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GF Ouro
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No dia em que adolescente esfaqueou colegas e funcionária de escola em Massamá, pais e sindicato da PSP afirmam que ainda há muito a fazer no que toca à segurança escolar."A segurança nas escolas fica aquém do desejável", garante Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), reagindo ao episódio desta segunda-feira em Massamá, onde um jovem adolescente esfaqueou três colegas e uma funcionária numa escola.
“É preciso, cada vez mais, ter atenção aos miúdos que têm famílias desestruturadas, ter em conta o que os conduz a levarem facas para a escola”, explica Paulo Rodrigues ao Correio da Manhã. A crise leva a que, em muitos casos, os jovens passem a pertencer a grupos “que não lhes garantem aquilo a que estavam habituados e isso acaba por ter impacto no dia a dia das crianças”, explica o presidente da ASPP/PSP.
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Jorge Ascensão, vem confirmar a tese de Paulo Rodrigues. “Temos defendido que é necessário uma proximidade escola-família e aluno-professor. É preciso perceber em que contexto extra escolar se encontram as crianças para resolver os seus problemas”, afirmou ao CM.
Segundo o presidente da CONFAP, a polícia, as associações de pais, a segurança social e as autarquias são algumas das entidades que podem contribuir para um aumento da segurança nas escolas. Com um trabalho conjunto de todas estas instituições – defende Jorge Ascensão –, é possível melhorar a relação entre os estabelecimentos de ensino e o ambiente familiar das crianças.
cm