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EUA mantêm ameaça militar

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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Os EUA estão decididos a dar uma derradeira hipótese à diplomacia, mas mantêm em cima da mesa a ameaça de usar a força contra a Síria, convencidos de que foi a pressão militar que levou o regime de Damasco a aceitar a proposta russa para colocar o seu arsenal químico sob supervisão internacional.

"Todos temos esperança de que esta proposta possa oferecer uma solução para a atual crise, todavia temos que garantir que não se trata de uma manobra para ganhar tempo. Para esta solução diplomática ter hipóteses de ser bem-sucedido é preciso manter uma ameaça credível de ação militar", afirmou ontem o secretário da Defesa dos EUA, Chuck Hagel.
Um porta-voz da Casa Branca confirmou que "a diplomacia é agora a prioridade", mas o secretário de Estado John Kerry garantiu que os EUA "não vão esperar muito tempo" para ver se a Síria cumpre a sua parte do acordo.
Para já, a votação no Senado sobre o ataque à Síria, prevista para esta noite, foi adiada. As movimentações diplomáticas forçaram ainda o presidente Obama a alterar o discurso que fez na passada madrugada aos norte-americanos, para ressalvar que os EUA darão mais uma oportunidade à diplomacia mas mantêm a ameaça militar.
Não se sabe, porém, até que ponto uma solução diplomática terá pernas para andar. O Conselho de Segurança devia discutir ontem à noite os moldes da nova proposta, mas a sessão foi cancelada após surgiram as primeiras divergências, com a Rússia a rejeitar qualquer proposta que responsabilizasse o regime sírio pelo uso de armas químicas ou aludisse ao uso da força como retaliação pelo não cumprimento do acordo de entrega de armas. "A proposta só funcionará se os EUA e os seus apoiantes rejeitarem o recurso à força", avisou Vladimir Putin.



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