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ACP defende seguro obrigatório para bicicletas

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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O ACP - Automóvel Club de Portugal defende que os ciclistas sejam obrigados a ter um seguro de responsabilidade civil, já que as novas regras do Código da Estrada tornam as bicicletas com direitos semelhantes aos dos restantes veículos.

O novo Código da Estrada, já aprovado e a aguardar publicação em Diário da República, acaba, por exemplo, com a discriminação dos velocípedes na regra geral da cedência de passagem, e passa a ter prioridade todo o veículo que se apresente pela direita, no caso de não haver sinalização.

«Dado que os ciclistas estão em igualdade de circunstâncias em relação a um veículo a motor e têm um determinado número de regalias novas, a partir daí é fundamental que também tenham um seguro de responsabilidade civil contra terceiros, como têm os carros, os motociclos e tudo o que circula na via pública», disse à agência Lusa o presidente do ACP, Carlos Barbosa.

Para o responsável, a partir do momento em que «têm equivalência aos veículos motorizados», as bicicletas devem ter «o mesmo seguro para responsabilidade de terceiros», no caso de estarem envolvidos nalgum acidente.

Aliás, Carlos Barbosa prevê que as novas regras do Código da Estrada tragam mais acidentes com bicicletas: «A coexistência entre automobilistas e ciclistas nem sempre é pacífica. Tenho receio que, ao aprenderem a conviver, haja vários acidentes e problemas. Acho que é fundamental todos os ciclistas, até para sua própria proteção, terem um seguro de responsabilidade civil».

Entre as novas regras do Código da Estrada dirigidas aos velocípedes está o fim da obrigatoriedade de circular o mais à direita possível, podendo os ciclistas reservar uma distância de segurança face à berma.

Os condutores de automóveis passam a ser obrigados a assegurar uma distância mínima lateral de 1,5 m relativamente ao ciclista e a abrandar a velocidade durante a sua ultrapassagem.

Duas bicicletas passam a poder circular lado a lado numa via e permite-se a sua circulação em corredores BUS, quando tal for autorizado pelas câmaras municipais.

Segundo o ACP, o novo Código equipara as passagens para velocípedes às passagens para peões, tendo agora os condutores dos outros veículos de ceder passagem aos condutores de velocípedes nos atravessamentos em ciclovia.

Numa década, entre 2002 e 2011, o número de ciclistas intervenientes em acidentes com vítimas aumentou cerca de 10 por cento, enquanto os desastres com condutores de outros veículos apresentaram uma redução de 23 por cento, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), recorda a Lusa.


tvi24
 

mboot

GF Prata
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Mai 13, 2008
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Ver anexo 122648
O ACP - Automóvel Club de Portugal defende que os ciclistas sejam obrigados a ter um seguro de responsabilidade civil, já que as novas regras do Código da Estrada tornam as bicicletas com direitos semelhantes aos dos restantes veículos.

O novo Código da Estrada, já aprovado e a aguardar publicação em Diário da República, acaba, por exemplo, com a discriminação dos velocípedes na regra geral da cedência de passagem, e passa a ter prioridade todo o veículo que se apresente pela direita, no caso de não haver sinalização.

«Dado que os ciclistas estão em igualdade de circunstâncias em relação a um veículo a motor e têm um determinado número de regalias novas, a partir daí é fundamental que também tenham um seguro de responsabilidade civil contra terceiros, como têm os carros, os motociclos e tudo o que circula na via pública», disse à agência Lusa o presidente do ACP, Carlos Barbosa.

Para o responsável, a partir do momento em que «têm equivalência aos veículos motorizados», as bicicletas devem ter «o mesmo seguro para responsabilidade de terceiros», no caso de estarem envolvidos nalgum acidente.

Aliás, Carlos Barbosa prevê que as novas regras do Código da Estrada tragam mais acidentes com bicicletas: «A coexistência entre automobilistas e ciclistas nem sempre é pacífica. Tenho receio que, ao aprenderem a conviver, haja vários acidentes e problemas. Acho que é fundamental todos os ciclistas, até para sua própria proteção, terem um seguro de responsabilidade civil».

Entre as novas regras do Código da Estrada dirigidas aos velocípedes está o fim da obrigatoriedade de circular o mais à direita possível, podendo os ciclistas reservar uma distância de segurança face à berma.

Os condutores de automóveis passam a ser obrigados a assegurar uma distância mínima lateral de 1,5 m relativamente ao ciclista e a abrandar a velocidade durante a sua ultrapassagem.

Duas bicicletas passam a poder circular lado a lado numa via e permite-se a sua circulação em corredores BUS, quando tal for autorizado pelas câmaras municipais.

Segundo o ACP, o novo Código equipara as passagens para velocípedes às passagens para peões, tendo agora os condutores dos outros veículos de ceder passagem aos condutores de velocípedes nos atravessamentos em ciclovia.

Numa década, entre 2002 e 2011, o número de ciclistas intervenientes em acidentes com vítimas aumentou cerca de 10 por cento, enquanto os desastres com condutores de outros veículos apresentaram uma redução de 23 por cento, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), recorda a Lusa.


tvi24

Qualquer dia até os peões têm de fazer seguro... e essa de 2 bicicletas poderem circular lado a lado também está boa, está...
 

cardonaprof

GF Prata
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A estas alterações às regras, chame-se formação cívica, que todos devíamos ter, e que se deveria adquirir não nas escolas mas em casa através dos valores que os nossos pais nos deviam incutir, pois não são mais da continuação do que existe em todos os países da Europa há muito anos.
 

cardonaprof

GF Prata
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Relativamente ao seguro, há que pensar bem, nos prós e contras, depois de muito debate, há que chegar a uma conclusão, é para isso que pagamos os nossos impostos.
 

sercor

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ola, já faz alguns anos que tenho seguro multi-riscos , onde esta incluído acidentes com bicicletas,( ou pelo menos disse-me o meu agente de seguros), pois quando a minha filha começou a andar de bicicleta quis precaver-me de algum toque num carro ou coisa parecida.
será que agora terei de fazer um só para as bicicletas, é que cá em casa são três, se for individual estamos rodidos.
 

mlcalves

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para mim é treta mas estando no novo código é p respeitar... concordo com a idéia de seguro p ciclistas..
 

elias9999

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acho muito bem há bicicletas mais cara do que muitos carros que aí andam (o meu incluido) lol
 

voutiver

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Nov 26, 2011
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eu também defendo que sim, pois se anda na via publica pode provocar acidente e com danos graves,
e a ser assim deveriam ser obrigados a ter uma licença como antigamente para terem o mínimo de formação do código da estrada etc...
há outro caso que não se estão a importar e quando houverem mais vão lhes cair em cima que é as elétricas que são equiparadas a um velocípede com motor auxiliar
logo tem de ter matricula e seguro e capacete
 

yz.™

GF Ouro
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Mas os ciclistas já há muito que andam a par a embaraçar o trânsito e que eu saiba ninguém foi chamado à atenção por isso!
Eu defendo que o ciclismo como desporto deve ser praticado em locais adequados para o efeito e ou só dentro de povoações
Que eles não se esqueçam das trotinetes, carros de rolamentos, patins, os peões que agora ainda andam pela borda da estrada, mais tarde talvez legalizar o futebol na estrada e etc.
 

machado

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Custa-me acreditar aqui certos comentários só podem ser agentes de seguro se calhar um certo dia vamos ter de fazer seguro para andar a pé na via publica enfim .
 

cardonaprof

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Embaraçar o transito, há com cada formação, que até custa acreditar ...
 

elias9999

GF Prata
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Custa-me acreditar aqui certos comentários só podem ser agentes de seguro se calhar um certo dia vamos ter de fazer seguro para andar a pé na via publica enfim .

se há ou nao ignoro agora pelo que sei da alteração, os ciclistas são os unicos que nao são obrigados a andar o mais á direita possivel, o que considero muito perigoso.
,
 

raposo_744

GF Prata
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A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) insurgiu-se hoje contra a obrigatoriedade de um seguro obrigatório para ciclistas, defendida pelo Automóvel Club de Portugal, considerando-a "uma medida retrógrada" que viola legislação europeia.

Em comunicado, a FPCUB sustenta que "a obrigatoriedade de um seguro de responsabilidade civil para os utilizadores de bicicleta seria uma medida retrógrada entre os países europeus" e que "vai contra" uma diretiva do Parlamento Europeu, de 2005, que determina que os danos pessoais e materiais sofridos por ciclistas, num acidente, sejam cobertos pelo seguro automóvel obrigatório.

Na quarta-feira, o presidente do Automóvel Club de Portugal, Carlos Barbosa, defendeu que os ciclistas devem ter obrigatoriamente um seguro de responsabilidade civil, uma vez que as novas regras do Código da Estrada tornam as bicicletas com direitos semelhantes aos dos restantes veículos.

Apesar de reconhecer que as recentes alterações do Código da Estrada, já aprovado e a aguardar publicação em Diário da República, "trouxeram melhorias significativas para a segurança dos utilizadores de bicicleta" e de a bicicleta ser "equiparada ao automóvel em grande parte das situações", a FPCUB entende que "não se pode afirmar que a bicicleta deva ter os mesmos deveres que o automóvel".

"A bicicleta não polui, não ocupa espaço público, não provoca ruído, não contribui para as importações de petróleo, que têm um grande peso na balança económica, nem necessita de infraestruturas como as autoestradas que foram construídas desenfreadamente na última década, cuja fatura ainda estamos a pagar, logo não se pode pedir as mesmas obrigações", enumera a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta.

Segundo a FPCUB, "não se pode colocar mais um obstáculo à utilização da bicicleta", quando o que é necessário "é apostar e incentivar a mobilidade suave e os transportes públicos em detrimento do automóvel".

Para a Federação, é fundamental "promover o convívio pacífico nas ruas e estradas, e a responsabilização dos automobilistas -- que neste momento são os mais protegidos - por condução perigosa e desrespeito pelos utilizadores mais vulneráveis".

Numa década, entre 2002 e 2011, o número de ciclistas intervenientes em acidentes com vítimas aumentou cerca de 10 por cento, enquanto os desastres com condutores de outros veículos apresentaram uma redução de 23 por cento, de acordo com dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Já hoje, a Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta se tinha insurgido contra a ideia do Automóvel Club de Portugal, considerando "um absurdo" colocar os velocípedes e veículos motorizados no mesmo patamar em termos de risco.
http://www.noticiasaominuto.com/desp...a#.Uh-6ftKkqDs







claro que é bom para as companhias de seguros, forças de segurança e para o Carlos Barbosa

é mau para quem quer dar uma volta de bicicleta com os miúdos ao domingo de manhã antes de irem à missa

agora tira as tuas conclusões

seguros = ganham

forças de segurança = passam multas

Carlos Barbosa = é recompensado pelos vários accionistas das diversas companhias de seguros

utilizador = paga e não estrilha
 

ElCabalero

GF Platina
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è.... agora as bicicletas podem passar o sinal vermelho, atravessar as passadeiras com o condutor sempre a pedalar... andarem aos pares e aos triplos ....não tem carta ou licença de condução, não tem seguro, e o Motociclitas e automoblistas que se desviem e os deixem passar!
Certamente que foi algum politico que tem uma fabrica de fazer bicicletas que autorizou isto!
Viva a liberdade!
 

yz.™

GF Ouro
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Como é que vão cumprir o código pessoas que não tiveram um mínimo de formação sobre trânsito?
Mais três palavras sobre o que eu penso destas alterações:
Dar uns milhões para as seguradoras e à burocracia. Empurrar todos os veículos automóveis a pagar nos autos estradas. Preparar terreno para a caça à multa
 
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