kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Pai mandou o filho trabalhar. Ricardo não gostou e assassinou progenitores com forquilha
Uma violenta discussão entre Marcelino Carvalho e o filho Ricardo ditou a sentença de morte ao casal de 60 e 68 anos. O filho, de 34, não aceitou o facto de o pai o mandar trabalhar para se sustentar financeiramente – chegou a ameaçá lo com a expulsão de casa. No domingo, Ricardo pegou numa arma artesanal, feita a partir de uma forquilha, e matou os próprios pais, em Sarilhos Grandes, Montijo. Depois, suicidou-se, atirando-se à linha do comboio.
"O pai mandava-o trabalhar porque já não podia pagar mais as despesas dele. A Maria de Lourdes [mãe do homicida] tinha colocado uma banda gástrica e precisava de ir ao hospital receber ferro todas as semanas", disse ontem ao CM Manuel Rebelo, amigo do casal, visivelmente transtornado depois do duplo homicídio.
Pai e filho já não falavam há uma semana, após a acesa troca de palavras. "O Marcelino dizia: ‘Eu posso bem com ele’, mas mal sabia que ia ser atacado assim. Já devia estar planeado há muito tempo", diz Manuel Rebelo. Maria de Lourdes abafava os desentendimentos entre pai e filho. "Ela adorava o filho. Ficou responsável por ele tomar os comprimidos quando o foi buscar à clínica, por problemas psiquiátricos. Não conseguiu."
cm
Uma violenta discussão entre Marcelino Carvalho e o filho Ricardo ditou a sentença de morte ao casal de 60 e 68 anos. O filho, de 34, não aceitou o facto de o pai o mandar trabalhar para se sustentar financeiramente – chegou a ameaçá lo com a expulsão de casa. No domingo, Ricardo pegou numa arma artesanal, feita a partir de uma forquilha, e matou os próprios pais, em Sarilhos Grandes, Montijo. Depois, suicidou-se, atirando-se à linha do comboio.
"O pai mandava-o trabalhar porque já não podia pagar mais as despesas dele. A Maria de Lourdes [mãe do homicida] tinha colocado uma banda gástrica e precisava de ir ao hospital receber ferro todas as semanas", disse ontem ao CM Manuel Rebelo, amigo do casal, visivelmente transtornado depois do duplo homicídio.
Pai e filho já não falavam há uma semana, após a acesa troca de palavras. "O Marcelino dizia: ‘Eu posso bem com ele’, mas mal sabia que ia ser atacado assim. Já devia estar planeado há muito tempo", diz Manuel Rebelo. Maria de Lourdes abafava os desentendimentos entre pai e filho. "Ela adorava o filho. Ficou responsável por ele tomar os comprimidos quando o foi buscar à clínica, por problemas psiquiátricos. Não conseguiu."
cm