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A inovação portuguesa revolucionária que une a energia eólica e solar

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A inovação portuguesa revolucionária que une a energia eólica e solar (com VÍDEO)

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Durante anos, Portugal foi visto como um exemplo para as energias renováveis. Este investimento espalhou-se não só pelas empresas mas também universidades e até cidadãos, estando hoje bem enraizado na sociedade.

À boleia deste boom surgiu o Omniflow, uma turbina omnidirecional imóvel, de baixo impacto visual, que capta o vento e o sol em todas as direcções, o que permite produzir energia através de vento ou da luz solar – ou ambos, em simultâneo.

Esta infra-estrutura inovadora foi desenvolvida por Pedro Ruão, engenheiro de materiais que lançou a empresa homónima há pouco mais de três meses. “Fomos bem recebidos pelo mercado. As pessoas conseguiram compreender a mensagem e o que é o produto”, explicou Pedro Ruão, que hoje é CEO da Omniflow.

O empreendedor explica que tem vários clientes que já possuem microgeração e que estão a pensar em expandirem-se para a produção eólica. “Muitos destes clientes têm carros eléctricos”, continua Pedro Ruão.

A empresa também já tem vários clientes estrangeiros a residirem em Portugal, o que demonstra que a infra-estrutura tem potencial de internacionalização.

Uma das grandes vantagens do Omniflow é a sua característica virada para a instalação em meios urbanos. A empresa está a trabalhar com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto nos testes do produto. “Temos uma infra-estrutura que nos permite medir, com uma excelente qualidade, o desempenho do equipamento. Permite-nos, sobretudo, medir o desempenho do equipamento num ambiente muito próximo do ideal, porque o laboratório simula uma rede eléctrica de baixa tensão”, frisou Luís Seca, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

O sistema não depende da orientação do vento, sendo este o grande trunfo do equipamento e a característica que está a atrair investidores estrangeiros. Em 2013, Pedro Ruão pretendia ter um volume de negócios perto dos €25 mil (R$ 80 mil), mas o valor foi dobrado. Em 2014, o objectivo passa por chegar a €1 milhão (R$ 3,2 milhões).

França, Brasil e Angola são os três mercados para onde a Omniflow já vendeu equipamentos – há três tamanhos diferentes, entre os €1.400 (R$ 4.500) e €14 mil (R$ 45 mil). Veja o episódio 85 do Economia Verde.


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