kokas
GF Ouro
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Juíza entende que a mulher, sentenciada anteriormente com penas suspensas e multas, já teve demasiadas oportunidades. Arguida faltou ao julgamento.
Mafalda Morgado Almeida já tinha 10 condenações por crimes de burla e falsificação, mas escapou sempre com penas suspensas e multas. Desta vez, a juíza do tribunal de Albergaria a-Velha considerou que a burlona, de 45 anos, já recebeu demasiadas oportunidades e condenou-a a quatros anos de prisão efetiva, por burla a um empresário.
Mafalda , que faltou ao julgamento e se encontra a residir em Moçambique, disse ao CM que irá recorrer da decisão, mas só o poderá fazer quando for notificada.
No caso agora sentenciado, um empresário queixou-se de ter sido lesado em cerca de 55 mil euros, que entregou a Mafalda para ela desbloquear 5,8 milhões de dólares do seguro de vida de um suposto tio que a mulher disse ter falecido na África do Sul. Em troca, a burlona prometeu pagar-lhe meio milhão de euros. O homem ficou aliciado com a proposta e envolveu também um irmão, o sobrinho e a namorada deste.
Mafalda chegou a apresentar lhe uma certidão de óbito falsa, assinou-lhe uma declaração de dívida, mas só quando lhe entregou vários cheques de um banco que não existia é que a vítima desconfiou da burla.
"É uma pessoa com comportamentos marcadamente desviantes, que agiu com frieza", afirmou a juíza que presidiu ao coletivo. Mafalda Morgado Almeida terá ainda de pagar uma indemnização de 7600 euros ao empresário.
No final do mês, a mulher volta a ser julgada por burla, desta vez em Anadia.
cm