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Vida selvagem destruída!

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TIN

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Mais de metade das espécies selvagens que vivem em Portugal estão ameaçadas de extinção. O desenvolvimento intensivo, ao longo das últimas décadas, possível graças aos fundos provenientes da União Europeia, é parte do problema, noticiou ontem o canal de informação britânico BBC.

O Instituto de Conservação da Natureza revelou que metade das espécies nacionais estão ameaçadas e, segundo Eduardo Gonçalves, do World Wildlife Foundation, os fundos comunitários são responsáveis pela situação. “Todo esse dinheiro foi canalizado para a construção de auto-estradas e barragens, mas as coisas não foram planeadas com todos os cuidados.”

Na mira das críticas do ecologista estão também as opções turísticas tomadas no Algarve e o abandono dos campos, realidade que promove os incêndios.

O lince ibérico, uma das espécies mais ameaçadas do Planeta, deixou, de ser visto em Portugal desde há seis anos, revelou o grupo SOS Lince. Por sua vez, Marcial Felgueiras, director da associação A Rocha, indica que várias espécies de borboletas deixaram nestas duas décadas de ser vistas.

A política de construção é, no entanto, para continuar. Daniel Queiroz, vice-presidente do Turismo do Algarve referiu que “o Algarve tem espaço para mais projectos. Estes são em áreas com animais, mas nós respeitamos a vida selvagem e vamos manter a sua protecção”. Cada habitante em Portugal polui mais que um alemão ou japonês.
 

Matapitosboss

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Vida selvagem é quase inexistente no planeta

O homem colonizou tanto o planeta que restam poucas áreas intocadas, indicam pesquisadores em um artigo publicado pela revista Science.

Os ecologistas deverão assim deixar de se focalizar na protecção da natureza dos humanos para tentar entender e administrar melhor este mundo domesticado, consideram os autores.


"Não existe algo como natureza intacta", ressalta Peter Kareiva, cientista-chefe da Nature Conservancy, um grupo sem fins lucrativos, com sede nos Estados Unidos. "Enfrentar esta realidade deverá mudar o foco científico da ciência ambiental".


Em 1995, apenas 17% da Terra continuava sendo verdadeiramente selvagem -sem populações humanas, plantações, acessos por estradas ou luz noturna detectados por satélite, indicam os autores.


Metade da superfície da Terra é usada para plantações ou para o pastoreio; mais da metade de todas as florestas acabaram, tendo sido convertidas em terras cultiváveis; os maiores mamíferos terrestres em vários continentes foram eliminados; as rotas marítimas cruzam os oceanos em todas as direções, destaca o estudo.


Na Europa, 22.000 quilómetros de praia estão ocupados.


A grande quantidade de represas faz com que a água armazenada artificialmente seja quase seis vezes maior do que a que corre livremente, segundo o artigo.


Além da óbvia influência humana, são evidentes outras mudanças mais sutis em todo o mundo, afirma Kareiva.


A seleção natural foi suplantada pela seleção humana, o que significa que algumas espécies -como animais de estimação- crescem fortemente enquanto outras -como a truta- foram alteradas especificamente para consumo humano, em detrimento da espécie.


"No mundo moderno, a vida selvagem é mais comumente uma designação regulatória do que verdadeiramente um sistema sem a intervenção humana", indica Kareiva.


E esta tendência será acelerada com o crescimento da população mundial, adverte.


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Matapitosboss

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Cuba adverte sobre a perda da diversidade biológica na ilha

As autoridades cubanas advertiram da perda de diversidade biológica em seu território como um dos principais problemas ambientais do país, informa hoje a imprensa oficial.

O diário Granma, orgão oficial do Partido Comunista de Cuba, assinala que as causas para a perda de espécies de flora e fauna vão desde a destruição do habitat e ecossistemas ao comércio ilícito de espécies ameaçadas, embora não detalhe números sobre seu impacto.

Além disso, cita elementos como a introdução de espécies exoticas que prejudicam as autóctones e a insuficiência de mecanismos de regulação e de controle para prevenir e sancionar a caça e pesca furtivas.

Todos estes problemas aparecem diagnosticados na Estratégia Ambiental Nacional para o período 2007-2010 do Ministério de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente (Citma), no qual também se mencionam outros fatores que influem na perda de biodiversidade.

Entre eles, a degradação e contaminação dos solos e a exploração execessiva de recursos pesqueiros e florestais.

Por outro lado, assinala que "o processo de avaliação de impacto ambiental e as decisões sobre planejamento territorial derivadas do mesmo nem sempre consideraram em sua justa medida os valores intrínsecos e de uso da diversidade biológica".

Assinala que "se carece de indicadores efetivos e dos processos e instrumentos de monitoração necessários para seu desenvolvimento e implementação" e que "em muitos casos" não se dispõe de linhas base adequadas como pontos de partida para "a determinação das tendências da perda de diversidade".

No relatório, o Citma aponta outros problemas ambientais como a contaminação pela concentração de instalações industriais em áreas urbanas, contaminando os fluxos de água, trazendo investimento insuficiente neste terreno e a falta de práticas de "produção mais limpa".

Também aponta problemas relacionados com a degradação dos solos, derivados da falta de rotação de campos dedicados ao cultivo de cana-de-açúcar, o mal uso das técnicas agrícolas e as medidas insuficientes de proteção da fertilidade.

Segundo o Citma, os processos de erosão afetam 2,5 milhões de hectares no país, e assinala que cerca de 3,4 milhões de hectares têm altos níveis de acidez e há mais de um milhão com alto grau de salinidade.

Estes problemas, junto a outros fatores, afetam cerca de 60% da superfície do país, que é de 110.922 quilometros quadrados.


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orban89

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O Grande Recife de PNEUS - 2 Milhões de Pneus para "ajudar" os peixes...​



 

orban89

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Espanha tem plano de 1,4 mil milhões para salvar Parque Nacional de Doñana​



 
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