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Regras para poupar e gerir orçamento familiar

atlas1017

GF Prata
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Regras para poupar - regra nº 1: pague-se tudo em dinheiro vivo


Uma das formas mais eficazes de poupar é pagar tudo em dinheiro.

Se possível, reduzir ou mesmo dispensar os cartões de débito. Cartões de crédito, esses, é para uso excecional (para uso numa viagem no estrangeiro, numa reserva, etc.).

Quando uma pessoa paga em dinheiro vivo, está a entregar as suas notas, o seu dinheiro. Tem a posse dele. E mais do que digitar uns números numa maquineta, a pessoa sente o dinheiro a sair-lhe das mãos... há um lado instintivo e animal que é diretamente atingido: perder a posse daquela coisa que é nossa, o nosso dinheiro, que estamos a tocar nele. Para pagarmos em dinheiro é preciso lutar contra a nossa natureza animal.

O que é altamente positivo para nos regrarmos nos gastos. É mais difícil sermos impulsivos nas compras, se pagamos em dinheiro vivo.

Pela minha parte, quando comprei o meu carro (a pronto) e tive de contar, nota a nota, no stand, 18.100 euros. Foi catastrófico. Durante um dia até perdi a fome; na primeira semana até me custava a conduzir, porque quando entrava no carro só me recordava do dinheiro que tinha perdido. Entretanto lá superei...:Espi06:
 
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atlas1017

GF Prata
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Regras para poupar - regra nº 2: pense-se à semana

Para muita gente, a organização do dinheiro é feita mensalmente. É um erro, na minha perspetiva. A orçamentação deve ser feita com divisões semanais.

Se se fixar um orçamento à semana (e não mensalmente), qualquer desvio no orçamento fixado é imediatamente percetível. Se se fixar 100 euros de orçamento para uma semana, e no final dessa semana se verificar que se gastou 110, sabe-se, imediatamente, que haverá que reagir e fazer sacrifícios na semana seguinte, pois na seguinte já só de poderá gastar 90 (para compensar os 10 a mais gastos na semana anterior). E depois, na semana seguinte, já se poderá voltar a ter 100 para gastar.

Desta forma, os sacrifícios são diluídos durante o mês. Já não se irá verificar a situação de haver dinheiro no início do mês e a partir do dia 20 ser uma agonia.

O raciocínio parece óbvio. E sinceramente não entendo porque razão não é mais seguido.
 

atlas1017

GF Prata
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Regras para poupar - regra nº 3: a regra de, pelo menos, 10%

Aconselho a poupança de, pelo menos, 10% dos rendimentos mensais. Se for possível poupar mais, tanto melhor (eu poupo entre 50% a 70%, porque, por um lado, os meus "rendimentos" e, por outro, as "despesas", neste momento, o permitem). Mas mesmo quando ganhava menos (ou tinha mais despesas), nunca deixei de poupar, pelo menos, 10%.

Esses 10% são os primeiros a sair do orçamento disponível. Se possível para uma conta, ou um investimento, em que esteja inacessível (com facilidade). Sugiro investimento em certificados de aforro, para quem tiver disponibilidades financeiras reduzidas. Quem tiver maiores disponibilidades, pode pensar em certificados do tesouro ou um seguro de capitalização. Quem tiver maiores disponibilidades, pode pensar ainda em complementar e diversificar com fundos de investimento e/ou ações ou obrigações.

O objetivo: fazer uma poupança a longo prazo.
 

atlas1017

GF Prata
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Regras para poupar - regra nº 4: simplicidade

Uma vez fiz uma peregrinação. Levava a mochila às costas. Tudo o que levava na mochila era contabilizado ao pormenor, porque depois de andar 10km ou 15km, todas as gramas pesam muito... 100 g é 1kg. Então, tudo o que eu comprava no caminho tinha de ser bem pensado. Ou consumia, ou deixava para trás ou depois tinha que carregar.

No dia a dia, não é preciso chegar a este extremo. Mas se, antes de comprar determinadas coisas (bens não alimentares), fizermos a pergunta "será que preciso mesmo disto?", e dermos a nós mesmos uma resposta sincera, muitas das coisas já não as compramos.

Há tanta gente feliz com tão pouco. Não é preciso fazer uma vida miserável, mas há tantas, mas tantas coisas desnecessárias.

Por exemplo: para que é que é preciso ter todos os canais da TV por cabo? para ver 2 horas de tv por dia, não basta o pacote básico? E a Internet? É preciso ter a mais rápida? Será que uma net com uma velocidade média/baixa não seria mesmo suficiente? É mesmo preciso ter mais do que um carro? E é mesmo preciso ter um carro com 2000 de cilindrada e mais de 100 cavalos? Mesmo coisas quotidianas, tarecos que só servem para ocupar espaço... Quem estiver habituado a mudar frequentemente de casa, sabe ao que me refiro... tanta coisa que se compra e que depois não faz falta.

Eu também fiz compras que não devia. Por exemplo: comprei um tablet, que não preciso (agora está para ali a um canto). Comprei uma bicicleta de manutenção XPTO, que, a não ser que pedale sozinha, não serve para nada, porque me fartei.

Com o passar do tempo, fazendo a pergunta que enunciei antes de comprar, sendo sinceros (mas não apressados na resposta) habituamo-nos à simplicidade quotidiana. Há um momento em que nos começa a incomodar ter coisas a mais. Foi isso que sucedeu comigo.
 

Fonsec@

In Memoriam
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Sem duvida que por vezes compramos coisas que não são realmente necessárias e acabam por ser arrumadas a um canto.

Eu agora optei por outra técnica tudo o que não preciso, vendo. Alem de libertar espaço em casa realizo dinheiro.
 
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