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Os Jardins Zoológicos de Portugal

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Apesar de a maioria conhecer apenas o Jardim Zoológico de Lisboa, o Aquário Vasco da Gama e mais recente também o Oceanário e talvez o Zoomarina no Algarve, existem muitos parques espalhados por este país fora, albergando fauna e flora.

De entre os mais conhecidos destacamos 10 Parques Zoológicos:
- Jardim Zoológico de Lisboa;
- Zoo da Maia;
- Zoomarine do Algarve;
- Lourosa Zoo;
- Zoo de Lagos;
- Parque Biológico de Gaia;
- Monte Selvagem Reserva Animal;
- Fluviário de Mora;
- Europaradise Park;
- Badoca Park: Safari Alentejano.
Destes, quatro são geridos pelos municípios e seis são privados.
 

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Jardim Zoológico de Lisboa

O Jardim Zoológico de Lisboa, com mais de 120 anos de existência, é um dos mais conceituados parques temáticos do mundo com uma das maiores colecções zoológicas: 2000 animais distribuídos por 380 espécies. O Jardim Zoológico de Lisboa abriu ao público em 1884, no Parque de São Sebastião da Pedreira, por iniciativa de Pedro van der Laan e José Thomaz Sousa Martins, que contaram com o apoio do rei D. Fernando II e do zoólogo e poeta José Vicente Barboza du Bocage. O Jardim Zoológico de Lisboa foi o primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica, sendo transferido em 1905 para a Quinta das Laranjeiras, onde se fixou definitivamente.
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Entrada principal do Jardim Zoológico de Lisboa, na Quinta das Laranjeiras, em Sete Rios.

Antecedentes:

A ideia para a criação de um jardim zoológico em Portugal, nomeadamente em Lisboa, remonta a 1882, conforme rumores que começaram a circular na imprensa lisboeta em Agosto daquele ano. À época ainda não existia na Península Ibérica nenhum parque dedicado à flora e fauna exóticas do mundo. Os seus idealistas foram Dr. Van Der Laan, proprietário do maior aviário do país à época, Bento de Sousa, o Dr. Sousa Martins e May Figueira. Juntos decidiram formar uma sociedade zoológica e de aclimação de animais e plantas nos moldes das que já existiam em França e nos Países Baixos. Nos finais desse ano, o grupo viajou pela Europa, em visita aos jardins zoológicos já existentes em algumas capitais europeias, recolhendo conhecimentos e práticas para a criação de um jardim zoológico em Lisboa.

A 19 de Fevereiro de 1883, um grupo de notáveis portugueses reuniu-se para a apresentação do projecto, e com o incentivo do próprio rei D. Luís foi elaborada uma escritura (5 de Setembro de 1883), após os necessários estudos e de capital. Em seguida iniciaram-se as obras nos terrenos escolhidos, em São Sebastião da Pedreira, com a construção de pavilhões, viveiros e gaiolas, para manter os primeiros animais em exposição. Desse modo, a 28 de Maio de 1884 foi inaugurado solenemente o Jardim Zoológico de Lisboa, com uma colecção de 1127 animais à disposição do público, alguns dos quais doados pela Família Real Portuguesa e outras personalidades.
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Gravuras do Jardim Zoológico de Lisboa, no Parque de São Sebastião
da Pedreira (1884).

O público acorreu em grande número e euforia à cerimónia de inauguração, que contou com a presença da Família Real e de diversas autoridades. Até ao fim do ano registou-se uma afluência de 170.000 visitantes, que elegeram como principal atracção sobretudo os grandes felinos e a fauna do continente africano. Nos dois anos seguintes, o Jardim Zoológico de Lisboa continuou a atrair muitos visitantes, mas as dificuldades diversas entre as quais alegadamente o mau tempo, registou uma queda acentuada no número de visitas, defrontando-se o jardim zoológico com algumas dificuldades, solucionadas com um pedido de subsídios à Câmara Municipal da cidade, e com a criação de uma nova atracção, passeios de barco pagos no lago do parque, bastante populares na época. Com isso a instituição conseguiu equilibrar as receitas e fazer algumas obras. O ano de 1892 começou com um rigoroso Inverno que provocou diversos estragos no jardim, como o derrubamento de árvores e a destruição da cobertura de alguns pavilhões e viveiros. Antes do final do ano vieram a falecer os donos do parque, o Dr. João António Pinto e D. Maria das Dores Pinto, com o fim da cessão dos terrenos onde se instalara o jardim.

Em 1894, o jardim zoológico foi obrigado a contentar-se apenas com os terrenos da Palhavã (onde se situa a Fundação Calouste Gulbenkian), contíguos a Norte aos de São Sebastião da Pedreira, que arrendara para as suas novas instalações. Os terrenos de semeadura adivinhavam-se difíceis devido à falta de vegetação e à difícil comparação com a beleza do antigo parque, que os visitantes já estavam acostumados. Procedeu-se então a uma rápida arborização e construção de instalações para os animais. No dia 13 de Maio de 1894, procedeu-se a reinauguração do parque, ainda sem o grande lago e a vegetação frondosa a que o público já se acostumara. Neste período, o Jardim Zoológico de Lisboa começou a vender e exportar animais, dos que possuía em excesso, de forma a conseguir equilibrar as finanças do parque. Esta tarefa era facilitada uma vez que a Empresa Nacional de Navegação cedia gratuitamente o transporte dos animais, o que também facilitava a vinda de novos espécimes doados pelas várias colónias portuguesas em África e no Oriente. No coreto do jardim, também tiveram lugar concertos por parte de bandas musicais, o que atraía mais público, convertendo o Jardim Zoológico de Lisboa num autêntico espaço cultural. Em 1902 foi inaugurada uma nova linha de eléctrico (carreira 24) que parava no Zoo, facilitando assim o afluxo de visitantes ao parque.

Com o arrendamento dos terrenos a acabar em 1905, a sociedade do jardim, em 1903, decidiu arrendar os terrenos da Quinta das Laranjeiras em Sete Rios, com a generosidade do proprietário, o Conde de Burnay. Durante os meses seguintes fez-se uma vez mais a mudança dos equipamentos do Jardim Zoológico para a nova morada.
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Entrada do Jardim Zoológico de Lisboa, na Quinta das Laranjeiras
em Sete Rios (1905).

Em 28 de Maio de 1905 ocorreu a inauguração do novo parque na Quinta das Laranjeiras. Estes terrenos já se encontravam bastante arborizados, e a área oferecia maior espaço para as instalações dos animais (cerca de 94.000 m²). Em Agosto desse ano, registou-se a fuga de um leopardo enquanto estava a ser transferido. O animal teve que ser abatido por um membro da Guarda Nacional, não causando feridos ou danos materiais, mas a Imprensa deu enorme destaque ao acontecimento, chegando a exagerar em algumas ilustrações. Apenas em 1907 foram assinadas as escrituras com as cláusulas para o estabelecimento definitivo do Jardim Zoológico no Parque das Laranjeiras. O rei D. Manuel II foi convidado para presidente honorário da instituição, a suceder a D. Carlos I, seu pai.

Nesta época o Jardim Zoológico enfrentou alguns problemas ligados aos cuidados de saúde com algumas espécies que lentamente se iam extinguindo no parque, nomeadamente os chimpanzés. Por outro lado, outras espécies mostravam grande vivacidade e longevidade, havendo ursos, grifos, águias e macacos que remontavam às instalações de São Sebastião da Pedreira e outras que mostravam elevada capacidade de reprodução, nomeadamente felinos, ursos, veados, lobos e primatas.
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O Jardim Zoológico continuava a receber uma grande variedade de fauna africana doada pelos membros dos seus governos e assim, em 1911 iniciam-se as primeiras permutas de animais com outros jardins zoológicos do mundo.

Jardim Zoológico de Lisboa actual:

Actualmente, o Jardim Zoológico serve de entretenimento e diversão, tendo uma preocupação pela conservação da Natureza, nomeadamente através da educação. Ao todo tem 380 espécies animais, entre mamíferos, aves, répteis e anfíbios. As principais atracções são elefantes, pinguins, macacos, pandas, leões, golfinhos, focas, coalas e o Reptilário, um espaço só para répteis.
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Os golfinhos são protagonistas de espectáculos diários na Baía
dos Golfinhos, juntamente com leões-marinhos e focas.

O zoo está ainda dotado de restaurantes, bares, loja, teleférico e de um parque de animação com cinema a três dimensões, o Animax, jogos de vídeo, carrossel, barcos telecomandados e um grande lago com quedas de água.
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O teleférico transporta os visitantes numa viagem descontraída por toda a área do zoológico, oferecendo uma
panorâmica belíssima do jardim e da cidade.

Diversão do Jardim Zoológico de Lisboa:

O sistema teleférico do Jardim Zoológico de Lisboa foi inaugurado em 1994. Realiza um circuito fechado panorâmico dentro do recinto, com um único ponto de entrada e saída, sem paragem.
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Dando uma volta completa ao parque num circuito em forma de triângulo e atingindo uma altura máxima de cerca de 20 metros, possibilita durante 20 minutos que o visitante observe todo o jardim a partir de uma perspectiva diferente, possibilitando observação panorâmica da envolvente paisagística.

Baía dos Golfinhos:

Fazendo recriar uma típica aldeia piscatória portuguesa, com uma recriação de um farol inclusive, é composto por um conjunto de três piscinas com 6 metros de profundidade e 36 metros de diâmetro no seu conjunto, e conta com quatro exemplares de golfinhos nariz de garrafa. Tem uma capacidade de 1800 pessoas e possui cobertura para os dias de chuva e para o sol intenso do Verão. Os espectáculos têm em média 1 hora de duração fazendo também parte do espectáculo uma apresentação com leões-marinhos.
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O espectáculo é bastante diversificado com todas as acrobacias e truques que os animais
conseguem fazer, mais uma parte de exercícios aquáticos entre os golfinhos e os seus
treinadores.

Alimentação de Leões-Marinhos:

Semelhante ao espectáculo na Baía dos golfinhos, mas aqui os protagonistas são os leões-marinhos e as focas que habitam no zoo. Realiza-se no recinto dos leões-marinhos e focas que está preparado para o efeito.
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Para além de se ensinar ao público vários factos acerca dos animais apresentados,
com por exemplo as diferenças entre focas e leões-marinhos, estes animais são
também vistos a efectuarem várias acrobacias.

Parque Arco-Íris:

Esta grande gaiola foi construída em 2001 e dá a oportunidade de estar em contacto directo com as aves que aí habitam, nomeadamente duas subespécies de lórios Arco-Íris e dois exemplares de duas outras espécies de lórios, alimentando-as à mão ou simplesmente observá-las sem possuir grades ou redes como é habitual noutros recintos para aves.
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Grande gaiola para aves exóticas e trepadoras. Postal ilustrado (1908).

Bosque Encantado: aves em voo-livre:

São apresentadas ao público aves dos sete continentes, desde águias a papagaios, passando pela Kookaburra e pela coruja das neves e ainda um pecari e um tatu.
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É realizado no exterior sem qualquer contenção dos animais e estes executam os seus comportamentos naturais mais espectaculares e também algumas habilidades ensinadas.

Alimentação dos Pelicanos:
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Situado nos Jardins do Palácio do Farrobo, para além de serem alimentados, são apresentados vários factos acerca dos pelicanos durante a apresentação.

Reptilário:

O Reptilário possuiu umas das melhores colecções de répteis do mundo e foi remodelado recentemente com uma ponte sobre o recinto dos aligátores americanos.
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São apresentadas ao público, várias informações acerca de répteis com a amostra de tartarugas, iguanas, crocodilos e até uma pitão com vários metros de comprimento e na qual o visitante é convidado a tocar. Não se realiza em dias de temperatura abaixo de 20º C.

Quintinha:

Remodelada nos últimos anos e com uma nova localização, junto ao Parque Arco-Íris, dá aos lisboetas a possibilidade de estar em contacto com a vida rural e os animais de quinta, podendo ter a oportunidade de os alimentar e acariciar e ainda observar o cultivo de vários produtos hortícolas.

Comboio:

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Quem está fatigado ou tem dificuldades de locomoção pode fazer a visita de uma forma confortável apanhando o comboio à entrada do parque.

Amigos do Jardim Zoológico:

O Grupo dos Amigos do Jardim Zoológico foi fundado no dia 21 de Junho de 1914. Para colaborar com o Jardim Zoológico e associar-se à conservação da vida animal, cada pessoa pode também tornar-se sócia.

Apadrinhamento:
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Para viabilizar os projectos e a sua sustentabilidade, o Jardim Zoológico de Lisboa, adoptou programa de "Apadrinhamento de Animais" por empresas. Esta é umas das formas originais de investir e ajudar o Jardim Zoológico.

O parque foi fornecido com bastantes animais oriundos de África e do Brasil, o que permitiu a obtenção de uma colecção bastante diversificada de espécies exóticas. Estes animais eram enviados por governadores das antigas províncias ultramarinas portuguesas. Após a revolução do 25 de Abril de 1974 e consequente independência das colónias portuguesas, diminuíram substancialmente as remessas de animais. Esta situação, associada ao corte de apoios estatais, levou a que o Jardim Zoológico não pudesse renovar o parque animal, levando a uma diminuição de público.

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Em 1990, o Conselho de Administração do espaço adoptou uma nova política e procedeu à modernização do espaço e dos serviços de apoio, nomeadamente no que se refere às condições de vida dos animais. Assim, foi aumentada a colecção de animais e melhoradas as condições a nível de instalações, alimentação e serviços veterinários. Paralelamente foram criados serviços comerciais, de marketing, de relações públicas e de imprensa, tendo em vista captar mais público. A nível de visitantes, a administração criou um serviço de promoção para a conservação através de um Centro Pedagógico. O Jardim Zoológico foi distinguido pela Câmara Municipal de Lisboa, em 1952, com a Medalha de Ouro da Cidade.
 
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Parque Zoológico da Maia

Situado no coração da cidade, o Parque Zoológico da Maia possui mais de 600 animais, de 200 espécies diferentes. Criado em 1985, pretende ser um centro de investigação, preservação e divulgação das espécies, sobretudo junto das escolas. Este espaço possui uma clínica própria e pessoal qualificado. A Direcção do Zoo é assegurada pelo executivo da Junta de Freguesia da Maia, instituição que fundou e gere o Zoo da Maia. O quadro técnico do Zoo da Maia é constituído por veterinário, auxiliar de veterinário, conservador, engenheira zootécnica, bióloga, e outros dos quais se destacam os tratadores e os vigilantes.
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O Parque Zoológico da Maia foi criado em 1985, por iniciativa do Presidente da Junta de Freguesia da Maia, Carlos Santos Teixeira, com o objectivo inicial de criar um espaço pedagógico e de lazer para as crianças. Os primeiros animais foram dois casais de saguis, três macacos e algumas aves, gentilmente cedidos pelo Jardim Zoológico de Lisboa.

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O Zoo da Maia oferece várias áreas aos visitantes:

O Reptilário e o Parque Ornitológico:

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O maior Reptilário da país, onde é possível ver de perto serpentes, crocodilos e iguanas.
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O Parque Ornitológico com a sua variedade de aves.

A Arca de Noé: Uma exposição que mostra cobras venenosas, escorpiões, tarântulas, piranhas e outros animais.

As Foquinhas da Maia:

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Espectáculo com focas amestradas no Zoo de Maia.

A Quintinha: Uma pequena quinta com os animais e objectos que se encontram nas quintas.

A exposição de História Natural que explica a evolução do Homem.

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O Zoo oferece aos visitantes um agradável passeio de comboio pelos locais mais bonitos da cidade da Maia. O complexo dispõe ainda de amplas áreas de lazer, incluindo parque de merendas e parque infantil.
 
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Zoomarine de Albufeira

O Parque Temático Zoomarine encontra-se situado na Guia (Algarve), distando a poucos quilómetros de Albufeira, e constitui uma das ofertas turísticas mais procuradas da região Algarvia. A sua edificação estende-se actualmente por uma área superior a 10 hectares, onde os visitantes podem usufruir de actividades de lazer, entretenimento e educação ambiental.
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Parque oceanográfico de entretenimento com espectáculos de golfinhos, focas, leões-marinhos, entre outras espécies. Dispõe de um espaço, o "Oceanus", que inclui um auditório (onde pode visionar o filme "O mundo dos Cetáceos"), uma exposição de tubarões, golfinhos e baleias, uma galeria com inúmeros aquários pequenos e ainda um aquário gigante habitado por tubarões. No recinto pontificam vários lagos e jardins, além de piscinas e espaços de diversão. Existe também, um centro de investigação de biologia marítima.

Entre os espaços de diversão figuram: Roda Gigante, Mini-Montanha Russa, Carrossel, Comboio infantil, Barca pirata, Rapid River e Harakiri.
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O parque dispõe também de lagos, jardins, restaurantes, lojas, laboratório fotográfico e outros serviços.

História:

A Mundo Aquático - Parques Oceanográficos de Entretenimento Educativo SA, foi fundada em 1989, sob a forma de sociedade por quotas. Em Março de 1997 foi transformada em sociedade anónima, tendo sido realizado um aumento de capital para os actuais 1.500.000 euros. A actividade principal da empresa reside na exploração de parques temáticos inspirados na vida marinha com uma forte componente de animação, lazer e educação ambiental. Ao longo dos anos tem sido vasto o trabalho desenvolvido pela empresa no campo científico, em cooperação com várias entidades, desde universidades a fundações, tendo mesmo participado e organizado vários congressos e encontros. Em Agosto de 1991, foi inaugurado o Parque Temático Zoomarine, com as apresentações de golfinhos, leões-marinhos e aves tropicais, vários habitats com distintas espécies aquáticas e marinhas, diversões e atracções. Em Novembro de 1997, a secretaria de estado do turismo de Portugal, oferece a Medalha de Mérito Turístico, reconhecendo o desempenho do Zoomarine e os resultados alcançados no desenvolvimento da actividade na região, destacando o seu papel de cartão-de-visita do Algarve.

Diversões:

Em Agosto de 1992, ladeadas por relvados e espaços verdes, são inauguradas as piscinas para adultos, crianças e bebés. Em Agosto de 1995, é inaugurado o Aquário/Museu Oceanus.

Com uma área de 1200 m² e mais de 20 ecossistemas aquáticos, este espaço comporta também um laboratório marinho de interacção e um museu com modelos à escala natural.
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O aquário-museu Oceanus apresenta uma biodiversidade de espécies que habitam
os rios, lagos e oceanos, das quais se destacam os silenciosos predadores das
profundidades: o tubarão-touro.

Uma área pedagógica com mais de 20 ecossistemas, distribuídos em função do tema central: O Ciclo da Água (tema da exposição biológica). Uma exposição de colecções de modelos, à escala natural, de golfinhos, baleias e tubarões, complementam a componente pedagógica desta área. Em Abril de 1998, inaugura-se o habitat Câmara de Lobos: um espaço composto pelo estádio e por 10 habitats de pinípedes que no seu conjunto, representam aproximadamente 4 milhões de litros de água salgada. A visão superior e subaquática é uma constante, permitindo um acompanhamento de todas as actividades destes espécimes.
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Em Abril de 1999, pela primeira vez em Portugal, realiza-se a conjugação da magia e
destreza dos golfinhos com a beleza e a fantasia da natação olímpica sincronizada.

Inauguração da Lagoa Azul:

Pensada especificamente para o desenvolvimento de programas de interacção e construída através de um processo inovador, a Lagoa Azul é inaugurada em Setembro de 2000. Um espaço coberto com mais de 1000 metros quadrados de área e um volume superior a 3 milhões de litros de água salgada, à temperatura ambiente.

Abril 2002: Apresentação de Aves de Rapina: As espécies mais velozes da natureza chegam ao Zoomarine. Falcões, bufos e águias, entre outros, mostram voos potentes e ágeis, e muitas outras características que tornam estas aves tão fascinantes.

Inauguração do Porto de Abrigo do Zoomarine:

Em Novembro de 2002, é inaugurado o primeiro Centro de Reabilitação de Espécies Marinhas em Portugal. Estrutura edificada especificamente para o resgate, reabilitação e devolução ao meio natural de animais marinhos e aquáticos.

Requalificação dos Habitats de Vida Aquática:

O amplo e complexo sistema de lagos que percorre o parque foi alvo de obras de requalificação em Abril de 2003, melhorando os habitats onde podem ser observadas várias espécies de aves aquáticas, assim como crocodilos, jacarés e tartarugas.

Inauguração do Centro de Exposições ConsCiência:

Em Agosto de 2005, é apresentada ao público a exposição ConsCiência, onde são divulgados alguns dos principais projectos conservacionistas e científicos desenvolvidos e apoiados pelo Zoomarine.

Inauguração do Cinema 4D (1º do género em Portugal):

Projecto inovador que recorre a tecnologias de última geração, o Cinema 4D inaugurado em Junho de 2006,
apresenta o filme "SOS Planet", alertando desta forma, para alguns dos perigos que o nosso frágil planeta
enfrenta.

Inauguração do Hospital Veterinário:

Em Julho de 2006, é finalizada a edificação do Hospital Veterinário do Zoomarine. Este edifício é composto por um laboratório, uma sala de cirurgias, uma sala de internamento e uma farmácia, para além de vários escritórios e espaços para formação.

Inauguração do Harakiri e Rapid River:

Coincidindo com a expansão da área útil do parque, são inaugurados em Junho de 2008, dois imponentes equipamentos de diversão onde os mais sortudos são contemplados com refrescantes salpicos de água.

Em Junho de 2009 tem lugar os Aqualocos, espectáculo de saltos acrobáticos: um espectáculo de pura adrenalina e muita comédia que desafia as leis da gravidade.

Junho de 2009: Inauguração da Enseada Tropical (Programa Dolphin Emotions):

Composto por palmeiras e areia fina branca e duas lagoas que formam um espelho de água com mais de 100 metros de comprimento, este local paradisíaco vem reforçar os elevados padrões de qualidade do programa Dolphin Emotions.

Inauguração do Espectáculo "Baía dos Piratas":

Inaugurado em Junho de 2013, este espectáculo, realiza-se num recinto totalmente novo, sendo apenas realizado nos meses de Verão (Junho, Julho e Agosto).
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O espectáculo c
onsiste mais especificamente numa demonstração de diversas acrobacias. Ao contrário
das outras apresentações, este espectáculo não inclui a participação de animais.

Ciência e Inovação:

O Zoomarine assumiu desde cedo o compromisso de investir continuamente em ciência e inovação, promovendo a partilha de conhecimento. A sua filosofia visa contribuir para uma protecção mais eficaz das espécies presentes no meio natural, assim como o contínuo incremento do bem-estar dos espécimes sob cuidados humanos.
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Nesse sentido, e para além da adopção de pioneiros e modernos protocolos de Husbandry e rigorosos programas educacionais, o Zoomarine integra desde muito cedo, várias redes e associações de renome internacional que primam por elevados padrões de exigência (benchmarking) em áreas como a educação ambiental e o bemestar animal, a conservação e a investigação:
- Alliance of Marine Mammal Parks and Aquariums;
- European Association of Zoos and Aquariums;
- Associação Ibérica de Zoos e Aquários;
- International Association for Aquatic Animal Medicine;
- European Association for Aquatic Mammals;
- International Marine Animal Trainers Association.

Porto de Abrigo - Conservação e Investigação:

O Zoomarine colabora também com as autoridades locais e regionais em acções de salvamento e resgate de animais marinhos arrojados na costa Algarvia.
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No âmbito de tal estratégia, foi construído em 2002, o primeiro centro português de reabilitação de espécies marinhas, denominado Porto de Abrigo do Zoomarine.
 
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Lourosa Zoo

O Zoo de Lourosa-Parque Ornitológico Municipal é o único parque zoológico do país que se dedica exclusivamente a aves. Com uma colecção de 400 aves de 150 espécies diferentes, distribuídas por 80 habitats, é um espaço que apela à educação ambiental, à conservação das espécies e da biodiversidade.
[video=youtube_share;ktv2PD1iQ_8]http://youtu.be/ktv2PD1iQ_8 [/video]
Do mais completo espólio de espécies de calaus, aos grous, passando pelos urubus e corujas, o Zoo de Lourosa oferece ao visitante um exotismo surpreendente e único a cada instante da visita. Muito mais do que uma simples visita a um parque zoológico, o Zoo de Lourosa oferece uma viagem aos cinco continentes, através do exotismo e do colorido de cada ave.

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Situado em Lourosa, no concelho de Santa Maria da Feira, o Zoo de Lourosa foi criado em 1990 e adquirido em Setembro de 2000, pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, no sentido de serem cumpridas as normas comunitárias relativas à exposição de animais em público. A partir desta data foi adoptado como logótipo do Zoo o Casuar.
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O Casuar é o logótipo do Zoo de Lourosa.

Desde Março de 2001, que o Zoo de Lourosa é gerido pela Feira Viva, Cultura e Desporto.
 
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Parque Zoológico de Lagos

Nos arredores da cidade de Lagos, entre Bensafrim e Barão de São João, fica o Zoo de Lagos: um magnífico espaço com animais e plantas de todo o mundo.
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Entre primatas, aves, répteis e outros seres vivos estão representadas mais de 135 espécies animais e 200 botânicas dos cinco continentes.
Existe ainda uma quinta pedagógica que faz as delícias dos mais pequenos, onde as crianças podem contactar com as cabrinhas, burros, galinhas e todos aqueles animais que apenas existem no campo.

Para além da visita geral, fazem parte também da programação regular do Parque variadas actividades lúdicas e pedagógicas:

- Workshops ambientais;

- Apresentação de filmes;

- Sessões Pedagógicas;

- Observação de alimentação dos animais;

- Interacção de lémures, entre outras.
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Curiosidade:

Raposas Voadoras no Zoo de Lagos:

Em Julho de 2011, o Zoo de Lagos apresentou ao público, 20 exemplares de uma espécie de morcego conhecida como Raposa Voadora. De acordo com o Parque Zoológico, os 10 machos e 10 fêmeas, que estavam antes num parque francês, ficaram instalados num corredor do parque que recria o habitat natural da espécie. Estes morcegos, cujo nome científico é "Pteropus lylei" e que estão em perigo de extinção, são frugívoros, alimentando-se apenas de néctar e de fruta.
[video=youtube;rL9ecus9Lvg]https://www.youtube.com/watch?v=rL9ecus9Lvg[/video]
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O Zoo de Lagos afirma ser o único parque do país que possui esta espécie de morcego.
 
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Parque Biológico de Gaia

Situado no vale do Rio Febros, nas freguesias de Avintes e Vilar de Andorinho, o Parque Biológico de Gaia é uma reserva protegida que alberga uma enorme quantidade de fauna e flora ao longo dos seus 34 hectares de extensão. Foi criado em 1983 com um objectivo pedagógico de difundir a temática da educação ambiental junto do público jovem e adulto.
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Entrada do Parque Biológico com um Branquiossauro
em tamanho real.

O objectivo do Parque Biológico é a compreensão pelos visitantes da paisagem da região, incluindo todos os seus componentes: flora, fauna, clima, arquitectura rural, usos e costumes, hidrografia, etc., e do contraste entre essa paisagem agro-florestal, que se preserva no Parque, e a envolvente urbana. É também, uma pequena reserva natural de fauna e flora: mais de 40 espécies de aves selvagens nidificam no Parque e outras tantas visitam-no durante as migrações.

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Para além disso, tem um Centro de Recolha e Recuperação de Aves e outros animais, com Clínica Veterinária própria, que tem restituído muitas aves selvagens à sua vida em liberdade. Nos casos em que as aves são irrecuperáveis, podem encontrar dois destinos: ou são abatidas a fim de ao serem soltas não morrerem de fome; ou servem fins de educação ambiental. Esta última solução permite aos milhares de crianças e adultos que visitam o Parque Biológico de Gaia terem uma ideia da riqueza do património natural português, quando vêem de perto espécies que na natureza dificilmente encontrariam com tanta proximidade: águia-calçada, milhafre, grifo, flamingo, ostraceiro, alfaiate, garça-nocturna, garça-boieira e tantas outras espécies.
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O parque possui um percurso pedestre com cerca de 3 Km, permitindo assim explorar os vários espaços naturais e viveiros de plantas e animais, tal como os aspectos rurais, pois vão surgindo ao longo do percurso moinhos, casas rurais, explorações agrícolas, eiras e espigueiros, carvalhais, pinhais, lagos, o Rio Febros, viveiros com animais e plantas, numerosas vitrinas com informações sobre o meio envolvente e placas de identificação de plantas.

História:

A necessidade da existência do Parque começou a ser sentida a partir dos anos 70, quando escolas e outras instituições começaram a solicitar às Associações de Defesa do Ambiente e outros organismos de Conservação da Natureza a organização de aulas de campo e visitas de estudo a locais adequados. Partindo de uma pequena equipa e de instalações provisórias, começou-se pela abertura e sinalização de caminhos, construção de instalações para animais, abertura de lagos e produção da primeira informação destinada ao público. Perante a total falta de experiência em Portugal, relativa a centros de iniciação ambiental, optou-se, com o apoio do Comité dos Desafios da Sociedade Moderna da NATO, por efectuar uma visita de estudo a diversos equipamentos com finalidades semelhantes espalhados pela Europa, com o intuito de recolher as ideias que a eles presidiram. O projecto Parque Biológico, finalmente concluído no final de 1983, é o resultado de todas estas experiências visitadas.

Em 1997 o parque foi ampliado para 35 hectares, não só com o objectivo de alargar as instalações mas principalmente no intuito de preservar a integridade paisagística do local. É que a pressão imobiliária avança rapidamente naquela direcção e o parque é cada vez mais uma ilha no meio do betão. Porém, a autarquia de Vila Nova de Gaia já inscreveu aquele espaço como zona protegida no Plano Director Municipal.

Em 5 de Junho de 2009, foi inaugurado o BIORAMA no Parque Biológico de Gaia. Estão representados nesta exposição diversas comunidades ecológicas, incluindo algumas réplicas de Dinossauros:
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Monte Selvagem Reserva Animal

Este monte selvagem situado no Lavre, perto de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, é um parque temático que alberga cerca de 70 espécies animais. Entre as espécies visitadas destacam-se: avestruzes, emas, zebras, camelos, guaxinins, etc. Não faltando até cangurus que em velocidade podem dar saltos de 9 metros enquanto correm. Também existem tartarugas terrestres e aquáticas, e esquilos.
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Este parque situado apenas a 1 hora de Lisboa, no Lavre, combina na perfeição um espaço de lazer e uma reserva animal. Educação e conservação da vida selvagem constituem a missão deste parque que, num montado típico alentejano, aloja animais domésticos e selvagens em condições de bem-estar. Através do contacto íntimo, divertido e harmonioso com a Natureza, a visita, a pé e de tractor, é uma aventura inesquecível para crianças e adultos.
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Fluviário de Mora

O Fluviário de Mora inaugurado em 21 de Março de 2007, situa-se na freguesia de Cabeção, concelho de Mora, junto ao Parque Ecológico do Gameiro, a 120 km de Lisboa por estrada. Constituído por um conjunto de aquários e espaços envolventes, o Fluviário permite observar as diferentes espécies animais e vegetais que vivem em rios. Isto é conseguido através de uma exposição de habitats naturais, aquáticos e terrestres, num percurso entre a nascente e a foz de um rio. Possui mais de meio milhar de peixes de 55 espécies diferentes.
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Europaradise Park

O Parque Zoológico Europaradise

Situado a 2 km de Montemor-o-Velho, o Europaradise é um parque bem equipado, com boas condições naturais e de acolhimento para os animais. Possui cerca de 250 espécies, 70% de aves e 30% de mamíferos. Parque inaugurado em 1998, num espaço com cerca de quatro quilómetros, onde se poderá observar 250 espécies de animais em condições próximas aos seus habitats naturais.
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É um parque único no seu género, no qual através
de um relaxante passeio pedestre no seio de um belo
bosque mediterrânico se poderá observar dezenas de
animais, domésticos ou selvagens.
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Badoca Park: Safari no Alentejo!

Em pleno Alentejo, mesmo ao pé do Atlântico, situa-se um parque florestal com uma diversidade de animais: o Badoca Safari Park situado em Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém. Existe desde 1999. Tem uma área de 90 hectares. O parque permite aos visitantes o contacto directo com a natureza e com a vida animal.
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O Badoca Park conta actualmente com cerca de 500 animais selvagens de
45 espécies distintas. De entre estes animais pode-se apreciar búfalos, lamas,
javalis, tigres, avestruzes, girafas, cangurus, nandus, zebras, iaques, veados,
gamos, ou outras espécies no seu ambiente natural.
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Para além de diferentes espaços temáticos, o Badoca Safari Park dispõe de uma savana,
de um self-service para refeições rápidas e de uma zona de 1000 m2, inserido no meio
do pinhal para picnic.
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Tem um espaço temático designado por "Aldeia Africana", uma área dedicada a primatas endémicos de Madagáscar (Lemúres), Ilha dos Lémures e o Rafting Africano, que consiste num rio artificial que pode ser percorrido a bordo de um barco com capacidade para 9 pessoas. O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Badoca Safari Park.
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Aquário Vasco da Gama

História:

O Aquário Vasco da Gama foi inaugurado a 20 de Maio de 1898, na presença da Família Real. Foi um dos primeiros aquários no mundo, sendo a sua construção ordenada pela Comissão Executiva da celebração do 4º Centenário da partida de Vasco da Gama para a viagem do descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia.
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Na altura da inauguração o Rei D. Carlos I, cuja influência havia sido determinante para a edificação do Aquário, realizou numa das suas salas uma exposição com o material zoológico por ele recolhido nas campanhas oceanográficas de 1896 e 1897.
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A bordo do iate real "Amélia II" (da esquerda para a direita) D. Carlos I, Alberto Girard e o conde
de Mafra escolhem os exemplares acabados de recolher numa das suas campanhas oceanográficas.

Em Fevereiro de 1901, a sua administração foi entregue à Marinha, onde permanece até ao presente como organismo cultural. Em Julho de 1909, a administração e orientação técnica do Aquário foi entregue à Direcção da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, que se empenhou em recuperar as suas instalações, e em transformá-lo numa Estação Biológica.

No ano de 1919, o Aquário Vasco da Gama é reorganizado, passando a designar-se Aquário Vasco da Gama – Estação de Biologia Marítima, entidade com autonomia científica e administrativa. Neste período realizam-se várias investigações, com particular incidência no estudo e exploração do mar. Em 1935 a Liga Naval Portuguesa doou ao Aquário Vasco da Gama, a Colecção Oceanográfica de D. Carlos I e a respectiva Biblioteca. Parte deste importante espólio encontra-se em exposição permanente nas salas de exposição do Museu. A restante parte desta colecção mantém-se reservada, mas disponível para a consulta, por especialistas, com vista à realização de estudos científicos.
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O edifício e o terreno pertencente ao aquário foram reduzidos em cerca de 1/3 da sua área primitiva, no ano de 1940, por motivo da construção da estrada marginal Lisboa-Cascais. Este acontecimento provocou uma crise no funcionamento da instituição, acabando por conduzir à separação do Aquário da Estação de Biologia Marítima. A partir de 1950, empreendeu-se um trabalho de recuperação e restauro das instalações, bem como a construção de novos aquários, trabalho que teve continuidade nas décadas seguintes. No ano de 1971, foi construído um pavilhão destinado à exposição de focas e otárias. E nos anos 80 remodelados os aquários e respectivas galerias de exposição. Na década de 90, prosseguiram as obras de beneficiação dos aquários e de todo o sistema informativo da exposição. Durante os últimos anos, aproveitando as novas tecnologias de informação foram desenvolvidos alguns projectos de carácter marcadamente pedagógico que registaram grande sucesso junto do público.

Com o virar do milénio, o Aquário Vasco da Gama beneficiou de um conjunto de obras de ampliação, que incluíram a construção de um auditório e uma cafetaria com esplanada. O novo núcleo encontra-se ligado à sala das otárias e inclui dois pisos, sendo o térreo destinado às áreas de serviços e o superior às actividades de utilização pública. O Auditório, um espaço polivalente permite a realização de eventos de natureza diversa, tornando possível a organização de exposições temporárias, no âmbito da Biologia Aquática ou alargando os temas a outras actividades culturais. Actualmente o Aquário Vasco da Gama é uma instituição didáctica, um centro de divulgação da Vida Aquática e de investigação. Situa-se no Dafundo, no concelho de Oeiras.

A organização da Instituição:

O Museu do Aquário Vasco da Gama detém um património histórico e científico de valor incalculável, exibindo uma grande variedade de animais marinhos conservados em meio líquido e naturalizados, bem como réplicas em fibra de vidro e resinas sintéticas. Possui cinco salas e cerca de 90 aquários, além do vasto espólio oceanográfico do rei D. Carlos I, que é sem dúvida, o espólio mais valioso. Mais de 300 espécies marinhas de água doce ou salgada vivem no Aquário Vasco da Gama. As colecções expostas permitem a observação de exemplares cuja manutenção em cativeiro é difícil ou mesmo impossível, como por exemplo animais de grande porte, de zonas profundas ou mesmo espécies raras.

A exposição de seres vivos oferece uma imagem colorida e dinâmica do mundo subaquático, exibindo uma grande diversidade de animais em tanques e aquários onde se recriaram os ambientes naturais das espécies. Esta preocupação resulta da importância cada vez maior atribuída à Educação Ambiental, com o objectivo de sensibilizar os visitantes para a Protecção e Conservação da Natureza.
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Alimentação das Otárias (Leões Marinhos) no Aquário Vasco da Gama.

Diferenças entre focas, morsas e leões-marinhos!

Contrariamente aos leões-marinhos, as focas não têm orelhas visíveis mas apenas o orifício correspondente. Por serem incapazes de moverem para diante as barbatanas posteriores, à semelhança dos seus primos leões-marinhos, as focas têm mais dificuldades de se deslocarem em terra, arrastando-se em vez de andarem. As morsas distinguem-se facilmente pelas grandes presas, resultantes do desenvolvimento dos dentes caninos, e dos bigodes imponentes.
Os leões-marinhos podem dirigir as barbatanas posteriores para diante, colocando-as por baixo do corpo, movendo-se assim com mais facilidade em terra. Têm uma orelha bem visível em cada lado da cabeça.
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Museu do Aquário Vasco da Gama:

A Colecção Oceanográfica D. Carlos I constitui o espólio mais valioso do Museu merecendo por isso especial destaque nas salas de exposição. De facto, a maior parte dos exemplares expostos no átrio e nas salas do primeiro andar, fazem parte desta colecção de grande valor histórico e científico. Mas para além desta, o Museu do Aquário Vasco da Gama possui a sua própria colecção, que tem vindo a ser permanentemente aumentada e enriquecida em espécies, especialmente no que respeita a peixes marinhos da fauna indígena e tropical, aves, mamíferos marinhos e espécimes malacológicos.
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O espaço museológico distribui-se por cinco salas de exposição, nas quais estão dispostas as várias colecções:

Átrio ou Sala dos Invertebrados Marinhos, onde são postos em relevo os aspectos mais significativos da obra do Rei D. Carlos I no domínio da Oceanografia.

Salão Nobre, construído entre 1913 e 1917, exibe uma grande colecção de peixes conservados e naturalizados, na sua maioria pertencentes à Colecção Oceanográfica D. Carlos I.

Sala Dos Tubarões dedicada à exposição de numerosos tubarões, alguns deles espécies raras.

Sala de Malacologia, aberta ao público em Setembro de 1986, exibe mais de 600 espécies de exemplares da fauna malacológica das costas portuguesas..

Sala dos Mamíferos Marinhos, Aves: Inaugurada em 1980, esta sala exibe também uma mostra malacológica de conchas exóticas das zonas do Indo-Pacífico e da costa ocidental africana.
 
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Oceanário de Lisboa

Oceanário de Lisboa é a porta de entrada para um ambiente único que, visita após visita, não deixa de surpreender. Todos os dias crianças e adultos têm uma visão diferente dos 8000 animais e plantas, de 500 espécies, que habitam mais de sete milhões de litros de água salgada. O Oceanário é composto por um grande aquário central e por quatro habitats costeiros.
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O Oceanário de Lisboa situa-se no Parque das Nações em Santa Maria dos Olivais, na cidade de Lisboa. Trata-se de um aquário público, dedicando-se a pesquisas sobre Biologia Marinha e Oceanografia. É o segundo maior oceanário do Mundo e contém uma extensa colecção de espécies: aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos. O Oceanário foi construído e inaugurado no âmbito da Expo 98, a última exposição mundial do século XX, com o tema "Os Oceanos, um Património para o Futuro". Os designs conceitual, de arquitectura e de exibição são do arquitecto norte-americano Peter Chermayeff. O seu pavilhão lembra um porta-aviões e está instalado num cais rodeado de água.

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Em Abril de 2011, a inauguração de um novo edifício, o "Edifício do Mar", da autoria do arquitecto Pedro Campos Costa, marcou a conclusão do projecto de expansão do Oceanário. As novas instalações aumentaram a oferta da instituição com serviços que reforçam o papel da mesma na promoção do conhecimento dos oceanos. O novo edifício inclui uma área dedicada a exposições temporárias, uma nova área de acolhimento aos visitantes e bilheteiras, um auditório e um restaurante, o "Tejo".

Com uma área total de 20.000 metros quadrados, o Oceanário tem cerca de 7.500.000 litros de água divididos por mais de 30 aquários e 8000 organismos (entre animais e plantas) de 500 espécies diferentes. Em seu interior, a principal atracção é o aquário central, com 5.000.000 de litros, representando o Oceano Global, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Destacam-se ainda mais quatro diferentes aquários que representam, pela sua riqueza natural em termos de fauna e flora, os habitats marinhos do Atlântico Norte (costa dos Açores), do oceano Antárctico, do Pacífico temperado (costas rochosas) e do Índico tropical (recife de coral). Separados do aquário central por grandes painéis de acrílico estrategicamente colocados, cria-se a ilusão de estar perante um único aquário.
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Actualmente, a exposição permanente celebra a vida na Terra, com uma vasta colecção de seres vivos, evocando a complexa diversidade que habita o oceano global, e o papel deste no equilíbrio e evolução da vida no planeta. A mascote escolhida do Oceanário de Lisboa é o boneco Vasco (com o mote: "O Vasco é boa onda!"), em referência ao navegador português Vasco da Gama.
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O "Vasco" encontra-se em dois lugares para saudar os visitantes:
em frente à entrada principal e na baía em frente ao Oceanário
(porto do rio Tejo).
 
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