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Autarca denuncia desproporcionada repressão policial

kokas

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O presidente da Câmara Municipal de Chacao disse que oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) e da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) reprimiram de maneira desproporcionada uma concentração da oposição,.

"Repressão cobarde, desproporcionada, injustificável e violadora dos Direitos Humanos dos nossos vizinhos", escreveu Ramón Muchacho na sua conta na rede social Twitter. Ramón Muchacho publicou várias imagens e um vídeo em que era possível ver pelo menos cinco tanques da GNB numa rua, uma deles embatendo contra viaturas estacionadas, e disse que os organismos policiais estatais teriam entrado ilegalmente em várias residências do leste de Caracas, à procura de alegados estudantes.



Em Caracas, na zona oeste, várias pessoas denunciaram um ataque violento pelas 20:30 horas locais de quarta-feira (01:00 horas de hoje em Lisboa) contra um grupo de cidadãos que protestava na Avenida San Martín. O presidente da Câmara Municipal de Carrizal, a sul de Caracas, o lusodescendente José Luís Rodrigues, disse que oficiais da GNB reprimiram na quarta-feira uma manifestação pacífica de estudantes. Segundo o lusodescendente, a polícia usou "uma grande quantidade de gás lacrimogéneo" durante a repressão, causando problemas nos doentes de uma clínica, num centro de saúde, e em várias escolas da localidade. Cinco pessoas foram detidas, incluindo dois jornalistas e um jovem que passava pela zona, acrescentou. Na tarde de quarta-feira membros da GNB atacaram centenas de pessoas que se manifestavam em El Trigal, Valência (150 quilómetros a oeste de Caracas), em protesto pela crise económica no país. Quatro pessoas ficaram feridas.
Em Barquisimeto, a 380 quilómetros a oeste da capital, pelo menos cinco jornalistas foram agredidos e roubados enquanto faziam a cobertura de uma marcha de protesto, por alegados simpatizantes do governo venezuelano, segundo o diário El Impulso. Já segundo o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa, pelo menos três profissionais da comunicação social foram feridos e espancados. No Estado de Táchira, a 830 quilómetros a sudoeste de Caracas, centenas de pessoas marcharam para pedir a "expulsão imediata de cubanos" dos quartéis venezuelanos e contra a presença no país do presidente de Cuba, Raul Castro, que participou nas cerimónias alusivas ao primeiro aniversário da morte do falecido presidente Hugo Chávez.
Já em Mérida, 780 quilómetros a sudoeste da capital, motociclistas encapuzados e armados atacaram a sede da câmara municipal, causando danos em vários gabinetes. Os atacantes incendiaram uma viatura de uma funcionária da polícia local. Há três semanas que se registam diariamente protestos em várias localidades da Venezuela, entre manifestações pacíficas e atos de violência que provocaram pelo menos 19 mortos, 300 feridos e mais de um milhar de detidos.
Os protestos começaram a 12 de fevereiro, com uma marcha pacífica de estudantes contra a insegurança, mas intensificaram-se nesse mesmo dia, quando confrontos entre manifestantes, forças de ordens e alegados grupos armados, provocaram a morte de três pessoas.




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