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Saúde - Sénior

Luz Divina

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Perda de audição - Sénior










Não ignore este problema



Mais de 700 mil portugueses sofrem de deficiência ou perda auditiva.

Pode, no entanto, demorar algum tempo até que a pessoa idosa se aperceba ou admiter ter um problema do foro auditivo e procure ajuda médica, uma situação que, muitas vezes por vergonha ou receio, leva muitos idosos a esconder o problema.


Apresentamos-lhe os sintomas a que deve estar atento, os riscos da perda da audição e os cuidados que deve seguir à risca:


Sintomas



- Tem dificuldade em ouvir o que lhe dizem ao telefone

- Não ouve bem quando existe ruído de fundo

- Entende mal o que lhe dizem, dando respostas inapropriadas para as perguntas que lhe são feitas

- Coloca o volume do rádio ou da televisão demasiado elevado


Riscos



- Dificuldade de comunicação

- Isolamento e abandono de atividades fora de casa

- Frustração e baixa autoestima que podem levar à depressão

- Maior propensão para acidentes domésticos e na rua


Cuidados a ter


- Consultar um otorrinolaringologista para avaliar a perda auditiva e definir o tratamento mais indicado

- Atravessar a estrada em passadeira para peões com semáforos

- Criar alertas em casa, como campanhias visuais ou de vibração e detetores de fumo




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Luz Divina

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Envelhecer no masculino





Envelhecer no masculino









Os conselhos do urologista Nuno Monteiro Pereira




Envelhecer é um processo fisiológico normal, não é uma doença. Nas últimas décadas a expectativa de vida aumentou muito, devido à melhoria das condições de higiene, da prevenção da doença, de terapêuticas mais eficazes.


A depressão, a perda de autoestima, o desinteresse pelo mundo que os rodeia, o isolamento são fatores que contribuem para uma menor expectativa de vida e, acima de tudo, para uma menor qualidade de vida.


Especialmente no caso dos homens, já que muitas vezes as mulheres se refugiam nas suas melhores habilitações sociais e afetivas. A melhor solução é reagir, lutar.

A resignação dos idosos tem sérias consequências para a sua própria saúde física e mental. A ajuda do médico pode ser preciosa.



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Luz Divina

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A importância de se manter ativo na terceira idade





A importância de se manter ativo na terceira idade










Dicas úteis dedicadas aos séniores




O exercício é fundamental para quem se preocupa em seguir um estilo de vida saudável e manter-se em forma.


Os séniores também devem ter essa preocupação, ainda que tenham de ter alguns cuidados preventivos.


Antes de iniciar qualquer atividade, por mais simples que seja, não deixe de se aconselhar junto do seu médico. Se este lhe der o seu aval, respeite as indicações que se seguem:


- Inicie o programa de treino aos poucos e com exercícios de baixa intensidade.


- Aguarde pelo menos duas horas após as refeições principais antes de iniciar o treino.


- Use calçado adequado ao tipo de atividade e roupa confortável.


- Faça exercícios de aquecimento no início de cada sessão.


- Ao treinar ao ar livre, preste atenção ao meio envolvente. Tenha em conta problemas de trânsito, condições meteorológicas, diferenças de piso e a prenseça de estranhos.


- Beba água antes, durante e depois de cada sessão.


- Interrompa o treino se sentir dor ou pressão no peito, se se sentir indisposto, se tiver suores frios, cãibras musculares ou dores nas articulações.





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Séniores e o frio





Séniores e o frio










Os cuidados que os idosos devem ter em conta nos dias de temperaturas mais baixas



As baixas temperaturas e o frio intenso pode ser prejudicial para a saúde por isso é importante que se proteja. As pessoas idosas e com doenças crónicas são as mais vulneráveis ao frio.


É importante manter-se seca e quente. Se apanhar chuva, procure mudar de roupa antes de arrefecer. Proteja a cabeça, as mãos, os pés e o pescoço do frio através do uso de gorro, luvas, meias quentes e cachecol.


As roupas não devem ser muito justas, mas é preferível usar várias camadas de roupa do que só uma muito grossa que lhe dificulte os movimentos.

No que se refere a cuidados a ter com a alimentação, coma sopa e produtos hortícolas e beba sumos de frutos e bebidas quentes. Evite a ingestão de álcool.


Antes de praticar qualquer atividade física faça um aquecimento prévio. Além disso, antes de se deitar, é recomendável que procure aquecer o local onde vai dormir.

Em caso de hipotermia, contacte o seu médico ou a Linha de Saúde 24, através do número de telefone 808 242 424.




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Lidar com o luto







Lidar com o luto










As recomendações da médica e presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia




Nunca ninguém está preparado para a perda de um ente querido, o que acaba por provocar desespero, stress e ansiedade, quando tal se verifica.


«É fundamental prepararmo-nos nesta fase, que nos permite refazermo-nos da perda de alguém, evitando que a depressão se instale», alerta a médica e presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia Maria João Quintela.
Siga os conselhos desta especialista e ultrapasse este processo doloroso de forma mais tranquila:


- É importante que dê a si próprio o tempo necessário para fazer o luto, mas não deixe passar um mês sem pedir conselho médico, se vir que não está a conseguir reagir.


- Fale do que está a sentir com alguém amigo, com um médico, um psicólogo ou alguém da sua religião, se for o caso.


- É muito importante que não se feche em si próprio, apenas com o seu desgosto.


- Não tome medicamentos sem acompanhamento médico porque isso pode fazer com que o processo de luto não se desenvolva normalmente. Não fazer o luto é pior do que passar por esse processo.


- Acompanhe os trâmites ligados ao funeral e aos últimos atos necessários. Fugir nem sempre ajuda no processo de luto.


- Mantenha o contacto com a família e os amigos para não se isolar nesta fase de adaptação e faça os ajustamentos financeiros ou da casa necessários.


- Não se precipite, nem se desfaça dos seus bens sem refletir e, se necessário, aconselhe-se com um advogado da sua confiança.



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Luz Divina

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Depressão sénior






Depressão sénior









Sinais de alerta e recomendações que deve seguir




Apesar de não ser um problema forçosamente associado ao envelhecimento, segundo dados internacionais, entre 15 a 20% das pessoas idosas que vivem de forma autónoma, manifesta sinais clínicos de depressão.


Este número aumenta no seio de indivíduos que têm problemas de saúde considerados graves, cerca de 25%. Esta é também a percentagem de idosos que tende a sofrer de depressão numa fase inicial após o diagnóstico de doença de Alzheimer.


Maria João Quintela, médica e presidente da Associação Portuguesa de Psicogereontologia, identifica os sinais de alerta a que deve estar atento:


- Mudança no ritmo do sono


- Falta de vontade de sair, de se arranjar e de conviver


- Baixa autoestima


- Agitação, ansiedade exagerada


- Diminuição da capacidade de concentração


- Preocupação excessiva e irritabilidade fácil


- Perda de apetite


- Consumo exagerado de bebidas alcoólicas


- Falar frequentemente em depressão ou suicídio

Recomendações a ter em conta


Conselhos que deve seguir para travar a depressão na terceira idade:


- Cuide de si e procure o apoio de um familiar ou amigo e de um profissional de saúde. Podem ajudá-lo a não ser tão pessimista e a encontrar soluções.


- A Linha SOS Voz Amiga (800 202 669), também disponível em www.sosvozamiga.org, tem profissionais disponíveis para ouvir e apoiar.


- Não tome atitudes precipitadas em momentos de maior desespero.


- O tratamento atempado da depressão permitir-lhe-á voltar a sentir-se feliz e capaz de enfrentar os problemas com ânimo.


- A ameaça de suicídio deve ser levada muito a sério e requer aconselhamento médico urgente.



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Defenda-se das doenças cardiovasculares






Defenda-se das doenças cardiovasculares










Tenha em atenção a alimentação, a atividade física, os exames e as consultas e os hábitos de vida





De acordo com dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 40% dos óbitos em Portugal. As medidas de prevenção tornam-se, por isso, essenciais.


Maria João Quintela, médica e presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia, indica os cuidados essenciais a ter com a alimentação, a importância da atividade física, a urgência de efetuar exames e consultas de rotina e hábitos de vida que deve seguir:


Alimentação



- Previna ou combata a obesidade.

- Comece o dia com uma peça de fruta.

- Faça uma alimentação mais rica em legumes, vegetais, fruta, cereais e frutos secos.

- Consuma pouco sal, poucas gorduras saturadas e pouco açúcar.

- Coma várias vezes ao dia e pouco a cada refeição.

- Faça uma alimentação variada e prefira alimentos grelhados, assados no forno ou cozidos.


Atividade física



- Não esteja muitas horas sentada sem se mexer.

- Pratique atividade física moderada regularmente, ao ar livre, com a família ou amigos.

- Utilize menos o carro e ande mais a pé ou de bicicleta.


Exames e consultas



- Previna ou controle a diabetes.

- Controle a tensão arterial e o colesterol.

- Faça exames periódicos de saúde.

- Se tiver sinais de alarme de doença súbita cardiovascular chame o 112.


Hábitos de vida



- Não fume.

- Controle o stress.





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Preservar a memória






Preservar a memória









Conselhos para por em prática



O envelhecimento incia-se aos 25 a 30 anos e a partir dos 35 anos já se notam efeitos.


A memória não escapa a este processo. As causas mais evidentes são o pouco consumo de peixe gordo, vegetais e fruta, assim como ingestão de hidratos de carbono de elevado índice glicémico. O sedentarismo, o tabagismo e um estilo de vida sem atividades intelectuais estimulantes também influência a vivacidade da memória.


Para compabter a perda cognitiva siga os seguintes conselhos:


- Adote uma alimentação pobre em hidratos de carbono e rica em gordura saudável. Ingira antioxidantes, presentes nos legumes, fruta e cacau. Pondere a suplementação com ácido lipoico, magnésio, astaxantia, picnogenol e óleo de peixe.


- Faça exercício cardiovascular. A sinergia do exercício vigoroso com o óleo de peixe faz criar novas reder neuronais a partis das células-tronco.


- Desafie o cérebro através da aprendizagem de línguas, música, leitura e outras atividades.


- Recorre à otimização hormonal. A mulher começa a perder progesterona na faixa dos 30 anos e o homem testosterona aos 40 anos. Se não houver compensação hormonal, na perimenopausa e menopausa, a perda estrogénica torna-se fatal para a cognição.


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Proteger-se do calor






Proteger-se do calor









10 formas de sofrer consequências das temperaturas altas




Os dias quentes representam um verdadeiro cálvário para os mais velhos. As temperaturas mais elevadas podem ser incómodas sobretudo para os idosos.


Para que estes não sofram as consequências do calor, existem algumas medidas que devem ser tomadas.

Siga os conselhos da médica e presidente da Associação Portuguesa de Psicigerontologia Maria João Quintela:


- Beba mais água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar e evite o consumo de bebidas alcoólicas.


- Faça refeições leves, frequentes e pouco condimentadas.


- Diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais frescos.


- Evite mudanças bruscas de temperatura.


- No período mais quente tome duche com água tépida ou fria.


- Evite a exposição direta ao sol, sobretudo entre as 11 e as 17 horas e use um protetor com FPS igual ou superior a 30.


- Use chapéu de abas largas e óculos com porteção contra os raios UVA e UVB.


- Use roupa larga e leve, de preferência de algodão.


- Evite permanecer em viaturas exportas ao sol. Se não tiver ar condicionado, não feche as janelas. Leve água suficiente para beber durante a viagem e, se possível, viage de noite.


- Se, após a exposição ao calor intenso tiver febre alta, pele vermelha, quente, seca e sem suor, pulso rápido e forte, dor de cabeça, náuseas, tonturas, confusão e perda parcial ou total de consciência, chame de imediato um médico ou ligue o 112.


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Doenças peridontais







Doenças peridontais









Comece já a preveni-las




São infeções que afetam a gengia e os tecidos de sustentação dos dentes. Surgem em mais de metade das pessoas acima dos 55 anos e têm origem na ação da placa bacteriana e do tártaro ao longe do tempo. A gengiva pode inflamar e sangrar facilmente (gengivite).


Se o problema não for tratado pode evoluir para uma situação mais grave (periodontite) em que há perda de massa óssea e de dentes. Assim deverá ter alguns cuidados essenciais, recomendados pela American Federation For Aging Research:


- Escove os dentes duas vezes por dia, usando uma pasta com flúor.


- Use fio dentário uma vez por dia.


- Vá regularmente ao dentista para fazer um check-up e limpeza dentária, mesmo que já não tenha dentes naturais.


- Faça uma alimentação equilibrada.


- Não fume.


- Se é diabética, mantenha a doença sob controlo, ou terá risco acrescido de vir a sofrer destas doenças.



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Lidar com a incontinência urinária






Lidar com a incontinência urinária









15 conselhos para lidar com este problema




Estima-se que cerca de 20 a 30 por cento da população feminina, jovem e na idade adulta, apresenta sinais de incontinência urinária.


Em Portugal, serão, ao todo, 600.000 pessoas a sofrer deste problema. Dessas, 150.000 serão homens, a maioria a partir dos 60 anos.

Apesar de serem dados alarmantes existem alguns cuidados que podem fazer a diferença e ajudar a lidar com este problema.


Estes são alguns dos conselhos preventivos que deve procurar seguir:



- Consulte um médico especialista o mais precocemente possível


- Evite beber grandes quantidades de água em pouco tempo


- Reduza um pouco a ingestãode água à noite


- Mantenha uma vida ativa e um peso equilibrado


- Diminua ou evite o consumo de álcool e de café ou de outras bebidas com cafeína


- Previna as infeções urinárias e mantenha uma correta higiene íntima


- Tonifique os musculos da região pélvica através de ginástica orientada por um profissional de saúde


- Reeduque a bexiga através de exercícios de relaxamento e contração, orientados por profissional competente


- Não tome medicamentos sem receita médica


- Traga sempre consigo uma muda de roupa interior


- Evite os sumos de laranja e de tomate


- Use roupa fácil de manusear para não conplicar a sua ida ao wc


- Quando sair procure identificar os wc mais próximos, e não retenha a urina muito tempo


- Controle e combata a ansiedade


- Não fume


- Previna a prisão de ventre



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Prevenir quedas






Prevenir quedas










16 conselhos a seguir




De acordo com vários estudos, as quedas são um problema significativo para muitos idosos. As mesmas resultam, na maioria das vezes, em lesões que causam a perda de independência, comprometendo a qualidade de vida.


Com a percepção de que o risco de quedas aumenta e com o consequente medo de cair, muitos idosos reduzem as suas atividades funcionais. Para as evitar, siga os conselhos de Maria João Quintela, médica e presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia:


- Evite uma vida demasiado sedentária


- Mantenha uma atividade física regular


- Previna ou trate a osteoporose


- Cuide da sua visão e audição


- Use vestuário que lhe permita movimentar-se à vontade


- Use calçado ajustado e estável, em vez de chinelos


- Torne o ambiente mais seguro e iluminado


- Apoie-se quando sobe e desce escadas ou escadotes


- Coloque antiderrapantes por baixo dos tapetes


- Não deixe soltos fios elétricos


- Apoie-se ao sair e entrar na banheira ou no chuveiro


- Não se levante de noite às escuras


- Não se isole e tenha alguém que o/a contacte regularmente


- Tenha muito cuidado quando o piso estiver escorregadio ou molhado


- Tenha cuidados adicionais quando tomar medicamentos que provoquem sono


- Tenha o telefone ou um sistema de alarme ao seu alcance



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Sexo é (mesmo) bom em qualquer idade






Sexo é (mesmo) bom em qualquer idade








Aprenda a viver a sexualidade em todas as fases da sua vida



Não se deixe iludir pelo contrário. Na maturidade, é perfeitamente possível (e desejável) manter uma atividade amorosa plena e satisfatória. Siga estes conselhos e retire o máximo proveito e prazer da sensualidade adulta, que pode ser tão ou mais emocionante e romântica do que a da juventude.

As mais recentes investigações afirmam que, embora o sexo se desfrute e pratique ao longo da toda a vida, é, muitas vezes, na vida adulta que se cultiva o chamado sexo de qualidade.

E embora, segundo o psiquiatra José Salgado, a maturidade possa ser, por vezes, um período de grandes rupturas e desilusões, há, por outro lado, alguns aliados do prazer a dois que, com o passar dos anos, podem ficar mais fortes, nomeadamente com mais experiência, conhecimento do próprio corpo e do corpo alheio, maior à-vontade para falar sobre sexo, e mais tempo disponível.

Para além disso, a medicina atual tem encontrado formas eficazes de contornar as limitações orgânicas e psicológicas causadas pelo declínio hormonal que ocorre a partir dos 50 anos, tanto em homens como em mulheres, desenvolvendo tratamentos capazes de combater os constrangimentos sexuais daí decorrentes (disfunção eréctil, secura vaginal, entre outros problemas).

A melhor etapa sexual da mulher


A associação entre sexo e reprodução desaparece, a mulher descobre novos espaços e desfruta a sua vida sexual com maior liberdade do que na juventude. Apesar da sua capacidade reprodutiva reduzir ou desaparecer, pode desfrutar mais despreocupadamente da sua atividade sexual, devido à tranquilidade que o fim do risco de engravidar proporciona.
Ao ver-se livre dos métodos anticonceptivos que lhe causavam alguns incómodos ou lhe retiravam prazer, a sua capacidade de desfrutar aumenta, já que a sensibilidade e gozo sexual não diminuem com a queda da produção de estrogénios.


Tem à sua frente um panorama sexual feliz e duradouro, já que o aumento da expectativa e qualidade de vida lhe auguram uma sexualidade plena até ao final da sua existência, podendo desfrutar ainda de muitas luas de mel.
Muitas das variáveis que influenciam a vida sexual.


É o caso do stress, do trabalho, dos filhos ou do tempo disponível, deixam ser um obstáculo na maturidade. Dispondo de mais tempo livre, descobre novos espaços e momentos para a sua realização pessoal e erótica. A menopausa em si mesma não incide sobre o desejo e gozo sexuais.


Os grandes inimigos da sexualidade, nesta fase da vida, são, para além dos problemas relacionados com a saúde ou a rotina, nomeadamente álcool, obesidade, tabaco, hipertensão e sedentarismo. É muito provável que a sua vida sexual melhore se o companheiro tiver uma idade próxima da sua, porque as mudanças que ocorrem no homem reduzem o impulso sexual urgente fazendo com que dedique, de forma natural, muito mais tempo às carícias, prolongando os preliminares.


O homem pode tornar-se melhor amante



Embora a sua resposta sexual não seja tão imediata, encontra novas formas de explorar não só a sua própria sensualidade como a da sua companheira. Apesar da frequência das relações sexuais diminuir, à medida que a idade avança estas podem, contudo, ir ganhando qualidade. O homem conhece cada vez melhor as suas zonas erógenas e a experiência confere-lhe uma habilidade que compensa a diminuição do ímpeto juvenil.


Durante a juventude, o homem tem maior potência sexual, capacidades físicas e facilidade em conseguir uma erecção mas, em contrapartida, tem menos experiência e menor conhecimento do seu próprio corpo e do da companheira.
Com o amadurecimento, normalmente, dedica mais tempo à relação sexual, adiando o orgasmo ou encontrando novas posições sexuais com mais serenidade, graças ao maior entendimento não só da sua própria sensualidade como da sua companheira.


Nesta idade, os homens tendem a concentrar-se mais na qualidade dos seus encontros do que na sua frequência.
Têm uma visão mais completa da vida sexual e sabem comunicar melhor os afectos, desfrutando de uma sexualidade mais plena. As mudanças causadas pela idade podem ser solucionadas com aprendizagem e adaptação.


Se, aos 50 anos, precisa de um maior estímulo, basta dedicar-lhe mais tempo para obter a resposta sexual, que não desaparece com o passar dos anos. Os medicamentos, hormonas e tratamentos para aumentar a potência masculina são cada vez mais utilizados, aumentando a frequência e satisfação das relações sexuais.


O sexo é necessário



O sexo é uma atividade, com inúmeros benefícios para a saúde física e psicológica. De acordo com um dos mais credíveis estudos que relacionam a saúde à frequência sexual, desenvolvido pela Queens University, em Belfast, em 1997, os homens que reportaram o maior número de orgasmos tinham uma taxa de mortalidade 50% inferior à dos restantes.



Num estudo subsequente, averiguaram ainda que, fazendo sexo três ou mais vezes por semana, os homens reduziam para metade o risco de ataque cardíaco.


Por outro lado, na mulher pós-menopaúsica, o sexo melhora a circulação, o metabolismo e funciona como um antidepressivo natural (aumenta o nível de endorfina no organismo, um neurotransmissor associado ao prazer e à criatividade).


Para além disso, o contacto íntimo mantém os sentidos alerta, o que beneficia funções cerebrais como a memória e a capacidade cognitiva. Siga os nossos conselhos e não desperdice estes benefícios:


Reavive a chama


Para um casal que sofre o desgaste inevitável depois de muitos anos de relacionamento, a americana Gail Sheehy, autora de um best-seller sobre sexo na maturidade (não editado em Portugal) recomenda e aconselha a fazer alguma coisa perigosa juntos, uma vez que a ajuda mútua numa situação de risco exacerba as emoções. Tirar umas férias a dois depois dos filhos saírem de casa e organizar uma noite devotada ao outro regularmente são outras das sugestões.


Não à abstinência



Os homens com problemas de ereção devem consultar um médico, pois, na maior parte dos casos, trata-se de um problema que pode ser solucionado. No caso das mulheres que, após a menopausa, sofrem de atrofia vaginal devido à redução do nível de estrogénios, é importante que não se acomodem a essa situação, que pode e deve ser contornada com cuidados específicos ou ajuda médica (como a utilização regular de uma pomada vaginal de estrogénio).


O outro lado do sexo



Não reduza a sexualidade à área genital. Os abraços e a troca de carícias ajudam a regulam a ocitocina, uma hormona que estimula a manutenção dos vínculos amorosos.


Aposte na autoestima



Em particular no caso da mulher, após a menopausa (um período de grandes transformação físicas e psicológicas) é fundamental preservar a saúde física, cuidar da aparência e manter o convívio social, de forma a reforçar a autoconfiança e, por conseguinte, continuar a sentir-se sexualmente atraente.



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Malnutrição na terceira idade






Malnutrição na terceira idade








Dietista aponta erros que podem levar a doenças como a diabetes, a arteriosclerose e a osteoporose

Um terço dos idosos portugueses apresenta um diagnóstico de malnutrição.

A perda de apetite e do paladar, a incapacidade na preparação de refeições, a dificuldade de ingestão de alimentos e o envelhecimento natural do aparelho digestivo problemas dentários e cognitivos, são alguns dos fatores que podem contribuir para essa situação, caraterizada pela carência de nutrientes adequados.

Como consequência, os problemas de saúde mais comuns em idosos, relacionados com uma alimentação pouco variada e equilibrada, são a magreza e a desnutrição e doenças como a diabetes, as doenças do coração, a arteriosclerose e doenças osteoarticulares, como a osteoporose. O desenvolvimento de certas doenças pode, inclusive, muitas vezes, colocar o doente em risco de vida. A malnutrição afeta, também, por exemplo, as funções cognitivas.

O idoso malnutrido poderá ser incapaz de responder a questões simples sobre si próprio, revelando défice de memória e sintomas de irritabilidade. Em entrevista à Prevenir, a dietista Célia Lopes enumera os principais erros que os idosos mais cometem, sugere alterações que podem prevenir o aparecimento de doenças, aborda o problema da polimedicação e da influência que podem ter no organismo de uma pessoa maior e comenta os alegados benefícios do presunto e do queijo na alimentação da população sénior.


Os idosos portugueses alimentam-se bem? Quais as principais falhas que tem detetado a este nível?

Estudos revelam que os idosos portugueses fazem em média apenas quatro refeições por dia e que o número de refeições tende a diminuir à medida que envelhecem. A redução do número de refeições diárias, aliado à falta de apetite e à recomendação de dietas restritivas e desnecessárias baseadas na crença de que o idoso deve comer menos, faz com que não seja possível alcançar as suas necessidades nutricionais diárias apenas com a alimentação corrente.

Este facto é comprovado pelos dados estatísticos que sugerem que mais de metade dos idosos portugueses realiza uma dieta desequilibrada. As principais falhas relacionam-se com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e alimentos açucarados, e ao consumo pouco frequente de fruta e produtos hortícolas.

Se tivesse de o definir, como definiria o perfil de alimentação dos idosos portugueses?

O perfil de alimentação dos idosos portugueses pode ser descrito pelo baixo consumo de alimentos essenciais a uma dieta variada, como o peixe, leite e derivados, fruta e vegetais, associado ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas e alimentos açucarados.

A ausência da refeição do pequeno-almoço, fundamental para repor os níveis de energia após o jejum nocturno, é também frequente na população idosa.

A este perfil alimentar alia-se a ausência de exercício físico diário adaptado à capacidade individual do idoso, essencial para a melhoria da função muscular e autonomia funcional e para a diminuição do risco de quedas.

Como é que um idoso se deveria alimentar de forma correta? Pode sugerir um número mínimo de refeições considerado ideal e sugerir alimentos que devem ingerir e outros que não devem ingerir?

As necessidades nutricionais diárias do idoso são similares à de um adulto saudável, pelo que a alimentação no envelhecimento deve ser igualmente equilibrada e variada, de acordo com as recomendações da roda dos alimentos. Comer de tudo, variar, exercício físico e beber água diariamente, são alguns dos princípios fundamentais da alimentação no envelhecimento. Igualmente importante é não ficar mais do que duas a três horas sem comer, ao longo do dia, e não exceder as oito horas de jejum nocturno.

Quais os fatores que podem contribuir para situações de malnutrição no idoso?


A malnutrição afeta principalmente a população idosa, uma vez que as alterações associadas ao processo de envelhecimento tornam o idoso mais susceptível ao desenvolvimento de desequilíbrios nutricionais. Estima-se que um em cada três idosos se encontre em risco nutricional.

As causas da malnutrição são diversas, relacionando-se principalmente com factores psico-sociais, como a solidão e o isolamento, depressão e pobreza, com factores fisiológicos, como as alterações naturais do envelhecimento do tracto gastrointestinal, alteração do paladar e olfacto e falta de dentição e com factores clínicos, como a polimedicação e a presença de doenças crónicas.

Todos estes factores, isolados ou em conjunto, podem levar à perda de apetite, que se traduz na diminuição da ingestão alimentar. O aporte proteico inferior às necessidades origina diminuição na força e função muscular, o que aumenta o risco de quedas e diminui a mobilidade, que está directamente associada à manutenção da qualidade de vida.

Essa malnutrição pode dar origem a uma série de doenças e até agravar outras. Quais são as mais preocupantes?

A presença de doença é um dos principais factores de risco para o desenvolvimento de malnutrição no idoso. A malnutrição associada à doença é um estado de insuficiente ingestão alimentar que resulta na perda de peso rápida e que poderá estar associada a um pior resultado no desenvolvimento da doença ou no seu tratamento. Mais ainda, interfere na capacidade funcional, o que pode conduzir ao aumento da morbilidade e mortalidade, tendo como consequência o aumento dos custos de saúde.

Muitos idosos tomam medicamentos. Fazer medicação quando se tem uma alimentação deficiente pode reduzir o efeito dos medicamentos ou esse fator não tem grande influência?

A polimedicação é uma das causas de desenvolvimento de malnutrição no idoso, devido aos efeitos ao nível do trato gastrointestinal que os medicamentos provocam.

Determinados fármacos podem originar secura da região oral, náuseas, obstipação e diminuição do apetite, o que compromete, ainda mais, o estado nutricional do idoso.

A depleção do estado nutricional tem impacto na toxicidade associada ao fármaco e interfere na eficácia do tratamento, sendo um exemplo, o caso de pacientes oncológicos a realizarem quimioterapia. Cada fármaco poderá ou não ter efeitos no estado nutricional do paciente, pelo que deverá procurar sempre aconselhamento junto do seu profissional de saúde.

A toma de suplementos alimentares pode suprir as carências de uma alimentação errada ou deficitária ou nem por isso?

Os suplementos alimentares constituem fontes concentradas de determinados nutrientes e destinam-se a ser tomados em quantidades reduzidas, devido aos efeitos adversos da sua ingestão em excesso. Da rotulagem deve constar a indicação que não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado, já que não constituem fontes nutricionais completas, contendo apenas vitaminas, minerais, fibras e/ou extractos de ervas, entre outros.

Por outro lado, os suplementos nutricionais destinam-se a uma alimentação especial com fins medicinais específicos, com o objectivo de satisfazer as necessidades nutricionais de quem não as consegue alcançar apenas com a alimentação habitual, quer seja como fonte alimentar única ou como suplemento das refeições diárias. Estes devem ser consumidos sob supervisão médica e constituem, habitualmente, fontes nutricionais completas, contendo energia, proteínas, glícidos, lípidos, vitaminas e minerais.

Os suplementos nutricionais são, desta forma, os indicados para quando o idoso não come o suficiente, seja porque apresenta malnutrição associada ou não a doença, por falta de apetite ou impossibilidade de ingerir os alimentos por via oral.

Existem alimentos que rejuvenescem, como muitas vezes revistas e especialistas sugerem? Se sim, quais?

Os alimentos são constituídos por nutrientes, nutrientes estes que possuem diversas funções no nosso organismo. O envelhecimento é comum a todos os seres humanos, no entanto envelhecemos a ritmos distintos. O que devemos promover é a manutenção da qualidade de vida e manutenção da capacidade funcional, ao longo do processo de envelhecimento. Mais do que restringir a dieta a determinados alimentos, devemos recomendar a ingestão diária de todos os grupos alimentares, para que o idoso possa manter-se activo e envelhecer de forma saudável.

Há quem defenda que o presunto protege o coração e reduz o colesterol, desde que não seja excessivamente gordo nem demasiado salgado. Concorda?

Uma fatia de presunto contém em média 43 kcal, 4 g de proteína e 3 g de gordura, da qual mais de 30% é gordura saturada, 13g de colesterol e 514mg de sódio. Desta forma, é um alimento com elevado teor lipídico (54%), o que não apresenta benefício, pelo contrário.

Uma dieta com elevado teor lipídico e em sal é um factor de risco para o desenvolvimento ou agravamento de doenças cardiovasculares.

O presunto pode, sim, ser incluído na dieta alimentar, mas não deverá ser consumido em excesso. Para além do mais, esta alegação de saúde deverá estar aprovada pela Comissão Europeia e constar da lista de alegações permitidas, o que não é aplicável neste caso.

Uma alimentação estritamente vegetariana é recomendada nesta fase ou uma alimentação deste tipo pode ter contraindicações?


Como referi anteriormente, a alimentação no idoso deverá ser completa, variada e equilibrada, pelo que se recomenda a inclusão dos diferentes grupos alimentares na dieta. No entanto, o plano nutricional deverá ser elaborado de acordo com as preferências alimentares do indivíduo e, se for o caso, uma dieta vegetariana bem calculada e monitorizada por um profissional de nutrição, poderá adequar-se às necessidades do idoso.

O consumo regular de queijo pode ajudar a reforçar o sistema imunitário na terceira idade? Existem estudos que o defendem...

O queijo deverá ser parte integrante de uma dieta equilibrada e variada. Relativamente aos diversos estudos existentes, devemos ser críticos relativamente à sua metodologia e resultados apresentados, pelo que aconselho que confirmem sempre este tipo de informação junto do seu profissional de saúde.

Por exemplo, está comprovado que micronutrientes como a vitamina B12, a vitamina A, vitamina B6, vitamina C, vitamina D, o folato, o ferro, o cobre, o zinco e o selénio, contribuem para o normal funcionamento do sistema imunitário, o que permite manter a integridade das nossas defesas naturais contra agentes externos que causam danos no organismo. O seu profissional de saúde pode ajudá-lo a atingir as necessidades diárias destes micronutrientes com a recomendação de uma dieta variada e completa.


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Luz Divina

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Alimentação sénior






Alimentação sénior










As melhores opções



Adequar as refeições a problemas típicos da população idosa, como a digestão difícil e as dificuldades na mastigação e deglutinação, pode facilitar a vida dos mais velhos.


No caso de problemas de digestão, priviligie formas de confeção simples e parcas em gordura, em especial de origem animal. Evite conservas e enchidos. Outra medida que pode ajudar é fazer refeições pouco volumosas com intervalos de cerca de três horas e meia. Assegure-se que o jejum noturno não é superior a 10 horas.


Se tem dificuldades na mastigação e deglutinação, pique a carne ou peixe e rale as frutas ou faça sumos naturais. Opte por formas de confeção que favorecem o poder de hidratação dos alimentos, nomeadamente sopas passadas, ensopados, açordas, caldeiradas, jardineiras, empadões, esparregados, purés de legumes e arroz malandrinho.


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Sénior em forma





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Treinos ideais para a saúde dos mais velhos



Se já completou o seu sexagésimo aniversário e a atividade física não faz parte da sua vida temos boas notícias para si.

Segundo a American Heart Association, nunca é tarde para se tornar mais ativa.
Por cada hora de ginástica que fizer, a sua esperança de vida aumenta em cerca de duas horas, logo após o primeiro dia de treino e mesmo que antes nunca tenha calçado um par de ténis.

Se já pratica desporto saiba que o American College of Sports Medicine (ACSM), a maior organização de medicina e ciência desportiva do mundo, refere que o programa de atividade física dos seniores deve incluir exercícios de resistência, força, equilíbrio e de flexibilidade.

Para que no seu treino não faltem estas quatro vertentes do exercício, falámos com Samuel Corredoura, personal trainer no Virgin Active Oeiras, que lhe explica os benefícios de cada uma delas e traça um plano completo para melhorar a saúde, a capacidade funcional, a qualidade de vida e a independência.

1. Plano de treino para aumentar a resistência


Os exercícios de resistência (ou treino aeróbico) são especialmente benéficos para «manter e melhorar a função cardíaca e pulmonar», refere Samuel Corredoura, personal trainer. Este tipo de treino inclui as atividades que elevam o ritmo cardíaco, tais como andar, correr, nadar, andar de bicicleta e dançar e são fundamentais na terceira idade, uma vez que devido ao envelhecimento «o consumo de oxigénio diminui, o que faz com que a pessoa se sinta mais cansada, por exemplo, ao subir um lanço de escadas», explica.

Inicialmente poderá não ter tanta capacidade para aguentar este tipo de exercício, mas com o treino continuado «os adultos mais velhos poderão atingir um consumo de oxigénio idêntico ao de um jovem adulto», conclui.


Para melhorias na aptidão cardiovascular, o ACSM recomenda entre 20 a 60 minutos de treino (ou vários períodos de dez minutos ao longo do dia), três a cinco dias por semana, «através de caminhadas (em grupo, passeios com o cão, sair na paragem de autocarro anterior à habitual), bicicleta estática (de forma a evitar desequilíbrios e quedas), natação (caso saiba nadar com a técnica correta)», refere o personal trainer.

2. Plano de treino para aumentar a força

Com o envelhecimento ocorrem perdas de massa muscular e óssea, que comprometem a nossa capacidade funcional.

«A sarcopenia (perda de massa muscular) e osteopenia (perda de massa óssea) podem resultar em quedas e fraturas, comprometimento na capacidade de regular a temperatura corporal, num metabolismo mais lento, deficiente regulação da glicose e até perda total na capacidade de executar tarefas diárias», como refere Samuel Corredoura.

Através do treino muscular obtém-se «um aumento da força, que leva ao incremento da atividade espontânea; melhoria da densidade óssea, do controlo postural, do metabolismo energético; diminuição do risco de doença cardiovascular, pela descida da pressão arterial de repouso; redução do colesterol no sangue, da diabetes tipo 2, pela resposta da insulina no controlo da glicemia; e aumento da utilização da glicose», conclui o personal trainer.


Samuel Corredoura recomenda «dois ou três treinos por semana em dias não consecutivos, com uma intensidade moderada. Cada treino deve ser composto por oito a dez exercícios (uma a duas séries cada e dez a 12 repetições), não devendo exceder os 20 a 30 minutos de tempo total. Devem ser utilizados equipamentos variados, tais como as máquinas isotónicas, plataformas vibratórias, bem como os pesos livres e treino funcional, de forma a exercitar os grandes grupos musculares».

3. Plano de treino para aumentar a flexibilidade

Com o avançar da idade, «a rigidez muscular aumenta e a amplitude articular diminui, o que faz com que lhe seja cada vez mais difícil esticar-se para, por exemplo, apertar os sapatos», refere Samuel Corredoura. Os exercícios de flexibilidade permitem «aumentar a amplitude articular e realinhar as fibras musculares», facilitando a execução das tarefas diárias, afirma. Para além dos exercícios de alongamentos usuais, modalidades como «pilates, yoga e tai chi exercitam a flexibilidade, bem como, as aulas de stretching, existentes em alguns ginásios», exemplifica.

O treino de flexibilidade deve ser realizado com movimentos graduais, até ao ponto de ligeiro desconforto e deve acompanhar os treinos aeróbio e de força. Faça uma a duas repetições em cada posição, durante 20 a 40 segundos, nos grandes grupos musculares e principais articulações», refere Samuel Corredoura.

4. Plano de treino para aumentar o equilíbrio

Manter o equilíbrio é uma tarefa complexa, da responsabilidade do sistema nervoso e que requer coordenação entre os músculos e os sensores que detetam o equilíbrio, o que acaba por se traduzir em condicionamentos que perturbam a vida diária.

Com o envelhecimento, fatores como a diminuição da força muscular e da capacidade de reação, rigidez articular e alterações no sistema sensorial reduzem a capacidade dos mais velhos em manter o equilíbrio.

Ao reforçar a capacidade muscular, o treino de força ajuda a manter o equilíbrio, mas existem exercícios específicos, neuromotores, que ajudam não só «a evitar os desequilíbrios, a perda de agilidade e coordenação, mas também a contrariar alterações posturais (como a curvatura na coluna que ocorre em alguns idosos), perdas de imagem corporal e de autoestima», refere Samuel Corredoura.


«Atividades como tai chi, qigong (ou chi kung), yoga, hidroginástica e danças são benéficas, uma vez que se baseiam em sequências de movimentos coordenados e devem ser realizadas com uma frequência semanal de duas a três vezes», refere o personal trainer.



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Luz Divina

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Medir a tensão na terceira idade





Medir a tensão na terceira idade










A maneira mais correta de o fazer em casa



A hipertensão arterial é mais frequente nos idosos. Quando as artérias envelhecem, perdem elasticidade e sofrem uma obstrução progressiva que leva ao aumento da pressão arterial.

Aprender a medi-la corretamente em casa é, por isso, essencial, sobretudo por razões preventivas.

Comece por verificar se o esfigmomanómetro (aparelho medidor) tem o tamanho adequado.

Não deve fumar, fazer exercício físico ou ingerir café antes de medir a tensão,pode resultar em valores elevados de tensão que são temporários. É aconselhável que descanse cinco minutos antes de medi-la e que o faça sempre à mesma hora e numa divisão com uma temperatura entre 18 e 22º C. O melhor é fazê-lo logo de manhã, quando os níveis estão mais altos.

A medição deve ser feita com o braço na horizontal, à altura do coração, apoiado numa mesa ou no braço de uma cadeira. Coloque a manga do aparelho à volta do braço despido (entre o ombro e o cotovelo) e com as pernas ligeiramente afastadas. Enquanto estiver a medir a tensão, não fale nem se mexa. Meça-a novamente passado cinco minutos.


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Aprendizagem de línguas trava doença de Alzheimer






Aprendizagem de línguas trava doença de Alzheimer


É a conclusão de vários estudos norte-americanos









Sabia que conhecer dois ou mais idiomas preserva a memória e pode ajudar a abrandar o progresso de doenças degenerativas, como a doença de Alzheimer?

Estas foram as conclusões de diversos estudos apresentados no Congresso da American Academy of Neurology.

O próximo passo é perceber em que é que as línguas diferem de outro tipo de ginástica mental.


Até lá, vá praticando ou aprenda um idioma novo, pois para obter estes benefícios não tem de ser bilingue de nascença, os cursos de línguas, mesmo na idade adulta, também são benéficos.



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Séniores e a desidratação







Séniores e a desidratação









O risco de défice de hidratação aumenta com a idade e no verão



De acordo com o Alberta Caregiver College, a desidratação tende a aumentar com a idade e na época de maior calor.
Por isso, deve estar particularmente atento a sinais como pregas cutâneas na testa, urina concentrada, tonturas, batimento cardíaco acelerado, prisão de ventre, secura do nariz e boca e confusão aguda.


Para evitar situações de desidratação, encoraje e ajude os mais velhos a adotar comportamentos preventivos, nomeadamente:


- Identificar medicamentos que possam causar perda de líquidos, como é o caso dos diuréticos


- Beber, diariamente um litro e meio a dois litros de líquidos, exceto se houver problemas de saúde que o impeçam


- Ter por perto várias bebidas e alimentos com água (fruta, vegetais frescos e iogurte) que não ponham em causa eventuais restrições alimentares como em caso de diabetes


- Beber várias vezes ao longo do dia, pouco de cada vez


- Procurar ajuda médica se os sintomas de desidratação persistirem ou perante dificuldades a engolir



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Cuidar de doentes com demência




Cuidar de doentes com demência









Os conselhos da presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia





O Alzheimer é o tipo de demência mais frequente, que pode chegar a afetar uma em cada 20 pessoas com mais de 65 anos e uma em cada três com mais de 85 anos.

Trata-se de uma doença neurodegenerativa crónica, um tipo de transtorno cerebral que afeta a função cognitiva, a personalidade e a conduta. Se cuida de alguém com este tipo de doença, siga os conselhos da médica e presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia, Maria João Quintela:


- Promova dentro do possível, a participação e independência da pessoa doente, mantendo-a a par dos acontecimentos e envolvida nas tarefas diárias e assuntos que lhe dizem respeito.


- Adote e estimule um estilo de vida saudável incluindo atividade física, uma alimentação saudável e contacto com amigos e familiares.


- Procure apoio no âmbito da saúde mental e emocional (psicologia, neurologia ou psiquiatria).


- Considere a hipótese de ajudar para dar banho, cozinhar, limpar a casa, ir às compras. Tenha em conta que poderá vir a ser preciso apoio 24 horas por dia.


- Perante reações de apatia, ansiedade, depressão, delírio ou agitação, fale com tom calmo e carinhoso, olhando a pessoa de frente e tranquilizando-a até chegar um profissional de saúde.


- Não dê medicamentos sem receita médica.


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