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GF Ouro
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As autoridades de Gibraltar, território sob controlo britânico, planeiam uma segunda fase na construção de um recife artificial com blocos de cimento de 12 toneladas cada, ou seja, seis vezes mais do que as duas toneladas que têm os blocos de cimento que já foram lançados ao mar e estão na origem do mais recente diferendo diplomático entre o Reino Unido e Espanha, recorda uma notícia publicada na edição de ontem do jornal espanhol 'El País'.
O diário refere que esta segunda fase do projeto está contida num relatório de 132 páginas, que contém 32 recomendações e, entre outras coisas, conclui que "ambas as partes [britânicos e espanhóis] utilizam as zonas de pesca e as águas como tema de disputa sobre a soberania [de Gibraltar]".
O rochedo de Gibraltar, situado no sul da Península Ibérica, foi cedido pelos espanhóis à Grã-Bretanha através do Tratado de Utrecht em 1713. Porém, as questões sobre a soberania não cessaram de ser levantadas ao longo dos anos. O conflito ressurgiu nos últimos meses porque os espanhóis dizem que os blocos de cimento do recife artificial, deitados ao mar pelas autoridades de Gibraltar, prejudicam as pescas. E os britânicos, por seu lado, queixam-se dos controlos fronteiriços excessivos que estão a ser levados a cabo pelas autoridades espanholas.
Quando a discussão subiu de tom, com governantes espanhóis a denunciarem que Gibraltar é uma zona onde se lava dinheiro e onde se faz tráfico, a Comissão Europeia interveio e decidiu enviar uma missão de verificação. A sua chegada está prevista para o início deste mês de setembro.
dn
O diário refere que esta segunda fase do projeto está contida num relatório de 132 páginas, que contém 32 recomendações e, entre outras coisas, conclui que "ambas as partes [britânicos e espanhóis] utilizam as zonas de pesca e as águas como tema de disputa sobre a soberania [de Gibraltar]".
O rochedo de Gibraltar, situado no sul da Península Ibérica, foi cedido pelos espanhóis à Grã-Bretanha através do Tratado de Utrecht em 1713. Porém, as questões sobre a soberania não cessaram de ser levantadas ao longo dos anos. O conflito ressurgiu nos últimos meses porque os espanhóis dizem que os blocos de cimento do recife artificial, deitados ao mar pelas autoridades de Gibraltar, prejudicam as pescas. E os britânicos, por seu lado, queixam-se dos controlos fronteiriços excessivos que estão a ser levados a cabo pelas autoridades espanholas.
Quando a discussão subiu de tom, com governantes espanhóis a denunciarem que Gibraltar é uma zona onde se lava dinheiro e onde se faz tráfico, a Comissão Europeia interveio e decidiu enviar uma missão de verificação. A sua chegada está prevista para o início deste mês de setembro.
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