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GF Ouro
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O parlamento sírio aprovou uma lei que exclui a participação da oposição no exílio nas próximas eleições presidenciais e abre caminho à reeleição do atual Presidente, Bashar al-Assad, na véspera do terceiro aniversário da guerra na Síria.
O mediador internacional Lakhdar Brahimi considerou que a organização pelo regime de presidenciais no país devastado pelos combates destruirá as negociações de paz, o que lhe mereceu as críticas do poder, que o acusou de ter "ultrapassado" as suas competências.
O líder da delegação do regime nessas negociações, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Walid Muallem, de 73 anos, foi hospitalizado de urgência na quinta-feira à noite em Beirute na sequência de uma obstrução das artérias.
Confrontado com um movimento de revolta que quer a sua queda, Assad ainda não anunciou oficialmente a sua intenção de disputar um terceiro mandato, mas afirmou em janeiro à agência noticiosa francesa, AFP, existirem "fortes possibilidades" de o fazer.
Não foi ainda anunciada qualquer data para o escrutínio, mas os eleitores devem ser convocados entre 60 e 90 dias antes do fim do mandato de Assad, a 17 de julho.
As eleições decorrerão num país ensanguentado pela guerra e corroído por uma crise humanitária sem precedentes, e nenhum dos protagonistas parece ter meios para as vencer, apesar de as tropas leais ao regime estarem a ganhar terreno.
dn