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"Francisco é o Papa das surpresas"

kokas

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Elisabetta Piqué Fotografia © Vítor Rios / Global Imagens
Jornalista argentina e vaticanista, autora do livro "Francisco Vida e Revolução", Elisabetta Piqué explica porque Mario Bergoglio escolheu o nome de Francisco quando assumiu o trono de Pedro. Uma escolha que significa um programa: o de recolocar a Igreja no seu verdadeiro caminho, uma Igreja que - diz o Papa - seja "um hospital de campanha depois da batalha".
O Papa Francisco, que conhece pessoalmente, mudou depois da eleição?









Essa é uma pergunta simultaneamente muito difícil e muito fácil. Num certo sentido ele não mudou, é o mesmo homem que te telefona no teu aniversário, porque se recorda, é o mesmo homem humilde; ele sempre telefonou diretamente às pessoas e continua a fazê-lo; mas ao mesmo tempo está a mudar tudo. Como arcebispo, costumava ir, na Quinta-feira Santa, aos hospitais, contactava com os tóxicodependentes e como Papa está a fazer o mesmo. De certa forma, continua a fazer o mesmo, mas agora é o Papa. As pessoas contam que, nos últimos tempos na Argentina, quando ele estava a pensar reformar-se e já sabia para onde iria viver, ele andava, não propriamente triste ou deprimido, mas sem brilho e de rosto sério. Agora parece dez anos mais novo e tem esta inacreditável energia que surpreende todos. Está sempre a sorrir. É um jesuita que acredita que está ali porque Deus quis. Está em paz e tem a alegria de estar onde Deus o quer.
Como é a situação agora no Vaticano?
Existe uma certa sensação de liberdade. É uma grande mudança. Ele fez um milagre. Este Papa significa uma imensa mudança. A Igreja estava a viver uma imensa crise que faz lembrar o Código da Vinci de Dan Brown. Óbvio que tem um grande trabalho a fazer mas é um Papa que procura reconciliar a Igreja de há dois milénios com as pessoas modernas. Tem uma visão da Igreja que esteve fechada sobre si mesma e agora tem de sair, tem de acompanhar não apenas os excluídos nem os pobres, mas toda a gente, os homossexuais, as mulheres que fizeram um aborto. Disse-o de forma muito clara que tem a visão de uma Igreja que seja um hospital de campanha depois da batalha.
Com o Papa Francisco podemos falar da Igreja dos primeiros tempos?



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