delfimsilva
GForum VIP
- Entrou
- Out 20, 2006
- Mensagens
- 31,228
- Gostos Recebidos
- 153
Uma mulher de 46 anos, doente de cancro, foi esta semana abandonada na escadaria da Igreja do Carvalhido, depois de lhe ter sido dada alta após internamento devido a uma infeção respiratória, e por não ter casa para onde ir, reporta esta quarta-feira o jornal Público.
Depois de ter sido internada no Hospital de Joaquim Urbano, no Porto, devido a uma infeção respiratória, uma mulher foi anteontem abandonada na escadaria de um igreja no Porto, onde ficou cinco horas até ser transportada para um quarto numa pensão da Cedofeita, por responsabilidade da Segurança Social.
Com dificuldade notória em movimentar-se, sem casa depois de lhe ter sido cortado o subsídio de inserção social, que lhe permitia o pagamento da renda da sua casa, sem emprego e com o marido na mesma situação, Rosa apenas beneficiou de apoio do Hospital para pagar um táxi que a levou até à rua onde Armindo, o esposo, arruma carros.
O marido, refere, em declarações ao jornal Público, que o Hospital deveria ter mantido Rosa no Hospital, porém, de acordo com a assessoria do Centro Hospitalar do Porto, a doente pediu expressamente para abandonar a unidade hospitalar. “Ela queria sair. O médico avisou-a do problema da casa, mas a senhora disse que tinha familiares no Carvalhido e deixaram-na sair”, explicou fonte hospitalar a esta publicação.
A mulher, que estará segundo a mesmo publicação com prognóstico pouco positivo relativamente a uma possível recuperação, não tem qualquer apoio explícito por parte do Estado, tendo mesmo abdicado de tomar medicação para as dores, entre outros fármacos, por falta de dinheiro para os adquirir
lusa
Depois de ter sido internada no Hospital de Joaquim Urbano, no Porto, devido a uma infeção respiratória, uma mulher foi anteontem abandonada na escadaria de um igreja no Porto, onde ficou cinco horas até ser transportada para um quarto numa pensão da Cedofeita, por responsabilidade da Segurança Social.
Com dificuldade notória em movimentar-se, sem casa depois de lhe ter sido cortado o subsídio de inserção social, que lhe permitia o pagamento da renda da sua casa, sem emprego e com o marido na mesma situação, Rosa apenas beneficiou de apoio do Hospital para pagar um táxi que a levou até à rua onde Armindo, o esposo, arruma carros.
O marido, refere, em declarações ao jornal Público, que o Hospital deveria ter mantido Rosa no Hospital, porém, de acordo com a assessoria do Centro Hospitalar do Porto, a doente pediu expressamente para abandonar a unidade hospitalar. “Ela queria sair. O médico avisou-a do problema da casa, mas a senhora disse que tinha familiares no Carvalhido e deixaram-na sair”, explicou fonte hospitalar a esta publicação.
A mulher, que estará segundo a mesmo publicação com prognóstico pouco positivo relativamente a uma possível recuperação, não tem qualquer apoio explícito por parte do Estado, tendo mesmo abdicado de tomar medicação para as dores, entre outros fármacos, por falta de dinheiro para os adquirir
lusa