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GF Ouro
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Representantes dos tártaros da Crimeia, que contestam a anexação da península ucraniana à Rússia reúnem-se no sábado em congresso para definir a sua posição face aos últimos acontecimentos e preparar a convocação de um referendo próprio.
"Vamos organizar o nosso congresso nacional em Simferopol em 29 de março. Uma das questões a debater será a autodeterminação do povo tártaro. Em 16 de março não participámos no referendo [sobre a união da Crimeia à Rússia] e agora queremos organizar o nosso próprio referendo", referiu citado pela agência russa Interfax o líder desta comunidade, Mustafa Djemilev.
De acordo com Djemilev, o estatuto territorial da Crimeia não será abordado no referendo mas antes "as formas de coexistência", quando permanecem em discussão as perguntas da consulta, ainda sem data marcada.
O líder tártaro deu a entender que a escolha não será fácil, já que as novas autoridades da Crimeia garantiram à comunidade uma quota em todos os órgãos de poder, válida por 20 anos, igualdade de estatuto para as línguas russa e tártara e apoio aos tártaros deportados e que pretendam regressar à região.
Porém, contrapôs, há funcionários tártaros a serem despedidos e avisados de que só serão readmitidos se optarem pela cidadania russa.
No final, resumiu, a decisão dependerá muito da atitude das autoridades da Ucrânia e da sua capacidade para defender a permanência dos tártaros na Crimeia. "Vamos consultar as autoridades [ucranianas] sobre as nossas ações, mas se as autoridades nos abandonarem...", avisou.
dn
"Vamos organizar o nosso congresso nacional em Simferopol em 29 de março. Uma das questões a debater será a autodeterminação do povo tártaro. Em 16 de março não participámos no referendo [sobre a união da Crimeia à Rússia] e agora queremos organizar o nosso próprio referendo", referiu citado pela agência russa Interfax o líder desta comunidade, Mustafa Djemilev.
De acordo com Djemilev, o estatuto territorial da Crimeia não será abordado no referendo mas antes "as formas de coexistência", quando permanecem em discussão as perguntas da consulta, ainda sem data marcada.
O líder tártaro deu a entender que a escolha não será fácil, já que as novas autoridades da Crimeia garantiram à comunidade uma quota em todos os órgãos de poder, válida por 20 anos, igualdade de estatuto para as línguas russa e tártara e apoio aos tártaros deportados e que pretendam regressar à região.
Porém, contrapôs, há funcionários tártaros a serem despedidos e avisados de que só serão readmitidos se optarem pela cidadania russa.
No final, resumiu, a decisão dependerá muito da atitude das autoridades da Ucrânia e da sua capacidade para defender a permanência dos tártaros na Crimeia. "Vamos consultar as autoridades [ucranianas] sobre as nossas ações, mas se as autoridades nos abandonarem...", avisou.
dn