kokas
GF Ouro
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O padre manuel silva, que no passado sábado se envolveu numa cena de pancadaria com o sacristão José Nunes, está com as funções suspensas nas freguesias de Regadas, Arnozela e Ardegão, pelo menos até domingo. Os fiéis foram surpreendidos, esta terça-feira, com a chegada de um padre que ninguém conhece e que celebrou as missas das 18.30 horas em Ardegão e 19.30 em Regadas. Ninguém sabe, entre os fiéis, se a suspensão de Manuel Silva foi decretada pelo Arciprestado de Braga ou se ele está ausente por vontade própria.
O JN tentou, sem sucesso, contactar o gabinete do arcebispo de Braga. Contudo, a ausência foi confirmada pelo sacristão José Teixeira. "O senhor padre não quer falar e não está a celebrar as missas". Ao que o JN apurou, a "suspensão" mantém-se até domingo, dia que deverá marcar o regresso de Manuel Silva ou a sua efetiva substituição. Refira-se que o padre Manuel, de 48 anos, celebra no próximo sábado, o 10.0º aniversário de ordenação episcopal.
Em Regadas ninguém sabe se haverá festa, até porque não se fala de outra coisa que não da rixa entre o pároco e José Nunes, que diz ser segundo sacristão e que, alegadamente, foi agredido pelo sacerdote dentro da sacristia. Os motivos da rixa terão a ver com o desaparecimento do microfone e aparelhagem usados no terço.
O padre Manuel Silva mantém o silêncio, mas o seu ajudante, o sacristão José Teixeira, defende-o. "Se houve agressões foi em autodefesa". Teixeira acrescenta que "só existe e sempre existiu apenas um sacerdote em Regadas" e que "não há segundo sacerdote nem terceiro".
Por ordem do padre Manuel Silva, diz ainda Teixeira, José Nunes deixa de rezar o terço e é também excluído de ministro da comunhão e de organista do grupo coral. "É bem-vindo à igreja mas entra pela porta do fundo e não pela sacristia. É um paroquiano como qualquer outro".
jn