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Cães raros em vias de extinção

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É do conhecimento geral que existe inúmeras raças de cães de variados tamanhos, com características notáveis que nos fascinam. Mas existe outro tipo de cães que pelas suas qualidades únicas, são os mais raros do planeta ou até menos conhecidos.
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Cão Pelado Mexicano (Xoloitzcuintli)

O cão Pelado mexicano é uma raça canina oriunda do México. Desprovido de pêlo, como o próprio nome diz, é popular no seu país de origem, embora também esteja difundido em outras nações da América do Sul e Central. De origem antiga, é sabido que povos indígenas apreciavam a sua carne, ainda que fosse também considerado um representante do Deus Xolotl (de quem herdou o nome original: aquele que tinha a missão de guiar as almas dos mortos). Existem em três tamanhos e duas variedades: sem pêlos e revestidos. Os tamanhos variam desde 23 cm ao tamanho maior que atinge de 51 cm a 76 cm. O peso oscila do mais pequeno com 2,3 kg a 6,8 kg, até ao maior com peso de 11 kg a 18 kg. Em ambas as variedades, uma cor escura e uniforme é o preferido, variando de ardósia preta, cinzento, preto, ao vermelho ou bronze, embora sejam permitidas manchas brancas e marcações. Hoje, esta raça serve como um guarda e companheiro.
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Uma das raças mais antigas e mais raras do mundo, o Xoloitzcuintli pode ser chamado o primeiro cão das Américas. Evidências arqueológicas indicam que esta raça acompanhou o homem nas suas primeiras migrações através do Estreito de Bering. O seu nome é derivado do nome do Deus Asteca Xolotl e Itzcuintli (a palavra asteca para cão). Com a reputação de um curador, a pele desta raça é usada em aldeias do México e da América Central para afastar e curar doenças como reumatismo, asma, dor de dente e insónia. Acredita-se que estes cães podem proteger as casas dos maus espíritos e intrusos.
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Os cães pelados mexicanos são dóceis e leais, uma vez que atingem a idade adulta, mas até se tornarem emocionalmente maduros – o que acontece próximo aos dois anos de idade – eles ainda são muito barulhentos e cheios de energia. Precisam de loção e muitos banhos para prevenir queimaduras solares, acne e pele seca. É importante que todos os membros da família desempenham um papel na liderança, criação, formação e alimentação deste cão pelado mexicano, porque caso contrário, o animal vai relacionar-se com as pessoas que lhe querem bem, independentemente de ser o dono ou não. É naturalmente protector e indiferente com estranhos. O cão pelado mexicano é uma das raças com maior longevidade: cerca de 15 e até 20 anos é muito comum.
 

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Cão Pelado Peruano

Há mais de 4000 anos que o cão Pelado Peruano vive no Peru. É conhecido na Europa como "Inca Orchid Dog Moon Flower", denominação antiga que esta em desuso. Está registado na Federação Cinológica Internacional (FCI) sob número 310. Este cão cumpriu um importante papel dentro dos costumes e mitos dos Incas, tendo sido inclusive utilizado para fins medicinais. Basta um leve contacto com ele e tem-se a sensação de se estar tocando uma bolsa de água quente. Esta estranha característica o fez protagonista de muitas histórias, curas milagrosas e estranhos poderes, relatados nas distintas culturas pré-incas especialmente Mochica, Chancay, Chimú e Vicus.

Sabe-se apenas que existem duas vertentes: uma refere-se que a raça descende do cão de Crista Chinês; já outros acreditam que ele veio da África. Existem cerâmicas com cerca de 3000 anos de idade enfeitadas com desenhos da raça, e tais adornos aparecem em diversas peças que foram feitas por diferentes civilizações pré-Incas. A raça cão Pelado Peruano é encontrada em três tamanhos, sendo que o pequeno mede de 25 cm a 40 cm e pesa de 4 kg a 8 kg; já o mediano tem de 40 cm a 50 cm e pesa de 8 kg a 12 kg; e o grande mede de 50 cm a 65 cm e seu peso varia de 12 kg a 25 kg.
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A pelagem praticamente não existe, por ser uma raça desnuda, mas admite-se vestígios de pêlos sobre a cabeça, extremidades, ponta da cauda e por vezes pêlos bem ralos sobre o dorso. Outra particularidade é que a sua dentadura quase sempre é incompleta. Possui o sentido auditivo muito desenvolvido. Sua sensibilidade auditiva é elevada devido à conformação externa de suas orelhas, que tem forma de parabólica e uma cartilagem fina.
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Em linhas gerais estes cães são animais esbeltos, elegantes, denotando velocidade, força e harmonia sem deixar de ser musculosos. Podemos afirmar que o carácter destes desnudos é nobre, afectuoso com os de sua casa, reservado e desconfiado com estranhos, estando sempre atentos, sendo muito bons guardiões.

Comportamento:

O cão Peludo Peruano é uma raça extrovertida, entusiasmada, afectuosa, vivaz, brincalhona e às vezes um pouco nervosa. É fiel aos seus donos, cuidadoso com as crianças e muito desconfiado com estranhos. O cão Pelado Peruano também é muito inteligente e obediente, o que o torna bastante fácil de ser adestrado. Apesar de ser um bom cão de companhia, também é um excelente cão de guarda, além de também gostarem de espaços abertos para poderem correr livremente e brincar. Tranquilos e amigáveis dentro de casa, têm uma atitude digna – calmos e bem comportados – e formam laços fortes com os membros da família. O cão Pelado Peruano é ágil e rápido suficiente para brincadeiras ao ar livre, sendo um companheiro de jogos envolvente dentro e fora de casa, mas também gostam de um bom tempo de sossego no sofá. Podem ser muito desconfiados com pessoas novas ou cães que não são familiares para eles e são esplendidos cães de guarda. No geral, muito fáceis de lidar.

Higiene:

Esta raça não costuma ser atingida por pulgas, assim como carrapatos. A cor pode ser negra, cinzenta, cobre e outros. Todas essas cores podem ser uniformes ou com manchas rosadas em qualquer parte do corpo, dependendo se o exemplar tem ou não a pele de cor uniforme. A pigmentação muda de acordo com o lugar onde o animal se encontra. Sua alimentação é normal como a de qualquer outro cão (alimentação balanceada), não exigindo cuidados especiais. Quanto a sua higiene, deve-se ter maior cuidado para que a pele não fica muito seca. Não se deve dar banhos seguidos, sendo indicado o uso de sabão neutro e aplicação de óleo hidratante para bebés.

Saúde:

Apesar dos cães da raça Pelado Peruano serem bastante resistentes, não é recomendável que sejam expostos a climas extremos. Se tiverem que ficar muito expostos à luz do sol é necessário aplicar protector solar por todo seu corpo para que não sofram queimaduras. Por não terem pêlos, esses cães não causam alergias, não têm pulgas, trocas de pêlos e são extremamente fáceis de limpar. Além disso, eles vivem muito facilmente em apartamentos, apesar de precisarem de exercícios diários, interacções com humanos e seria ideal que tivessem um quintal ou jardim para poderem correr por eles. Não se esqueça de que eles não podem ficar muito tempo no Sol sem protector solar, não importa se vivem em casa ou apartamento.

O cão Pelado Peruano goza de uma boa saúde, apesar de alguns exemplares poderem sofrer de problemas de fígado, por isso é recomendado que não sejam alimentados com comidas gordurosas. Também podem padecer de problemas nos olhos, dentários e principalmente problemas de pele como queimaduras pelo sol. Garanta que seu cão Pelado Peruano possua roupas para se aquecer no Inverno e uma boa protecção contra o calor do sol no Verão.
 

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Cão de Crista Chinês

Estes pobres cãezinhos são frequentemente desprezados pelos humanos por não serem muito atraentes para os olhos. Na realidade, esses cães nem sempre nascem sem pêlo: existem duas variedades, uma possui pêlos, e a outra não. Ambos podem ter nascido na mesma ninhada. Curiosamente, a variedade sem pêlo pode até mesmo possuir uma camada de pêlos caso o gene que causa a ausência da cobertura de pêlos não se expresse tão fortemente. Quando isso ocorre, pode ser realmente difícil diferenciar as duas variedades. Outra diferença estranha é que nos cães sem pêlo muitas vezes falta um conjunto completo de dentes pré-molares. É interessante notar que os cães de crista chineses não vieram da China. Ninguém sabe ao certo a origem deles, muitos suspeitam que a raça tenha origem em África. Também existe algumas evidências que essa raça partilha algumas características com os cães Pelados Mexicanos ou Peruanos.
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Cães sem pêlos parecem ter-se desenvolvido por mutação pêlo, mas espalharam-se principalmente na América Central e do Sul. O Crista Chinês parece que já existia na China desde o século XIII. Os marinheiros chineses eram aconselhados a levar esses cães nos barcos para serem usados para caçar ratos e também podia servir para troca por mercadorias com mercadores locais. Assim, a raça se espalhou pela Turquia, Egipto, África do Sul e provavelmente pela América Central e do Sul. Na época, eram desenvolvidos como guardiões das casas de tesouro, sendo maiores e mais pesados, parecidos com cães de caça. Já menores, foram vistos fora da China em exposições nos Estados Unidos entre o fim do século XIX e o início do século XX.
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No princípio do século XIX, aparecem registos desses cães na Europa, em pinturas e fotografias, incluindo os cães do tipo Crista Chinês. No final do século XIX, a americana Ida Garrett, que ajudou a promover vários tipos de cães sem pêlos, tornou-se uma defensora da raça. Com a ajuda de uma união de criadores (incluindo a famosa Gypsy Rose Lee), o Crista Chinês gradualmente foi ganhando admiradores na América e na Europa. Tendo desaparecido por quase 50 anos, foi redescoberto em meados de 1970. Em 1991, depois de um século de esforços, a raça foi reconhecida pelo AKC. O Crista Chinês logo se tornou popular nas exposições de cães, mas a raça não tem atraído muito como animal de estimação. Como a raça vem ganhando maior exposição é bem provável que essa situação mude.

Comportamento:

O Crista Chinês é uma raça de cão de companhia pequena sem pêlos, pesando entre 2,7 kg e 5,5 kg, e uma altura de 28 cm a 33 cm. Muito brincalhão e divertido é um companheiro fiel. É usado como cão de colo. Devotado aos seus donos faz tudo para agradar. Dá-se bem com outros cães, animais e estranhos. Normalmente, o seu comportamento é alegre e está sempre alerta.

Higiene:

O Crista Chinês adora correr lá fora, mas odeia o frio. É tão pequeno que já fica satisfeito com exercícios e brincadeiras dentro de casa. As variedades sem nenhum pêlo precisam de uma roupinha para sair em dias frios e húmidos. Este cão não deve viver ao ar livre. O Crista Chinês tem talento para o salto e alguns conseguem escalar. Para cuidar do pêlo das variedades “Pompom” é necessário escová-lo a cada dois dias. O focinho deve ser raspado geralmente a cada duas semanas. A variedade sem pêlos precisa de cuidados com a pele regularmente, como hidratante e protector solar, além de banhos para prevenir cravos.

Saúde:

A saúde do cão de Crista Chinês é excelente, embora seja afectado por uma doença ocasional chamada doença de De Legg-Perthes (doença degenerativa da articulação da anca em que ocorre destruição da cabeça do fémur por falta de vascularização). As variedades sem pêlo são sujeitas a cravos, insolação, alergia a lã e perdas de dentes. A dentição é irregular e a camada de esmalte é muito fina. O cão de Crista Chinês vive entre 13 a 15 anos.
 

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Bedlington terrier.

Estes cães têm uma pelagem que se assemelha a de um cordeiro, mas são realmente muito atléticos e usados ​​em corridas e captura de animais menores. As pernas traseiras são mais longas do que as pernas dianteiras rectas.
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O Bedlington terrier, oriundo do Reino Unido, teve a sua primeira aparição em
exposições em 1870. Provável descendente dos rothbury terriers (os atléticos cães
dos ciganos parados em Rothbury), eram usados na caça a lebres e coelhos.
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Dono de uma das expectativas de vida mais longas: vive até aos 14 anos de idade. Tem o temperamento classificado como brando, apesar de se tornar destrutivo caso não se exercite. Fisicamente é dono da peculiaridade de se deixar um topete sem tosa ao longo do focinho, o que lhe dá um aspecto recto na face. No corpo, a pelagem varia em quatro colorações e é composta de partes iguais de pêlo e sobre pêlo. Outra particularidade são suas orelhas, que podem ou não ter uma franja de pêlo branco e sedoso nas pontas. De adestramento considerado de dificuldade moderada, pode atingir os 10 kg. Os machos têm 41 cm a 43 cm de altura; as fêmeas têm 38 cm a 41 cm de altura.

Comportamento:

O Bedlington terrier é brincalhão, alegre e carinhoso, sendo um bom companheiro da família. Adora crianças e é bastante amigável com estranhos. Apesar de ser fiel e divertido, pode ser teimoso. Esta raça precisa aprender a conviver com os gatos e outros animais domésticos, desde jovem. Normalmente dão-se bem com outros cães, mas se alguns deles querem dominá-lo, o Bedlington terrier torna-se agressivo, e um excelente lutador. Escavador entusiasmado, excelente corredor, precisam de ser ensinados a voltar quando são chamados. O único defeito é que eles podem ficar tensos, se não tiverem exercícios físicos suficientes.

Saúde:

O Bedlington Terriers pode ter problemas sérios de fígado, mas também são propensos a doenças hereditárias como rins, problemas de tiróide e oculares, como catarata e doenças da retina.
 
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Lundehund Norueguês

O Lundehund norueguês, tal como o nome sugere, tem a sua origem na Noruega. Distingue-se de outras raças por ter seis dedos em cada pata. Além disso, possuem uma única articulação ligando o ombro ao pescoço, o que lhes permite esticar as pernas em linha recta em ambos os sentidos. A sua testa alcança até às suas costas. Eles também podem fechar seus canais auditivos à vontade para evitar a entrada de sujidade ou água. Tudo isso faz com que o Lundehund seja um caçador incrível de aves, um nadador ágil e um grande alpinista em penhascos íngremes e fendas.
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Aqui as patas com deis dedos do Lundehund
norueguês.

Os cães foram originalmente treinados para caçar papagaios-do-mar e pinguins, no longínquo século XVII, mas depois que a prática caiu em desuso, a raça quase foi extinta. Com a entrada do papagaio-do-mar na lista de espécies protegidas, o Norsk tornou-se uma raça rara, ainda difícil de ser encontrada. A raça foi quase extinta por volta da Segunda Guerra Mundial, quando uma doença, a cinomose, atingiu Væroy e as ilhas vizinhas.
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Em 1963, a população foi dizimada por mais outro surto de cinomose. Desta vez, apenas seis cães sobreviveram: um em Væroy e cinco no sul da Noruega, Hamar. No entanto, graças ao cuidado e esforço de uma dedicada equipa de poucos criadores, já existem pelo menos 1500 desses cães vivos hoje em dia. Cerca de 1500 a 2000 cães desta raça estão espalhados pelo mundo: 1100 cães deste tipo vivem na Noruega; e 350 habitam nos Estados Unidos.

Curiosidade:

Actualmente, a raça está sendo testada no aeroporto de Tromso pela companhia Norwegian Air como solução para as colisões que os aviões sofrem com os pássaros. O cão é utilizado para procurar ovos de aves ao redor do aeroporto para os eliminar.

Saúde:

Infelizmente, a raça possui um sério problema genético: uma doença conhecida como Gastroenteropatia dos Lundehund, que pode impedir os cães de extrair nutrientes e proteínas de seu alimento. Gastroenteropatia Lundehund é um conjunto de distúrbios digestivos que podem levar a um crescimento excessivo de bactérias digestivas, e uma perda de capacidade de absorver os nutrientes dos alimentos. Em casos extremos, o cão pode morrer de fome devido à sua incapacidade de obter nutrientes e proteínas dos alimentos, independentemente da ingestão de alimentos. Todos Lundehunds têm a tendência genética para ter esta doença, embora nem todos são severamente afectados e alguns não tem sintomas. Não há cura para esta doença.
 

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Lapphund Sueco

Resistente, corajoso, destemido, o Lapphund sueco é equilibrado e calmo. Sociável, meigo com as crianças, revela-se um bom companheiro. Ligeiramente dominante em relação aos seus congéneres é simultaneamente, um cão de guarda muito eficaz. O seu nome deriva da região de Jämtland, na Suécia. Pesa de 25 kg a 45 kg.
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Típico de spitz de porte pouco abaixo do médio e porte altivo da cabeça, a sua pelagem é resistente às intempéries. A sua pelagem é profusa e dupla. Os pêlos permanecem hirsutos, subpelagem densa e muito delicadamente encaracolada. Curtos na cabeça e face anterior dos membros. Mais longo no antepeito, face posterior dos membros e na cauda. Franjada longa e densa na cauda. Formando uma juba em torno do pescoço. Normalmente a cor da sua pelagem é preto sólido. Bronze é uma cor típica. Castanho existia há muito tempo atrás. Branco no antepeito, patas e ponta da cauda.
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Possui um pescoço de comprimento médio, bem delineado e poderoso. As suas orelhas são triangulares, largas na base, pequenas, erguidas com as pontas ligeiramente arredondadas. Inseridas bem afastadas e com muita mobilidade. A altura na cernelha ideal para os machos é 48 cm e para as fêmeas é 43 cm.

Historia:

O Spitz da Lapónia ou Lapphound é uma das raças mais antigas do mundo. Acredita-se que tenha mais de 7000 anos de existência. É o provável ancestral de todos os cães tipo spitz. Seu ancestral mais provável seria o cão de Varanger, antiga raça que habitava a região da Lapónia. A Lapónia é uma região selvagem, próxima ao Árctico, habitat das renas e dos lemingues e que engloba regiões da Finlândia, Suécia, Noruega e Rússia. Apesar de ser uma raça muito antiga, que já há séculos actuava na tracção de trenós, no pastoreio e na guarda de rebanhos de renas para o povo Lapão, este cão só foi reconhecido oficialmente em 1944. Em declínio no século XX, foi na década de 1960, que um programa buscou reavivar a raça, gerando os padrões hoje conhecidos. Apesar do adestramento e dos cuidados com a pelagem serem considerados difíceis, este cão que pode atingir 21 kg, popularizou-se no Reino Unido e na Escandinávia como animal de companhia fiel e activo. Existem apenas 1200 destes cães no mundo!

Comportamento:

Vivaz, alerta, gentil e afectivo, o Spitz da Lapónia é muito receptivo e ávido pelo trabalho. As suas habilidades como bom guardião e pastor foram de grande utilidade no comércio da rena. Muito versátil, adequado ao adestramento de obediência. É facilmente treinado, demonstrando muita resistência e valentia.
 

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Spitz Filandês

Menor que um cão de médio porte, quase quadrado, de conformação esbelta e firme e com boa postura, o Spitz Finlandês é muito popular na Suécia, Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Raça originalmente vigorosa e independente, usada para a caça na região leste da Finlândia e na Carélia. Dentro do seu país de origem é ainda popular como cão de tiro. De pelagem praticamente impermeável é resistente ao frio. Sua capacidade para manter um latido forte por bastante tempo o torna ideal como cão de guarda. Semelhante a uma raposa, tem seu adestramento considerado difícil, o que não o torna um cão fácil para estimação.
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Cão de porte médio tem sua pelagem vermelho-dourada e a cauda enrolada. Suas orelhas são
pequenas e em forma de V; seu tórax é fundo e o abdómen curvado. Pode chegar a pesar 16 kg
e medir 50 cm.

Possui pêlos mais longos no tronco, semi-eriçados ou eriçados, duro no pescoço e dorso. Na cabeça e membros excepto na face caudal dos posteriores, pêlo curto e bem assentado. O pêlo duro nos ombros, especialmente nos machos, é notadamente mais longo e mais rústico. Na face posterior das coxas (culotes) e na cauda o pêlo é longo e denso. A subpelagem é curta, macia, densa e de cor clara. O pêlo no dorso é ruivo ou castanho dourado, preferencialmente brilhante. Uma nuança mais clara dentro das orelhas, nas bochechas, garganta, peitos, ventre, face interna dos membros e cauda. Uma lista branca no peito e pequenas marcas brancas nas patas são norma.
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O Spitz finlandês tem uma altura na cernelha para os machos de 47 cm, e para as fêmeas de 42 cm. O peso no macho varia de 12 kg a 13 kg; na fêmea, de 7 kg a 10 kg. O comprimento do tronco é da mesma medida que a altura na cernelha. A profundidade do peito é ligeiramente menor que a metade da altura na cernelha. O crânio é um pouco mais largo que longo; sua largura é igual à sua profundidade.

História:

O Spitz finlandês é uma raça pura originária da parte oriental da Finlândia. É evocado nas letras de muitas canções patrióticas daquele país, provavelmente não com o nome de Spitz, mas sim com o nome de Suomenpystykorva (que significa “cão de orelhas arrebitadas”). Pertencente a uma linhagem com mais de 2000 anos, foi desde sempre um cão com perfil de caçador, tendo sido inicialmente usado para localizar alces e ursos polares. Apesar da riqueza histórica que lhe é atribuída, a verdade é que a sua evolução deu-se de uma forma pouco controlada, pelo que no século XIX, foi ameaçada pelo perigo de extinção. Tal foi evitado por dois caçadores de Helsínquia que investiram o seu tempo na recuperação desta estirpe. Por esta altura, foi também elaborado o primeiro documento descritivo dos atributos desta raça, da autoria de Hugo Richard Sandberg. O sucesso de tal façanha foi brindado com o reconhecimento oficial da raça, por parte do Kennel Club finlandês, em 1892. A partir de então, o ringue das exposições começou a contar com este novo participante que adoptou oficialmente o nome pelo qual hoje é conhecido. No século XX, esta raça saiu da sua terra natal e começou a ser importada para o Reino Unido (nos anos 20), E.U.A. (anos 60), Holanda, Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Em 1979, o Spitz finlandês foi nomeado “Raça Nacional da Finlândia”, como forma de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelos criadores.

Comportamento:

Esperto, vigoroso, bravo e determinado. Possivelmente um pouco reservado com estranhos mas jamais agressivo. É um cão algo possessivo, com uma determinação e vontade muito próprias, o que por vezes dificulta nos treinos de obediência. É preciso ter paciência para educá-lo, sendo o ideal ensinar-lhe desde pequeno a respeitar determinadas regras. É um cão que ladra com frequência, o que pode ser útil na vigília da casa.

Saúde:

É um animal saudável, com uma esperança média de vida longa (12 a 15 anos) e com uma baixa taxa de ocorrência de displasia da anca. Necessita de praticar exercício físico regularmente e convém que o pêlo seja escovado com alguma frequência. Este cão é dotado de um vigoroso apetite, pelo que é preciso ter algum cuidado, não só com o excesso de peso, como também com a saúde dos seus dentes.
 
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Mudi: Cão de Pastor Húngaro

O Mudi além de ser usado como cão de pastor, é utilizado como caçador de javalis. Bom cão de guarda. Inteligente, obediente, feliz, às vezes um pouco barulhento, mas um excelente companheiro em casa e afectivo com as crianças. A sua pelagem é longa, densa, ondulada, formando tufos. A cor pode ser preto ou branco, mas em exposições especializadas, surgem cães desta raça com cor castanha, azul merle e cinzento.
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Na aparência geral o Mudi é um cão de porte médio, de tronco curto, cabeça estreita e alongada, com stop acentuado.
As orelhas são triangulares e rectas e a cauda é portada baixa, podendo ser ou não amputada. Assemelha-se a um pequeno lobo.

História:

Até aproximadamente 1930, todos os cães pastores da Hungria eram classificados juntos, como a mesma raça. Apenas a partir desta data, o Mudi foi separado do Puli e do Pumi. A raça é verdadeiramente uma das mais raras, sendo que até pouco tempo atrás o total de registos estava em torno de 300. Este cão é o mais desconhecido entre os cães de origem húngara, tanto dentro como fora do seu país, talvez em parte devido a sua origem indefinida e sua aparência rústica. É provável que sem a intervenção de criadores muito dedicados, a raça hoje estaria muito próxima da extinção. A sua conformação foi estabelecida no começo do século XX, e o padrão foi então redigido segundo essas características. Existem hoje na Hungria dois clubes que fomentam a raça: o Dezso Fenyes Mudi e o Clube Húngaro do Puli - Pumi - Mudi. A Mudi é um cruzamento entre um cão de pastoreio húngaro e um finório cão de pastoreio alemão. Pode pesar entre 8 kg a 13 kg. Com uma vida útil de entre 13 e 14 anos, as únicas coisas que estes cães precisam são de exercício diário cuidados do pêlo regularmente.

Higiene:

Cuidar de um cão da raça Mudi é muito fácil e não demora quase nada, uma simples escovação de vez em quando já é suficiente. Para ter uma vida equilibrada e saudável o Mudi precisa de muito exercício, então é aconselhável que antes de adquirir um, tenha plenas condições de fazer pelo menos uma boa caminhada diária ou uma corrida com seu cão. É recomendado também que possa ter um quintal amplo para essa raça.

Saúde:

Os problemas de saúde que podem afectar o Mudi são mínimos, apesar de alguns exemplares poderem sofrer de problemas como displasia coxofemoral.
 

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Puli: Cão de Raça Húngaro

Cão de porte médio, o seu peso oscila nos machos entre os 13 kg e os 15 kg; e nas fêmeas entre os 10 kg e os 13 kg. Possui uma pelagem densa notável, cuja paleta de cores é diversa, abrangendo o preto, branco, preto ferrugento ou diferentes tons de pêssego e cinzento. Normalmente, a camada externa de pêlo é encaracolada e pouco sedosa e a interior é macia.
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A manutenção da sua pelagem exige que cada corda seja limpa e escovada separadamente. Na cabeça de tamanho médio, os olhos tomam normalmente a forma de pequenas amêndoas (que podem ter os tons de castanho escuro ou tons de cinzento) e a chanfradura nasal é definida mas não saliente.

História:

Dotado de uma longa história, que remonta há mais de mil anos, esta energética e expressiva raça de cães pastores esteve desde sempre associada ao contributo que prestou no pastoreio das ovelhas, nas margens das planícies húngaras. Levada pelos Magiares para a Hungria, a descendência do Puli (ou Boiadeiro) é na verdade desconhecida, apontando-se por vezes como referência o antigo Terrier Tibetano, pela sua semelhança física. Por volta dos séculos XVII e XVIII, a Hungria foi repovoada por imigrantes do oeste europeu que levaram consigo os seus cães alemães e franceses. O cruzamento destes últimos com o Puli Húngaro originou o aparecimento de novas espécies: o Pumi e o Mudi, que depressa se vulgarizaram, chegando mesmo a colocar em risco a própria existência do seu antecessor.
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Esforços desenvolvidos no século XX permitiram a recuperação e o controlo do Puli Húngaro, que surgiu em público em 1923, na Exposição de Cães de Budapeste, o que lhe valeu, no ano seguinte, o reconhecimento pela FCI (Federation Cynologique Internationale). Em 1959, são estabelecidos os parâmetros desta classe de cães pelo Clube de Puli Húngaro, provocando um claro crescimento desta raça. Actualmente, a sua criação generalizou-se na Austrália, Grã-Bretanha, Bélgica e Alemanha, sendo já um popular participante nas exposições caninas.

Comportamento:

O Puli é um animal que se distingue pela sua forte personalidade, já que aliada à sua inteligência, está uma boa dose de vivacidade que aplica na interacção com os seus donos. É um animal sensível, que não passa despercebido, dada a sua energia constante e necessidade de comunicação. Aprecia por isso os jogos e as brincadeiras inerentes à relação com o seu dono, nos quais é um participante atento e sensível. Perante estranhos não adopta uma postura agressiva, mas é capaz de ladrar, caso se sinta ameaçado. Não é aconselhável deixá-lo sozinho com crianças muito pequenas, a menos que tenham sido habituados desde pequenos à sua companhia.

Saúde:

Não existem doenças típicas associadas a esta raça. São cães extremamente adaptáveis que vivem bem em espaços amplos ou em apartamentos. São animais que apreciam uma boa corrida e alguns adoram nadar. É aconselhável ter cuidado com a sua pelagem. Por volta dos 6 meses de idade começam a surgir as primeiras cordas, que convém que sejam desenriçadas, já que a camada externa de pêlo tem tendência e entrançar-se com o subpêlo. Se realizar este processo regularmente, não haverá qualquer problema na escovagem. O banho também é simples de dar, se bem que é importante que depois o seque com um secador (caso contrário pode demorar dois dias até que fique completamente seco). As orelhas e os olhos devem ser alvo de limpeza e alguma atenção.

Curiosidade:

Apesar de ser um cão com uma farta pelagem, os Puli conseguem ver muito bem. No entanto, nas provas de agilidade e obediência é permitido prender-lhes o pêlo para controlar melhor a direcção do seu olhar.
 

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Komondor: O Rei dos Cães Pastores da Hungria

O Komondor é conhecido como "o rei dos cães de pastoreio húngaros" e se destaca pelo tamanho gigante e pela pelagem abundante e encordoada. Estas características fazem com que seja um cão realmente impressionante. A palavra Komondor pode ter sua origem entre a França e a Hungria, uma vez que estes países sempre mantiveram intensa relação histórica. Em húngaro, a palavra Komor quer dizer sereno, segundo alguns historiadores, mas esta versão não é aceita por todos. De qualquer forma, independente da origem de seu nome, o Komondor faz parte do património histórico e cultural do povo húngaro.
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O Komondor é um cão com um porte admirável: a altura na cernelha pode atingir, nos machos, os 63,5 cm, e nas fêmeas, os 58,5 cm; pesa entre 36,3 kg a 68 Kg. A sua pelagem branca é uma característica única neste espécie, já que todo o corpo está coberto por uma manta encordoada de pêlo denso, e normalmente, pouco brilhante. O seu comprimento varia entre os 15 cm a 27 cm e normalmente o subpêlo é macio, em contraste com a camada externa de pêlo.
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É dotado de uma cabeça curta em relação à largura e de um chanfro bem definido. Os olhos amendoados são castanhos-escuros e as orelhas, de tamanho médio, estão sempre pendentes e não reagem às diferentes situações. Possui um peito largo, que adivinha uma construção robusta e uma ossatura imponente. É um cão com bastante força e com uma bonita postura, proporcionada em parte pelo nivelamento do seu dorso.

História:

Dizem que o Komondor teria chegado à Hungria em 896 D.C., aquando da fixação das tribos magiares do Príncipe Arpad na região da Putza; outros afirmam que teriam sido levados pelos mongóis que invadiram a Hungria no século XII e existem referências a ele na literatura húngara. Não há muitas certezas quanto às origens raciais do Komondor. Há algumas teorias que procuram tecer parentesco do Komondor com outros cães de montanha. É certo que, como eles, o Komondor é um defensor dos rebanhos contra predadores, mas como foi desenvolvido nas grandes planícies, talvez seja preciso considerar que os montanheses estivessem bem mais difundidos do que estão actualmente. Por outro lado, o Komondor distingue-se muito dos outros descendentes do Mastim Tibetano e se não fosse por sua estatura, seria mais provável que pertencesse à família dos Briards, Old English Sheepdog e o Pastor de Bergamasco.
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O Komondor teve que esperar até os anos 20 e 30 para que fosse valorizado no seu país de origem, e mais uma década até que fosse descoberto pelo Ocidente, mas no final da Primeira Guerra Mundial, a raça estava praticamente extinta, e só não desapareceu devido ao interesse dos fazendeiros locais que se dedicavam à raça em razão de seu forte instinto de guarda. O primeiro padrão da raça foi redigido em 1921 e o Clube do Komondor Húngaro surgiu em 1924. Após 1935, quando estavam registados cerca de 1000 cães da raça, estes começaram a ser exportados para a Alemanha e posteriormente para os Estados Unidos, onde foi reconhecido pelo AKC. A FCI só reconheceu a raça em 1960. Actualmente o Komondor é reconhecido em quase todos os países do mundo.

Comportamento:

O Komondor é um cão fiel, dócil e que possui um apurado instinto de protecção da família e do lar. Este é um cão talhado para ser cão de guarda, pelo que é aconselhável ter cuidado com as presenças estranhas, uma vez que pode ter reacções agressivas se pressentir alguma forma de perigo. Em casa, é um animal calmo, silencioso e independente. Dada a sua proporção e força, é necessária uma educação firme para que se torne obediente. O ideal será educá-lo enquanto pequeno, e caso existam crianças pequenas, fomentar a aproximação de ambos. Apesar de viverem bem em apartamentos, estes cães necessitam de praticar muito exercício físico.

Saúde:

O Komondor é uma raça com uma esperança média de vida entre os 10 e os 12 anos, dotada de uma excelente robustez física mas propensa a algumas doenças. Entre estas destacam-se: a displasia, ocorrência de otites, problemas de pele e torção gástrica. É também aconselhável ter cuidado com a alimentação e exercício físico, já que este é um cão com um peso respeitável que pode vir a sofrer de obesidade. O ideal será que cresça em espaços amplos e que tenha acesso a zonas verdes, apesar de poder viver na cidade, desde que se respeite a sua necessidade de caminhar.

Relativamente à pelagem, as cordas formam-se a partir dos 8 meses, altura a partir da qual, será necessária uma manutenção regular, por forma a preservar o seu ar distinto. Aparar e separar as cordas da camada externa de pêlo do subpêlo, são os truques para obter um pêlo bonito e claro, mantê-lo seco também convém, para que não lhe limpe o chão enquanto caminha.
 

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Pastor-Bergamasco

De origem italiana, o Pastor Bergamasco, ou Pastor de Bérgamo (tal como o seu nome indica), começou a ser apurado na cidade italiana de Bergamo. Desconhece-se os seus antecessores. Era basicamente usado apenas para conduzir e cuidar de rebanhos de ovelhas, apesar de também ter sido usado por um período pela polícia italiana como cão farejador e também como cão de resgate.
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O Pastor Bergamasco possui um corpo bem musculado e aspecto rústico. O crânio largo e ligeiramente abobadado entre as orelhas. Os olhos são castanhos e estão tapados pela pelagem. As orelhas são triangulares e pendentes. As pernas são robustas, os pés ovalados e as unhas curvadas. A cauda é mantida baixa, sendo afilada e terminando em ponta. A pelagem é sem dúvida, o ponto de atracção do Pastor Bergamasco. É constituída por longos pêlos cerdosos emaranhados que caiem em cachos ao longo do corpo. O pêlo no focinho é macio e fino, cobrindo completamente os olhos. Comprido e cerdoso. Pode ter todos os tons de cinzento, e se tiver malhas brancas, estas não podem ultrapassar os 20% da área total de pêlo, ou negro opaco. O Pastor Bergamasco é descrito como um perfeito cão de guardo e pastoreio, sendo leal, inteligente, dócil, forte e esforçado. Fisicamente é um canino de porte médio e estrutura robusta e rústica, chegando a pesar 38 kg e medir 60 cm.

História:

O Pastor Bergamasco é uma das raças de cães mais antigas da Itália, sendo mais numerosa e comum na região dos Vales Bergamascos, local que deu origem ao seu nome e onde a criação de ovelhas era muito desenvolvida. Acredita-se que esse cão seja descendente dos grandes molossos e principalmente, dos grandes molossos húngaros. As caravanas bárbaras que atravessavam os Alpes naquela época causaram a dispersão dos ancestrais dessa raça e proporcionaram que eles pudessem cruzar com os outros cães típicos daquelas regiões, o que no futuro daria origem, entre vários, ao Pastor Bergamasco.

Comportamento:

Inteligente e um pouco teimoso, é um cão trabalhador adaptável a condições rústicas. Devido ao seu temperamento amável, é uma boa companhia para crianças.

Higiene:

Para a manutenção da sua pelagem em bom estado, esta deve ser lavada algumas vezes por ano tendo o cuidado de não desembaraçar os emaranhados, o que lhe tiraria todo o seu encanto. Normalmente, esses pastores são uma raça muito saudável e não possuem histórico de doenças genéticas. Pelo seu histórico, adaptam-se melhor em locais de clima frio.

Curiosidade:

Na Inglaterra, um acontecimento chamou a atenção: em 2012, uma ninhada de 13 cãezinhos desta raça deixou os britânicos eufóricos, pois só havia cerca de 30 destes cães em todo o país.
 

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Pastor Cáucaso

O Pastor do Cáucaso é uma raça muito antiga que descende de cães do tipo Mastife do Tibete, relacionados por sua origem aos cães pastores e de combate da Ásia. Durante muitos anos esses cães acompanharam os criadores de gado no vasto território que se estende das estepes e das montanhas de base do Cáucaso até ao planalto do Irão. Esta raça tem sido formada, principalmente, nas severas condições das montanhas.
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As principais regiões de penetração do Pastor do Cáucaso são a Geórgia, Arménia, Azerbaijão, a República independente Karbadino-Bálcãs, Daguistão e da Kalmykia, nas estepes do norte do Cáucaso a nas áreas circunvizinhas do Astrakan. Nas regiões Trans-Caucasianas, os cães são do tipo de constituição mais pesada, enquanto nas regiões das Estepes, ao contrário, mais leves, mais pernaltas e frequentemente, de pelagem mais curta.

Há uma variedade de tipos de cães caucasianos devido aos seus lugares de origem. Mas devido a ignorância de muitos europeus e ao forte nacionalismo russo, apenas um tipo de cão com um nome confuso é favorecido em exposições e literatura, em detrimento de outras variedades desta raça. Considerada uma raça de cão russa, o Pastor Cáucaso faz parte de um trio de cães pastores russos conhecidos: os outros dois membros são o Pastor da Ásia Central, e do Sul, o russo Shepherd. Embora sua primeira aparição oficial numa exposição ocidental teve lugar durante os anos 30 na Alemanha, o cão do Cáucaso existe desde tempos antigos, bem como outras Molóssia do leste. Foi introduzido no sangue de várias raças de cães do mundo ao longo da história.
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Os cães Pastores do Cáucaso são de grande porte, de constituição robusta e rústica; são de natureza agressiva e desconfiada para com estranhos. A essas características deve ser acrescida a resistência, ausência de exigências e capacidade de adaptação a variações das condições climáticas, propiciando a utilização do Pastor do Cáucaso em quase todas as regiões da Rússia. Possui um crânio massudo, largo e com arcadas zigomáticas fortemente desenvolvidas. Testa larga e plana separada em duas metades por um leve sulco sagital, e um pescoço poderoso e curto. A altura na cernelha mínima para os machos é de 65 cm e para as fêmeas é de 62 cm.

Atenção:

O Pastor Caucasiano são cães tolerantes com crianças, e desenvolvem um forte vínculo com seu proprietário, apesar de raramente se mostrar submisso ao mesmo. Trata-se de um cão que se baseia nos seus próprios instintos, às vezes até mesmo ignorando ordens. Excelente cão de guarda e agressivo, quando a sua família é ameaçada. Esta raça não é recomendada para proprietários inexperientes. Apesar de se adaptar bem a vida familiar, é necessário que a raça passe por um processo de socialização precoce, de preferência, quando filhote.
 

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Cão da Serra da Estrela

O Cão da Serra da Estrela é uma das raças mais antigas da Península Ibérica. Deve o seu nome ao maciço central português onde se fixou e se desenvolveu.
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O Cão da Serra da Estrela é um cão de montanha, forte a resistente, cujo papel é o de proteger os rebanhos. Ao longo dos séculos, esta raça passou também a ser utilizada na guarda de casas e propriedades, sobretudo por ser bastante grande e emitir um som forte ao ladrar. O cão acompanha ainda os rebanhos nas subidas à serra na procura por pastagens mais verdes. Nesta zona existem alcateias de lobos, embora actualmente com população reduzida, e outros predadores de ovelhas, cabras, etc. Por vezes, a transumância era mais alargada e os pastores desciam ao Alentejo ou subiam até ao Douro, conforme a época do ano.
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O cão da Serra da Estrela enfrentava alcateias de lobos, em grupos, entre 2 a 6 indivíduos, que se asseguravam da vigilância dos rebanhos. Os cães colocam-se naturalmente nas zonas mais altas para poderem observar uma maior extensão da pastagem. Por vezes, os pastores tinham de regressar às aldeias e confiavam aos cães a guarda dos rebanhos sem supervisão. Devido ao seu trabalho, onde tinha de enfrentar lobos, por exemplo, e às condições climáticas adversas da serra, o cão da Serra Estrela esteve bastante sujeito à selecção natural. Apenas os cães que sobreviviam ao frio e às lutas conseguiam reproduzir-se. A selecção humana foi tendo um maior papel ao longo do tempo, sobretudo quando o cão da Serra da Estrela passou a ser exportado para zonas urbanas.

Mas o maciço central, devido ao seu isolamento permitiu que o cão da Serra da Estrela se desenvolvesse e fixasse na região. Acredita-se que as duas variedades de pêlo existentes – pêlo curto e pêlo comprido – se devam a variações regionais. Contrariamente ao que seria de se esperar, era na região mais quente, a zona Sul da Serra, na região de Manteigas, onde se podia encontrar mais cães de pêlo comprido, enquanto a variedade de pêlo curto era mais frequente no norte, em Seia e Gouveia. Como os pastores interferiam pouco na selecção dos cães, os cruzamentos entre estas duas variedades eram frequentes. Em 1934 foi elaborado o estalão da raça, no qual se estabeleceu duas variedades de pelagem. A partir desta altura, o cruzamento entre as duas variedades passou a ser indesejável.

A publicação do estalão em 1966 e o reconhecimento da raça pelo FCI não veio trazer mais popularidade à raça. O declínio de alcateias de lobos era notório e os pastores podiam arriscar utilizar cães menos possantes e não puros para a guarda do rebanho. Nos anos 60 e 70, os portugueses emigraram procurando fugir da guerra, do regime e também da pobreza. As zonas rurais foram particularmente afectadas por estas migrações. A população de cães da Serra da Estrela diminuiu drasticamente neste período, mas a dedicação de alguns criadores permitiu a continuação da raça.

Hoje em dia, o Cão da Serra da Estrela é bastante procurado, sobretudo a variedade de pêlo comprido. Embora, fosse a variedade de pêlo curto a mais numerosa no início do século XX, pois não exigia tantos cuidados com o pêlo, sendo mais funcional. A variedade de pêlo longo destaca-se sobretudo por ser mais vistoso e com um porte mais elegante. Isto fez com que os criadores se concentrassem sobretudo na variedade de pêlo comprido e mesmo hoje a variedade de pêlo curto é particularmente vulnerável e mais rara.

Comportamento:

Cão de guarda por excelência, sempre alerta, está igualmente apto para defender casas e propriedades. Vigoroso e robusto, é um cão territorial e dominante. Necessita de uma boa socialização e de um dono capaz de impor a sua liderança de forma consistente e recorrendo ao reforço positivo. Com os donos, esta raça é extremamente meiga e afectuosa. Por trás do aspecto imponente, está um cão muito dócil com as crianças da família, de quem aceita muitos abusos. Com estranhos é reservado e seguro de si. Os donos devem apresentar todas as visitas ao cão e não devem deixá-las sozinhas com ele. Como cão de guarda incorruptível, o cão da Serra da Estrela é desconfiado em relação aos humanos que não são da casa. Os machos não toleram outros cães do mesmo sexo. As fêmeas tendem a ser mais receptivas. Podem conviver com animais de outras espécies desde que habituados com elas desde pequenas.

Muito resistente, esta raça está preparada para enfrentar situações climáticas adversas, tal como é o tempo que se encontra na serra. Por isso, são cães que tanto podem viver no interior como no exterior da casa. O cão da Serra da Estrela necessita de um espaço exterior que possa guardar. A sua necessidade de exercício é moderada, mas ainda assim, passeios longos são a melhor forma de exercitar o animal.

Saúde:

O cão da Serra da Estrela é saudável para o porte que apresenta, devido à forte selecção natural a que esteve exposto. Contudo existem algumas doenças típicas de animais de porte grande com maior incidência na raça. A displasia é uma delas, sobretudo a da anca, por isso certifique-se de que os progenitores realizaram os despistes correspondentes. Devido a esta propensão, os donos devem utilizar rações de qualidade, não exercitar demasiado o cão enquanto jovem, evitar a subida de degraus e saltos e mantê-los afastados de pisos escorregadios.

Higiene:

Tendo duas variedades de pêlo, o cão da Serra da Estrela precisa de cuidados diferenciados. A variedade de pêlo comprido necessita de escovagens diárias e a variedade de pêlo curta exige apenas escovagens semanais. O banho apenas deve ser dado quando não for evitável, uma vez que a oleosidade protectora da pele é danificada pela água e produtos de limpeza.
 
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Mastim Napolitano

O Mastim Napolitano é uma antiga raça canina citada por oradores da Roma antiga. Desde aquela época estes animais são considerados bons guardiões, devido a seu tamanho e a cor de seu pêlo: escuro, preferido para amedrontar o ladrão durante o dia e para atacá-lo durante a noite sem ser visto a longa distância. Como muitas outras raças, o Mastim Napolitano tem suas origens incertas: enquanto alguns acreditam que tenha sido levada da Índia para Roma por Alexandre "O Grande"; outros afirmam que estes caninos sejam descendentes de molossos romanos. Mas estudos afirmam que o Mastim Napolitano colaborou no nascimento de outras raças célebres como o São-Bernardo e Rottweiler.
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Fisicamente, este molosso pode chegar aos 70 kg e medir 150 cm na cernelha; sua cabeça é a maior entre todas as raças caninas. O seu tamanho colossal é a grande característica diferenciadora desta raça. Nasce com cerca de 500 gramas e aos dois meses tem já uns surpreendentes 12 kg. Atinge o peso máximo por volta dos 3 anos onde precisa de comer cerca de 3 kg de ração por dia, o dobro de um Rottweiler. Aliada à sua força aparecem a sua valentia e instinto inapto para guarda. A sua personalidade é descrita como leal, apesar de sua face carrancuda; paciente e dócil.
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A palavra mastim, em latim significa «massivus» (maciço). É uma boa descrição para este cão de grande porte, colossal e imponente. A sua cabeça é grande, maciça e esférica, com um crânio largo e achatado. Possui uma barbela que pende desde o maxilar inferior até cerca de meio do pescoço. Os lábios superiores são pendentes e cobrem os inferiores. Os olhos são em forma de diamante devido às pregas de pele que lhe caiem da testa, a cor deve ser em conformidade com a cor da pelagem. As orelhas são cortadas em triângulo (tradicionalmente em Itália) e revestidas por uma pelagem macia. O pescoço é curto, largo e robusto, o peito forte e entroncado e o dorso largo e musculoso. Os membros são fortes e de aspecto sólido. A cauda é grossa e de raiz baixa, e segundo a tradição deve ser amputada em dois terços.

História:

Esta corpulenta e imponente raça teve origem em Itália durante o império romano, sendo o descendente directo do antigo Molosso romano. Há alguns registos da sua passagem por terras britânicas seguindo os exércitos de Júlio César que aliás rapidamente descobriu nele a sua bravura e espírito de combate. Ao longo dos tempos esta raça foi sendo apurada tendo a sua evolução marcante na Grã-Bretanha onde também reivindicam a origem desta raça. Quase se extinguiu durante a II Grande Guerra Mundial recuperando recentemente a presença no mundo cinológico.

Saúde:

O Mastim Napolitano necessita de fazer bastante exercício para manter a boa forma, sendo adequado para a vida em jardim. Se for treinado para tal, é um perfeito guardião da casa.
 

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Mastim Tibetano.

O Mastim tibetano é a raça que deu origem a todos os Mastiff. Declarada extinta, foi recriada no fim da década de 1800, pelos britânicos. Remotamente utilizada como raça agressiva e carnívora, devido à mistura de lobos e labradores, o que difundiu esta raça gigante pela Ásia e pelo continente europeu, passou a figurar em exposições de beleza pela Europa e América do Norte. Após mais de um século de cruzamentos selectivos, tornou-se um bom cão de companhia, embora em países de temperaturas mais baixas, devido a sua grossa pelagem.
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Corajoso, fiel e dócil, possui grande senso do território e mostra-se extremamente desconfiado com estranhos. Seu adestramento deve ser firme mas sem aspereza, e a cumplicidade com seu dono a base de seu bem-estar. Esse cão não é adaptado à vida na cidade. Ele tem necessidade de correr na natureza para se desenvolver. O pêlo de cobertura, duro e espesso, não é muito longo. A capa, densa e bastante lanosa, torna-se um tanto esparsa sob o efeito do calor. O pêlo é achatado na cauda e forma uma crina. Os posteriores são bem franjados. A pelagem desse magnífico cão pode ser de um preto intenso marcado de fogo ou não; azul, marcada de fogo ou não; ou dourada, que pode ir do fulvo intenso até ao vermelho sustentado. O padrão admite uma mancha branca no peito e manchas brancas mínimas nas patas.

História:

Descendente directo do grande cão do Tibete, o Mastim do Tibete permaneceu praticamente igual; só seu tamanho diminuiu. Na Ásia, onde vigia vilarejos inteiros contra animais selvagens e ladrões, conservou seu temperamento agressivo e até mesmo feroz. É um guardião nato.
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Esta raça de origem chinesa é bastante antiga, e existe uma teoria de que é o ancestral de todos os chamados Molossos. Mas a teoria foi contestada por uma série de cientistas e também de investigadores. Outro estudo altamente questionável é que o cão divergiu geneticamente do lobo há mais de 58.000 anos atrás. A raça foi declarada extinta e foi recriada no final de 1800 pelos britânicos. No começo do século XIX, George IV contava com um par de Mastiffs Tibetanos, sendo que estes animais frequentemente eram vistos ao lado do monarca. Nos anos de guerra, porém, a raça aos poucos foi perdendo suas linhagens e quase acabou extinta. Apesar de a raça ser considerada pouco comum, o número de criadores activos vem aumentando aos poucos, levando a produção inclusive excessiva de filhotes. A maior parte deles são puros. No ano de 2008 o Mastiff Tibetano competiu pela primeira vez na exposição de cães do Westminster Kennel Club.

Comportamento:

O Mastim do Tibete tende a ficar calmo dentro de casa e moderadamente activo fora. Uma boa caminhada diária deve suprir sua necessidade de exercício. Quando confinado a um espaço grande, essa raça tende a se tornar destrutiva, entediada e frustrada. Quando jovens, o Mastim do Tibete são conhecidos por serem especialmente destruidores.

Higiene:

Cuidado com a pelagem que consiste em escovar algumas vezes por semana, dando atenção especial aos pêlos longos ao redor do rabo e juba. Sua pelagem grossa o permite ficar confortável em temperaturas frias, e surpreendentemente, também fica à vontade no calor e em climas secos, porém não se dão bem com climas húmidos. Não devem ficar fora de casa, já que seu temperamento sofre ao ficar longe da família. Eles gostam de latir alto durante à noite. As fêmeas só entram no cio uma vez no ano. A sua expectativa de vida é de 11 a 14 anos.

Curiosidades:

Estes lindos gigantes são tão caros como impressionantes. Ter um cão desta raça rara virou um símbolo de status entre os ricos da China. O Mastim Tibetano chama atenção por seu enorme tamanho, que lhe rende u o título de um dos maiores cães do mundo. Os seus pêlos espessos e volumosos são outra das suas qualidades.
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Um cão desta raça de um ano e pesando 200 kg, foi vendido na Feira de Zhejiang,
na China, por quase 1,4 milhão de euros. Terá sido o mais dispendioso negócio de
sempre envolvendo um animal de estimação.
 

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Azawakh: O Cão dos Tuaregues!

Estes cães do Oeste Africano são tão inteligentes como leais, e são companheiros extremamente protectores. Raça canina oriunda de Mali, acompanharam os Tuaregues nas suas viagens pelo deserto. Apelidados de "cães nobres de pessoas livres", são considerados animais ágeis e eficientes como caçadores de antílopes e javalis.
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Este galgo de pêlo curto tem uma altura de 58 cm a 74 cm, pesando entre 17 kg
e 25 kg. A sua esperança de vida é de 12 anos.

Comportamento:

O Azawakh desenvolve uma ligação intensa com o seu dono. São extremamente efectuosos e meigos. São reservados aos estranhos. Possui uma elevada energia e enorme resistência: preferidos dos atletas para os acompanhar, pois estes cães suportam bem temperaturas elevadas. Costumam ter o hábito de cavar buracos no jardim.
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