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Tailândia entra ainda mais no limbo depois de invalidadas eleições

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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O Tribunal Constitucional da Tailândia invalidou as eleições legislativas de 2 de Fevereiro, considerando que a votação não se desenrolou em todo o país ao mesmo tempo, dado que manifestantes da oposição bloquearam a entrega dos boletins de voto em muitos locais. Esta decisão deixa o país num limbo político, com uma primeira-ministra em risco de ser impugnada em breve, devido a suspeitas de corrupção.

Os juízes do Constitucional votaram seis contra três nesta decisão, fundamentando-se em não ter havido votação em 28 circunscrições nas eleições antecipadas de 2 de Fevereiro, convocadas pela primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, para tentar dissipar a tensão – os dias seguidos de manifestações dos chamados “camisas amarelas”, que exigiam a sua demissão. Ela dissolveu o Parlamento e manteve-se à frente de um Governo provisório, que devia vigorar só até haver resultados das eleições.
Entretanto, Shinawatra foi acusada por causa de um programa de subsídios ao cultivo de arroz que correu muito mal: há centenas de milhares de agricultores que não recebem desde Outubro pelo cereal que venderam ao Estado. Terá de prestar declarações perante a Comissão Nacional Anticorrupção até 31 de Março, e este órgão pode recomendar a sua destituição. O Senado poderá confirmar o seu afastamento, e, a partir de 30 de Março, é provável que passe a ter uma maioria que não lhe é favorável, pois realizam-se eleições para renovar a sua composição, diz a Reuters.
Pode vir assim a concretizar-se o afastamento do poder de Yingluck Shinawatra, cujo partido, apoiado pelas classes populares do Norte do país, não perde uma eleição há 20 anos. Isto poderá levar para as ruas os seus apoiantes – os “camisas vermelhas”, que várias vezes bloquearam Banguecoque, em manifestações rivais às da oposição, os “camisas amarelas”





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