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Nisa, a capital das abelhas-rainha

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Nisa, a capital das abelhas-rainha (com VÍDEO)

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Em 2003, num dos Verões mais quentes de que há história em Portugal, os fogos florestais dizimaram os apiários de Nisa, no Alto Alentejo. Então, uma iniciativa da Apilegre – a associação dos apicultores do Nordeste do Alentejo – apostou na criação de rainhas, de modo a fornecer aos apicultores da região um incentivo para reiniciarem a sua actividade.

Ao sentir falta de uma rainha, o enxame vai seleccionar uma nova, mas este processo pode demorar até 23 dias – é este o tempo médio para que a colónia reponha a sua actividade normal.

Segundo a Apilegre, a percentagem de aceitação de colónias na introdução de uma rainha fecundada é superior à percentagem de sucesso que se obtém ao deixar a colónia criar a sua nova rainha, uma vez que estão já ultrapassadas algumas fases críticas, relacionadas com a eventual deficiência da rainha virgem, desaparecimento da rainha no vôo de fecundação ou má fecundação da rainha. Neste caso ela irá, à primeira oportunidade, ser substituída pela própria colónia.

Hoje, a Apilegre vende abelhas-rainha para todo do País. “Temos uma grande aceitação por parte dos apicultores e há uma grande procura”, explicou ao Economia Verde um dos responsáveis pela Apilegre, João Neto.

Em Nisa, o mel é rei e um pólo dinamizador da economia local. São 11 apicultores a produzir mel biológico de rosmaninho. Veja a experiência de um apicultor no episódio 102 do Economia Verde.


Foto: Sob licença Creative Commons
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