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Sabe o que fazer?

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Bolhas e queimaduras





Saiba como agir perante casos de emergência

Quer as bolhas, quer as queimaduras podem geralmente ser tratadas em casa.

No entanto, existem casos em que se justifica procurar tratamento médico.

Da próxima vez que a sua pele for vítima de uma bolha ou de uma queimadura, não fique na dúvida. Saiba a seguir em que situações deve ir ao hospital.

Bolhas

As bolhas podem tratar-se em apenas algumas horas, mas também podem desenvolver complicações. O tratamento de uma bolha depende sobretudo do agente que a provocou (ambiental ou químico). Esteja atento aos sinais que denunciam um foco inflamatório.

Procure ajuda médica sempre que:

- A zona permanecer dolorosa
- Houver um aumento da dor ou do inchaço
- A ferida não cicatrizar, passados alguns dias

Queimaduras

As bolhas resultantes do contacto com produtos químicos exigem atenção especial, pois antes de se tratarem de bolhas são queimaduras.

As queimaduras de segundo grau provocam lesões celulares mais profundas e, geralmente, formam bolhas.

Regra geral, as queimaduras provocadas por agentes químicos curam mais facilmente, dado que a ação dos agentes químicos destrói os microorganismos, reduzindo a probabilidade de se gerar uma infeção.

No entanto, algumas queimaduras podem requerer observação médica, nomeadamente:

- Quando as queimaduras ocorrem em crianças e idosos a gravidade é maior. Crianças com idade inferior a cinco anos ou adultos com idade superior a 60 anos devem ter acompanhamento médico.

- Sempre que as queimaduras estiverem localizadas em zonas articulares (mãos ou pés), órgãos genitais, na face ou cubram uma grande extensão do pescoço ou corpo.

- Quando as queimaduras cobrem mais de cinco por cento da extensão total do corpo, em jovens com idade inferior a 16 anos ou mais de dez por cento da extensão total do corpo em adultos.

Para identificar a extensão da queimadura, saiba que um por cento da extensão total do corpo corresponde à palma da mão.

Como atuar?

Queimaduras
A gravidade da queimadura depende de vários fatores:

- Da zona atingida pela queimadura.
- Da extensão da pele queimada.
- Da profundidade da queimadura.

Sinais e sintomas
De acordo com a profundidade atingida, as queimaduras classificam-se em 3 graus:

- Queimadura do 1º grau
São as queimaduras menos graves, apenas a camada externa da pele (epiderme) é afetada. A pele fica vermelha e quente e há sensação de calor e dor (queimadura simples).

-. Queimadura do 2º grau
Às características da queimadura do primeiro grau junta-se a existência de bolhas com líquido ou flictenas. Esta queimadura já atinge a derme e é bastante dolorosa (queimadura mais grave).

- .Queimadura do 3º grau
Às características das queimaduras dos graus 1 e 2, junta-se a destruição dos tecidos. A queimadura atinge tecidos mais profundos provocando uma lesão grave e a pele fica carbonizada (queimadura muito grave). A vítima pode entrar em estado de choque.

Este são os procedimentos a adoptar em caso de emergência:

- Se a roupa estiver a arder, envolver a vítima numa toalha molhada ou, na sua falta, fazê-la rolar pelo chão ou envolvê-la num cobertor (cuidado com os tecidos sintéticos).

- Se a vítima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la imediatamente.

- Dar água a beber frequentemente é essencial.

Se a queimadura for do 1º grau (queimadura simples)
- Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria corrente ou cubos de gelo, até a dor acalmar.

Se a queimadura for do 2º grau (com bolhas)
- Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria corrente ou cubos de gelo, até a dor acalmar.
- Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar álcool).
- Se as bolhas rebentarem, não cortar a pele da bolha esvaziada. Tratar como qualquer outra ferida. O penso deve
manter-se 48 horas e só depois expor a zona queimada ao ar para evitar o risco de infeção/ tétano.

Veja na página seguinte: O que fazer no caso de queimaduras do 3.º grau

Quando transportar a vítima para o hospital:

Se a queimadura for do 3º grau (profunda)

- Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria corrente ou cubos de gelo, até a dor acalmar.

- Lavar cuidadosamente com um anti-séptico. Não deve aplicar álcool, uma vez que este pode ser prejudicial.

- Tratar como qualquer outra ferida.

- Se a queimadura for muito extensa, envolver a vítima num lençol lavado e que não largue pelos, previamente humedecido com soro fisiológico ou, na falta, com água simples.

É uma situação grave que necessita transporte urgente para o hospital.

O que não deve fazer:

- Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado à queimadura.
- Rebentar as bolhas ou tentar tirar a pele das bolhas que rebentaram.
- Aplicar sobre a queimadura outros produtos além dos referidos.








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Crise de epilepsia





O que fazer se assistir a um ataque epiléptico

A epilepsia é uma doença neurológica que resulta na geração e condução anómala e não controlada de estímulos elétricos celulares numa ou mais zonas do cérebro.

As causas mais frequentes da doença associam-se a fatores genéticos, traumáticos ou tumorais.

Esta doença tem gravidade variável e diversas formas de apresentação clínica, destacando-se o grande mal epiléptico, um dos mais graves.

Prevenção

As crises epilépticas, embora sejam exuberantes, controlam-se de forma eficaz com medicação preventiva, uma vez que a doença é controlável farmacologicamente e seguimento adequado do médico.

No caso de ser uma criança, os pais devem comunicar a doença na escola aos professores e pessoas que diariamente convivem com a criança.

As medidas preventivas passam por cumprir a medicação prescrita pelo médico e não ingerir álcool porque pode desencadear uma crise.

Sintomas de um ataque epiléptico

Numa primeira fase, a pessoa pode apresentar alterações sensoriais (auditiva, visual, gustativa e olfativa). Verifica-se perda de consciência súbita, contração sustentada de todos os músculos, seguido de contração-relaxamento de grupos alternados de músculos (convulsões), ventilação ruidosa, salivação abundante e perda de controle dos esfíncteres.

Como agir

Desvie objetos e móveis que possam magoar a pessoa que está a sofrer o ataque epiléptico.

Coloque uma mão debaixo da cabeça da vítima e desaperte as suas roupas.

Erros frequentes a evitar

Nunca deve colocar um lenço ou qualquer outro material na boca da vítima ou prender os movimentos aquando da fase convulsiva.


Quando procurar ajuda médica
Quando se trata da primeira crise
A crise reaparece apesar da medicação
A crise dura mais de cinco minutos
A ventilação normal não recomeça após as convulsões
Existe um traumatismo decorrente da crise
As crises epilépticas sucedem sem parar











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Paragem cardiorespiratória


Como agir rapidamente para conseguir salvar uma vida

A reanimação cardiopulmonar procura restituir o fluxo de sangue e o batimento cardíaco.

O objetivo é aumentar as probabilidades de sobrevivência de uma pessoa que tenha sofrido uma obstrução ou paragem cardiorespiratória.

A American Heart Association diz como fazê-la:

- Não mexa numa pessoa que esteja inconsciente, a não ser que esteja de barriga para baixo. Pode ter sofrido um traumatismo.

- Segure-a pelos ombros e abane-a com cuidado para ver se reage. Se for o caso, desobstrua a via respiratória, colocando um dedo no queixo e levantando-o ligeiramente.

- Se não reagir, mantenha a via aérea aberta, levantando com dois dedos o queixo e pondo a outra mão na testa, empurrando a cabeça para trás. Aproxime-se para escutar, sentir a respiração ou verificar se o tórax mexe.

- Se não respirar, faça duas respirações profundas boca a boca, enviando o ar para dentro da cavidade torácica e tapando-lhe o nariz.

- Coloque os dedos durante 10 segundos ao lado da maçã-de-adão, para sentir a pulsação.

- Comece então a fazer compressões torácicas, colocando as mãos cruzadas, com os braços perpendiculares ao tórax.

- Realize 30 compressões de cinco centímetros de profundidade. Quando terminar, repita o processo realizando duas respirações boca a boca. A cada quatro ciclos verifique se a pessoa respira.









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Queimaduras de primeiro grau

As queimaduras de primeiro grau são aquelas que atingem a primeira camada da pele, a epiderme.

Podem ser provocadas por agentes ambientais, como o calor e o frio, ou por agentes locais, como produtos químicos ou atrito.

Geralmente, uma queimadura de primeiro grau apresenta apenas um tom avermelhado e pode ser facilmente tratada em casa.

Para isso, basta seguir os seguintes passos:

1. Coloque a zona queimada sob água fria durante pelo menos cinco minutos.
2. Aplique um produto que permita proteger e regenerar a pele, rico em aloé vera, ou com ação antibiótica.
3. Pode envolver a zona afetada com uma gaze mas sem apertar a pele.
4. Se necessário, tome um medicamento para aliviar a dor e diminuir o inchaço, como o ibuprofeno.

Procure um médico, caso a queimadura tenha as seguintes características:

- Tenha mais de 5 centímetros.
- Não fique curada 3 a 6 dias depois.
- Se localize na cara, mãos, zona das articulações, pés ou genitais.










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SOS venenos

Respostas rápidas para casos de emergência


Em caso de intoxicação, o número do Centro de Informação Antivenenos do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), 808 250 143, pode salvas vidas.

Para agir rapidamente, registe-o no seu telemóvel.

Ao ligar, mantenha a calma para conseguir fornecer todas as informações pedidas pelo médico e tenha consigo a embalagem do produto que causou a reação.

Antes de ligar

O que fazer em cada situação:

- Contacto com os olhos
Lave com água corrente durante 15 minutos, mantendo as pálpebras afastadas. Não aplique qualquer produto.

- Contaminação da pele
Retire as roupas afetadas e lave abundantemente com água durante cerca de 15 minutos.

- Picada de animal
Imobilize a zona atingida e aplique frio (calor em caso de picada de peixe-aranha).

- Inalação
Mantenha-se ao ar livre.

- Ingestão
Não provoque o vómito e beba alguns golos de água ou de leite.








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Soluções caseiras para pequenos imprevistos




A vida está cheia de contratempos que surgem quase diariamente.

Resolva-os com estas soluções rápidas, eficazes e económicas que pode fazer em casa.


Problema: Dói-me a cabeça

Solução: Tome uma chávena de café ou uma bebida tipo cola.

A cafeína contrai os vasos sanguíneos que provocam a dor pulsátil da cefaleia. Essa é uma das razões pela qual faz parte de muitos analgésicos existentes no mercado.


Problema: Cortei-me

Solução: Coloque um pouco de mel sobre a ferida. Uma investigação neozelandesa demonstrou que este produto é tão eficaz a reduzir infecções como os antibióticos farmacológicos. Também lhe é adjudicada a capacidade de aliviar queimaduras.


Problema: Piquei-me numa urtiga

Solução: Para secar as bolhas e aliviar a zona, aplique sobre a área dorida uma mistura de bicarbonato e água.


Problema: Dores menstruais

Solução: Beba uma chávena de chá com uma colher de gatária (planta da família da hortelã, também conhecido como erva-dos-gatos). Esta planta relaxa os músculos e acalma os espasmos do ventre.


Problema: Esta verruga não desaparece

Solução: Cubra-a com fita isoladora. De acordo com um estudo recente, a fita isoladora é mais eficaz na eliminação de verrugas do que a mistura de nitrogénio que se costuma administrar. Passados seis dias, retire a fita e submerja a verruga em água.









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Sarar as picadas





Quando chegar o verão, os insetos tendem a estar mais por perto e o risco de lhe picarem é maior.

O mesmo acontece, no mar, com as alforrecas.

Para que saiba como agir perante uma picada, damos-lhe dicas básicas que deve seguir.

Tome nota:


Melgas e mosquitos

- Aplique uma solução de calamina.

- Vá ao médico se a reação for intensa ou persistente.


Abelha

- Retire o ferrão sem o partir.

- Aplique gelo e um anti-histamínico.

- Vá ao médico se o edema se agravar ou se tiver alterações respiratórias.


Alforreca

- Lave com água do mar e tente extrair os espigões sem lhes tocar ou os esmagar.

- Aplique gelo e um anti-histamínico.

- Evite coçar. Se tiver dores, tome um analgésico.

- Vá ao médico se a reação for intensa.












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Desidratação e hipotensão






A desidratação caracteriza-se por perda de água no organismo e manifesta-se por um conjunto de sintomas que incluem dores de cabeça, diminuição da pressão arterial (hipotensão), tonturas ou desmaios.

Inicialmente, começa por sentir sede e desconforto e, em alguns casos, pode haver perda de apetite e pele seca. Quando se trata de uma desidratação leve, sem hipotensão, recomenda-se a ingestão de água para parar a perda de água. Quando a desidratação é mais grave, podem revelar-se outros sintomas.

Esses incluem dificuldades cognitivas, perda de conhecimento, impossibilidade de fazer tarefas da rotina normal, sensação de desmaio a qualquer momento e tonturas. Quando a pessoa tem uma tensão abaixo dos valores normais (estado de hipotensão), como por exemplo 8-4, não há irrigação cerebral e a pessoa pode desmaiar.

Como agir em caso de desmaio

Em caso de desmaio, deve dar-se água com açúcar. Esta é a combinação adequada para o devido funcionamento de todas as células do corpo humano. De seguida, deve manter as pernas levantadas porque, pela acção da gravidade, o sangue vai irrigar o cérebro. E, posteriormente, a pessoa deve ser encaminhada para uma urgência hospitalar. Em caso de desidratação grave, deve recorrer a ajuda especializada. Para corrigir estados de desidratação, existem algumas terapias de reposição de água, disponíveis em meios hospitalar.










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Traumatismo

As formas mais adequadas de actuar face a um traumatismo crâneo-encefálico, vértebro-medular, torácico e abdominal

O traumatismo é uma lesão ou um conjunto de lesões localizadas numa determinada região do corpo, provocada por variadas causas e que se manifesta em órgãos internos ou externos.

1. Traumatismo crâneo-encefálico

As causas mais comuns incluem os acidentes de trânsito, lesões desportivas e de trabalho, quedas ou violência física.

Sintomas

A sintomatologia pode não revelar-se logo após o acidente, sendo importantes as primeiras 72 horas após a sua ocorrência.
Dor de cabeça
Sonolência
Diminuição da lucidez
Alterações de equilíbrio
Alterações do comportamento e da consciência
Náuseas
Vómitos
Hemorragias externas ou internas (saída de sangue pelo nariz ou ouvido)
Alteração do diâmetro pupilar (dilatação de uma pupila)
Perda de sensibilidade ou paralisia de um dos lados do corpo
Primeiros-socorros

Alertar de imediato os serviços de emergência.
Avaliar as funções vitais (grau de consciência e ventilação).
Realizar um exame à cabeça através de uma palpação completa e rigorosa para pesquisar um traumatismo oculto do crânio ou lesão do couro cabeludo.
Cobrir as feridas se existentes. Em caso de hemorragia pelo nariz ou ouvido, estas não devem ser tamponadas.
Não dar nada a beber.
Vigilância das funções vitais promovendo o transporte para o hospital.

2. Traumatismo vértebro-medular

As causas mais comuns são os acidentes rodoviários, atropelamentos, quedas, desportos radicais, mergulho em águas pouco profundas ou pancadas directas na coluna.

Sintomas

Algumas vítimas, apresentam, imediatamente após a ocorrência, sinais neurológicos evidentes de lesão vértebro-medular tais como diminuição da força muscular, diminuição ou alteração da sensibilidade e impotência funcional, enquanto outras vítimas sofrem apenas lesão da coluna vertebral sem compromisso medular, surgindo a lesão à posteriori como consequência do movimento inadequado.

Primeiros-socorros

Alertar de imediato os serviços de emergência.
Manter a imobilidade da vítima, garantindo uma imobilização da cabeça até à chegada da ambulância, usando as suas próprias mãos: ajoelhar-se por detrás da cabeça da vítima, fazer deslizar ambas as mãos, com cuidado, sob o pescoço desta sem mover a sua cabeça, apoiar o pescoço da vítima e estabilizar-lhe a cabeça até à chegada dos serviços de emergência).
Vigiar as funções vitais.

3. Traumatismo torácico

As causas podem ser resultantes de acidentes rodoviários, quedas (traumatismos fechados), armas de fogo, armas brancas ou objectos penetrantes (traumatismos abertos).

Sintomas

As lesões ao nível do tórax podem ser diversas tais como fractura do esterno, fractura de costelas, lesões pulmonares, paragem cardio-respiratória. Em termos de sintomatologia, poderá existir dor local, ventilação rápida e superficial, hemorragia.

Em caso de fractura simples de costelas, há queixas de dor forte no local da lesão que se agudiza com a movimentação ou palpação e a vítima refere dificuldade ventilatória.

A fractura de costelas complicada resulta da fractura de uma ou mais costelas em dois locais contíguos, existindo um retalho móvel, provocando um movimento paradoxal, podendo provocar perfuração em órgãos adjacentes.

Primeiros-socorros

Em caso de fractura de costelas simples: O socorrista deve colocar a vítima em posição de sentado e recostado, tranquilizar e cadenciar a ventilação de forma pausada e profunda.

Em caso de situação de retalho costal móvel: Dado que a dor é mais intensa, o socorrista deve estabilizar o movimento paradoxal do segmento, usando um rolo de ligadura que deve ser colocado por cima do segmento no momento inspiratório Ou seja na fase de afundamento do segmento, este rolo é fixo com tiras de adesivo e nunca com ligaduras ou faixas de tecido para não comprometer a expansão torácica e limitar a ventilação.

Em caso de traumatismo torácico aberto: Existindo ferida superficial, deve-se colocar um penso, em caso de ferida profunda, deve-se colocar uma compressa em cima do ferimento e impermeabilizar com um plástico fixo com adesivo disposto em janela deixando o bordo inferior livre para funcionar como uma válvula de escape do ar que se acumule no interior do tórax.

Efectuar vigilância apertada das funções vitais e, em caso de paragem cardio-respiratória, iniciar de imediato manobras de Suporte básico de vida (fazer link)

4. Traumatismo abdominal

Resultam de acidentes rodoviários, desportivos, quedas (traumatismos fechados) ou por armas brancas ou de fogo (traumatismos abertos).

Sintomas

As lesões provocadas são variadas desde fractura dos ossos da bacia, rotura de órgãos ocos, fractura de órgãos maciços ou rotura do diafragma com invasão dos órgãos abdominais na caixa torácica.

Em termos de sintomatologia, pode existir dor localizada ou reflexa, contracção da musculatura abdominal generalizada (abdómen em tábua), hemorragia interna ou externa.

Nos traumatismos fechados, na maioria das vezes, torna-se difícil determinar qual o tipo de lesão. O abdómen deve ser inspeccionado, verificando-se se se encontra mole e se existem contusões, feridas penetrantes, lacerações, hematomas e reacções à dor.

A existência de fracturas associadas, como por exemplo, os últimos arcos costais, lesão da coluna lombar e fractura da bacia levam o socorrista a ficar alerta para possíveis fracturas de órgãos maciços (fígado, baço e rim) e perfuração de órgãos ocos (bexiga e intestinos).

A fractura da bacia provoca grande hemorragia interna por perda de grandes quantidades de sangue. São sinais característicos de fractura da bacia, a equimose perineal (nódoa negra na zona delimitada atrás pelo ânus e à frente pela zona genital), dor à palpação e perda de emissão de urina e, nalguns casos, a instabilidade da cintura pélvica.

Primeiros-socorros

O alerta para os serviços de emergência é imprescindível, a chegada atempada ao hospital para intervenção cirúrgica é essencial. O socorrista deverá inspeccionar e palpar o abdómen. Em caso de ferida, deve fazer-se um penso e caso haja a presença de objectos penetrantes, estes nunca devem ser removidos mas sim imobilizados.

Em caso de evisceração (saída de vísceras) a atitude correcta é não mexer e cobrir com compressas humedecidas em soro fisiológico, não dar nada a beber e vigiar funções vitais enquanto se aguarda transporte para o hospital.

Quando procurar ajuda médica

Independentemente do traumatismo apresentado, deverá sempre providenciar-se o transporte ao hospital para exame e observação e despiste de lesões internas.









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Parto de emergência
Para não ser apanhado de surpresa, leia este plano de acção que lhe diz o que fazer neste tipo de situação inesperada

A parturiente e sua família devem ter um plano para parto normal e um plano de emergência. Este último passa por ter todo o material necessário a uma situação de parto iminente disponível como, por exemplo, lençóis e resguardos limpos, compressas fita de nastro, etc.

A parturiente deve consultar o médico regularmente em consulta pré-natal e fazer uma alimentação adequada durante toda a gravidez, sendo o ácido fólico e o ferro particularmente importantes (o ácido fólico pode ser encontrado nos legumes e frutas cítricas e o ferro em carne de vaca ou aves, peixe, vegetais de folhas verdes e legumes).

Sintomas e primeiros-socorros

O parto desenvolve-se em 3 fases: dilatação, expulsão e dequitadura.

1. Fase da dilatação

Surgem os primeiros sinais de início de trabalho de parto. Estes são variáveis e incluem o aparecimento de uma dor na região lombar ou na parte inferior do abdómen, com a saída do rolhão mucoso ensanguentado, até ao rompimento da «bolsa de águas», correspondendo à saída do líquido amniótico que envolveu e protegeu o bebé durante a gravidez.

Esta fase pode demorar 16 horas para o primeiro filho e, por vezes, somente quatro horas ou menos, para os seguintes. As contracções surgem com intervalos regulares de aproximadamente 20 a 30 minutos, tornando-se, ao longo do tempo, cada vez mais intensas e frequentes. É aconselhável manter a parturiente em decúbito lateral, preferencialmente do lado esquerdo evitando assim a compressão da veia cava inferior e não fazer orça ou contrair o abdómen.

2. Fase da expulsão

O intervalo das contracções passa a ser de dois minutos e, quando a parturiente sentir necessidade de fazer força como se fosse defecar, é sinal de que o parto está iminente. Nesta altura, torna-se necessário preparar a parturiente assim como o material necessário à segunda fase de trabalho de parto.

A futura mãe deverá ser deitada em decúbito dorsal (de costas) colocando um lençol e um resguardo por debaixo das nádegas, com os joelhos levantados e a cabeça e os ombros recostados e apoiados, numa posição de conforto. Deverá efectuar-se uma limpeza cuidadosa da parte inferior do abdómen, períneo e coxas da mulher utilizando um antiséptico, pelo que de igual forma o socorrista deve procurar lavar escrupulosamente os seus antebraços, mãos e unhas e usar luvas esterilizadas.

Durante as contracções, a parturiente deve ser aconselhada a afastar os joelhos, agarrar a zona posterior da coxa ou da perna, inclinar a cabeça para a frente, suster a respiração e puxar fazendo força como se fosse defecar, procurando relaxar nos intervalos. Após cada contracção aparecerá uma porção cada vez maior da cabeça do bebé. O socorrista deverá colocar uma mão transversalmente na região perineal, fazendo pressão para evitar lacerações desnecessárias, e com a outra mão deve fazer o apoio da cabeça do bebé permitindo uma saída gradual e não repentina.

Quando se der a exteriorização completa da cabeça, deverá ter-se o cuidado de fazer a limpeza da face e aspiração da boca e do nariz, permeabilizando assim as vias aéreas superiores do recém-nascido e a limpeza de todas as secreções e sangue expulsos durante esta fase.

É importante verificar se o cordão umbilical se encontra à volta do pescoço do bebé. Normalmente consegue-se aliviar a circular do cordão e tirá-lo por cima da cabeça com alguma facilidade, nunca devendo puxar ou cortar sem cuidados prévios.

Quando a maior parte da cabeça tiver passado pelo canal de parto, este tenderá a fazer uma rotação lateral durante as contracções seguintes. Mantendo o apoio, deixa-se descair ligeiramente a cabeça para libertar o ombro superior, de seguida, inclina-se para cima para permitir a saída do ombro inferior. A partir deste momento, todo o corpo do bebé sairá facilmente nas seguintes contracções.

Ainda ligado à mãe pelo cordão umbilical, a criança deve ser colocada em decúbito ventral (barriga para baixo) com a cabeça mais baixa de modo a drenar quaisquer fluidos ou muco e deve ser envolvida num pano quente.

O cordão umbilical deve ser laqueado utilizando duas fitas de nastro ou dois pedaços de ligadura ou em alternativa dois clumps umbilicais, colocando-se o primeiro, firmemente, a cerca de 10 a 15 cm do bebé e o segundo 5 cm depois, tornando-se necessário que os clumps estejam bem colocados para que não origine uma hemorragia quando o cordão for cortado. Se possível, este deve ser cortado no hospital, caso seja mesmo necessário, poderá utilizar uma tesoura esterilizada, lâmina ou bisturi.

3. Fase da dequitadura

Ligada à outra extremidade do cordão umbilical está a placenta, que se solta da cavidade uterina normalmente 10 a 30 minutos após o nascimento do bebé. Quando prestes a sair a parturiente sentirá novamente contracções.

A saída da placenta nunca deve ser provocada pelo socorrista, devendo acontecer de forma espontânea e natural. Após a sua expulsão deverá ser guardado num recipiente limpo para posterior observação médica.


Erros a evitar
Cruzar ou segurar as pernas da parturiente

Empurrar a cabeça do bebé para dentro da vagina ou puxar para fora

Puxar ou cortar o cordão umbilical sem indicação médica. Só deve ser cortado em situações de perigo imediato, nomeadamente quando o cordão umbilical envolve o pescoço do bebé

Situações de risco

O parto é um processo natural do qual não deverá em circunstâncias normais, decorrer qualquer perigo tanto para a mãe como para o bebé. No entanto, há casos em que o parto poderá apresentar-se complicado, como por exemplo, na apresentação pélvica, situação que requer um transporte rápido para o hospital e assistência médica especializada. Também a gravidez múltipla é uma situação que, embora não tão emergente, merece atenção redobrada já que os bebés têm menor peso e logo mais complicações.

Quando procurar ajuda médica

Deve ser sempre promovido o transporte para o hospital tanto da mãe como do bebé, pois ambos necessitam ser examinados por um médico.










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Alcoolização




Como actuar caso a vítima esteja consciente ou inconsciente

O alcoolismo agudo ou etilismo agudo é consequência da ingestão de bebidas alcoólicas acima dos limites de tolerância do organismo.

O etanol é encontrado nas bebidas que habitualmente são ingeridas e, ao contrário da ideia generalizada de que funcionam como estimulante, são depressoras do sistema nervoso central.

Cada pessoa é afectada de forma diferente, dependendo do teor em álcool e da tolerância individual, uma bebida poderá provocar de imediato uma pequena alteração do comportamento, pelo que a sintomatologia apresentada pode ser diversa, consoante o nível de intoxicação.

Normalmente, a vítima pode revelar:

Hálito característico a álcool
Falta de coordenação de movimentos
Dificuldade na articulação de palavras
Exuberância de atitudes ou mesmo conflitualidade
Ventilação irregular e acelerada
Congestionamento facial (numa fase inicial)
Palidez
Arrefecimento corporal
Sudorese abundante
Alterações da lucidez, do equilíbrio, da força e da consciência, podendo em situações mais graves conduzir ao coma

Como agir...

Se a vítima estiver consciente:

1. Eliminar o conteúdo gástrico, provocando o vómito

2. Dar bebidas fortemente açucaradas, por exemplo um sumo

3. Manter a temperatura corporal

4. Vigiar as funções vitais

Se a vítima estiver inconsciente:

1. Coloca-la em posição lateral de segurança

2. Manter a temperatura corporal

3. Colocar açúcar debaixo da língua

4. Vigiar funções vitais

Quando procurar ajuda médica

Depende da situação da vítima, mas recomenda-se a ida ao hospital atendendo que as maiores complicações de uma intoxicação alcoólica são a hipotermia (baixa de temperatura corporal a valores inferiores a 35º, provocando alteração das funções vitais) e hipoglicémia (baixa de concentração de açúcar no sangue que pode provocar um quadro convulsivo).





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Afogamentos
Todos os passos que nos permitem prevenir esta situação ou salvar uma vida

O termo afogamento significa paragem cárdio-respiratória num fluído, geralmente a água. A primeira consequência é a paragem ventilatória, seguindo-se a paragem cardíaca.

Como prevenir

- Nas praias, cumpra a sinalização e siga as recomendações do nadador-salvador.

- Vigie o seu filho durante o banho ou enquanto está a brincar perto de piscinas, lagos ou tanques de rega. Quando as crianças são pequenas, basta uma pequena quantidade de água e um curto intervalo de tempo para se afogarem, isto porque têm a cabeça proporcionalmente maior e mais pesada em relação ao restante corpo.

Como agir

Se vai socorrer uma vítima de afogamento, deve executar, de imediato, manobras de reanimação. Se for possível, siga os passos recomendados pelo Suporte Básico de Vida:

1. Garanta condições de segurança.

2. Verifique o estado de consciência, abanando os ombros da vítima com cuidado e perguntando se está bem. Se a vítima não reagir, procure ajuda.

3. Abra as vias aéreas. Uma vítima inconsciente tem os músculos relaxados, isto faz com que a língua obstrua a via aérea. O risco pode ser eliminado ao inclinar cuidadosamente a cabeça para trás e levantar o queixo.

4. Verifique a ventilação (ver, ouvir e sentir durante dez segundos). Verifique se o tórax se move para cima e para baixo, tente ouvir e sentir a ventilação da vítima na sua face.

Se a vítima não responder e não estiver a ventilar normalmente, contacte o 112 e inicie, de imediato, manobras de reanimação:

- Faça 30 compressões torácicas e duas insuflações, vá alternando as 30 compressões com duas insuflações.

Atenção: Mantenha as manobras de reanimação na vítima até à chegada de pessoal qualificado que tome conta da situação ou até a vítima começar a ventilar normalmente.

Erros frequentes


- Confiar demasiado na sua capacidade física e aventurar-se em águas mais profundas.

- Não cumprir o tempo adequado para a digestão.

- Tentar remover a água aspirada pela via aérea por outros meios que não um aspirador de secreções.


Quando procurar ajuda médica?

Qualquer pessoa vítima de afogamento deve ser conduzida ao hospital.










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Intoxicações




As intoxicações são estados resultantes da acção de um veneno ou tóxico, ingerido ou introduzido no organismo.

Uma intoxicação pode ser cutânea, gastrointestinal ou inalatória.

Como prevenir

- Evite entrar em espaços com odores intensos, susceptíveis de causar intoxicações, como o odor a gás. Se se tratar de um local fechado, deve arejá-lo, abrindo as janelas.

- Proteja-se sempre que manuseia produtos químicos, usando óculos, luvas e fatos de protecção individual.

Erros a evitar

- Aplicar substâncias como bicarbonato de sódio, vinagre ou sumo de limão, em caso de intoxicação cutânea.

- Provocar o vómito por iniciativa própria, em caso de intoxicação gastrointestinal. O vómito só deve ser provocado por recomendação médica. O médico dir-lhe-á como deve ser feito.

Como agir?

Contacte, de imediato, o Centro de Informação Antivenenos (C.I.A.V), através do número 808 250 143. Se não se recordar do número, ligue para o 112 e reencaminharão a sua chamada. Os médicos indicar-lhe-ão o que deve fazer.
Em caso de intoxicação por via cutânea, deve, primeiramente, lavar abundantemente a zona do corpo afectada com água.

No hospital, colabore com o médico na identificação do produto tóxico que provocou a intoxicação e na descrição de factores importantes como o peso e o seu historial clínico. Todas estas informações são relevantes para a avaliação médica.

Se assistiu a uma intoxicação cutânea e vai socorrer a vítima, use luvas para evitar o contacto com o produto tóxico.

Quando procurar ajuda médica?

Sempre. Em qualquer caso de intoxicação deve recorrer a observação médica.










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Lesões oculares




Os passos que deve dar para proteger os seus olhos e como agir caso sofram uma lesão

Sempre que manuseia produtos tóxico, de forma a proteger o seu corpo, é aconselhável usar luvas e um fato apropriado. Se no seu trabalho, contacta com limalhas, use o fato de protecção individual e nunca se esqueça de colocar os óculos protectores.

Se os seus olhos sofrerem uma agressão não tente retirar os corpos estranhos. E, em caso de queimadura, não feche os olhos pois corre o risco das suas pálpebras ficarem «coladas».

Como agir após a lesão

Aplique água ou soro fisiológico para limpar a ferida e proteja ambos os olhos com uma compressa.
Se a ferida inclui corpos estranhos, coloque um objecto sobre o olho que imobilize o corpo estranho.
Em caso de queimadura, tente manter os olhos abertos e aplique água ou soro fisiológico, de forma a que os olhos se mantenham húmidos até chegar ao hospital. Se tiver acesso a uns óculos escuros, deve colocá-los.
Em caso de lesão ocular, deve recorrer sempre a tratamento hospitalar.








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Luxação




Entende-se por luxação o deslocamento anormal das extremidades articulares de dois ossos contíguos.

A luxação denomina-se completa ou total quando as superfícies articulares perdem totalmente o contacto entre si e denomina-se incompleta ou subluxação quando as superfícies articulares mantêm contacto parcial.

No momento em que ocorre a luxação, surge uma dor intensa e inchaço. A vítima não consegue executar movimentos com o membro afectado. Pode resultar de práticas desportivas, quedas ou traumas directos.

Como prevenir uma luxação

Use calçado confortável e adequado às actividades que desenvolve, nomeadamente a nível desportivo.
Como agir quando ocorre a luxação

Deve providenciar, de imediato, o transporte para o hospital.
Tente manter-se numa posição confortável, evitando executar movimentos com a articulação do corpo afectada.
Erros a evitar

Tentar recolocar o osso deslocado.
Quando procurar ajuda médica

Em caso de luxação, deve recorrer sempre a tratamento hospitalar.










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Mordeduras

Lesões provocadas pela ação de morder, as mordeduras de animais são susceptíveis de causar infecções (cães ou lobos) ou envenenamento (cobras ou outros reptéis).

Em Portugal, as mordeduras causadas por cães, cobras e escorpiões são as mais frequentes.

Mordeduras de cães

Estas mordeduras provocam feridas dilacerantes ou punctiformes, causando hemorragias leves ou abundantes.

Como prevenir

Evite locais onde circulem cães desconhecidos.
Se estiver perante cães desconhecidos, mantenha-se calmo. Não deve correr, nem elevar o tom de voz.
Nunca provoque um cão enquanto está a comer ou a dormir.
Como agir face a uma mordedura

Lave a ferida com água e sabão para destruir as bactérias, presentes na saliva e nas mucosas do animal.
Se a mordedura foi provocada por um animal desconhecido, deve contactar os agentes sanitários para efectuarem a recolha do animal.
Quando procurar ajuda médica?

Quando a hemorragia causada pela mordedura é abundante.
Sempre que a mordedura for causada por um animal desconhecido, devido ao elevado risco de contrair doenças como o tétano e a raiva.

Mordeduras de escorpiões

Os escorpiões podem encontrar-se em todo o território nacional. Mas são mais frequentes no Alentejo, devido às temperaturas mais elevadas. Em Portugal, há uma única espécie de escorpiões, o lacrau que circula em zonas áridas, como campos e jardins.

A mordedura do escorpião causa uma dor forte que se prolonga pelo membro afectado. Pode provocar náuseas e vómitos. Em pessoas sensíveis, pode surgir uma reacção alérgica que pode dar origem ao choque anafiláctico.

Como prevenir

Esteja atento sempre que circula em áreas de risco. Se vai percorrer florestas ou se trabalha no campo, proteja-se, usando calçado adequado.
Evite circular em zonas com relva ou arbustos altos que dificultem a sua visibilidade.
Como agir


Aplique gelo no local da mordedura, para reduzir a dor e o inchaço.
Para ajudar a neutralizar o veneno do escorpião, aplique compressas com bicarbonato de sódio. Esta substância vai neutralizar o efeito do veneno.
Se tiver um anestésico local pode colocá-lo para reduzir a dor.
Quando procurar ajuda médica?

Se a dor permanecer intensa, após algumas horas.
Sempre que desenvolver uma reacção alérgica.

Mordeduras de cobras

Neste caso, há o risco de o veneno entrar na corrente sanguínea. Em Portugal, não é uma situação frequente.

Sempre que a mordedura for causada por uma cobra venenosa surge o choque anafiláctico. A mordedura causa dor, inchaço, hematoma, náuseas, vómitos, tonturas, febre, hipotensão e focos hemorrágicos. Pode levar à paralisia muscular ou à paragem cardio-respiratória, podendo causar a morte.

Se estes sintomas não se manifestaram até 30 minutos depois da mordedura, a cobra que a causou não é venenosa. O perigo de desenvolver complicações é menor, mesmo assim deve recorrer a observação médica.

Como prevenir

Evite circular em zonas de grande vegetação.
Use botas sempre que circular em zonas de risco.
Se for confrontado com uma cobra, deve afastar-se e não deve provocá-la.
Erros a evitar face a uma mordedura de cobra

Fazer qualquer tipo de incisão.
Tentar sugar o veneno.
Aplicar gelo no local da mordedura ou fazer qualquer tipo de lavagem.
Ingerir alimentos ou bebidas. A ingestão de alimentos ou bebidas dilata os vasos sanguíneos, provocando uma maior disseminação do veneno na corrente sanguínea.

Como agir?

Proteja a zona da mordedura e providencie, de imediato, o transporte para o hospital. Deve entrar em contacto com o Centro de Informação Anti-Venenos (C.I.A.V.), através do número 808 250 143. Se não se recordar do número, ligue para o 112 e reencaminharão a sua chamada.

Mantenha-se calmo e imobilizado. Deve desapertar a roupa e imobilizar o membro afectado. Quanto mais se movimentar, maior é a probabilidade de o veneno se disseminar na corrente sanguínea.

No hospital, deve tentar descrever a cobra que causou a mordedura para identificar o tipo de veneno.

Se assistiu à mordedura, deve fazer de imediato um garrote no local da mordedura para evitar a disseminação do veneno na corrente sanguínea, colocando um adereço que permita bloquear a zona afectada. O garrote só se justifica quando é feito imediatamente após a mordedura.

Em caso de paralisia muscular ou paragem cardiorespiratória, deve-se fazer, de imediato, manobras de reanimação na vítima. Saiba mais aqui.

Quando procurar ajuda médica?

Em caso de mordedura de cobras, deve recorrer sempre a observação médica.










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Manual do serviço de urgência




Os serviços de urgência são só para... urgências. Pode parecer redundante, mas não é isso que indicam médicos e enfermeiros que trabalham nesses serviços, a braços com inúmeras situações não urgentes e doentes com problemas crónicos.

As urgências não estão preparadas para gerir cuidados de saúde de rotina e foram, sim, criadas para lidar com casos em que a ida ao hospital é mesmo necessária. Por isso, aprenda a distingui-los e, antes de ir ao hospital, avalie bem a sua situação.

Doentes não urgentes

Por dia, cerca de 270 pessoas dirigem-se às Urgências do Hospital Garcia de Orta, em Almada, muitas sem serem casos urgentes, sublinha Francisca Delerue, médica directora do serviço. Dores crónicas, gripes e constipações são algumas situações mais frequentes que «não justificam de todo» uma ida ao hospital.

O tempo de espera, maior para os casos menos graves, uma média de quatro horas a nível nacional, e a dispersão dos cuidados médicos especializados por pessoas que deles não precisavam são os principais problemas destas idas não urgentes.

Cuidados continuados

A melhor opção para a saúde da sua família é ser seguida sempre pelo mesmo médico e ir às urgências apenas em situações muito excepcionais. Em caso de haver algum problema, deve tentar primeiro ser vista pelo seu médico habitual e só depois procurar outra solução.

Assim, o ideal é que, antes de uma eventual urgência, se informe sobre os locais aos quais se pode deslocar. Se tem um seguro de saúde leia bem todos os documentos da companhia seguradora para saber quais os seus direitos, nomeadamente em relação às unidades privadas com serviço de atendimento permanente.

Como gerir a crise

A primeira coisa a fazer é ligar para a linha Saúde 24 (808 24 24 24), onde um enfermeiro o orientará e, em caso de necessidade, o referenciará para o hospital, através de fax. A ida a um Centro de Saúde ou a um médico particular é outra forma de chegar ao hospital. Aí ser-lhe-á atribuída uma cor na triagem que determinará o tempo que vai esperar para ser atendida.

Os doentes que já vierem referenciados têm prioridade dentro da cor em que ficam. A triagem é feita por um enfermeiro e baseia-se nas queixas do doente. Receber uma pulseira azul ou verde significa que não está numa situação urgente, pelo que o melhor a fazer pode ser voltar para casa e procurar outra solução.

Quando ir directamente

Situações agudas como acidentes, traumatismos, dor intensa e falta de ar justificam uma ida directa para o hospital. No caso de queixa de dor torácica, que pode indiciar um enfarte, por exemplo, todos os doentes no Hospital Garcia
de Orta «fazem à entrada um electrocardiograma e o técnico avisa o médico em caso de necessidade», explica Francisca Delerue.

Segundo a médica, «situações crónicas, ainda que com mais dor e febre mas sem outros sintomas são casos que não implicam uma ida às urgências. A grande afluência é o que piora o serviço». Segundo a responsável, «quanto menos grave é a situação, mais tempo se terá de esperar. As verdadeiras urgências são tratadas logo rapidamente».

Em termos práticos...

À chegada ao hospital, tem de fazer a inscrição e pagar a taxa moderadora. Acima dos 65 anos, esta é reduzida para metade e há isenções, como é o caso das crianças até aos 12 anos, grávidas, dadores de sangue e doentes crónicos.

Depois, segue para a sala de espera, irá ao enfermeiro fazer a triagem, volta para a sala de espera e depois ao médico. Aí poderá ter de fazer exames, terapêutica, que será administrada pelo enfermeiro e, nos casos mais graves, poderá haver internamento.

Leve consigo o cartão de utente do Serviço Nacional de Saúde, o cartão de beneficiário e o bilhete de identidade. Nas urgências, os doentes podem contar com a presença de um familiar ou amigo, uma medida legal que nem sempre é exequível, devido ao espaço do hospital.

Vá às urgências se tiver...

Dor intensa no peito ou qualquer outra dor intensa e persistente
Perda temporária de visão e dor de cabeça
Perda de consciência depois de uma pancada na cabeça
Debilidade ou incapacidade repentinas de se mexer ou falar
Possibilidade de intoxicação, de sobredosagem de medicamentos ou estupefacientes
Lesões na cabeça e nos olhos
Acidente de viação com ferimentos ligeiros
Febre alta
Ferimentos e hemorragias graves
Tosse ou vómitos com sangue
Possibilidade de fractura
Convulsões
Aborto espontâneo ou gestação com hemorragia vaginal
Trabalho de parto

Contactos úteis

Número Nacional de Emergência Médica: 112
Centro de Informação Anti-Venenos: 808 250 143
Saúde 24: 808 24 24 24










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Reanimação cardiopulmonar



Se, por acaso, um dia presenciar um enfarte, é bom que tenha as noções básicas de uma reanimação cardiopulmonar:

Coloque a vítima virada de barriga para cima com os braços e as pernas alinhados sobre uma superfície lisa e com o tórax descoberto.

Abra a via aérea: coloque uma mão sobre a testa e com a outra, agarre no queixo.

Verifique durante 10 segundos como respira: vendo, ouvindo, sentindo...

Se não respirar normalmente, comprima o centro do peito com as mãos e realize duas insuflações boca-a-boca.

Alterne 30 compressões com as mãos e 2 insuflações numa proporção de 100 compressões por minuto.

Continue até a pessoa respirar espontaneamente ou até chegar ajuda especializada.









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Posição Lateral de Segurança




A perda de sentidos, vulgarmente conhecida por desmaio, pode surgir como resultado de inúmeras situações de doença aguda, que invariavelmente conduzem a uma situação de maior risco decorrente da inconsciência.

Esse risco resulta da obstrução da via aérea pelo maciço lingual, levando a que uma situação de menor gravidade acabe por culminar na paragem ventilatória da vítima, levando a uma situação mais grave.

Deste modo, a actuação deve prevenir o agravamento da situação, promovendo a desobstrução da via aérea e facilitar a função ventilatória eficaz. A colocação de uma vítima inconsciente em posição lateral de segurança evita por um lado que a língua impeça a passagem do ar e garante também a drenagem pela boca, de saliva ou outros fluídos, que poderiam contribuir para a obstrução.

A execução da manobra assenta nos princípios da manutenção do alinhamento e da estabilidade da vítima, sendo esta apoiada em dois pontos por onde é puxada com suavidade.

A posição final deve permitir uma vigilância das funções vitais da vítima, a distensibilidade do tórax e abdómen e a manutenção da temperatura. É importante não esquecer a activação das equipas de emergência.








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Engasgamento (obstrução da via aérea)


A maioria dos casos de obstrução da via aérea é provocada por engasgamento, ocorrendo com maior frequência durante as refeições.

Bebés e crianças engasgam-se também com objectos pequenos, tais como moedas e brinquedos.

Se a vítima consegue falar ou tossir, incentive-a a continuar a tossir para que possa expelir o objecto que provocou a obstrução. Mantenha-se ao pé dela, vigiando-a até ao retomar normal da ventilação.

Se a pessoa não consegue falar, tossir ou ventilar, deve executar até 5 pancadas firmes no meio das omoplatas e verificar se o objecto saiu. Caso não tenha saído efectue até 5 compressões abdominais.

Repita alternadamente as manobras, se necessário.

Se ainda não o fez, dê agora o alerta para o 112.










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