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NASA lança drones para estudar tempestades tropicais

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NASA lança drones para estudar tempestades tropicais

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A NASA vai utilizar antigos drones militares para perceber como se formam e intensificam as tempestades tropicais, uma investigação que poderá ajudar a agência norte-americana a prever a força de um determinado furacão e, assim, salvar vidas.

Estes drones foram construídos para voarem a grandes altitudes, desenvolver missões de reconhecimento e inteligência para a Força Aérea. Agora, vão ajudar a compreender a natureza.

Segundo o Huffington Post, dois destes drones já estão na missão de pesquisa de tempestades no Oceano Atlântico. Um deles está a investigar a tempestade tropical Gabrielle, que desde terça-feira está novamente activa.

“A maior questão científica que estamos a tentar aprofundar é porque razão alguns furacões se intensificam muito rapidamente, e porque outros não se intensificam. Nos últimos 20 anos fizemos grandes progressos em antecipar o trajecto dos furacões”, explicou Paul Newman, cientista adjunto do projecto. “Mas não fizemos nenhum progresso, desde os anos 90, em prever a intensidade das tempestades”.

Antecipar a intensidade de um furacão ou tempestade ajudará as autoridades e habitantes de zonas costeiras a decidir se é necessário uma evacuação – e evitar o desenvolvimento de um falso sentido de segurança nos habitantes da cidade, que muitas vezes são obrigados a sair de quase quando não é necessário – e vice-versa, claro.

Uma das questões que os cientistas da NASA querem perceber tem como pano de fundo o papel da camada de ar do Sahara no desenvolvimento de tempestades tropicais. Esta é uma camada seca, quente e poeirenta de ar, que vem de África. Há duas teses sobre a influência desta camada de ar na formação de tempestades: uma diz que estas ganham força, outra defende o contrário.

A utilização de drones para estas pesquisas específicas é considerada melhor que um avião normal, uma vez que os primeiros podem voar durante longos períodos de tempo e a maiores alturas. Estes drones, os Global Hawks, podem passar 28 horas no ar, até 20 quilómetros de altura.


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