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Suspeito de matar advogada ouvido quinta-feira por juiz

kokas

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Set 27, 2006
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O suspeito do assassinato de uma advogada em Estremoz vai ser presente na quinta-feira a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Évora, disseram hoje à agência Lusa fontes ligadas ao processo.

O homem, de 54 anos, será interrogado por um juiz de instrução criminal, que depois irá aplicar eventuais medidas de coação, sendo a mais gravosa a prisão preventiva.

Depois do homicídio, ocorrido na terça-feira cerca das 16:00, no escritório da advogada no Largo da República, no centro da cidade de Estremoz, o suspeito foi detido pela PSP e ficou sob a alçada da secção de homicídios da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária (PJ).

Em comunicado, hoje divulgado, a PJ explica que os factos ocorreram no interior do escritório da advogada, de 50 anos, que, no exercício da sua atividade profissional de advocacia, patrocinava a mulher do detido.

«A vítima faleceu em consequência de uma agressão muito violenta cometida pelo autor», refere a Judiciária.

Fontes policiais avançaram à Lusa que o suspeito, comerciante de frutas, terá batido com a cabeça da advogada no chão, não tendo sido utilizada qualquer arma.

Na origem do crime estará um processo de divórcio, sendo a vítima a advogada da mulher do suspeito.

«Não conformado com alguma situação, o suspeito terá ido pedir contas à advogada da mulher», avançaram as mesmas fontes.

Fonte dos bombeiros disse à Lusa que o alerta foi dado às 16:03 de terça-feira, tendo a mulher sido transportada em estado grave e em manobras de reanimação para o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Estremoz, onde acabou por morrer.

As operações de socorro mobilizaram os bombeiros de Estremoz e uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV), além da PSP.

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, manifestou hoje «pesar e consternação» pelo assassinato da advogada Natália de Sousa.

«Foi com pesar e consternação que tomei conhecimento do assassínio» de Natália de Sousa, «ilustre advogada, em Estremoz, no seu escritório, no cumprimento do dever que um dia jurou cumprir e que cumpria: defender o cidadão», escreve a ministra.

Também a bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Elina Fraga, e o conselho geral manifestaram hoje «pesar pela morte trágica» da advogada Natália de Sousa, assassinada no seu escritório e Estremoz.

Em comunicado, o Conselho Distrital de Évora da OA, liderado por Carlos Florentino, também exprimiu «o mais profundo sentimento de pesar pela morte trágica» da advogada, que foi «assassinada, no seu escritório, no exercício da sua profissão e por causa desta».



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