou no supermercado com a sua filha e saiu num automóvel antes que a polícia pudesse ser contactada, mas a polícia confirmou posteriormente que se tratava de um falso alarme.

A 19 de Maio de 2007, o jornal 24 Horas referiu que a polícia havia encontrado um automóvel perto da Praia da Luz que poderá ter sido utilizado pelo raptor.

A 19 de Maio desse ano, foi dado a conhecer que um circuito interno de vigilância de um posto de combustível perto de Lagos, mostrava uma criança correspondendo à descrição de Madeleine com uma mulher, com a qual a criança estava em altercação e dois homens. Outras pessoas no Resort reportaram incidentes relacionados, incluindo alguém que tirava fotos a crianças loiras. A 10 de Maio foi revelado que o carro, no qual foram avistadas as três pessoas no circuito interno de televisão no posto de combustível, tinha matrícula britânica e foi referido que uma dessas pessoas era o autor das fotografias.

A 17 de Maio, uma testemunha anónima contactou a polícia referindo ter avistado um Fiat Marea com uma matrícula falsificada, em Pinhal Novo, Palmela, que alegadamente transportava a criança desaparecida. Não foi dada grande importância a esta pista, contudo, dada a existência de alegações semelhantes em regiões dispersas como Espanha, Suíça ou Marrocos, embora o inspector Olegário Sousa assegurou que a polícia está a averiguar essas referências.

A 18 de Maio, Marie Olli, uma habitante norueguesa da localidade espanhola de Fuengirola, contactou a polícia garantindo ter avistado uma rapariga correspondendo à descrição de Madeleine num posto de combustível em Marraquexe, Marrocos, a 9 de Maio. A menina, que segundo se consta aparentava tristeza, estava alegadamente acompanhada por um homem com perto de 40 anos.

A 25 de Setembro, um casal de turistas espanhóis em Marrocos tirou uma foto de uma menina com características semelhantes à criança desaparecida. Ela aparece na foto acompanhada por adultos de aspecto norte-africanos. Esta informação foi confirmada por fontes oficiais, e publicadas por um jornal local, indicando que o casal enviou a foto à polícia espanhola. No entanto não era Madeleine, mas sim uma menina marroquina.

A 16 de Maio de 2009, de acordo com moradores de uma cidade do interior de Goiás, no Brasil, a menina pode ter sido avistada rondando a cidade, em companhia de um casal britânico. Os moradores de Abadiania juram ter visto a menina e o casal na casa João de Deus, que pode ter feito um tratamento ao homem que estava com a menina. Autoridades brasileiras não divulgaram nenhum termo responsabilizando pelos avistamentos e não divulgaram nenhuma notícia à imprensa, porém especialistas afirmam que essas informações foram ocultadas da imprensa e enviadas a Interpol.

Em Julho de 2011, uma mulher britânica e dois norte-americanos declararam ter visto num mercado na cidade de Leh, na Índia, uma menina que corresponde à descrição de Madeleine McCann. Foram solicitados exames de ADN do casal McCann e das pessoas da família da menina, cujos passaportes foram retidos pelas autoridades indianas.

A família permaneceu no mesmo Resort desde o desaparecimento. O pai de Madeleine efectuou uma breve deslocação à Inglaterra a 20 de Maio, para finalizar a campanha em busca da sua filha. A 21 de Maio, a delegação britânica do CEOP (Child Exploitation and Online Protection Centre) reportou que a polícia britânica apelava aos ocupantes do Resort onde Madeleine desapareceu a 3 de Maio, para fornecerem cópias de quaisquer fotografias relevantes durante a sua estada, numa tentativa de identificar o raptor utilizando técnicas biométricas de reconhecimento facial, através das quais as feições das pessoas abrangidas nas fotografias possam ser comparadas com as de pessoas condenadas por delito sexual ou de outra natureza.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Críticas ao Caso Maddie!

Críticas ao caso Maddie:

Os pais têm sido criticados por deixar as suas crianças sozinhas enquanto jantavam num restaurante próximo, apesar do complexo turístico em que se hospedavam oferecer serviço de creche e um serviço de acompanhamento de crianças.

Também tem havido alguma crítica aos pais na imprensa portuguesa. O Diário de Notícias afirmou peremptoriamente que o casal McCann era considerado suspeito e que, ao contrário do que afirmaram à polícia, não verificaram regularmente a situação dos filhos na noite do desaparecimento. O Daily Telegraph também reproduziu afirmações no mesmo sentido.

O casal foi questionado pela polícia a 10 de Maio sobre o motivo pelo qual Madeleine e os irmãos haviam sido deixados sozinhos num apartamento com as portas do pátio destrancadas enquanto jantavam no restaurante. Os McCann alegaram que deixaram as crianças sozinhas porque não as queriam deixar na companhia de um estranho, apesar das crianças terem passado a tarde na creche do Ocean Club na companhia de estranhos.

Têm havido imensas críticas à actuação da polícia portuguesa nos meios de comunicação social britânicos. Foi afirmado haver atrasos na obtenção de provas e evidências forenses, que nem a polícia marítima nem as autoridades alfandegárias receberam descrições de Madeleine durante muitas horas após o desaparecimento, e não foram avistados agentes a efectuar inquirições porta-a-porta.

Os críticos alegam que o local não foi devidamente selado e a ausência de pedidos de ajuda e de informação surpreendeu especialistas policiais britânicos. Em resposta, a polícia declarou não poder divulgar informação adicional devido a imperativos de carácter legal da lei portuguesa. Contrariamente ao que anunciam os críticos, agentes da PJ, junto com um funcionário do Ocean Club com um molho de chaves, revistaram todos os apartamentos do Ocean Club, os apartamentos e jardins próximos, e os comerciantes da zona foram inquiridos por agentes.

Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República (PGR), defendeu o tempo que está a demorar a fazer as investigações e comenta: "A Inglaterra de onde ela é natural, tem 1000 processos destes, nós temos 14 ou 15. E a percentagem de casos em que são descobertos, em países como Inglaterra, é de 20%. Por isso, ninguém se pode admirar do até agora insucesso no caso Maddie”.

Depois de criticarem a polícia portuguesa e pedirem a intervenção de peritos britânicos, os McCann e a opinião pública inglesa criticam a polícia portuguesa por ter constituído os McCann arguidos e ter agido com base nos resultados dos testes forenses feitos em Inglaterra e dos cães pisteiros trazidos de Inglaterra. Kate McCann explica o facto de os cães terem identificado um cheiro de cadáver nas suas roupas por ter antes das férias, estado em contacto com cadáveres durante o trabalho, e o ADN encontrado no carro por ter transportado entre outras coisas, as sandálias suadas de Madeleine e fraldas com fluidos corporais dos gémeos. Muitos órgãos de informação e líderes de opinião portugueses criticaram os meios envolvidos na investigação comparando-os a casos semelhantes envolvendo crianças portuguesas no passado.

Foi divulgado que a polícia não pediu imagens de vigilância envolvendo viaturas a sair da Praia da Luz na altura do desaparecimento de Madeleine nem da estrada que liga Lagos a Vila Real de Santo António, junto à fronteira espanhola. No entanto a Euroscut afirmou que as câmaras monitoram imagens da auto-estrada entre as 9 horas e as 18 horas, mas só gravam uma ou duas horas por dia. A porta-voz das Estradas de Portugal informou que as imagens gravadas só poderiam ser reveladas com ordem do tribunal.

Foi sugerido que o encarregado principal da investigação, o agente Guilhermino da Encarnação, terá focado demasiado a investigação num único suspeito, Robert Murat, embora a polícia admita não existirem evidências credíveis contra ele.

Foram estabelecidas comparações com o desaparecimento de outra criança, Joana Cipriano, desaparecida a 12 de Setembro de 2004 da sua casa na vila de Figueira, a 10 km do local de desaparecimento de Madeleine. O agente Encarnação esteve também envolvido nessa investigação que terminou na condenação da mãe e do tio de Joana pelo seu assassínio, embora não tenha sido encontrado o corpo nem tenha havido confissão.

Reacção da opinião pública ao caso Maddie:

- A escala da reacção pública a este caso desencadeou comentários negativos por parte de alguns comentadores. Na sua coluna a 17 de Maio, Matthew Parris desmascarou o que considerava o aproveitamento político por parte de membros do parlamento das emoções e sentimentos despoletados pelo caso.

- A 19 de Maio, o jornal The Guardian descrevia a reacção pública como histeria colectiva e estabeleceu um paralelo com a resposta à campanha do News of the World contra crimes relacionados à pedofilia.

- Alguns sugerem que o elevado grau de cobertura da imprensa pode ser atribuído à raça, nacionalidade e estatuto socioeconómico de Madeleine.

- O editorial do The Independent de 15 de Maio descreveu a cobertura como reveladora de prioridades desfocadas da realidade e condenou as críticas às autoridades portuguesas.

- Na sua coluna de 17 de Maio no jornal Público, o antigo bastonário da ordem dos advogados, José Miguel Júdice, afirmou que a enorme mobilização se deve ao facto de a menina ser inglesa, branca e filha de doutores.

- A 18 de Maio, a Inter Press Service chamou a atenção para o facto de que alguns observadores apontarem o facto de Madeleine ser proveniente de uma família abastada, ao contrário de tantas crianças portuguesas e filhos de emigrantes cujo desaparecimento despertou muito pouca atenção dos meios de comunicação social.

- Ainda a 18 de Maio, o jornal escocês The Scotsman comentou haver evidência de que a opinião pública, embora solidária com os pais de Madeleine, estar incomodada com o acompanhamento e especial atenção dada ao caso.

A Embaixada portuguesa protesta junto da comissão britânica reguladora de imprensa, Press Complaints Comission, contra um artigo de Tony Parsons publicado no tablóide Daily Mirror, que insultou o embaixador português por causa de uma entrevista ao The Times sobre o caso Madeleine.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Fundo para Madeleine!

Foi lançado um fundo, conhecido como "Madeleine’s Fund: Leaving No Stone Unturned", em Leicester a 16 de Maio, com apoio do antigo jogador de rugby Martin Johnson. O objectivo do fundo consiste em ajudar a família nos custos incorridos e em continuar a investigação independentemente, caso se torne necessário. A família declarou que quaisquer fundos adicionais serão utilizados para ajudar a procura de outras crianças desaparecidas. O website de suporte anunciou ter recebido 58 milhões de hits e 16.000 mensagens de suporte até 18 de Maio, dois dias apenas após o seu lançamento.

http://www.findmadeleine.com/pt/about_us/madeleines-fund.html

É possível aceder-se também a uma loja patrocinada pelo casal Mcann, onde são vendidos pósteres com a fotografia da criança, e pulseiras amarelas de recordação. Este facto levou já alguns órgãos de comunicação a questionarem o caracter comercial e financeiro da campanha.

Publicidade:

Foi lançado um website oficial para as buscas. Após o desaparecimento, foram registados um elevado número de websites. Muitos desses websites incluíam conteúdos não relacionados com o caso de Madeleine.

A família McCann lançou dois vídeos de apelo:

[video=youtube_share;nYzOq-YW-ig]http://youtu.be/nYzOq-YW-ig [/video]
O primeiro consiste numa montagem de vídeo e fotografia com banda sonora do tema "Don't You Forget
About Me", dos Simple Minds, e inclui uma animação da palavra LOOK.

O segundo consiste numa montagem de imagens com voz sobreposta da actriz Zoë Wanamaker mencionando o seu coloboma, pedindo informações sobre o seu paradeiro, e para fazer o download de um póster de Madeleine do site oficial.

Foi observado um minuto de silêncio não oficial por Madeleine a 21 de Maio, mas uma vez que foi organizado por um anónimo através de mensagens electrónicas, não parece ter sido muito observado. Robert Murat tentou dar a sua própria versão dos acontecimentos através da venda da sua história. No entanto, o editor Max Clifford indicou só estar disposto a representar Murat no caso de este ser ilibado de todas as acusações pendentes.

Recompensa:

O montante total de recompensas angariadas até ao momento excede o valor de 2,6 milhões de libras esterlinas, incluindo:
- 1,5 milhão de libras (cerca de 2,2 milhões de euros), incluindo:
- 250.000 libras do News of the World;
- 250.000 libras de Philip Green;
- 50.000 libras de Simon Cowell;
- 25.000 libras de Coleen McLoughlin.
- 1.000.000 milhão de libras (€1.470.000) pelo homem de negócios britânico Stephen Winyard.
- 100.000 libras (€147.000) por uma colega da Kate McCann.
- 15.000 libras (£10.250) pelo Record.
- 10.000 libras (€14.700) por The Sun.
Outros contribuintes incluem Richard Branson, J.K. Rowling e Bill Kenwright.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Adeus Maddie!

Caso encerrado:

A polícia portuguesa declarou que a menina não foi encontrada nem viva, nem morta e que não vai continuar com as investigações. Os pais de Madeleine McCann declararam que vão continuar as investigações por conta própria.

Novas revelações?

A Scotland Yard, que reabriu a investigação no Reino Unido, anunciou que tem trabalhado em novas pistas e com 38 pessoas, após analisar por dois anos os resultados das investigações portuguesas a pedido do primeiro-ministro britânico David Cameron. Essas pessoas não são necessariamente todas suspeitas, indicou a Scotland Yard. Entre elas, figuram portugueses e 12 britânicos que estariam em Portugal no momento em que Madeleine desapareceu. Os pais, convencidos de que ela foi sequestrada, chegaram a ser suspeitos pela polícia portuguesa, antes que a investigação fosse arquivada em 21 de Julho de 2008, após 14 meses de investigações controversas. Desde 2011, a Scotland Yard mobilizou 37 agentes para investigar o caso. Existem fortes suspeitas de que a menina morreu de forma acidental, ao bater com a cabeça na janela, quando estava a ver o pai que falava com um amigo na rua.

O desaparecimento de Madeleine McCann continua um mistério!
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Desaparecimentos Inexplicáveis (Parte 4)

Em todo o mundo, ocorrem desaparecimentos misteriosos de pessoas, veículos, aviões e navios, figurando na lista dos desaparecimentos inexplicáveis e misteriosos. Apesar desses casos serem investigados exaustivamente pelas autoridades, nunca os casos foram resolvidos, apesar do surgimento de variadas teorias para o sucedido.

Portais do Tempo? Raptos Extraterrestres? Outra explicação alternativa?


newwormhole.jpg




coi93rt0gmz1cqb5fk8.jpg
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Desaparecimentos Misteriosos no Deserto de Mojave (Califórnia)

No deserto de Mojave, na Califórnia, mais especialmente na área que envolve a Base Aérea de Edwards e o Vale dos Antílopes, San Bernardino e Kern, tem sido registado inúmeros desaparecimentos misteriosos de pessoas. A média é cerca de quatro vezes maior que em qualquer outro local dos Estados Unidos.

Curiosamente, antigas lendas indígenas falam de desaparecimentos inexplicáveis na área desde épocas remotas, e os especialistas no estudo dos ovnis afirmam que esta região é frequentemente sobrevoada por luzes coloridas intermitentes que se movem de maneira rápida e irregular. Também dizem que a região é conhecida por muitos casos de abdução (sequestro de pessoas por extraterrestres).
geminidmeteo.jpg

Segundo relatos, o primeiro desses casos de raptos ocorreu em 1919, quando Mike Childers, que passeava nas matas próximas a Tehacippi, foi levado a uma comunidade subterrânea habitada por alienígenas. Childers foi hipnotizado mais de 30 vezes pelo Dr. Denton Schaeffer, até à sua morte em 1995. Em todas as experiências hipnóticas, Childers descreveu profundas cirurgias cerebrais as quais teria sido submetido nos muitos meses que viveu entre seus raptores.

O desaparecimento de pessoas no deserto de Mojave estaria relacionada com abduções alienígenas, ou os desaparecidos seriam vítimas de Portais para outra dimensão naquela região?
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Triângulo de Michigan!

O Triângulo de Michigan tem sido responsável pelo desaparecimento misterioso de navios e aviões e suas tripulações inteiras. Alguns relatam que, enquanto navegavam ao longo do Triângulo, o tempo parecia ter parado, ficado mais lento ou acelerado.
b85bc2_766563d4a1e44c0088c384e6ad82845a~mv2.webp

2gxgko9gsefszxmckghq.jpg
O Triângulo de Michigan situa-se no Lago Michigan,
cujo litoral se estende pelos Estados americanos de
Illinois, Michigan, Indiana e Wisconsin.

Em 1937, o desaparecimento do capitão George Donner criou de vez o status de lugar estranho ao Triângulo de Michigan. Durante uma entrega de carvão de rotina, Donner deu ordens para sua equipa acordá-lo quando o navio chegasse ao porto. Três horas depois, os marinheiros foram a sua cabine, mas Donner tinha desaparecido, apesar de a porta da cabine estar trancada por dentro.

Em 1950, o voo 2501 da Northwest Airlines desapareceu enquanto voava de Seattle sobre o Triângulo de Michigan, com destino a Nova Iorque. Com 58 pessoas a bordo, o avião desapareceu no ar. Os passageiros e o avião nunca foram encontrados novamente.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
O Holandês Voador

O Navio Fantasma "Holandês Voador" costuma assombrar os navegantes dos sete mares. Surge por breves momentos à frente dos navios, deixando os marinheiros atónitos. Consta-se que foi avistado em pleno século XX, por navios militares e grandes transatlânticos modernos, sem ser detectado nos radares.
2342CC4F521514B5147660

Na realidade, o navio existiu e as lendas dizem que seu capitão (que seria adepto das
práticas de magia negra) foi castigado por uma maldição divina, condenado assim a
vaguear sem rumo por toda a eternidade, juntamente com a toda a sua tripulação.

Mas se é mesmo uma miragem, aqueles que o viram dizem parecer ser bem real: são perfeitamente visíveis os contornos do grande barco-espectro na sua fantasmagórica escuridão, somente envolvida por uma sinistra espécie de aura avermelhada, muito assustadora. E avista-se ainda o vento enfunando as velas, sem produzir qualquer som ou ruído. Alguns gritos de socorro oriundos do navio fantasma foram presenciados pelos tripulantes do navio "HMS Inconstant" da Marinha Real Britânica, e mais recentemente por alguns tripulantes de barcos pesqueiros na Nova Zelândia.

O Mito do "Holandês Voador"

Os antigos marinheiros, especialmente na Idade Média, eram muito supersticiosos, mas ainda hoje, crenças antigas sobrevivem, apesar de todo o avanço na cultura, no conhecimento e na tecnologia. Nos antigos documentos, pode-se encontrar registo de um navio que zarpou de Amesterdão, em 1680, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança, vindo a naufragar. Como o capitão insistira em dobrar o cabo, foi condenado a vaguear para sempre pelos mares, atraindo outros navios e por fim, causando sua destruição.

Vários relatos sobre o tal navio foram considerados miragens, embora haja uma grande variedade de detalhes descritos pelas testemunhas. No entanto não é o primeiro mito destas águas, podemos citar também o Adamastor descrito por Camões nos "Lusíadas". Existem histórias que citam o capitão de um navio que, ao atravessar uma tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, que atendia às preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo infortúnio, atacou a imagem ou amaldiçoou-a, atraindo para si a maldição de continuar vagueando pelos sete mares até ao fim dos tempos.

Existem muitos contos e histórias diferentes sobre o "Holandês Voador". A primeira lenda surgiu em 1795, quando o carteirista irlandês George Barrington escreveu seu "Voyage to Botany Bay". De acordo com o livro, os marinheiros contavam uma história sobre um navio holandês que se perdeu no mar durante uma tempestade horrível. Depois o mesmo navio naufragou outros navios durante um sinistro nevoeiro. Esse evento era atribuído ao comportamento do capitão Bernard Fokke, que era conhecido pela velocidade diabólica nas suas viagens da Holanda para Java. Alguns diziam que Fokke era ajudado pelo diabo.

Outra versão da lenda começa em 1641, quando um navio holandês naufragou em torno da costa do Cabo da Boa Esperança. A viagem ao Extremo Oriente tinha sido bem-sucedida, e o navio estava de volta para a Holanda. O capitão Van der Decken estava satisfeito e absorto em pensamentos, não se apercebeu que se aproximavam nuvens negras. Só quando ouviu o grito amedrontado do vigia, ele compreendeu que navegava em direcção a uma forte tempestade. Van der Decken e a tripulação lutaram durante horas para sair da tempestade, mas em seguida, eles ouviram uma forte batida: o navio atingiu uma rocha e começou a afundar. Enquanto o navio afundava, o capitão ciente de que a morte estava se aproximando, proferiu uma maldição: "Eu ​​vou contornar este cabo, mesmo que eu tenha que continuar velejando até ao Juízo Final".

Avistamentos do "Holandês Voador"

Sempre que uma tempestade surge ao largo do Cabo da Boa Esperança, é dito que não se deve olhar para o centro dela, porque pode-se ver o "Holandês Voador". E quem vê o navio tem uma morte terrível. Apesar de muitos concordarem que o "Holandês Voador" é apenas uma lenda, o navio teria sido avistado em várias ocasiões, no Cabo da Boa Esperança, por testemunhas confiáveis.

Aqui está uma lista seleccionada de avistamentos famosos:

Em 1823, o capitão Owen, do navio "HMS Leven", registou dois avistamentos do temível "Holandês Voador".

Em 1835, os marinheiros de um navio britânico viram um navio abordá-los no meio de uma tempestade. Pensaram que haveria uma colisão, mas o navio de repente desapareceu.

Em 11 de Julho 1881, o navio "HMS Inconstant" contorna a ponta de África, quando a sua tripulação foi confrontada com a visão do "Holandês Voador". O Almirante, que mais tarde tornou-se o rei Jorge V, registou que ele e a sua tripulação, composta por 12 homens, tinham avistado o "Holandês Voador" e usou essas palavras para descrevê-lo: "Uma estranha luminosidade vermelha como a de um navio fantasma todo iluminado. Seus mastros, vergas e velas sobressaíam nitidamente". Logo após o avistamento, um dos vigias do navio acidentalmente caiu de um dos mastros e morreu completamente despedaçado. Assim que chegaram ao seu destino, o Almirante contraiu uma doença que por pouco não o matou.

Em 1879, a tripulação do navio "SS Pretória" viu o "Holandês Voador", e em 1911 um navio baleeiro quase colidiu com ele antes do navio fantasma desaparecer.

Em 1923, alguns membros da Marinha Britânica avistaram o navio assombrado e forneceram a documentação para a Sociedade de Pesquisas Psíquicas.

Em 1939, em plena Segunda Guerra Mundial, o contra-almirante nazi Karl Donitz, oficial de alto escalão da Marinha Alemã, comandante-general dos submarinos, reportou a Hitler, que uma das suas tripulações mais rebeldes tinha comunicado e confirmado em diário de bordo, que não iria participar do ataque à cidade egípcia de Suez, pois havia visto o navio fantasma "Holandês Voador", e isso era um sinal que a missão fracassaria.

Na cidade do Cabo, na África do Sul, assistiu-se a vários avistamentos do "Holandês Voador":
- Em 1939, 100 nadadores descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, quando avistaram o "Holandês Voador" a todo o pano navegando contra o vento.
- Em 1941, testemunhas na praia de Glencairn, viram o navio fantasma desaparecer antes que ele se chocasse contra as rochas.
- Em 1942, quatro testemunhas viram o navio entrar na Baía de Mesa, e em 1959 o navio "Magelhaen" quase colidiu com o navio fantasma.

A lenda do navio fantasma Holandês Voador é muito antiga e temida como sinal de falta de sorte e possui outras versões:

A mais corrente é do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora a região, desde sua primeira travessia, realizada pelo navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e suas geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas consequências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, numa aposta de jogo de dados, em que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas, segundo a lenda.


O navio foi visto pela última vez em 1632, no Triângulo das Bermudas, comandado pelo seu capitão fantasma Amos Dutchman. O marinheiro disse que o capitão tinha a aparência de um rosto de peixe num corpo de homem, assim como seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o navegador morreu. Uns dizem que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje navega com Dutchman no "Holandês Voador".

Nos trópicos equatoriais, existem lendas que surgiram no século XVIII, sobre Davy Jones ser o capitão do "Holandês Voador". Nessa lenda, Davy Jones seria o capitão amaldiçoado do navio e estaria condenado a vaguear para sempre no mar pela ninfa (rainha das sereias) do Mar Calipso, podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos. Essa é também a lenda utilizada no filme "Piratas das Caraíbas". Essa lenda também serviu de inspiração para o compositor alemão Richard Wagner, ao criar a ópera "O Holandês Voador".

Explicação científica:

Apesar das descrições de abomináveis luzes, os cientistas apresentam uma explicação mais razoável para o mito: o "Holandês Voador" poderia ser uma Fata Morgana: uma miragem que ocorre devido a uma inversão térmica, onde em tempo calmo, o ar quente repousa logo acima do denso e frio ar próximo à superfície do oceano. O ar entre as duas massas funciona como uma lente de refracção, que irá produzir uma imagem de cabeça para baixo, distorcida do objecto na posição vertical. Mesmo que um navio possa estar além do horizonte, o espectador pode ver uma imagem invertida e desfocada do navio miragem que pode aparecer várias vezes maior do que seu tamanho real, e muito perto.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Estranhos Desaparecimentos Temporais!

Em várias partes do mundo existem estranhos relatos de casos de crianças que desaparecem diante dos olhos dos pais e até mesmo certas pessoas são capturadas por estranhos Túneis do Tempo, dos quais alguns já tiveram a sorte, ou quem sabe o raro privilégio, de voltar.

Em 1909, no País de Gales, um menino de 11 anos chamado Oliver, ia ao poço da sua residência buscar água. Era noite e logo após ter saído de casa gritara por socorro. Quando os seus pais aflitos, logo acorreram munidos de uma lanterna não viram nada, só escutando aquele que foi o último grito do menino que dizia: "Socorro, socorro, estão a levar-me!". A polícia local ficou intrigada pelo facto de que as pegadas da criança iam da porta até à metade do caminho que levava ao poço e simplesmente sumiram bruscamente.

Um outro caso bastante notável ocorreu em 1924 com um avião militar britânico, em voo de reconhecimento sobre o deserto da Mesopotâmia. Após ser dado como desaparecido, as equipas de busca encontraram o aparelho pousado nas areias em perfeito estado e com bastante combustível. Perto dele, as pegadas do tenente Dat e do co-piloto Steward mostravam que ambos caminharam juntos até um certo ponto, distante cerca de 40 metros do aparelho. Sem maiores explicações, ambas as pegadas desapareciam subitamente na areia escaldante. E até hoje não se soube mais do paradeiro daqueles dois aviadores!

Já em 1968, na Argentina, o Dr. Gerardo Vidal, a sua esposa, e também o carro no qual circulavam pelos arredores da cidade de Baía Blanca, foram subitamente envolvidos no estranho nevoeiro. Ao recuperarem os sentidos, o automóvel estava totalmente danificado, a pintura violentamente arrancada ou queimada, como se o carro tivesse atravessado um túnel de material altamente abrasivo e desgastante. Os seus relógios pararam, e na periferia de uma estrada diferente daquela onde estavam, viram uma placa que os deixou gelados: estavam no México! Surpresos, procuraram ajuda no consulado da Argentina naquele país, quando também souberam que tinha passado cerca de 48 horas depois da misteriosa entrada no tal nevoeiro, vindo sabe-se lá de onde!

Em 1994, um casal de brasileiros viajava no seu automóvel desde São Paulo a Minas Gerais, através de um percurso que demoraria normalmente cerca de 16 horas. Durante a viagem, já de noite, viram um túnel muito escuro com luzes estranhas à frente, que os raptaram. Ao entrarem e saírem desse túnel, já do outro lado, notaram que estavam a cerca de 45 minutos do seu ponto de destino, ou seja, tinham inexplicavelmente economizado nada menos que 7h e 15m de viagem!

No Brasil, um casal em férias atravessava as rasas águas do desaguadouro do Rio Martim de Sá, na praia da Caraguatatuba, no Estado de São Paulo. Repentinamente, e para o espanto da noiva, o seu noivo desapareceu simplesmente, evaporando-se no ar diante dos seus atónitos olhos. Como se tivesse cruzado uma porta invisível para o desconhecido!

Extensas buscas realizadas por autoridades policiais e também pela empresa multinacional de automóveis, da qual ele era funcionário, nada encontraram. Pensou-se tratar-se de areias movediças ou que talvez um buraco o tivesse tragado, e foram feitos estudos geológicos no local, mas não foi encontrado nada.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Portas para a Quarta Dimensão!

Todos os anos desaparecem no mundo, centenas de milhares de pessoas:
- Criminosos mergulhados no submundo das grandes metrópoles;
- Homens e mulheres cansados da vida;
- Crianças que fogem de casa;
- Gente solitária que se retira de seu meio social para viver sozinha.
Também desaparecem pessoas que sofrem acidentes e morrem, sem que ninguém nunca reclame seus corpos nos hospitais, esquadras e morgues.

Mas existem casos misteriosos que desafiam as nossas vidas normais. Casos fantásticos, inexplicáveis, sem qualquer tipo de solução:

- Uma mulher, mãe de dois filhos, logo depois de ter posto a mesa para o almoço, desapareceu e nunca mais foi vista. Ou o caso do homem que saia de casa para tomar ar e depois de conversar com o seu vizinho, desaparece sem deixar rasto.

- Uma jovem mulher que ia todos os dias para o trabalho, de comboio, até ao dia em que o comboio chegou à sua estação sem ela.

Mas existem casos que aparentemente inexplicáveis podem de facto, ter uma explicação normal para o caso:

No dia 22 de Fevereiro de 1978, durante o carnaval de Wissbaden, na Alemanha, depois de uma festa, o casal Misfeld voltou para casa de autocarro. Quando Wilhelm Misfeld, senhor idoso, aposentado, desceu do autocarro e se virou para ajudar a esposa descer, teve um choque: "Ela sumiu, desapareceu como se tivesse sido engolida pela terra", disse mais tarde à polícia. Desde aquele dia, Margarete Misfeld, de 64 anos, nunca mais apareceu. Comentário da polícia: "Era um casamento feliz, sólido, e o casal estava bem de vida. Este caso é um autêntico enigma". Alguns dias depois, a imprensa que publicara notícias estrondosas sobre o desaparecimento, perdeu o interesse. A polícia arquivou o caso na secção de pessoas desaparecidas.

Mais tarde foi feita uma investigação sobre o caso, e Margaret Misfeld surgiu na forma de um corpo sem vida boiando no Rio Reno. As autoridades de Wissbaden chegaram à conclusão de que a senhora Margaret planeara suicidar-se e que, naquele dia, escondeu-se do marido no interior do autocarro. Ninguém sabe se essa versão é verdadeira. De qualquer forma, serve para mostrar que, na abordagem de qualquer caso de desaparecimento misterioso, devemos conservar uma atitude céptica.

A história e a literatura fantástica narram muitos desses casos misteriosos e inexplicáveis.

Quem não se lembra da aventura do flautista de Hamlin, na pequena cidade alemã, que no ano de 1284, livrou o vilarejo de uma praga de ratos? E que depois de esperar em vão a recompensa prometida pelo presidente da câmara da cidade, começou a tocar sua flauta, fazendo-se acompanhar por todas as crianças da cidade, levando-as para uma montanha que se abriu em frente deles e se fechou de novo, depois da última criança entrar? Fábula ou resquícios de um relato remoto tornado mito?

N02689_10_thumb%25255B1%25255D.jpg
 

Anexos

  • N02689_10_thumb[1].jpg
    N02689_10_thumb[1].jpg
    68.6 KB · Visualizações: 1
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Casos por solucionar!

Actualmente existem casos mais recentes, descritos nos arquivos de várias cidades, com depoimentos assinados por testemunhas juradas:

Em 1813, em Leamington Warwickshire (Inglaterra), vivia um sapateiro, de nome James Burnes Worson, que era um homem honesto e trabalhador que gostava muito de beber nos bares da cidade. Quando jovem, ganhara fama de atleta, correndo longas distâncias sem se cansar. Quando mais tarde, começou a beber demais, gabava-se de suas proezas quando era jovem. Um dia, o seu amigo, Barham Wise, apostou que ele não aguentaria ir e voltar correndo até Coventry, que ficava a 65 km. Worson aceitou a aposta e imediatamente começou a andar, acompanhado por Wise e mais duas pessoas.

Os primeiros quilómetros foram fáceis para Worson, e não mostrou sinais de cansaço, sendo acompanhado pelos seus amigos que seguiam-no numa carruagem. De repente, a uma distância de cerca de 10 metros, Worson pareceu tropeçar em algo. Ele gritou e desapareceu subitamente. Pareceu cair num buraco profundo. Mas os amigos aproximaram-se e viram que nenhum buraco existia. Worson simplesmente desapareceu e nunca mais voltou ao nosso mundo conhecido.

Outro desaparecimento incompreensível foi o de Charles Ashmore, em I878. Charles tinha 16 anos e morava com seus pais e irmã numa fazenda perto de Quincy, Illinois (E.U.A.). Em 9 de Novembro de 1878, Charles saiu de casa para ir buscar água ao poço. Eram cerca de 9 horas da noite. Meia hora depois, como ele não voltava, a família estranhou. O pai, Christian Ashmore, acendeu uma lanterna, e junto com a filha mais velha, Martha, saiu à procura de Charles. Tinha caído um pouco de neve naquela tarde, e as impressões dos pés de Charles estavam bem nítidas. Chegando ao meio do caminho para o poço, pai e filha pararam, surpresos: o rasto de Charles na neve sumia de repente. O resto do caminho até ao poço estava intocável, branco. Parecia que o rapaz tinha levantado voo. Para não estragar o rasto, ambos deram uma volta até chegar ao poço. Lá descobriram outra coisa chocante: a água do poço estava coberta por uma fina camada de gelo, obviamente sem ser perturbada há horas. Charles não chegara ao poço.

Voltando para casa, notaram que a neve dos dois lados do caminho também estava sem pegadas. Charles nunca mais apareceu. Quatro dias depois, a mãe do rapaz, angustiada, foi ao poço buscar água. Quando voltou à casa, estava a chorar sem parar e dizia ter ouvido a voz do filho chamando por ela. Com a ajuda dos vizinhos, a família recomeçou a procurar Charles. Sem resultado. A imaginação e angústia da mãe poderiam explicar esse fenómeno. Mas dias depois, os outros membros da família e até os vizinhos escutaram a voz de Charles chamando. A partir daí várias vezes essa voz fez-se ouvir, até desaparecer completamente no Verão seguinte.

Este caso foi muito estudado pelo investigador Ambrose Bierce, que anos mais tarde, também desapareceu de forma misteriosa, sem deixar vestígios, quando visitava o México em 1914.
j-h-e-partington_s-1895-por.jpg

0sfxhf1k0zjvac51q1s4.jpg

Ambrose Bierce (1842-1913/14?), crítico satírico, escritor
e jornalista norte-americano.

Existem teorias que afirmam que Bierce foi fuzilado pelos revolucionários mexicanos do exército de Pancho Villa. Presume-se que teria falecido aos 71 anos de idade, algures em Dezembro de 1913 ou 1914, no México.

Será que Ambrose Bierce (tal como Worson e Charles Ashmore) desapareceu num buraco da terceira dimensão para chegar à quarta dimensão e depois não conseguiu voltar?

Ou será que a ciência moderna é capaz de oferecer uma explicação mais razoável para tais desaparecimentos?
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Pessoas vítimas do Buraco Dimensional?

Existem peritos do assunto que afirmam o seguinte: No meio do nosso mundo visível existem lugares vazios, de certa forma buracos na estrutura dimensional, por onde seres vivos e objectos podem desaparecer. Isso aconteceu, por exemplo, com navios, aviões e pessoas, no famoso Triângulo das Bermudas.

Tais buracos se abrem e fecham. São talvez, portas para uma outra dimensão, onde nossas ideias de comprimento, altura e largura não valem mais. Naquele espaço não existe nada comparável às coisas do nosso mundo, mesmo que fosse possível transcorrer uma existência naquele mundo. Sobre tais buracos negros, o físico inglês John Taylor diz: "Quem ultrapassa a fronteira do espaço-tempo de um buraco negro abandona para sempre, seu próprio mundo. A partir daquele momento ninguém mais pode vê-lo, ele desaparece sem que ninguém perceba".

Um desaparecimento desse tipo também pode ser efectuado com a ajuda de poderes sobrenaturais, conforme afirma sir Ernest Wallis Budge, uma autoridade nos assuntos do antigo Egipto e da Caldeia, e que até recentemente era um dos mais altos funcionários do Museu Britânico. Numa entrevista ao Daily Express, ele explicou: "Conheci um africano e um hindu que, durante uma conversa, tinham o costume de desaparecer, como dissolvidos no ar. Parecia a história do gato da obra "Alice no País das Maravilhas"; eles estavam lá; de repente eu ouvia apenas os seus sorrisos, e depois mais nada! Não se tratava de hipnose, porque eu podia andar sobre o espaço até há pouco ocupado por eles sem encontrar obstrução. Do mesmo modo, eles ressurgiam, empurrando os presentes, sem muita cerimónia, enquanto se densificavam novamente".

Jean Durant, canadiano de origem francesa, também tinha o mesmo poder: exibia-se frequentemente ao público, até um dia durante um espectáculo, desapareceu e nunca mais foi visto. Durant deixava-se trancar numa sala, que era lacrada e vigiada de fora. Ele se desmaterializava no interior de um cómodo e surgia fisicamente do lado de fora, em frente aos seus guardas.

De acordo com um relato de Ray Freedy, em Guide and Ideas (Londres, Novembro de 1936), três médicos confirmaram essa capacidade de Durant. Um certo Williams declarou perante um tribunal que vira Durant desaparecer, olhando através da fechadura do quarto onde ele estava trancado. Segundo Williams, seu roupão caiu ao chão, vazio. Mas depois disso, Jean Durant caiu doente porque, conforme disse, alguém o tinha espiado. Por isso ele exigia, nas suas experiências feitas perante médicos e polícias, que todos ficassem do lado de fora do quarto, onde aparecia sua forma materializada. Todas as saídas da sala estavam hermeticamente lacradas e assim permaneciam até à realização do fenómeno.

Finalmente, Durant foi convidado para dar uma demonstração em Chicago, tendo os seus braços e pernas sido algemados, e a entrada da sala, foi selada. Desta vez, porém, o público esperou em vão. Depois de uma hora, os guardas abriram a porta. Cordas e algemas estavam no chão, mas Durant desaparecera de vez. Conforme o depoimento de alguns médicos, podemos aceitar que, durante as experiências, Durant entrava num estado de transe profundo. Os médicos percebiam, às vezes, momentos antes do seu reaparecimento, uma forte respiração atrás da porta. Respiração de quem se encontra num estado de sono profundo.

Existem ainda casos de pessoas que desaparecem para anos depois, reaparecerem:

O Dr. Jaseph Lauterer, de Chicago, conta que durante a dinastia Tang, na China (618 a 807), existia um relato sobre um lenhador que encontrou dois homens jogando xadrez na floresta. Antes de terminarem a partida, o lenhador percebeu com espanto, que o cabo de seu machado tinha apodrecido. Ele voltou à aldeia, mas encontrou um lugar totalmente diferente. Ninguém o conhecia, e todos lhe eram estranhos. Ele disse seu nome, e consultados os cartórios, descobriu-se que há 300 anos atrás, um lenhador com seu nome saíra da aldeia para nunca mais voltar. Ouvindo isso, o homem começou a tremer sem controlo, caiu no chão e morreu.

Um caso semelhante é contado, no poema "Der Munch von Heisterbach", de Wolfgang von Konigswinter (1816-1873):

Um monge de Heisterbach, na Alemanha, foi de manhã à floresta, para meditar sobre as palavras do salmo: "Porque para ti mil anos são como um dia". À noite voltou, ouvindo os sinos da abadia. Uma pessoa desconhecida abriu o portão, e ele foi cercado por outros monges surpresos e desconhecidos. Consultadas as crónicas do mosteiro, descobriu-se que há alguns séculos um monge, com o mesmo nome desaparecera misteriosamente na floresta.

Será realmente possível cair vítima de uma tal ruptura das dimensões?

E se uma pessoa ou um objecto podem realmente desaparecer de modo inexplicável da nossa dimensão conhecida para uma outra estranha, não seria possível para seres de uma outra dimensão saírem da deles e entrarem na nossa?

Em 22 de Dezembro de 1955, dois desenhadores, Nilliam Shannon e George Brinsmaid, de Alexandria, na Virgínia (E.U.A.), dirigiam-se para o trabalho. Percorriam a grande rodovia Mount Vernon, quando de repente, o pára-brisa do seu carro estourou, voando pedaços de vidro para todos os lados. Dentro do carro, eles encontraram um peixe de mais ou menos 15 centímetros, totalmente congelado. Um peixe caíra com tanta força que atravessou o pára-brisa. Não havia outros carros, nem aviões, nas proximidades.

Nos anos 70, em Long Beach, na Califórnia, um empregado da firma "Smith", revendedor de carros usados, estava a lavar um automóvel quando ouviu um som estranho, como se alguém assobiasse nas proximidades. Levantou a cabeça e viu alguns objectos luminosos caindo na sua direcção. Momentos depois, um pedaço de gelo do tamanho de um homem caiu em cima do carro, espalhando pedaços em todas as direcções. Os meteorologistas encontraram uma explicação para o fenómeno: o pedaço de gelo se desligara da asa de um avião. Mas as autoridades da aeronáutica negaram esta possibilidade.

Quase todos os casos de desaparecimentos inexplicáveis referem-se a pessoas isoladas. Mas existem relatos de desaparecimentos de grupos inteiros de pessoas que também nunca mais foram encontradas:

No dia 3 de Março de 1975, o jornal Al Ahram, o mais importante do Cairo, e a sucursal egípcia da Associated Press, enviaram a todo o mundo a notícia de que um grupo de 800 egípcios muçulmanos, em viagem de peregrinação a Meca, no mês de Dezembro, nunca mais voltaram para casa. O grupo inteiro desapareceu sem deixar rastos.

Em 1898, desapareceu um grupo de soldados ingleses no Sudão. E durante uma batalha na frente noroeste entre a Índia e o Afeganistão, aconteceu o mesmo com uma companhia inteira de soldados ingleses nos arredores do Passo Khyber. A brigada de socorro incumbida de procurá-los informou apenas que os rastos dos soldados terminavam de repente; todos os rastos prosseguiam normalmente para um certo ponto, e terminava.

Estes desaparecimentos misteriosos e inexplicáveis levantam questões filosóficas, parapsicológicas e também na física. Podemos encarar a possibilidade de estarmos a enfrentar a possível aproximação da matéria e espírito. O que poderia levar à origem do fenómeno do desaparecimento na Quarta Dimensão. Tais ideias são apoiadas pela grande maioria dos matemáticos e físicos do mundo. Cientistas como Albert Einstein, Karl Friedrieh Gauss, Johan Heinrich Lambert, Hermann von HeImhoItz, Bernard Riemann, Henri Poincarée, Hermann Minkovski, cogitaram a existência de espaços de quatro, cinco, ou mais dimensões. Poincaré, por exemplo, dizia: "Não quebrem a cabeça com a questão da quarta dimensão. É absolutamente impossível imaginá-la, mas mesmo assim ela existe, e os hiperespaços de sua existência são factos incontestáveis".
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
David Paulides relata curiosos casos nos seus livros

David Paulides, criptozoologista, investigador e escritor, é conhecido principalmente por seu trabalho, incluindo dois livros autopublicados, dedicados a provar a realidade do Bigfoot, e por sua série de livros autopublicados, "Missing 411", em que ele especula sobre o desaparecimento de pessoas nos parques nacionais e em outros lugares. Paulides atribui causas misteriosas e não especificadas a esses desaparecimentos inexplicáveis.
31BiDC8Z54L._UX250_.jpg

O investigador jornalista e perito na área de desaparecimento de pessoas, David Paulides afirma: "Na grande parte dos casos que estão catalogados, as pessoas são encontradas inconscientes ou semiconscientes, e normalmente em áreas que já haviam sido procuradas e nada havia sido encontrado. Na maioria dos casos são crianças, e não conseguem se expressar (ou não são acreditadas), têm alguma deficiência que as impossibilita de reportar o ocorrido, ou então simplesmente não se lembram de nada. Nos casos em que lembram, realmente é algo impressionante".

No seu livro "Missing 411", David Paulides investigou 411 casos bastante misteriosos de pessoas desaparecidas. David sugere que no mundo há 30 pontos geográficos onde a maioria dos desaparecimentos ocorrem. Nesses locais os desaparecimentos ocorrem em instantes, e em áreas cercadas de testemunhas.

Sabemos que muitos casos são de cunho criminal, porém muitos continuam sem resposta.

Em 2008, Odair José Berti, sem saber como aconteceu, foi parar em cima de uma pedra com cerca de 300 metros de altura, onde teve que permanecer durante 17 horas até conseguir ser resgato pelos bombeiros, numa operação que durou 12 horas. Para os bombeiros, o ocorrido não tem uma explicação lógica, e que seria impossível ele subir em cima de tal pedra por conta própria. Mesmo após ser dito pelo programa brasileiro "Fantástico" que Odair Berti é sonâmbulo, os moradores locais e a maioria das pessoas, continuam achando ser impossível uma pessoa entrar na mata fechada e escalar 80 metros enquanto dorme.

Terá Odair José Berti sido vítima de uma brecha no Espaço-Tempo?
 

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Personalidade Históricas que desapareceram Misteriosamente!

Ao longo da história, personalidades notáveis desapareceram misteriosamente sem deixar rastos. Os seus desaparecimentos povoam o imaginário da humanidade, fazendo até parte de lendas e mitos da história. Um desses mitos é Espártaco, um escravo que ousou desafiar o Império Romano.

Espártaco (109 A.C.-71 A.C.): O Gladiador Escravo


Espártaco foi um gladiador de origem Trácia, líder da mais célebre revolta de escravos na Roma Antiga. Espártaco liderou durante a revolta, um exército rebelde que contou com 70.000 a 90.000 escravos. Acabou por perder a guerra contra as legiões de Crasso, membro do Primeiro Triunvirato. O corpo de Espártaco nunca foi encontrado pelo comandante romano.
revolta-de-espartaco-gladiador-da-roma-antiga.jpg

Embora tenha supostamente morrido em batalha, o corpo
do escravo rebelde Espártaco jamais foi recuperado, e seu
destino permanece desconhecido.

A história de Espártaco ficou famosa por representar um grande perigo para Roma e também por ser um símbolo da luta contra a exploração e injustiça social.

Um dos primeiros europeus que chegaram ao continente norte-americano, é Giovanni Caboto, conhecido em inglês como John Cabot, (1450-1499).

Navegador e explorador italiano, Caboto é considerado um dos primeiros europeus que chegaram ao continente norte-americano, em 1497. Henrique VII de Inglaterra financiou Giovanni Caboto que estabeleceu o domínio inglês na costa norte da América do Norte.
3135803.jpg

O explorador italiano Giovanni Caboto
desaparece, juntamen
te com seus cinco
navios, durante uma expedição em busca
de uma rota ocidental da Europa para a
Ásia.

As notícias das recentes descobertas de Colombo asseguram patrocínio para a empreitada. Caboto parte em 1497, com uma tripulação de apenas 18 homens. Segue para o oeste, passando pela Islândia e aportando em terras novas algum tempo depois. O local exacto de sua chegada nunca foi estabelecido com certeza, mas se supõe que tenha sido Labrador, no Canadá. Sem encontrar sinais de habitantes, toma posse da região, que denomina Terra Nova, em nome do rei da Inglaterra. Regressa a Bristol, porém logo anuncia nova partida, que acontece em Fevereiro de 1498. Com cinco navios e cerca de 200 homens, a viagem é turbulenta e há indícios de que a frota se perdeu no mar, sem deixar sobreviventes.
 

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Família Corte-Real

Corte-Real é o nome de uma família distinta de navegadores portugueses dos séculos XV e XVI com o nome ligado ao descobrimento da Terra Nova, cerca do ano de 1472, por João Vaz Corte-Real, navegador português que para além desta expedição organizou ainda outras viagens que o terão levado até à costa da América do Norte, explorando desde as margens do Rio Hudson e São Lourenço até ao Canadá e Península do Labrador.
Gaspar_Corte-Real.png

João Vaz Corte-Real (1420-1496), navegador
português, esteve ligado ao descobrimento da
Terra Nova.

Em 1474 foi nomeado capitão-donatário de Angra e a partir de 1483, também da Ilha de São Jorge. Os seus três filhos, todos navegadores audaciosos, Gaspar Corte-Real, Miguel Corte-Real e Vasco Anes Corte-Real, continuaram o espírito de aventura de seu pai tendo os dois primeiros desaparecido depois de expedições marítimas, em 1501 e 1502 respectivamente. Vasco Anes quis ir em busca de seus irmãos mas o rei não lhe concedeu autorização, tendo sucedido a seu pai como Capitão-Donatário.

Gaspar Corte-Real (1450-1501?)

O navegador português Gaspar Corte-Real desaparece enquanto tentava encontrar a Passagem do Noroeste. Dois de seus navios retornaram a Lisboa, mas o terceiro, com ele a bordo, perde-se no mar.
250px-Gaspar_C%C3%B4rte-Real_-_Padr%C3%A3o_dos_Descobrimentos.png

Efígie de Gaspar Corte-Real no Padrão
dos Descobrimentos, em Lisboa.

Em 1500 fez a sua primeira viagem à Gronelândia, então chamada "Terra dos Corte-Reais". Partiu em 1501 numa segunda expedição ao continente americano e nunca mais voltou. Provavelmente terá morrido em algum naufrágio.

Miguel Corte-Real (1448-1502?)

Miguel Corte-Real parte à procura de seu irmão Gaspar, com três navios, e apenas dois navios retornam enquanto o terceiro, com ele a bordo, desaparece sem deixar vestígios. Navegador português, Miguel Corte-Real terá desaparecido nas costas da América do Norte por volta de 1502. O seu desaparecimento deu origem a várias pesquisas e teses controversas, a mais conhecida das quais é do seu naufrágio nas costas da Nova Inglaterra, onde teria mantido contacto com as populações índias e gravado a conhecida epígrafe da Pedra de Dighton.

A Pedra de Dighton é um bloco de rocha cuja superfície, na face voltada para cima, está recoberta de inscrições, muito erodidas, cuja origem tem alimentado uma polémica secular. Originalmente, a pedra estava dentro de água no estuário do Rio Taunton, em Berkley, no Massachusetts (em tempos parte da vila de Dighton, daí o nome da rocha). Para evitar os danos provocados pelo vandalismo, pela erosão das marés e pelos efeitos da variação térmica, em 1963, a rocha foi removida do rio e classificada como objecto protegido pelo Estado de Massachusetts.
350px-Face_dighton_rock.jpg

Fotografia da Pedra de Dighton, onde o Professor Edmund
Delabarre decifra Miguel Corte-Real, a Cruz da Ordem de
Cristo e a data de 1511.
 
Topo