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GF Ouro
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Paulo Moura ainda gritou que era repórter, mas não conseguiu evitar agressã jornalista português Paulo Moura foi agredido durante o dia de ontem em Istambul no seguimento de uma carga policial contra os manifestantes reunidos na praça Taksim em mais um protesto contra o governo turco.
Enviado à Turquia pelo jornal ‘Público’, Paulo Moura foi agredido à bastonada e pontapé por cinco homens armados com bastões. O jornalista ainda gritou que era repórter, mas não conseguiu evitar a agressão, tendo sido atingido nas pernas e joelhos. A agressão, perpetrada por polícias, foi registada pelo fotógrafo francês Antoine Rambourg.“Vejo um grupo de polícias a correr para mim. Apercebo-me ainda de que não está mais ninguém à volta. Sinto uma pancada forte que me atira ao chão. Não percebo se é um encontrão, um murro ou uma bastonada. A seguir, uma avalanche de violência. Grito 'Press! Press!'”, descreveu o jornalista na crónica que assinou no jornal ‘Público’.
De acordo com a explicação avançada por Paulo Moura, a agressão verificou-se quando ele se encontrava já isolado, depois de uma carga policial sobre os manifestantes reunidos na praça Taksim para mais um protesto contra as políticas do governo turco.
Após a agressão, o jornalista português conseguiu refugiar-se no Hotel Mármara, onde os profissionais da comunicação social se encontram alojados.
A agressão a Paulo Moura não foi um caso único. Há registos de outros episódios semelhantes de violência contra jornalistas, apesar de as vítimas se terem identificado como profissionais da comunicação social. Estes ataques têm sido perpetrados por elementos da polícia turca e por elementos à paisana.
SINDICATO CONDENA AGRESSÃO
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) reagiu já à agressão sofrida por Paulo Moura, condenando o ataque sofrido pelo jornalista português em Istambul e fazendo saber que vai apresentar um protesto formal junto da embaixada da Turquia em Lisboa.
Em comunicado publicado na página do sindicato na internet, a direção do SJ condena “a agressão de que foi vítima o jornalista Paulo Moura por parte das autoridades policiais turcas” e exige “o elementar respeito pelo trabalho dos jornalistas”.
cm
Enviado à Turquia pelo jornal ‘Público’, Paulo Moura foi agredido à bastonada e pontapé por cinco homens armados com bastões. O jornalista ainda gritou que era repórter, mas não conseguiu evitar a agressão, tendo sido atingido nas pernas e joelhos. A agressão, perpetrada por polícias, foi registada pelo fotógrafo francês Antoine Rambourg.“Vejo um grupo de polícias a correr para mim. Apercebo-me ainda de que não está mais ninguém à volta. Sinto uma pancada forte que me atira ao chão. Não percebo se é um encontrão, um murro ou uma bastonada. A seguir, uma avalanche de violência. Grito 'Press! Press!'”, descreveu o jornalista na crónica que assinou no jornal ‘Público’.
De acordo com a explicação avançada por Paulo Moura, a agressão verificou-se quando ele se encontrava já isolado, depois de uma carga policial sobre os manifestantes reunidos na praça Taksim para mais um protesto contra as políticas do governo turco.
Após a agressão, o jornalista português conseguiu refugiar-se no Hotel Mármara, onde os profissionais da comunicação social se encontram alojados.
A agressão a Paulo Moura não foi um caso único. Há registos de outros episódios semelhantes de violência contra jornalistas, apesar de as vítimas se terem identificado como profissionais da comunicação social. Estes ataques têm sido perpetrados por elementos da polícia turca e por elementos à paisana.
SINDICATO CONDENA AGRESSÃO
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) reagiu já à agressão sofrida por Paulo Moura, condenando o ataque sofrido pelo jornalista português em Istambul e fazendo saber que vai apresentar um protesto formal junto da embaixada da Turquia em Lisboa.
Em comunicado publicado na página do sindicato na internet, a direção do SJ condena “a agressão de que foi vítima o jornalista Paulo Moura por parte das autoridades policiais turcas” e exige “o elementar respeito pelo trabalho dos jornalistas”.
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