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Antigo consultor dos serviços secretos norte-americanos, cuja extradição é exigida pelos Estados Unidos por suspeita de espionagem, encontra-se na zona de trânsito do Aeroporto de Moscovo, desde 23 de Junho.
Uma coligação de grupos civis norte-americanos sai à rua esta quinta-feira em Washington em defesa do ex-consultor da CIA Edward Snowden e para exigir o fim da espionagem "ilegal" dentro e fora do país.
Em comunicado, a coligação explica que o objectivo da acção é "agradecer" aos países da América Latina que ofereceram asilo político a Snowden e exigir que a Agência de Segurança Nacional dos EUA termine com a "espionagem ilegal" contra norte-americanos e estrangeiros.
"Vamos homenagear os três países latino-americanos por se terem negado a ser intimidados pelos Estados Unidos", refere Media Benjamin, um activista do movimento CODEPINK, defensor da justiça social, que integra a organização do protesto.
Edward Snowden, ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos e da CIA (serviços secretos norte-americanos), revelou aos jornais "The Guardian" e "The Washington Post" a vigilância realizada pela administração norte-americana aos registos telefónicos e da Internet de milhões de cidadãos para descobrir contactos no exterior de suspeitos de terrorismo.
A sua extradição é exigida pelos Estados Unidos por suspeita de espionagem.
Contas fechadas no Facebook na Venezuela?
A ministra dos Assuntos Prisionais da Venezuela apelou aos venezuelanos para cancelarem as suas contas no Facebook de modo a evitar que sejam alvo de espionagem pelos Estados Unidos.
"Caros venezuelanos: cancelem as vossas contas do Facebook, porque trabalham involuntariamente e de forma gratuita como informadores da CIA! Vejam o caso de Snowden!", refere a mensagem de Maria Iris Varela divulgada no Twitter.
Varela defendeu que as vítimas de espionagem dos Estados Unidos deverão apresentar queixa, reclamar uma "compensação justa" e, assim, falir o governo norte-americano.