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Resultados da Portugal Telecom deverão trazer maior visibilidade sobre o futuro

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Os analistas divulgaram as previsões para os resultados do primeiro semestre mas reservam a maior parte dos seus comentários aos assuntos que trazem maior incerteza ao futuro da Portugal Telecom: dividendos, investimento e viragem operacional na Oi.

A Portugal Telecom vai apresentar os resultados do primeiro semestre do ano na próxima quarta-feira, 14 de Agosto, antes da abertura do mercado. Os analistas antecipam um conjunto de resultados que irá reflectir o abrandamento da tendência de deterioração das receitas face ao período em cadeia. Isto num período em que o resultado líquido virá influenciado pelo efeito não recorrente da venda da participação da CTM em Macau.

As receitas da Porugal Telecom terão diminuído 8,2% no primeiro semestre para 3,01 mil milhões de euros, segundo uma "poll" de 11 analistas para o sector das telecomunicações. O EBITDA terá recuado 8,0% para 1,05 mil milhões e o resultado líquido saldar-se-á em 266,1 milhões de euros.

Em Junho, a PT vendeu uma participação na CTM por 330 milhões de euros e o banco de investimento estima que o impacto da transacção sobre os lucros é de 260 milhões de euros. A este valor é necessário deduzir um efeito fiscal de 10 milhões de euros, refere o banco.

Ainda assim, as atenções dos investidores parecem estar viradas para questões que poderão afectar a operadora num prazo mais longo. O Millennium IB lembra que a previsão dos números da PT foi objecto de “forte revisão" em baixa. Ainda assim, salienta que continua a “ver valor na Portugal Telecom ao actual valor de mercado”.

Contudo, a gestão da operadora terá de ultrapassar alguns desafios, defende a analista Alexandra Delgado do Millennium IB: apresentar “um forte desempenho operacional no Brasil”, gerir a liquidez de forma “mais criteriosa” e responder “com coragem às questões da dívida e do dividendo”.

“Apenas uma execução imaculada nestas três frentes poderá retirar a pressão enfrentada tanto pelas acções da PT como da Oi”, conclui a analista do Millennium IB.

Para o Jefferies, “o debate sobre a sustentabilidade dos dividendos deverá sobrepor-se à ligeira melhoria do negócio de rede fixa em Portugal, à fragilidade no mercado móvel português e a uma sólida execução da Oi”. Os primeiros seis meses do ano irão terminar com “mais um trimestre sólido”. Contudo, refere o banco, os investidores estão "bastante centrados no balanço e na sustentabilidade do dividendo” que a Oi suspendeu em Julho.

Para o UBS, vai ocorrer uma alteração da estrutura de controlo da Oi, que é detida através da Telemar. “Notamos que a visibilidade permanece muito baixa devido ao grande número de partes interessadas, elevado endividamento e um contexto macroeconómico fraco”, refere o banco de investimento suíço



Fonte: Jornal de Negócios
 
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