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Fotógrafo grava a sua própria morte

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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Um fotógrafo que estava a gravar os confrontos em frente ao edifíco da Guarda Republicana foi morto por um soldado e deixou registado em vídeo o momento da sua morte. As imagens vão agora servir de prova à violação dos direitos humanos por parte do exército egípcio.

O soldado dispara repetidas vezes até que, em menos de um segundo, roda a sua espingarda e aponta-a na direção da câmara. A gravação termina ao mesmo tempo que a vida de Ahmed Samir Assem.



Segundo o jornal espanhol "El Mundo", o fotógrafo, de 26 anos, trabalhava para o jornal local "Al-Horia Wa Al-Adala" e foi uma das pessoas que acamparam em frente ao edifício da Guarda Republicana onde as balas do exército egípcio fizeram, pelo menos, 51 vítimas mortais no passado dia 30 de junho.

O anúncio da sua morte deu-se quando foi encontrada a sua câmara ensaguentada e o telemóvel que levava consigo. "Por volta das seis horas da manhã um homem entrou na redação do jornal com uma câmara coberta de sangue e afirmou que tinham ferido um dos nossos colegas", relatou Ahmed Abu Zeid, editor de Cultura do jornal onde trabalhava o fotógrafo. "Uma hora depois recebi a notícia que Ahmed tinha sido baleado por um franco-atirador enquanto gravava imagens dos soldados a disparar para os manifestantes do alto dos edifícios", adiantou.
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A câmara de Assem foi a única que gravou com sucesso o desenrolar dos acontecimentos desde o início. "Começou a gravar desde o início dos confrontos e, por isso, pode-se ficar a saber que houve dezenas de mortos. A sua câmara será agora guardada como prova da violação dos direitos humanos que se cometeu naquele dia", assegura Abu Zeid.


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