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Desaparecimentos Inexplicáveis!

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GF Platina
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Um dos grandes mistérios do nosso planeta refere-se ao misterioso e inexplicável desaparecimento de pessoas, aviões, embarcações e outras viaturas, sem deixar rastos.

O que está por detrás destes assombrosos desaparecimentos inexplicáveis?

O autor romano Julius Obsequens abordou o assunto dos desaparecimentos inexplicáveis na sua obra, "Liber Prodigiorum": "Um dia, quando Romulus, fundador de Roma, deslocava suas tropas nas vizinhanças do pântano Capreano, irrompeu uma súbita e barulhenta tempestade de trovões durante a qual Romulus foi envolvido por uma nuvem tão densa que ficou fora de visão e nunca mais foi visto novamente pelos homens mortais. Ele então foi elevado ao nível divino e venerado sob o nome de Quirinus".

É necessário separar os desaparecimentos vulgares dos invulgares:


O desaparecimento vulgar envolve:
- Pessoas que fogem da lei;
- Filhos que fogem dos maltratos dados pelos pais;
- Pais que raptam seus filhos, levando-os para lugares secretos.
Existem outros casos invulgares que desafiam o senso comum:
- Pessoas que desaparecem sem deixar pista quando iam a bordo de aviões, ou desaparecem nas salas onde as portas tinham sido trancadas por fora.
Talvez até mais misterioso do que os ovnis, o enigma do desaparecimento súbito de pessoas, tem desafiado os investigadores durante centena de anos.

O que aconteceu com as pessoas que desapareceram como se tivessem evaporado no ar?
 
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GF Platina
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O Desaparecimento Inexplicável na Antiguidade!

A habilidade de virar pó na antiguidade foi considerada de domínio exclusivo de feiticeiros e bruxas:

- O notório Apollonius de Tyana desapareceu da vista do Imperador Domiciano e sua corte, como a tradição tem contado, causando uma grande consternação.

- O autor mexicano Artemio del Valle Arizpe conta a lenda da "Mulata de Córdoba", uma bruxa dos tempos coloniais que foi aprisionada por sua desconcertante habilidade de encontrar itens perdidos e tesouros ocultos: quando seu carcereiro parou na cela dela para uma verificação, ficou aturdido ao ver a mulher a bordo de um pequeno navio velejando que ela tinha desenhado na parede, e velejou embora, acenando para seu captor.

- Os vampiros da Europa Oriental tinham a reputação de desaparecer e reaparecer à vontade graças aos poderes malignos à sua disposição.

Mesmo que estes casos fossem verdadeiros (apesar do exagero das histórias), eles não resolveriam o mistério.

Muitos destes desaparecimentos é frequentemente súbito e inesperado, ocorrendo de dia ou de noite, sozinhos ou acompanhados, e algumas vezes envolvendo a evaporação do veículo no qual elas viajavam:

- Em 1941, uma equipa suíça de resgate foi chamada para procurar um grupo de alpinistas que não tinham regressado à sua base de campo. Depois de alguns dias, os resgatadores conseguiram encontrar pegadas dos montanhistas, as quais paravam abruptamente no meio de um glacial, não prosseguindo, como se as pessoas que fizeram aquelas pegadas tivessem evaporado. Neste caso, as autoridades determinaram que foi um desaparecimento sob circunstâncias que não podem ser claramente determinadas, pela avaliação dos factos.

- A polícia da Flórida (E.U.A.) investigou um caso invulgar de um desaparecimento ocorrido em 1952 de Tom Brook, sua esposa e seu filho de 11 anos. Segundo o relatório, os Brooks tinham visitado um amigo em Miami, e regressavam no seu carro por volta das 23h 40m. Mas eles nunca regressaram a casa. A polícia local encontrou o carro da família Brooks, com os faróis acesos e as portas abertas, não muito longe da casa de seu amigo. A bolsa de Mrs. Brooke foi encontrada no banco de trás, contendo uma quantidade considerável de dinheiro. Os registos da polícia indicam que as pegadas da família levavam a um campo plantado na beira da estrada, parando abruptamente e desaparecendo depois de uma dúzia de passos, como no caso dos montanhistas suíços de 11 anos antes.

- Um destino semelhante teve uma família francesa em 1972: depois de passar uma tarde com amigos, e se dirigir de volta à sua casa nas primeiras horas da manhã, eles nunca chegaram ao seu destino. Nenhuma explicação satisfatória foi até agora fornecida.

- Durante a Guerra de Sucessão Espanhola de 1707, 4000 homens de uma força de invasão sob o Arquiduque de Habsburgo, Charles, acampou ao pé dos Pirenéus, a caminho da Espanha, atravessando o campo na manhã seguinte e marchando através de uma passagem da montanha. Esta força bem armada e equipada nunca alcançou seu objectivo, nem jamais foi encontrada.

- Durante a invasão francesa da Indochina, uma coluna de 650 fuzileiros marchou para Saigão, desaparecendo sem ter encontrado o inimigo. A possibilidade de que os fuzileiros pudessem ter sido emboscados pelas forças vietnamitas foi descartada já que um outro grupo seguia de perto os fuzileiros e não ouviu os sons de um encontro armado, nem encontrou armas espalhadas, equipamentos ou corpos.

Estes casos anteriores continuam inexplicáveis. Até hoje carecem de quaisquer provas. A tarefa se torna mais difícil de investigar quando o desaparecimento envolve centenas ou mesmo milhares de casos que merecem ser investigados.
 
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Casos Recentes Intrigantes!

Os casos mais recentes que se seguem não são menos intrigantes.

O caso misterioso de duas crianças desaparecidas em Porto Rico.


Quando o holandês Gerard Croiset foi empregado pela polícia porto-riquenha em meados dos anos de 1970, para encontrar duas crianças, filhas de um milionário local, ele concluiu aterrado, que as crianças não estavam em lugar algum deste plano físico. Os polícias agradeceram a Croiset pelo seu trabalho, e não acreditando nele, reassumiram suas investigações pelos meios convencionais: as crianças permanecem desaparecidas até hoje!

Militar desaparecido misteriosamente!

José Maria Carnero, um estudante de medicina de 26 anos, desapareceu da face da terra em Abril de 1987, enquanto realizava manobras na sua unidade militar na base militar de Montelareina, em Zamora, na Espanha. Relatos indicam que José Maria se perdeu de seu esquadrão no meio de uma tempestade de raios, enquanto outros soldados tentavam encontrar abrigo sob as árvores. O jovem nunca mais foi visto, mesmo depois da maciça busca do exército espanhol, que até hoje o lista como um desertor.

O autor Salvador Freixedo, que olha estes assuntos de desaparecimentos bizarros como parte de seu livro "La Granja Humana", cita o caso curioso de um acidente de veículos em Burgos, na Espanha, que causou a morte de várias pessoas e o desaparecimento de um menino de 10 anos de um dos camiões envolvidos no acidente. Ele não foi encontrado entre as vítimas do acidente e nunca mais foi visto.

A polícia inicialmente acreditou que o menino estivesse vagueando num estado amnésico e fez uma busca completa na área, juntamente com civis, e nada foi descoberto. Para poder encerrar o caso, as autoridades sugeriram que o menino havia-se desintegrado, porque de facto o camião onde ele era passageiro tinha uma carga de ácido sulfúrico.
 
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O Desaparecido que Surgiu no Futuro!

Alguns dos casos lembram ficção científica!

Em 1950, um jornal da cidade de Nova Iorque trouxe uma notícia de quatro linhas sobre a morte de um pedestre atingido por um carro perto do Times Square. Segundo relatos, no início de Junho de 1950, numa noite aproximadamente às 23h 15m, um estranho homem, vestido com roupas muito antiquadas para a época, foi visto por populares em Times Square, na cidade de Nova Iorque. Parecia perdido e muito assustado com a movimentação intensa dos automóveis e com os intensos brilhos dos faróis dos carros que circulavam na rua, parecendo que aquilo o deixava em pânico. Atordoado e desnorteado com tudo aquilo, o homem subitamente foi atropelado e veio a falecer quando inadvertidamente foi colhido por um desses veículos.

Na ocasião em que a Polícia examinou seu corpo nas dependências do IML, encontrou junto a ele alguns itens curiosos:
- Uma moeda do século XIX, e que já estava fora de circulação;
- Uma carta com carimbo postal datada de Junho de 1876;
- Velhas cédulas de dinheiro datadas do mesmo ano;
- Um vale para compra de cerveja no valor de 5 centavos com o nome de um bar, o qual era desconhecido, mesmo para os moradores mais antigos da área;
- Um projecto de lei para o atendimento de um cavalo e da lavagem de uma carruagem, com endereço de um estábulo situado na Avenida Lexington que não estava listado em qualquer livro de endereços da época;
- Cerca de 70 dólares em notas antigas;
- Cartões de visitas com o nome de Rudolph Fentz e um endereço na Quinta Avenida;
- Uma carta enviada para este endereço da Filadélfia, com data de Junho de 1876.
O curioso é que nenhum desses objectos mostrava quaisquer sinais de envelhecimento.

Ao verificarem o nome do cartão de visitas (Rudolph Fentz), não encontraram registo algum oficial com aquele nome, e nem tão pouco outras informações, mesmo utilizando as impressões digitais que foram colhidas no corpo do falecido. Nenhuma informação sobre aquele misterioso homem foi encontrada.

Como as autoridades não conseguiram obter identificação e nem tão pouco informações com os pertences do falecido, iniciaram outro tipo de investigação, sendo que após diversas pesquisas, as autoridades chegaram até uma mulher, indicada como a viúva de um tal Rudolph Fentz Júnior. A viúva quando interrogada sobre o misterioso homem que fora atropelado declarou que por coincidência, o pai do seu marido, chamado Rudolph Fentz, desaparecera sem deixar qualquer traço exactamente no ano de 1876! Não obstante, a viúva foi capaz de dizer ao investigador Hubert V. Rihn da Divisão de Pessoas Desaparecidas, que o pai de seu falecido marido havia desaparecido misteriosamente em 1876 quando ia a uma tabacaria local e nunca voltou para casa.

Rihn olhou os registos daquele ano e encontrou um Rudolf Fenz, 29 anos de idade, que tinha desaparecido na mesma noite. A última vez que foi visto usava casaco da época negro, calças justas e sapatos tipo buckle, idênticos ao do homem atropelado próximo à Times Square. Vasculhando-se ainda mais profundamente o caso comprovou-se que o endereço encontrado no cartão comercial junto ao corpo do misterioso homem atropelado era o mesmo onde residia o desaparecido Rudolph Fentz em 1876!
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Atónitos, os polícias constataram que de alguma forma esse cidadão simplesmente
desapareceu em 1876 e surgiu misteriosamente 74 anos depois em Time Square no
ano de 1950.

Revelação do mistério?

Segundo o mitólogo Chris Aubek, o homem que viajou no tempo surgiu numa antologia de ficção científica de 1952, escrita por Robert Heinlein, com o nome de "Tomorrow, The Stars". Mas o real autor do conto é o renomeado Jack Finney (1911-1995). O conto do homem que surge após uma suposta viagem no tempo chamava-se "I’m Scared".

Chris Aubek acredita que alguém teria retirado a história de seu contexto fictício original e gerado com ela um artigo de jornal. Provavelmente o sujeito que fez isso, precisava ocupar o espaço, e não poderia imaginar que centenas de pessoas ficariam tão impressionadas com a história, que passou de boca em boca até desaguar em outros periódicos, que republicaram a mesma como sendo real.

Em 1972, esta história apareceu como um facto real, no livro de Viktor Farkas. Posteriormente, a história surgiu na Internet como uma prova de que a viagem no tempo, mesmo que na forma de um efeito colateral produzido em decorrência de algum mecanismo ainda não compreendido pela ciência, existe.

No ano 2000, a história ganhou força, quando a revista espanhola de ufologia e misticismo "Más Allá" trouxe o caso de Fentz à baila. A história do viajante do tempo, espalhou-se pela Internet, tornando-se uma das mais famosas lendas urbanas sobre viagem no tempo existentes.

Mas não foi a única. Inúmeras outras curiosas histórias de "viajantes do tempo" surgiram, formando uma espécie de "cluster", onde uma serve de "prova" para suportar a outra. E assim por diante. As pessoas que não tem o hábito de investigar ou reflectir sobre o que recebem, passam a notícia como credível.

O que teria ocorrido com Rudolph Fentz?

Mesmo que fosse verdade, teria Rudolph Fentz entrado em algum portal dimensional, o que o fez ser transportado no tempo e no espaço até Time Square no ano de 1950?

Qual outra explicação fantástica haveria para esse bizarro desaparecimento e reencontro?

Sem dúvida, esse caso está registado como mais um dos grandes mistérios que envolvem nosso planeta.
 
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O Misterioso Desaparecimento do Escuteiro!

No dia 8 de Agosto de 1985, um grupo de 5 pessoas, sendo 4 rapazes do grupamento de Escuteiros Olivetanos, cujo número de designação era "240", mais o seu instrutor e líder, subiram rumo ao Pico dos Marins, próximo à cidade de Piquete, no Estado de São Paulo, mas somente 4 dos participantes dessa trilha regressaram.

Um deles, o escuteiro Marco Aurélio, desapareceu de uma forma misteriosa e de certa forma sobrenatural, sem deixar qualquer tipo de pista ou rasto. Iniciava-se nesse momento um dos maiores mistérios indecifráveis conhecidos no Brasil, o desaparecimento do escuteiro Marco Aurélio Simon. O pai de Marco Aurélio Simon, Ivo Simon, conta que seu filho tinha 15 anos quando desapareceu. Marco Aurélio estava na excursão no Pico dos Marins, junto ao seu grupo de escuteiros, quando um dos rapazes se magoou.

Marco Aurélio, como monitor da equipa, ofereceu-se para ir à frente do grupo abrindo caminho e em busca de ajuda. O escuteiro partiu para sua missão, e desapareceu por completo, sem deixar qualquer vestígio.
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Foto de Marco Aurélio, e seu pai com o cartaz de "Procura-se", na época do seu misterioso
desaparecimento.

Até aos dias de hoje, passados mais de 25 anos do seu desaparecimento, a família ainda sofre com a incerteza sobre o destino de Marco Aurélio, embora mantenha viva a esperança de reencontrá-lo.
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O Pico dos Marins fica situado no município de Piquete, no Estado de São Paulo,
localizado na Serra da Mantiqueira. Possui 2420,7 metros de altitude a nível do mar,
e é considerado o 2º maior pico do Estado de São Paulo. Para ser atingido é necessário
subir encostas rochosas íngremes, porém é possível sua ascensão sem a utilização de
equipamentos especiais.

O jornalista Ivo e sua esposa, não acreditam na morte do seu filho desaparecido. Foi em 8 de Junho de 1985, que Marco Aurélio, acompanhado de mais quatro escuteiros e do guia, saiu de casa para uma excursão ao Pico dos Marins. A viagem seria um teste para graduação dos escuteiros como "Sénior" caso conseguissem completar satisfatoriamente a missão.

O grupo era formado pelas seguintes pessoas:
- Marco Aurélio Bezerra Bosaja Simon;
- Ricardo Salvione;
- Osvaldo Lobeiro;
- Ramatis Rohm;
- Juan Bernabeu Céspedes, Instrutor e Líder do Grupo.
Quando o grupo subia uma das trilhas íngremes que existem na região, em direcção ao Pico dos Marins, um dos escuteiros, Osvaldo Lobeiro, magoou-se no joelho, impedindo o grupo de prosseguir o trajecto. Com o objectivo de ajudar, o escuteiro Marco Aurélio Simon ofereceu-se para ir à frente do grupo, abrindo caminho para passagem do amigo acidentado, e também para ver se encontraria alguma ajuda o mais rápido possível. Com o consentimento do líder do grupo, Juan Bernabeu Céspedes, Marco Aurélio partiu na trilha em direcção ao acampamento onde haviam-se instalado, mas a partir desse momento, nunca mais foi visto, desapareceu por completo.

A polícia procurou tão bem e de forma tão minuciosa, que um soldado perdeu uma faca no meio da mata e na busca do dia seguinte, ela foi encontrada. A família desesperada percorreu o país em busca de todo tipo de notícias sobre o paradeiro de Marco Aurélio. Certa vez, um delegado perguntou aos pais do rapaz desaparecido se acreditavam em discos voadores e sugeriu que fossem a Brasília e falassem com um general da Aeronáutica, conhecedor de fenómenos extraterrestres. O general disse que podia comunicar-se com extraterrestres por telepatia. Desesperados e fazendo qualquer coisa para ter seu filho de volta, os pais disseram ao general que pedisse aos extraterrestres que devolvessem o filho. Nunca houve resposta por parte do General.

A tragédia que abalou a família de Ivo comoveu o país, sendo transmitida na imprensa e televisão a busca desesperada por Marco Aurélio.
[video=youtube_share;dQWD8Ibg2tE]http://youtu.be/dQWD8Ibg2tE [/video]
Reportagem sobre o desaparecimento de Marco Aurélio Simon, feita pela Rede Globo de Televisão
no ano de 1988.

Durante 28 dias, mais de 300 pessoas entre voluntários, bombeiros e equipas especializadas em salvamento e busca na selva vasculharam a região do Pico dos Marins, sem sucesso. A operação incluía policias, militares, e helicópteros. Nenhum corpo, nenhum pedaço de roupa ou rasto na terra foram achados. Foi como se Marco Aurélio tivesse evaporado. O desaparecimento misterioso de Marco Aurélio e o facto de não conseguirem encontrar nenhum tipo de vestígio do escuteiro deixou perplexos os homens que participaram das buscas, bem como as autoridades envolvidas. Não foram encontrados rastos, marcas, roupas ou pertences como faca, cantil ou canivete. Nada foi encontrado. Foi como se ele nunca estivesse estado naquele local. Seu desaparecimento transformou-se em enigma até aos dias de hoje.

O desenrolar do acontecimento:

O grupo de escuteiros chegou à cidade de Piquete, no dia 6 de Junho de 1985, uma quinta-feira. Os escoteiros do grupo Olivetano dirigiram-se à propriedade do Sr. Afonso Xavier, um conhecido guia local com mais de 50 anos de experiência em guiar turistas ao Pico dos Marins, onde montaram acampamento e realizaram diversas actividades próprias dos escuteiros.

O acampamento se tornou a "Base" dos escuteiros para sua missão. Daquele local, onde estavam acampados, partiriam para a trilha em direcção ao Pico dos Marins. A viagem não trazia nenhum desafio excepcional, pelo contrário: o Pico dos Marins já era um destino bastante procurado por turistas e aventureiros. Nem escalada estava incluída no passeio. Para chegar ao topo do morro, bastava fôlego para subir uma trilha aberta na década de 30.

No dia 7 de Junho de 1985, sexta-feira, os escuteiros, liderados por Juan Bernabeu Céspedes, iniciaram os preparativos para a subida ao cume, que só ocorreria na manhã seguinte. Certo da facilidade do trajecto, Juan Bernabeu dispensou o guia, senhor Afonso.

No dia seguinte (8/6/1985), os escuteiros começaram a caminhada em direcção ao cume do Pico dos Marins. Quando o grupo estava entre o Morro do Careca e o Pico dos Marins, um dos escuteiros, Osvaldo Lobeiro, magoou-se no joelho. Devido a esse problema, todos desistiram da subida e decidiram regressar ao acampamento. Então foi improvisada uma maca para transportar o escuteiro Osvaldo Lobeiro, mas como a maca não estava em condições, todos resolveram levá-lo de volta apoiado nos ombros de seus amigos, e começaram a descida.

Antes da descida, Marco Aurélio, que era o mais experiente do grupo, e monitor da equipa, pediu para ir na frente com o objectivo de abrir o caminho para que os companheiros conseguissem passar com mais facilidade. O líder do grupo, Juan Bernabeu, autorizou a descida de Marco Aurélio, mas orientou que ele levasse um giz para marcar durante seu trajecto, o número "240", que era o número do Grupo de Escuteiros Olivetanos ao qual eles pertenciam. Marco Aurélio partiu então para a descida. Era 14h 30m, de sábado, do dia 8 de Junho de 1985, que o escuteiro Marco Aurélio Simon foi visto pela última vez. Algum tempo depois, o restante do grupo transportando o ferido também parte para a descida.

O grupo então passa por três pedras, e encontra as marcas "240", feitas por Marco Aurélio, mas após a terceira pedra, surge uma bifurcação, com trilhas à esquerda e a direita. O grupo então percebeu que Marco Aurélio havia ido pela trilha da esquerda, mas nesse trajecto havia obstáculos, fazendo com que não fosse possível passar com o ferido, pois nesse momento a equipa levava Osvaldo Lobeiro apoiado nos ombros. O líder do grupo, Juan Bernabeu, decide seguir a trilha da direita, mas a equipa teve dúvidas, pois Marco Aurélio havia seguido a trilha da esquerda. Como resposta, Juan diz que não havia problema, pois eles se cruzariam mais à frente, e seguem a trilha determinada da direita.

Devido à essa decisão, o caminho se tornou mais longo, fazendo com que todos só chegassem de volta ao acampamento às 5h 30m da manhã, do dia seguinte, levando aproximadamente 15 horas para cumprir o trajecto. A equipa imaginava que encontrariam Marco Aurélio talvez dormindo na barraca do acampamento, mas ao chegarem encontraram a barraca vazia com os pertences do amigo, intactos. Todos estranharam e ficaram preocupados e assustados, pois o caminho que ele deveria ter feito, já seria tempo de ter chegado ao acampamento. Na manhã seguinte, o líder decidiu voltar às trilhas percorridas, para procurar Marco Aurélio, mas regressou 5 horas depois, sem sucesso.

Com o comunicado do desaparecimento de Marco Aurélio Simon, uma grande busca foi realizada incessantemente ao desaparecimento, tendo participado na busca, mais de 300 pessoas, entre soldados e oficiais da Polícia Militar, Batalhão de Infantaria do Exército sediado em Lorena, bombeiros, cães farejadores, alpinistas, mateiros, guias, voluntários e equipas especializadas em salvamento e busca na selva; parapsicólogos, sensitivos, videntes e cartomantes chegaram a participar dos esforços. Também foram utilizados helicópteros e até um avião da força aérea, o qual sobrevoou a região tirando fotos com o objectivo de conseguir alguma pista sobre Marco Aurélio. A região foi completamente vasculhada e sobrevoada por helicópteros e aviões, mas sem sucesso. Nada, nem uma única marca ou minúscula pista foi encontrada. Marco Aurélio havia evaporado.

O desespero da família Simon, principalmente da mãe de Marco Aurélio, Thereza Neuma Bezerra Simon, comoveu a população de Piquete, onde foi montada a base de busca, a ponto de a prefeitura cancelar as festividades de aniversário. Marco Aurélio Simon era um jovem curioso. Tudo o que fugia do convencional despertava seu interesse. Na adolescência, além de se dedicar ao escutismo, chegou a fazer um curso de detective por correspondência, tamanho era o seu interesse pelos mistérios do mundo. Mas foi a sua própria história que acabou se tornando um dos mais intrigantes enigmas ocorridos em terras brasileiras. A participação de cerca de 300 polícias na busca de Marco Aurélio Simon, no Pico dos Marins, foi uma das maiores já realizadas no Brasil. O inquérito policial foi arquivado em 1990, sem ter chegado a nenhuma conclusão.

Algumas das hipóteses levantadas na época para o misterioso desaparecimento foram as seguintes:

- Marco Aurélio teria sido assassinado pelo líder (esta foi a primeira possibilidade levantada pela polícia, que depois a descartou, porque Juan não tinha instrumentos capazes de matar e sumir com o corpo.

- Outra teoria é de que Marco Aurélio teria caído em algum buraco (se isso tivesse ocorrido, o cheiro do corpo em putrefacção teria chamado a atenção dos cães farejadores que participaram da busca, o que não ocorreu).

- Poderia ter simplesmente fugido (nenhum morador da cidade ou dos arredores viu o escuteiro).

- A quarta hipótese é de que ele poderia ter sido abduzido por extraterrestres.

O Pico dos Marins é considerado uma região com muito poder magnético, o que segundo místicos, atrairiam naves extraterrestres. Por isso motivo, a família até procurou ufólogos, que também não souberam explicar o que havia acontecido.
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Vista do Pico dos Marins, local do desaparecimento do Escuteiro Marco Aurélio.
Neste local também existem relatos de avistamentos de luzes misteriosas e ovnis.

Com o fracasso das investigações, a família passou a contar com o apoio de místicos, religiosos e ufólogos. Foram a parapsicólogos e espíritas. A maioria dizia que ele estava vivo. Quando procuraram o famoso médium Chico Xavier, que morreu no ano de 2002, tiveram a seguinte resposta: "Só comunico com pessoas que desencarnaram, e não com os vivos".

Por esse motivo, a família Simon acredita que o rapaz ainda está vivo, e acompanha como seria a fisionomia do filho pelas transformações no rosto de Marco António, irmão gémeo de Marco Aurélio. Marco Aurélio tem um irmão gémeo idêntico, chamado Marco António, e de acordo com a passagem do tempo, os pais de Marco Aurélio ficam imaginando como estaria seu filho na actualidade, observando seu outro filho, Marco António.
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Marco António, irmão gémeo de Marco Aurélio, em foto tirada aproximadamente
no ano de 2006. Nessa época Marco Aurélio deveria estar com essa aparência.

Os mistérios das luzes e o som do apito!

Na segunda noite de buscas, os escuteiros e o líder do grupo, Juan Bernabeu, e mais algumas pessoas, preparavam-se para dormir, quando ouviram primeiro um grito na mata próxima, seguido de som de um apito. Todos se espantaram, pois Marco Aurélio como escuteiro usava um apito, que é um instrumento de auxílio para ajudar a localização de uma pessoa perdida ou em dificuldades na mata.

No momento do som do apito, todos dirigiram-se à mata, onde havia surgido o som, e de repente deparam-se com flash de luzes azuis, as quais se acenderam e se apagaram por três vezes. Após esse incidente, o líder do grupo, Juan Bernabeu, também pega seu apito e começa a soprá-lo, mas nada acontece, somente silêncio. Em consulta, os estudiosos de assuntos ufológicos disseram que nesse momento foi o instante em que Marco Aurélio pode ter sido abduzido por extraterrestres, devido aos detalhes do fenómeno.
Livros sobre o caso:

No ano de 2006 o jornalista Rodrigo Nunes, com um óptimo trabalho de investigação, lançou o livro "Operação Marins - O Desaparecimento do Escuteiro Marco Aurélio", onde conta os detalhes do desaparecimento e busca.
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"Operação Marins – O Sumiço Do
Escoteiro Marco Aurélio" de Rodrigo
Nunes (Editora Opção, 2006).

Após a publicação do livro "Operação Marins", novas informações começaram a surgir. Pessoas que participaram directamente do caso, após a leitura da obra perderam a timidez de falar sobre o que inicialmente ocultaram. Novas versões e possibilidades foram reveladas. No ano de 2008, devido a este acontecimento, o jornalista Rodrigo Nunes lançou o livro "Operação Marins 2 - Novas Descobertas", complementando os factos sobre o caso do escuteiro desaparecido.
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"Operação Marins 2 - Novas
Descobertas" de Rodrigo Nunes
(Editora Opção, 2008).

Com o passar dos anos, algumas das pessoas envolvidas no caso, bem como nas investigações, já faleceram. Quanto mais o tempo passa, mais fragmentos do caso vão se perdendo, pois as testemunhas do caso deixam de existir, e outras vão deixando os factos no esquecimento. No ano de 1990, o processo policial sobre o desaparecimento do escuteiro Marco Aurélio foi arquivado, sem solução!

O mistério permanece:


O que realmente teria acontecido com Marco Aurélio Simon naquele fatídico dia 8 de Junho de 1985?

Apesar de uma grande investigação envolvendo buscas com polícias, militares, equipas especializadas, aviões, helicópteros, montanhistas e cães farejadores, o mistério do desaparecimento mantêm-se.

O mistério continua e surgiram teorias desde raptos por extraterrestres a ter encontrado algum portal dimensional.

A única certeza é que Marco Aurélio desapareceu de uma forma tão misteriosa e fantástica, que explicações normais praticamente foram descartadas, indicando que talvez algo fora dos padrões normais tenha acontecido com ele no dia do seu desaparecimento.

O que na verdade aconteceu talvez nunca seja descoberto, fazendo deste caso mais um grande mistério. Devido a este grande mistério, o caso do desaparecimento do escuteiro Marco Aurélio Simon, passou a figurar na lista dos incríveis desaparecimentos inexplicáveis que ocorrem pelo mundo.
 
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Locais Misteriosos!

Certos locais no planeta têm adquirido a reputação de serem lugares misteriosos onde desaparecimentos humanos são muito comuns. Alguns deles, como o Triângulo das Bermudas, e o Triângulo do Diabo, do Japão, têm formado parte dos estudos populares paranormais há décadas. Não obstante, as montanhas têm um papel maior como locais de desaparecimentos misteriosos do que qualquer outro sítio.

Na antiga tradição, os viajantes que paravam perto demais das montanhas gregas dos montes Parnassos ou Olimpo frequentemente não eram mais encontrados. O El Yunque, de Porto Rico, o Mt. Glastenbury de New Hampshire, e o Mt. Inyangani da área leste de Zimbabué são também lugares não muito bem conhecidos, a despeito dos vastos casos inexplicáveis que tem ocorrido neles e ao seu redor.

O El Yunque (Porto Rico)

O El Yunque, sempre envolvido em névoa, tem sido a fonte de fenómenos misteriosos envolvendo o paranormal e mais recentemente, o avistamento de ovnis.
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Turistas e campistas têm desaparecido inexplicavelmente na floresta tropical. Uma criança desapareceu enquanto descia uma trilha com seus pais e mesmo as equipas de resgate enviadas para investigar tem sido engolidas por esta enganosa área selvagem. Agentes florestais rapidamente culpam areias movediças e buracos inexplorados como razões para estas evaporações, mesmo quando elas ocorrem em área muito distantes de onde são encontradas estas condições.

Monte Glastenbury (E.U.A.)

Os desaparecimentos de Monte Glastenbury causaram uma sensação na rural e pacífica Vermont. Durante um período de cinco anos, de meados de 1940 ao início de 50, sete indivíduos desapareceram de seu pico perto de Bennington, no Vermont. Diferentemente de El Yunque, este local não tinha história anterior de ser um daqueles nos quais as pessoas desaparecem no ar. Um número de teorias, variando de actividades de magia negra a abduções por ovnis, tem sido explicados para os desaparecimentos.
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A primeira vítima de Mt. Glastenbury, muito curiosamente, era um guia de montanha que levava caçadores em trilhas selvagens. Este guia e mais quatro caçadores, nunca foram vistos novamente. Uma outra vítima foi perdida sob condições ainda mais estranhas: Um homem entrou no autocarro em Saint Albans, no Vermont, sentou-se, sendo percebido pelo motorista e por outros passageiros, mas nunca foi visto descendo do autocarro, o qual fazia uma linha directa até Bennington. Ele nunca mais foi visto.

Monte Nyangani (Zimbabué)

O monte Nyangani (antes Inyangani) é a mais alta montanha do Zimbabwe, atingido os 2592 metros de altitude. Fica no interior do Parque Nacional Inyanga no distrito de Nyanga a cerca de 275 km a sudeste de Harare. Devido à relativamente baixa altitude e localização, raramente cai neve, tendo a última vez que tal aconteceu sido em Agosto de 1935.
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Mount Nyangani de Zimbabué talvez seja o mais intrigante e interessante dos locais de montanha conhecidos por sua habilidade em fazer pessoas desaparecerem, precisamente porque, em alguns casos, estes desaparecidos tem voltado com histórias espectaculares para contar.

A investigadora de ovnis, Cynthia Hind, publicou um artigo para a revista FATE, onde discute a experiência que aconteceu a um vice-ministro do governo do Zimbabué, que se perdeu em Mount Inyangani com dois companheiros. Segundo o vice-ministro, os três homens andaram sem destino, confusos, mas sem sentirem fome ou sede, acenando freneticamente para as pessoas da equipa de resgate, que não conseguiam vê-los. Aparentemente, certos rituais foram realizados às divindades tutelares da montanha, sendo que devido a isto, houve o regresso dos três homens ao nosso espaço-tempo normal.

O artigo de Hind continua relatando que anteriormente nos anos 80, um assistente distrital de uma localidade que inclui o Mount Inyangani, esteve envolvido numa operação de resgate realizada para encontrar um funcionário desaparecido do governo. Os velhos da tribo Tangwena foram informados da súplica do funcionário e um ritual destinado a reassegurar seu regresso foi realizado. O funcionário desaparecido foi encontrado no dia seguinte, não estava mal por causa da experiência, mas incapaz de se recordar do que tinha feito durante os dois dias em que esteve desaparecido.

Outros têm tido menos sorte e seus desaparecimentos nunca foram resolvidos. A eficácia do ritual mágico nestes casos indica que haja uma inteligência de algum tipo que pode ser persuadida, de acordo com a ocasião, para devolver aqueles que tenham tomado, ou tenham invadido seu domínio. Será que os antigos Tainos de Porto Rico tinham magias para trazer seus perdidos das profundezas enevoadas de El Yunque? Nunca saberemos.
 
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Lagos Misteriosos!

Os seres humanos sempre tiveram respeito por certos corpos de água, principalmente lagos de água fresca com má reputação. Alguns deles incluem os lagos escoceses e irlandeses investigados pelo falecido F.W. Holiday, e lagos e lagoas em outros lugares do mundo que abrigam monstros ou formas de vida exóticas.
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Lago Ness (Loch Ness), mundialmente conhecido pelas alegadas aparições do
Monstro de Loch Ness, conhecido pelos habitantes locais por Nessie.

Ainda outros lagos são notórios e famosos com relação a desaparecimentos humanos.

O investigador britânico de mistérios, H.P. Wilkins, olhou as tradições associadas aos lagos quentes do canto nordeste da Islândia, a terra não ocupada conhecida pelo famoso apelido de "Od dharhraun". Esta vasta terra vazia hospeda o vulcão Askja, uma cratera gigantesca de 13 milhas, cercada por um panorama lunar de campos de lava e cinza negra.

Nesse canto do mundo com aparência de um pesadelo, entrou um grupo de jovens geólogos alemães realizando uma observação da surpreendente actividade vulcânica islandesa. Chegaram em 1905 à vila pesqueira de Husavik, e contrataram um guia para levá-los a "Od dharhraun", considerado pelos islandeses como um lugar malévolo e sobrenatural. Contra as advertências de seu guia, os alemães fizeram acampamento na região e dois deles usaram um bote para alcançar o centro do lago vulcânico. Quando seu companheiro, que permaneceu fora do litoral, se voltou para examinar o progresso de seus camaradas, ele ficou atónito ao notar que eles não estavam lá: os cientistas e o barco deles tinham desaparecido! As autoridades mais tarde empreenderam um esforço de resgate e o lago quente foi dragado, mas os cientistas tinham desaparecido completamente.

Estes lagos indutores de desaparecimentos nem sempre estão seguramente localizados em remotas regiões de países longínquos.

George Andrews, autor do livro "Amigos e Inimigos Extraterrestres", inclui a perturbadora actividade sobrenatural que rodeia o Lago Whitney na área de Dallas, Fort Worth (E.U.A.). Citando um artigo do "Fort Worth Star Telegram" que apareceu em 1976, Andrews apresenta-nos uma massa de água no qual pessoas e veículos desaparecem de forma invulgar: Quase uma dúzia de carros tem saído da estrada para dentro da água desde a década de 1950, e aviões desaparecidos nas suas profundezas. Mergulhadores submarinos também tem desaparecido, embora Whitney seja um lago de contenção sem correnteza.

Os ovnis são relatados pela população local.


Os incidentes do Lago Whitney nos permitem a transição de uma razão passiva para os desaparecimentos para uma activa, que tem recebido a maior parte da atenção durante várias décadas: ovnis.

É inegável que exista uma forte ligação entre a pesada actividade ovni e os desaparecimentos misteriosos:

- O investigador Phil Imbrogno ressalta o agudo aumento de relatos de crianças desaparecidas pouco depois do surgimento de actividade ufológica sobre o Hudson Valley, na década de 1980.

- Aproximadamente 3000 crianças desapareceram apenas do Condado de Westchester (Nova Iorque). Os agentes da lei ficaram atónitos, tanto pelo número de crianças desaparecidas como pelo facto de que elas nunca apareceram em casas no meio do caminho ou distritos de luz vermelha.

- Patrice Gaston, cujo livro "Disparitions Mysterieuses" serve como um manual do fenómeno de desaparecimentos humanos, nota que no irromper dos ainda não explicados blecautes que mergulharam a cidade de Nova Iorque e o Nordeste na escuridão de 1965, no meio de uma pesada actividade ovni, 4 milhões de pessoas foram relatadas como desaparecidas apenas pela Companhia Tracers: um aumento de 2 milhões em relação a estatística anual média de pessoas que são listadas como desaparecidas.

Acrescente-se a esta estatística o número de desaparecimentos inexplicáveis que sucederam aos misteriosos blecautes que engolfaram o planeta (da Argentina ao Oriente), e lembrem-se da declaração de Charles Fort, "acredito que estamos sendo pescados".

Contudo, deve-se ter reservas em colocar a origem dos desaparecimentos nos ovnis, pois a maior parte dos desaparecimentos, como aqueles ressaltados anteriormente, ocorreram independentes de ondas de avistamento de ovnis.
 
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Teoria das Dimensões!

O erudito britânico F.W.H. Myers acreditava que para cair pelas fissuras que levam da nossa realidade para uma outra, completamente inimaginável, a vítima deve ter um talento oculto que ele nomeou de diátese psicorrágica. Esta condição mental ou habilidade causa um rompimento do tecido da mente, energia e matéria, enviando a indefesa vítima pelas rachaduras da realidade, transportando-a de uma dimensão para outra. Segundo Myers, esta habilidade causaria uma passagem abrupta, não desejada e não intencional de nosso mundo tridimensional a um mundo de quatro dimensões, ou permitira a passagem de estranhas criaturas de sua própria dimensão para a nossa.

Se Myers estava na pista certa, então alguém também pode supor que pode haver aqueles que tem aperfeiçoado este talento e o utilizem para se teletransportarem entre mundos ou planos de existência.

Os felinos misteriosos, monstros peludos, criaturas bizarras que são avistados em todo o mundo, podem utilizar esse "portal" para atravessar de sua realidade para a nossa à vontade. Os autores D. Scott Rogo e Jerome Clark sugerem que entre as características físicas de muitas criaturas bizarras relatadas, a maioria apresentava olhos luminosos, sugerindo que a dimensão de seu mundo poderia ser de escuridão.

O parapsicólogo argentino Juan Jacobo Bajarlya oferece uma explicação diferente: a parapsicologia admite a existência de um fenómeno conhecido como hiloclastia (a penetração da matéria pela própria matéria). Este fenómeno explica como um objecto sólido pode atravessar uma parede por outra dimensão sem deixar um traço físico.

Embora a teletransportação seria um efeito colateral da hiloclastia, o Dr. Bajarlya nos adverte que os efeitos paranormais somente aconteceriam no estado de transe. O indivíduo deve entrar no estado de transe que ele denomina paragnosia (o estado de consciência paranormal), que supera os cinco sentidos, ao longo da razão e da vontade livre. A energia produzida pelo indivíduo vivenciando esta condição, geralmente como resultado do medo, pode ser tão intensa que faça com que a vítima levite ou seja atirada a uma outra dimensão, ou a coloque em lugar inalcançável.

Um tratamento mais completo desta hipótese interessante aparece no trabalho do Dr. Antonio Las Heras, "Respostas ao Triângulo das Bermudas". Gordon Creighton, editor da prestigiada "Flying Saucer Review", e o ufologista espanhol Salvador Freixedo tem expressado uma crença que seres elementais conhecidos no islamismo como djinn, jinas, ou génios são os responsáveis por estes enigmáticos desaparecimentos. Os elementais árabes têm a sua contrapartida nas fadas europeias e nos anões e espíritos nativos americanos.
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O djinn tem um grande prazer em se meter nos assuntos humanos, e são capazes de fazer isto porque são invisíveis aos nossos olhos. Eles têm a habilidade de aparecerem em nosso mundo sob o disfarce que escolherem e grande prazer em abduzir humanos.

Os ovnis são acusados de serem responsáveis pelo desaparecimento de pessoas!

No caso perturbador, ocorrido em Cajamarca, no Peru (não foi dado a data), uma mulher chamada Isabel Tuct foi raptada por um brilhante ovni que repentinamente desceu enquanto ela estendia a roupa lavada para secar. Vários vizinhos testemunharam o evento e o caso permanece não resolvido.

O testemunho dos funcionários de Zimbabué que desapareceram em Monte Inyangani, permanece o único meio de responder à segunda pergunta: o que acontece com aqueles que desaparecem sob estas circunstâncias?

Conquanto eles não tenham sentido nem fome e nem tão pouco cansaço naquele intervalo de tempo que permaneceram desaparecidos, é altamente improvável que isto permanecesse de forma indefinida.

Uma nota mais importante: é interessante saber que os esqueletos das vítimas de Monte Glastenbury em Vermont, costumam aparecer muitos anos mais tarde. Talvez cair na dobra de espaço/tempo/realidade tenha consequências devastadoras para a vítima, perturbando seus sentidos e causando danos irreparáveis.

Charles Fort menciona o súbito aparecimento de "homens selvagens" aparentemente amnésicos na Inglaterra durante o Inverno de 1904-1905. Eles estavam nus e falavam uma linguagem desconhecida entre os especialistas disponíveis da polícia. Poderiam eles terem sido vítimas de desaparecimentos misteriosos e terem reaparecido em outro lugar e época, sendo que suas mentes possam ter sido arruinadas pela passagem não natural?

Muitas teorias e teses existem a respeito desses misteriosos desaparecimentos que ocorrem no nosso mundo até aos dias actuais, mas comprovadamente nada de concreto foi descoberto, deixando as famílias e amigos dos desaparecidos com um grande vazio em conjunto com as dúvidas que assombram os que ficam.
 
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Desaparecimentos Inexplicáveis (Parte 2)

Todos os dias desaparecem pessoas no nosso planeta, sem deixar qualquer tipo de rasto. Embora a maioria tem uma explicação lógica para o seu desaparecimento, outros desafiam o bom senso comum, especialmente quando desaparecem pessoas no meio da multidão.

Poderiam esses desaparecimentos invulgares estarem relacionados com fendas temporais ou algum portal do tipo espaço-tempo?

Existem teorias que apoiam nesse sentido, incluindo até rapto das vítimas por extraterrestres!

Alguns dos casos mais invulgares que ficaram para a história dos desaparecimentos inexplicáveis!

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Desaparecimentos Invulgares em Bennington!

No período entre 1920 e 1950, Bennington (Vermont), foi o local de vários desaparecimentos completamente inexplicáveis:

Em 1 Dezembro de 1949, Mr. Tetford desapareceu quando ia no autocarro cheio de passageiros. Mr. Tetford estava indo para casa em Bennington, vindo de uma viagem a St. Albans, Vermont. Tetford, um ex-soldado que vivia na Casa do Soldado em Bennington, estava sentado no autocarro juntamente com os outros 14 passageiros. Todos os passageiros presentes afirmam ter visto Mr. Tetford dormir no seu assento. Mas quando o autocarro chegou ao seu destino, Tetford tinha desaparecido, embora seus bens estivessem ainda na bagageira do autocarro. O estranho senhor Tetford nunca foi encontrado.

Desaparecimento de uma estudante!

Em 1 Dezembro de 1946, uma estudante de 18 anos chamada Paula Welden, desapareceu enquanto caminhava. Paula Welden estava caminhando ao longo de Long Trail para Glastenbury Mountain. Foi vista por um casal de meia-idade que vinha atrás dela. Perderam-na de vista quando a estudante seguiu a trilha ao redor de uma área rochosa, mas quando o casal passou por essa área rochosa, não encontraram a estudante, como se tivesse evaporado. Nunca mais se soube dela.
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Estudante do 2º ano do curso superior em Bennington College, North Bennington, Vermont, Paula Welden (1928-1946), era a mais velha de quatro filhas do conhecido industrial, engenheiro, arquitecto e designer, William Archibald Welden (1900-1970) e sua esposa Jean Douglas. W. Archibald Welden foi o criador de muitos utensílios domésticos, usado pelas donas de casas.

Existem várias teorias para o seu desaparecimento súbito, e entre elas, contam-se que Paula poderia estar deprimida, o que teria levada a cometer suicídio. Por outro lado, ela poderia também ter decidido fugir com um suposto amante secreto, ou mesmo ter tido amnésia. Teorias mais obscuras especulam que ela poderia ter sido raptada ou mesma sido assassinada.

Na época do desaparecimento de Paula não havia nenhuma organização da polícia do Estado de Vermont, tendo a investigação sido da responsabilidade do Procurador do Estado, Xerife do Condado e o investigador do Estado do Vermont, Almo Franzoni. Perante esta situação, o pai de Paula pressionou o governador do Estado de Vermont a contratar profissionais para reforçar a investigação. O governador de Vermont pediu assistência ao governador de Connecticut. Este por sua vez mandou o detective Robert Rundle e Dorothy Scoville, da Polícia do Estado de Connecticut, para investigar o caso. Os investigadores descobriram que uma das últimas pessoas a ver Paula viva foi um homem que vivia ao longo Harbour Road. O suspeito teria tido uma discussão com a sua namorada devido a ciúmes. Nas suas declarações, terá dito que passou a noite em casa, e que conduziu a sua camioneta passando por uma trilha, onde Paula teria estado. Mas era uma testemunha duvidosa, porque prestou várias declarações falsas à polícia, incluindo conhecer o local onde Paula teria sido sepultada. Quando o caso foi aberto novamente em 1952, o suspeito foi novamente interrogado sempre com declarações falsas. Na realidade, jamais foi encontrado o corpo da estudante!

Este caso suscitou críticas na época, por falta de aplicação da lei no Estado do Vermont. A falta de formação dos xerifes locais em relação a casos desta natureza contribuíram para uma investigação mal gerida. Para evitar situações delicadas como estas, foi criado no prazo de sete meses, a Polícia do Estado de Vermont, no dia 1 de Julho de 1947.

A criação da Polícia do Estado de Vermont.

Antes da formação da Polícia do Estado de Vermont, a lei era aplicada por cada município: a Polícia Municipal! Cada um dos 14 municípios de Vermont tinha um xerife responsável pela aplicação da lei, pois não existia um departamento da polícia. Na verdade, existiu sempre uma forte oposição ao estabelecimento de uma força policial de Estado, por parte dos seus habitantes, baseado na estatística do Estado de haver uma baixa taxa de criminalidade. Além disso, a criação de uma nova força policial envolvia novos gastos por parte do Estado. A nível estadual, só existia o Departamento de Veículos e a Polícia Rodoviária do Estado. Os membros destes departamentos patrulhavam as estradas em motocicletas aplicando multas aos condutores que não respeitavam as regras de trânsito ou investigava acidentes de viação.

O desaparecimento em 1946 da estudante de 18 anos, Paula Jean Welden, contribuiu para a criação de uma força policial estadual com jurisdição em todo o Estado de Vermont. O Major-General Merritt A. Edson, ex-fuzileiro naval dos E.U.A., formou o Departamento de Segurança Pública e tornou-se o primeiro comissário. A força original autorizada para o Departamento foi de 62 elementos: sete civis e 55 polícias. Em 2010, havia 327 polícias.

Outros desaparecimentos inexplicáveis na mesma área:

Na mesma área geral onde Paula Welden desapareceu, houve outros quatro desaparecimentos inexplicáveis que foram relatadas como tendo ocorrido entre 1945 e 1950. Devido aos casos inexplicáveis de desaparecimentos, o radialista e escritor Joseph A. Citro, apelidou a área onde a suposta estudante desapareceu como "Bennington Triangle" – uma referência aos desaparecimentos inexplicáveis no Triângulo das Bermuda!

Joseph A. Citro tem investigado assuntos polémicos que abrange temas diversos sobre sobrenatural, histórias de fantasmas, monstros, ovnis e acontecimentos inexplicáveis da Nova Inglaterra.
[video=youtube_share;RnrsillAC6Q]http://youtu.be/RnrsillAC6Q[/video]
 
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O Doente Desaparecido!

O estranho caso do desaparecimento do senhor Owen Parfitt paralisado devido a um ataque de derrame cerebral tornou-se um dos maiores mistérios de desaparecimentos inexplicáveis!

Em Junho de 1763 em Shepton Mallet, na Inglaterra, o senhor Parfitt sentou-se do lado de fora da casa de sua irmã para descansar e ver o movimento, como era seu hábito nas tardes quentes. Visivelmente incapaz de se mover, o homem de 60 anos ficava sentado quieto com seu casaco dobrado vendo o movimento da rua. Através da estrada na frente da casa, havia uma fazenda onde os trabalhadores terminavam as tarefas diárias de cortar o feno. Por volta das 19 horas, a irmã de Owen Parfitt, Susannah, foi lá fora com uma vizinha para trazer seu irmão para dentro de casa, pois aproximava-se uma tempestade. Ao irem para o lado de fora da casa, onde Owen Parfitt estava sentado já algum tempo, ficaram espantados por não o encontrar. Restando no seu lugar o casaco dobrado. As duas mulheres contaram com a ajuda dos trabalhadores agrícolas para procurar Ovwen Partitt, mas sem sucesso. Imediatamente entraram em contacto com a polícia e foram efectuadas várias investigações sobre o seu desaparecimento até 1933, mas nunca foi encontrada qualquer pista ou vestígio de Owen Partitt.
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O mercado histórico, com a Cruz de Mercado, Shepton Mallet, na Inglaterra.

Owen Parfitt, tinha sido um aventureiro na sua juventude, pois na sua carreira de marinheiro, esteve envolvido supostamente em actos de pirataria, contrabando e magia negra nas Índias Ocidentais, Índia, África e América. Nos seus últimos anos de vida, Owen Parfitt voltou para casa para Shepton Mallet, para viver com sua irmã, Susannah. Eles compartilhavam uma casa perto de Barton do Granfer. Paralisado, passava os dias na cama ou sentado fora da casa contando contos horripilantes para quem quisesse ouvir.

O seu desaparecimento levou a sua supersticiosa irmã Susannah, a pensar que o Diabo tenha levado o seu irmão pelo pagamento da sua vida anterior de maldade. Mas também existe outra versão de que os homens da cidade de Bristol o tenham raptado para obrigar Owen a confessar os segredos do tesouro que tinha guardado nas suas viagens. Ou mesmo para o silenciar por divulgar algo que pudesse comprometer os outros devido ao pacto.

Em 1813, Thomas Henry Strode estava a fazer algumas alterações no Conselho Cross (cerca de 120 metros da propriedade da irmã Susannah), quando descobriu um esqueleto humano. Exames iniciais concluíram serem o esqueleto de Owen. Mas no entanto, nas mais recentes investigações, chegou-se à conclusão final, que se tratava apenas de um esqueleto de uma jovem mulher.

Em 1814, o advogado William Maskell entrevistou várias testemunhas relacionadas com o desaparecimento de Owen, tendo os seus resultados sido publicados em 1872, pelo seu filho, mostrando apenas que as testemunhas contradiziam a si mesmas. Investigações posteriores em 1933 não revelaram novas pistas e o mistério do desaparecimento de Owen Parfitt permanece até hoje.

A pergunta permanece:

Como poderia um homem que havia sofrido um derrame e não podia sequer mover sozinho desaparecer dessa forma, e sem ninguém ter visto, nem mesmo os trabalhadores que estavam próximos ao local?
 
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O Diplomata Desaparecido!

Benjamin Bathurst (1784-1809?) diplomata britânico foi enviado para a Alemanha durante as Guerras Napoleónicas. Era o terceiro filho de Henry Bathurst, bispo de Norwich.
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Benjamin Bathurst (1784-1809?), diplomata
britânico em serviço na Alemanha.

Sabe-se que Bathurst desapareceu por volta de 25 de Novembro de 1809, o que provocou muito debate e especulação sobre o seu destino final, especialmente na ficção científica, com base numa percepção (promovida por fontes secundárias) que o seu desaparecimento foi um caso particularmente sobrenatural. Uma pesquisa recente sugere que as circunstâncias do desaparecimento de Bathurst, eram muito exageradas, e que provavelmente foi assassinado.

Segundo reza a história, Bathurst regressava de Hamburgo com um companheiro depois de uma missão na corte austríaca. No caminho, eles pararam para jantar no restaurante na cidade de Perelberg. Depois de acabarem a refeição, voltaram para a sua carruagem para seguirem viagem. O companheiro de Bathurst viu o diplomata parado na frente da carruagem examinando os cavalos e como demorava, foi ter com ele. Mas ao ir ao local onde estava, verificou que o diplomata tinha simplesmente desaparecido sem deixar vestígios. Apesar das buscas, nunca mais foi encontrado.

Em 15 de Abril 1852, durante a demolição de uma casa na estrada Hamburgo em Perelberg, perto de White Swan, foi encontrado um esqueleto junto a um estábulo. A parte de trás do crânio mostrou uma fractura como se tivesse sido partido por um instrumento pesado. Todos os dentes superiores eram perfeitos, mas um dos molares inferiores mostrou sinais de ter sido removido por um dentista. O proprietário da casa, um pedreiro chamado Kiesewetter, tinha comprado a casa em 1834, e pertencia anteriormente a um homem que serviu no White Swan, durante o período em que Bathurst desapareceu. A irmã de Bathurst, a Sra. Thistlethwaite, viajou para Perelberg, mas não podia dizer conclusivamente se o crânio pertencia ao seu irmão.

Uma investigação detalhada realizada pelo escritor Mike Dash publicado pela primeira vez na revista mensal Fortiana Tempos (revista dedicada a fenómenos anómalos popularizados por Charles Fort), concluiu que os detalhes supostamente misteriosos do desaparecimento de Bathurst havia sido grandemente exagerada ao longo dos anos, e que Bathurst foi quase certamente assassinado.
 
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Um Túnel para o Além?

Em 1975, um homem chamado Jackson Wright, dirigia o seu automóvel na companhia de sua esposa, na rodovia que liga New Jersey com Nova Iorque. Segundo Wright, ao entrar no Lincoln Tunnel, abrandou a velocidade do seu veículo para desembaciar os para brisas. A sua esposa Martha limpava a janela de trás, mas quando Wright olhou novamente para trás, a sua esposa tinha desaparecido.
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O túnel de luz, tal como foi concebido por Hieronymus
Bosch (1450-1516).

Perante tal insólito desaparecimento, ficou muito assustado e entrou em contacto com a polícia. Foi feita uma intensa investigação sobre o caso, mas nenhuma evidência foi encontrada: Martha Wright havia desaparecido e nunca mais foi vista novamente!
 
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Nuvem Misteriosa rapta um Batalhão!

Três soldados afirmaram terem testemunhado o bizarro desaparecimento de um batalhão inteiro em 1915. Após 50 anos, eles finalmente contaram a estranha história que aconteceu após a campanha de Gallipoli da Primeira Guerra Mundial. Os três membros de uma companhia de campo Neozelandesa disseram que estavam fazendo um reconhecimento de campo, quando um batalhão do Regimento Real de Norfolk marchava colina acima em Suvla Bay, na Turquia. Nesse momento a montanha estava envolta numa névoa, aparentando ser uma nuvem baixa. O batalhão observado estava marchando em direcção aquela estranha nuvem que estava bem no seu caminho. O batalhão foi observado entrando na névoa formada pela nuvem, sendo que nunca chegaram a sair de lá. Depois do último membro do batalhão ter entrado na nuvem, ela vagarosamente se elevou até as outras nuvens no céu, voltando a sua posição normal.

Quando a guerra estava terminada, pensando que o batalhão havia sido capturado ou feito prisioneiro, o governo britânico exigiu que a Turquia os devolvessem. Os turcos contudo insistiam que nunca haviam capturado ou feito contacto com estes soldados ingleses.
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Os soldados do 5º Batalhão Territorial do Regimento Real de Norfolk desapareceram
sem deixar rastos e nunca mais foram vistos. Esse mistério nunca foi desvendado.

O desaparecimento em 1915, de 16 oficiais e 150 homens durante a Batalha de Dardanelles, na Península turca de Gallipoli, à beira mar de Marmara, tornou-se um acontecimento inexplicável mesmo para o exército que não conseguiu desvendar o mistério. Sabe-se apenas que estes homens pertenciam à Companhia E do 5° Batalhão Territorial do Regimento Real de Norfolk, formado em 1908 à instigação do rei Eduardo VII. Este regimento era conhecido por "Os Sandringhams", pois eles conheciam-se todos, em razão do seu trabalho do domínio real e porque tinham crescido todos na mesma região. O seu desaparecimento só foi assinalado quando a batalha terminou.

Como é que tantos homens desapareceram completamente na nuvem de fumo?

Devemos ir buscar a causa aos fenómenos paranormais?


Em 1965, no 50º aniversário comemorativo da Batalha de Gallipoli, Frederick Reichardt afirma que tinha assistido a um estranho acontecimento podendo explicar o que se havia passado. Três outros veteranos apoiam esta hipótese; eles afirmavam que qualquer coisa fora do comum se produziu no campo de batalha. Reichardt conta que com os seus companheiros de armas, tinha assistido à carga heroica dos Sandringhams na floresta. Eles avançavam de cabeça baixa numa singular nuvem formada de oito nuvens em forma de pão, rente ao chão. Eles entraram e nunca mais saíram. Uma hora depois, as nuvens subiram ao céu, e não havia mais nenhum traço do Batalhão de Norfolk.

Podemos especular sobre a realidade desta explicação:

- Alguns argumentam uma possível intervenção divina. Era a primeira missão do batalhão e no entanto nenhum de entre eles estava no seio dos mortos. Eles foram portanto levados para o céu antes de serem martirizados pelos horrores da guerra.

- Outros vêem nestas nuvens a prova de um rapto extraterrestre. Este cenário concorda com certos testemunhos de desaparecimentos de navios e aviões, que muitas vezes desaparecem nas nuvens de vapor. Mas isto acontece muitas vezes derivado a más condições meteorológicas.

- Uma terceira possibilidade seria que estas nuvens vagueando no campo seriam originadas pelo fumo que vinha do campo de batalha. Neste caso, os soldados não teriam desaparecido, mas sim, teriam sido mortos. Esta versão não parece plausível, por não haver nenhum sobrevivente nem corpos no chão!

A explicação dos historiadores:

Muitos historiadores são de opinião que a grande brutalidade do batalhão turco no tratamento dos prisioneiros de guerra, ao executá-los, podem terem feito desaparecer este batalhão. Estes factos eram apoiados nos muitos crânios estudados e verificados que tinham marcas de execução com armas de fogo. O desaparecimento de todo este batalhão poderia ter sido um gigantesco massacre. Também é possível que os turcos ao ver a superioridade numérica dos prisioneiros desse batalhão e sentindo-se ameaçados, tenham os executados para se protegerem.

É certo que não são os únicos soldados desaparecidos na Primeira Guerra Mundial: havia tantos combates na Europa nesta época que cada vez que se fazia a chamada, contava-se por milhares os soldados que nunca apareciam. O que distingue os Sandringhams dos outros é o facto de eles terem desaparecido juntos para sempre. O enigma intrigou os historiadores durante várias gerações e continua a intrigar até hoje.
 
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A Lenda de David Lang!

Este caso famoso alegadamente aconteceu em 1880, numa fazenda perto de Gallatin, no Tennessee, à vista de várias testemunhas. As duas crianças de Lang, George e Sarah, estavam brincando no pátio da frente da casa da família. Os seus pais, David e Emma, vieram à porta da frente, e David dirigiu-se a um pasto na direcção de seus cavalos. Naquele momento, chegou um carro que trazia um amigo da família, o juiz August Peck. David viu o carro e acenou para o juiz enquanto atravessava o campo. Uns segundos depois, David Lang, na frente de sua esposa, das crianças e do juiz, desapareceu subitamente. Emma gritou e todas as testemunhas correram para o lugar onde David estava, pensando que talvez ele tivesse caído em algum buraco. Mas não encontraram nenhum buraco.

Uma busca realizada pela família, amigos e vizinhos revelou-se um fracasso. Uns poucos meses depois do desaparecimento inexplicável, as crianças Lang perceberam que a relva no lugar onde o pai delas tinha desaparecido tinha ficado amarela e com um círculo de 5 metros. Uma das crianças gritou e todas as testemunhas presentes ficaram chocadas ao ouvir a voz de David. Mas a voz de David claramente ouvida por várias horas, calou-se para sempre. No lugar onde ouviram a voz de David, a sua família erigiu um memorial. David Lang nunca mais foi visto.

A origem da lenda

A história do desaparecimento de Lang atraiu a atenção de investigadores, durante a segunda metade do século XX, depois de versões do conto terem sido publicadas por Edwards em "Mais Estranho que a Ciência", bem como por Harold Wilkins em "Estranhos Mistérios de Tempo e Espaço" (1958). Wilkins e Edwards afirmaram que a história era um verdadeiro mistério inexplicável. Posteriormente, numerosos investigadores tentaram procurar provas que confirmam a autenticidade da história, mas nada jamais foi encontrado. Não há relatos de jornais do século XIX do desaparecimento de Lang, muito menos registos do censo que indicam que ele tenha vivido.

Durante os anos 1970, os investigadores contactaram um bibliotecário do Tennessee, chamado Hershal Payne, que revelou uma possível fonte para o conto. Payne disse que tinha ouvido algumas pessoas atribuírem o conto a um vendedor ambulante e vigarista conhecido que viveu no Tennessee, durante a década de 1880, Joseph Mulhattan. Joseph Mulhattan era um excelente contador de contos que ficaram famosos no Estado do Tennessee.

Supostamente Mulhattan inventou o conto ao participar de um concurso de mentira, e com o tempo a história se tornou parte da lenda local. Mas apesar de este rumor, não há nenhuma evidência de que Mulhattan tenha sido o autor do conto. É mais provável que o conto de David Lang tenha sido inventado pelo escritor Stuart Palmer, autor de romances e mistérios. Em Julho de 1953, Palmer publicou o primeiro relato conhecido da história de Lang na FATE Magazine. O artigo de Palmer era quase certamente a fonte que tanto Wilkins e Edwards mais tarde tinham invocado.

Palmer afirmou que o conto tinha sido dito a ele por Sarah Lang, filha de David Lang. Mas na realidade, Palmer provavelmente criou o seu conto a partir de um conto de Ambrose Bierce: "A dificuldade de Crossing Campo", que Bierce incluiu na sua colecção de histórias (1893). A história de Bierce descreve um fazendeiro que desaparece no ar. No seu artigo de 1953, Palmer afirmou que a história de Bierce foi inspirado no incidente Lang. No entanto, o oposto é mais provavelmente verdadeiro: o conto escrito por Lang Palmer é quase certamente uma releitura da história de Bierce!

Terá David Lang sido teletransportado?


Actualmente está comprovada a possibilidade do teletransporte de fotões, mas são inúmeros os relatos de ocorrência em humanos, também chamado de desmaterialização espontânea. O ambicionado artifício da ficção científica já foi parcialmente reproduzido em laboratório. Entre todos os casos de teletransporte, o mais famoso é o de David Lang, fazendeiro do Tennessee, que, numa tarde de 1880, quando caminhava por uma plantação, desapareceu diante de muitas testemunhas, inclusive três familiares. A maioria dos cronistas tem especulado que Lang em comum com outras pessoas que desapareceram misteriosamente caiu na chamada «Quarta Dimensão».

Na Antiguidade já falava-se, de certa forma, em acontecimentos que lembram o teletransporte:

- No Velho Testamento, o profeta Elias subiu aos céus num redemoinho (II Reis, 2:1).

- O grande filósofo e médico pagão do século I, Apolónio de Tiana, transportou-se instantaneamente para Éfeso para cuidar dos doentes de uma peste.

- Muitos santos cristãos, segundo a lenda, foram de um lugar para outro com rapidez semelhante, levados por anjos.

Em 1881, segundo o cientista Harold T. Wilkins: "A matéria é sólida apenas no que diz respeito à percepção humana. No nível atómico, pode ser descrita, na maioria das vezes, como espaço vazio. Um ser humano atraído a um tal vórtice na matéria ou redemoinho, pode ser largado noutro lugar a dezenas e até milhares de quilómetros do ponto de partida. Às vezes, de facto, parece que o vórtice pode agir a distâncias astronómicas de modo a teletransportar um ser de um planeta para outro".

O Teletransporte

Presente em muitas séries e filmes de ficção científica, o teletransporte é sem dúvida, uma das invenções mais desejadas pela humanidade. E se depender da ciência, os primeiros passos para que essa tecnologia venha a existir já foram dados:

- Em 2004, uma pesquisa conjunta realizada entre cientistas americanos e europeus conseguiu teletransportar um fotão a uma distância de 600 metros.

- Em 2010, os chineses quebraram o recorde provando que é possível realizar o mesmo experimento com distâncias maiores: 16 km para ser mais preciso.

Porém, para a ciência, a ideia de teletransporte é um pouco diferente da que estamos acostumados a assistir nos filmes de ficção científica. Em vez da matéria, o que acaba sendo teletransportado é a informação que ela carrega.
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Infelizmente, ainda está longe o dia em que poderemos viajar dessa forma (Fonte
da imagem: Divulgação/Star Trek).

Em entrevista para a revista Galileu, o físico Vanderlei Bagnato, da Universidade de São Paulo, explica que ocorre uma espécie de armazenamento de informações: ao alterar uma partícula, a outra muda instantaneamente, a 16 km de distância, tornando-se uma cópia exacta da primeira. No futuro, esse teletransporte de informações pode ser usado para a construção de computadores muito mais rápidos e seguros, que fazem uso do fotão e átomos para transmitir dados. Essa seria a tão famosa computação quântica que, dentro de algumas décadas, pode dar origem, inclusive, a uma criptografia muito mais forte e difícil de ser quebrada por hackers.
 
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Desaparecimentos Misteriosos em Stonehenge!

As misteriosas pedras em pé de Stonehenge, na Inglaterra, foram o local de um surpreendente desaparecimento em Agosto de 1971. Naquele tempo, Stonehenge não estava protegida do público, e naquela noite em particular, um grupo de hippies decidiu armar tendas no centro do círculo e passar a noite. Segundo os últimos relatos, o grupo de hippies fez uma fogueira, sentou ao redor para conversar e cantar.
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Por volta das 2 horas da madrugada, seu acampamento foi abruptamente interrompido por uma severa tempestade com trovões que rapidamente sopravam sobre Salisbury Plain. Relâmpagos brilhantes atingiram a área, árvores, e até mesmo as próprias pedras em pé. Duas testemunhas do evento, um fazendeiro e um polícia, disseram que quando os poderosos raios de relâmpago atingiram as pedras do antigo monumento, as pedras iluminaram-se com uma esquisita luz azul que era tão intensa que eles tiveram que desviar os olhos do fenómeno, embora estivessem a uma boa distância do círculo de pedra.

As duas testemunhas mais tarde relataram que logo depois do ataque dos relâmpagos, ouviram gritos das pessoas que estavam acampadas. Imediatamente, as duas testemunhas correram ao local para prestar assistência aos feridos. Mas não encontraram ninguém ferido ou mesmo morto. De facto, não encontraram ninguém no acampamento. Tudo o que restava dentro do círculo eram as várias tendas e os restos da fogueira. Os hippies tinham desaparecidos inexplicavelmente sem deixar rastos.
 
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O Mistério da Tribo Desaparecida!

Um dos mais bizarros e inexplicáveis desaparecimentos de seres humanos ocorreu nas margens do Lago Anjikuni, no ano de 1930. Uma vila inteira desapareceu sem deixar vestígios. Até hoje investigadores vasculham a região em busca de pistas dos desaparecidos, sem sucesso. As autoridades do Canadá ainda estão com o caso em aberto aguardando qualquer informação que ajude a esclarecer o facto.

O desaparecimento de uma vila inteira!

O mistério da tribo que desapareceu em Novembro de 1930 teve início quando um caçador de peles valiosas de nome Joe Labell entrou caminhando pela neve, na familiar vila de barracas que costumava passar. Para espanto de Joe, a vila estava vazia. Completamente deserta. Exactamente duas semanas antes, o próprio Joe Labelle esteve na vila: um assentamento de índios, uma vila cheia de vida com crianças correndo e fazendo algazarra. Velhas índias carregando roupas e homens carregando madeira e conversando nos alpendres. Mas agora aquela vila estava vazia. Era um silêncio sobrenatural, onde nem os animais eram ouvidos. Apenas o ruído do vento e das janelas de madeira que eventualmente batiam.

Sem encontrar ninguém para o receber como de costume, Joe começou a procurar pelo povo. Correu até ao lago e viu que os caiaques dos esquimós ainda estavam nos seus lugares intactos. As casas estavam abertas como de costume e no interior delas os tapetes, rifles e mantimentos estavam guardados. Labelle viu que nas fogueiras do acampamento, a essa altura apagadas, os potes de carne de caribus (nome como é conhecida a rena no Canadá) estavam congelados nos seus lugares. Tudo estava em perfeita ordem e não havia sinais de incêndio, enchente ou vendaval que espantasse os esquimós. Tudo estava no lugar certo, com excepção das pessoas. Era como se a comunidade inteira de 2000 pessoas tivessem deixado subitamente as suas casas no meio de um dia normal.

Labelle começou a ficar intrigado com aquilo tudo. Percorreu as cercanias da vila e viu que não havia nenhum rasto de que os moradores tivessem passado por ali. Caçador experiente que era, Labelle sabia seguir trilhas e rastrear pegadas na neve. Mas as únicas pegadas eram as dele próprio. Labelle assustado saiu dali para o escritório telegráfico do distrito mais próximo e alertou a Polícia Montada do Canadá. Os soldados ficaram atónitos. Eles nunca tinham ouvido história parecida.

Uma expedição foi imediatamente organizada a fim de investigar a vila, sendo também empreendida uma busca ao longo das margens do Lago Anjikuni. Não foi possível localizar a tribo perdida e a expedição só serviu para agravar o mistério.

Ao chegar no acampamento deserto, os Mounties canadianos encontraram duas gélidas provas que insinuavam definitivamente a possibilidade de que houvesse ocorrido um evento sobrenatural:

- Em primeiro lugar, descobriram que os esquimós não levaram os seus trenós puxados por cães Huskies. Além disso, as carcaças dos Huskies foram encontradas cobertas de neve acumulada pelo vento nas cercanias do acampamento. Eles morreram de inanição.

- Em segundo lugar, e em alguns aspectos o mais inacreditável foi a descoberta de que as sepulturas dos ancestrais da tribo haviam sido profanadas e os restos mortais removidos. Ou seja apenas os humanos, incluindo os mortos foram retirados da tribo.

Esses dois factos deixaram as autoridades perplexas. Os esquimós não poderiam de maneira alguma ter viajado sem um dos seus meios de transporte típicos, os trenós ou os caiaques. E jamais deixariam seus fiéis servos caninos morrerem de uma forma tão lenta e dolorosa. Ainda assim, eles partiram, e os cães foram deixados ao abandono?

O segundo enigma, as sepulturas abertas, era suficiente para os etnólogos familiarizados com o comportamento da tribo, uma vez que a profanação de tumbas era desconhecida entre os esquimós. Além disso, o solo estava tão congelado que parecia petrificado e seria impossível escavá-lo.

Como afirmou um oficial Mounty na ocasião: "Esse acontecimento é de um modo geral, fisicamente improvável". Mais de meio século depois, esse veredicto ainda é verdadeiro.
 
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O Mistério das Ilhas Flannan!

As Ilhas Flannan são um pequeno grupo de ilhas situadas a oeste da Escócia, aproximadamente 32 km da Ilha de Lewis. A maior dessas ilhas é a Eilean Mor. Nas Ilhas Flannan encontra-se um antigo farol erguido em 1899. Um ano depois da construção, já tiveram problemas, estava muito difícil encontrar quem aceitasse passar a noite na ilha pois segundo as lendas ali era repleto de casos estranhos e assustadores. Mas três homens corajosos aceitaram o emprego: Thomas Marshall, James Ducat e Donald MacArthur.

Mas os três guardas ingleses responsáveis por manter aceso o farol da ilha de Flannan, desapareceram sem deixar rastos. Os homens rendiam-se a cada 14 dias no farol. Uma equipa de 4 homens saía e outra equipa chegava por navio. A ilha é minúscula e está no meio do oceano. Não há terra nas proximidades nem onde se esconder. Além disso o acesso à ilha é dificílimo em função das rochas e encostas pontiagudas.

Como três homens desaparecem da única construção nesta ilha distante?

As roupas estavam nos seus lugares e os pratos e a mesa estavam postos!

Relato do acontecimento:

Em 7 Dezembro de 1900, James Ducat, o zelador do farol chegou à ilha para recomeçar seu trabalho. O seu primeiro assistente, William Ross, tinha passado mal e um homem local, Donald MacArthur, acabou assumindo seu lugar. MacArthur era um zelador ocasional, que trabalhava lá somente quando os membros regulares do grupo tinham algum problema. Thomas Marshall, o segundo assistente completava o trio.

Na embarcação que os levava para a ilha, estava também Robert Muirhead, o superintendente dos faróis. As inspecções rotineiras eram uma parte de seu cargo e Muirhead tinha de manter um controle rígido sobre os seus homens. O superintendente ficou algum tempo no farol, verificando que tudo estava em perfeita ordem. Teve uma discussão breve com o zelador principal a respeito das melhorias na monitoração do farol. Ele então encerrou o relatório de campo. Cumprimentou cada homem e partiu. O superintendente foi a última pessoa que os viu.

Durante a semana seguinte, como era a prática padrão, o farol foi mantido sob a observação periódica da terra. Um telescópio era apontado da costa para a ilha de Flannan em intervalos regulares. Em caso da emergência, os zeladores do farol poderiam içar uma bandeira apropriada e o auxílio seria imediatamente enviado por barco. Durante os dias que se seguiram, o farol foi obscurecido frequentemente pela névoa. Era este problema que o superintendente Muirhead tentara resolver na última visita ao farol em 7 Dezembro.

Durante duas semanas, uma névoa pesada envolveu o farol. O farol não seria visível outra vez da base da Marinha na costa até ao dia 29 Dezembro. Em geral quando acontecia isso, era mais fácil ver de noite, porque a luz do farol auxiliava. A lâmpada estava visível no 7 Dezembro, mas foi obscurecida pelo mau tempo nas seguintes quatro noites. A luz foi vista outra vez no dia 12 Dezembro. Após aquele dia, não se viu mais nada.

No 15 Dezembro, o navio "SS Archtor" estava na vizinhança do farol. Perto da meia-noite, o capitão Holman olhou para fora da plataforma do steamer, esperando captar a luz do farol da ilha de Flannan, como era usual. Holman estava bastante próximo do farol e dispunha de tempo suficiente para certificar de que conseguia ver a luz. Mas nenhuma luz era visível. A embarcação de auxílio de Breasclete (vila situada no lado oeste da ilha de Lewis, na Escócia.), não conseguiu chegar ao farol em 21 Dezembro. O mau tempo impediu que o navio se aproximasse dos penhascos de rocha. As ondas e o vento estavam muito fortes. Isso impediu a chegada da equipa de resgate ao farol até cinco dias depois.

Como era de praxe protocolar, o grupo de funcionários do farol deveriam receber uma nova equipa por barco, para substituir a outra equipa. Uma bandeira era erguida para mostrar ao grupo do encarregado que os homens do farol davam as boas-vindas aos seus substitutos. Isso acontecia costumeiramente, mas naquele dia não havia homens, nem bote, muito menos a bandeira. O capitão Harvie, do barco "Hesperus", deu ordens para soar a sirene. Mas não havia nenhuma resposta.

Sem resposta, eles viram que teriam que entrar na ilha sem ajuda. Isso tornou muito mais difícil o trabalho deles, pois era uma área de maré agitada. Os homens escalaram uma parte da rocha até chegar na corda que era usada para auxiliar na subida pela encosta da ilha. Os homens se arriscaram e chegaram ao farol. A porta exterior do farol estava trancada. Por sorte, Moore tinha consigo uma cópia do jogo de chaves. Ele destravou o edifício entrou. O lugar estava deserto. Não havia nenhum sinal do Ducat, do Marshall ou do MacArthur. O relógio na parede interna tinha parado. Não havia nenhum fogo na lareira e todas as camas estavam vazias e arrumadinhas. Uma refeição tinha sido preparada mas estava sob a mesa, intacta. Moore apressou-se a correr de volta até à área de desembarque. Ofegante, explicou a McCormack que o grupo havia desaparecido no ar como magia. O segundo ajudante juntou-se a eles em terra e juntos os dois homens montaram uma busca completa na ilha do farol. Nem sinal dos homens. Tinham desaparecido!

Moore e McCormack voltaram ao barco e deram ao capitão Harvie a má notícia. Este instruiu o terceiro assistente a retornar ao farol com os três outros, para que tomassem conta da manutenção provisória do farol antes que acontecesse alguma tragédia. Enquanto isso, o navio "Hesperus" retornaria à vila de Breasclete para informar as autoridades sobre o sucedido. Mais tarde, um telegrama foi emitido por Harvie à secretária dos comissários do norte do farol, informando o desaparecimento dos funcionários.

Na ilha Flannan, Joseph Moore e seu parceiro fizeram uma busca ainda mais rigorosa pelo farol e um retracto dos eventos começou logo a emergir. Ao que puderam observar, tudo correu bem no farol até à tarde do dia 15 de Dezembro. O diário de bordo do faroleiro era fundamental para a investigação. O diário estava intacto, com dados detalhados dos procedimentos e relatórios de cada dia até ao dia 13 de Dezembro. O chefe da zeladoria do farol havia também esboçado parte do relatório dos dias 14 e 15, numa folha solta. Pelos registos, houve uma tempestade no dia 14, mas que na manhã seguinte já havia perdido a força. Não havia nenhuma indicação de nenhum problema adicional.
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Até hoje inúmeras teorias desde ondas gigantes a loucura suicida colectiva e monstros marinhos são as possibilidades para justificar o misterioso
desaparecimento!
 
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Desaparecimentos Inexplicáveis (Parte 3)

Célebres Desaparecimentos da História!

Muitos casos de desaparecimentos não são desvendados pela polícia. Milhares de pessoas desaparecem misteriosamente, mas uma grande parte delas são encontradas, vivas ou mortas. Por outro lado, algumas dessas pessoas desaparecem em condições tão misteriosas que fazem suas histórias serem lembradas para sempre.

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Os Príncipes da Torre de Londres!

O desaparecimento dos dois filhos do Rei Eduardo IV da Inglaterra intriga o mundo desde o século XV. Depois da morte do monarca, seu filho, Eduardo V, que então tinha 12 anos, seria o herdeiro do trono. Mas o irmão de Eduardo IV, Ricardo de Gloucester, fez com que o Parlamento declarasse ilegítimos os filhos do rei, através de um acto parlamentar de 1483, conhecido como "Titulus Regius". E assim criou condições para se tornar rei com o título de Ricardo III. Além de roubar a coroa, o tio prendeu os jovens irmãos na Torre de Londres, no ano de 1483 (nessa época era uma das residências da realeza e também prisão).
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Pintura dos dois príncipes, Eduardo V e Ricardo, na
Torre de Londres, em 1483, por Sir John Everett Millais
(1829-1896), pintor e ilustrador inglês.

Depois desse episódio, os príncipes nunca mais foram vistos. Existem registos da presença de ambos nos jardins, mas nenhum relato de que tenham sido vistos após o Verão de 1483. O destino dos príncipes permanece um mistério, e presume-se que tenham morrido de fome ou que tenham sido assassinados na torre. Não há registos de que tenha havido funeral.
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Os príncipes meninos ouvem aterrorizados os passos dos assassinos do Rei Ricardo
vindo matá-los. O cachorrinho ladra para os vultos na frincha inferior da porta.
Tela de grande dramaticidade de Paul Delaroche (1831).

Em 1674, dois esqueletos de crianças foram encontrados sob a escadaria da capela. Acreditou-se que aqueles seriam os restos mortais dos príncipes desaparecidos. Sob as ordens do rei Carlos II da Inglaterra, os restos foram enterrados na Abadia de Westminster. Em 1933, a tumba foi exumada, tendo sido encontrados restos de ossos humanos e animais; no entanto, não foi possível identificar com precisão a idade e o sexo.

Principais suspeitos do assassinato dos príncipes:

Caso os meninos tenham sido realmente assassinados, existem suspeitos, mas as provas não são suficientes para provar o que quer que seja; mesmo os estudiosos têm encontrado contradições nas suas conclusões:

Ricardo III da Inglaterra teria eliminado os príncipes da linha de sucessão. Contudo, sua ascensão ao trono não era segura, e a existência dos príncipes permaneceria uma ameaça enquanto estivessem vivos, pois poderiam servir de pretexto para rebeliões coordenadas pelos inimigos de Ricardo. Rumores sobre a morte dos príncipes circularam por toda a Inglaterra no final do ano de 1483, mas Ricardo jamais agiu no sentido de provar que estivessem vivos; ao contrário, permaneceu em silêncio sobre o assunto. No mínimo, deveria ser de seu interesse político ordenar uma investigação sobre o desaparecimento dos príncipes. No papel de protector dos meninos (tendo obtido tal incumbência através de um protectorado da mãe dos príncipes, Isabel Woodville), Ricardo aparentemente falhou na sua tarefa de protegê-los. Muitos historiadores modernos, como David Starkey, Michael Hicks e Alison Weir, atestam que Ricardo III é o mais provável culpado pelo assassinato.

James Tyrrell foi um cavaleiro inglês que lutou pela Casa de York em muitas ocasiões. Tyrrell foi preso pelas forças de Henrique VII em 1501 por outra tentativa de subir ao trono de York. Pouco antes de ser executado, Tyrrell admitiu, sob tortura, ter matado os príncipes; pelo facto de ter sido feita sob tortura, a veracidade de sua confissão é duvidosa.

Henry Stafford, 2º Duque de Buckingham, braço-direito de Ricardo, obteve vantagens pessoais quando este se tornou rei. Alguns falam do duque de Buckingham como suspeito mais provável: a causa de sua execução, após ter-se rebelado contra Ricardo em Outubro de 1483, ainda é incerta. Como era descendente de Eduardo III, talvez o duque tivesse esperança de ascender ao trono. A culpa do duque Buckingham no assassinato dos meninos dependeria da comprovação de que os mesmos tenham morrido até Outubro de 1483, mês de sua execução.

Henrique VII da Inglaterra (Henry Tudor), seguindo a linha de sucessão, poderia ter encontrado um pretexto legal para executar seus rivais na luta pelo trono. Casou-se com Isabel de York para reforçar seu empenho pela coroa, mas o direito de herança de Isabel dependia da morte de seus irmãos. Na verdade, a única oportunidade que Henrique teve de matar os príncipes teria sido após 1485.
 
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