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DDoS: a peste negra da Era Digital

p.rodrigues

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São cada vez mais as empresas britânicas que são vítimas de ataques de negação de serviço (DoS) e que testemunham, impotentes, o furto dos seus dados. Um estudo realizado pela consultora Neustar revelou que um terço das empresas que inquiriu admitiu ter já sido vítima da nova e mais poderosa variante do DoS, os ataques distribuídos de negação de serviço. Contudo, esta desastrosa tendência não tem fronteiras e ataca vários outros países por todo o mundo.

No anual “Relatório de Ataques DDoS e Impactos no Reino Unido” da norte-americana Neustar, foram estudadas 331 empresas, representativas de vários setores industriais, e a maioria das empresas atacadas afirmaram que não estavam informaticamente protegidas para resistir a um ataque distribuído de negação de serviço (DDoS).

É cada vez mais impossível fazer vista grossa ao exponencial incremento das incursões ciberneticamente maliciosas. A Neustar relatou um aumento de 200 por cento no volume de ataques com potência entre os um e os 20 Gigabits por segundo (Gbps), ao passo que se evidencia uma crescente frequência das investidas de 100 Gbps.

O relatório revelou que quando uma empresa é atacada existe uma probabilidade de 69 por cento de voltar a ser alvo de uma investida, e há 48 por cento de hipótese de ser atacada entre duas e dez vezes.

Os DDoS cada vez mais apresentam arquiteturas complexas que lhes conferem uma maior resiliência, tornando a sua expurgação mais dispendiosa, considerando que 28 por cento destes programas resistem até dois dias e que o número de malware que requerem mais do que seis pessoas para o colmatar aumentou para 39 por cento e os que exigem mais de uma dezena de pessoas duplicaram para os 24 por cento relativamente ao ano passado.

Incontáveis são as áreas de negócio afetadas, mas os DDoS têm um especial apetite pelos serviços de contacto com o público, sem sombra de dúvida por serem aqueles que armazenam uma quantidade imensa de informação confidencial concernente aos cidadãos.

O documento trouxe ainda à luz do dia uma propensão para a utilização dos DDoS smokescreen, uma técnica que intenta distrair as divisões de TI e de segurança informática, enquanto, simultaneamente, os perpetradores cibernéticos furtam dados, ou ocultar a presença de malware nos sistemas.

Rodney Joffe, vice-presidente e Technology Fellow na Neustar, asseverou que as empresas precisam de estar em alerta máximo para este tipo de ataques furtivos, acrescentando que estas ameaças estão em constante mudança, o que lhes confere uma temida sofisticação e uma infâmia bem merecida, pois detetá-las e das redes exorcizá-las é como tentar agarrar fumo com as mãos.

No início deste ano, um dos maiores ataques de DDoS nunca antes testemunhado atingiu a Europa e foi descortinado pela californiana CloudFlare, que disse que o poder dos software rondava os 400 Gbps, cuja mais recente vítima foi a empresa de jogos de vídeo Blizzard, criadora do World of Warcraft e do Diablo, que ocupou o lugar de maior ataque cibernético até à data, destronando o então mais poderoso DDoS de 300 Gbps que assolou os sistemas cibernéticos no ano passado.

Esta olímpica investida foi reportada no passado dia dez de Fevereiro pela CloudFlare, e cujo diretor executivo Matthew Prince declarou que o maior impacto recaiu na Europa, embora os Estados Unidos tenham também sido afetados.

Agora, mais do que alguma outra vez no passado, é de uma premente necessidade integrar nos sistemas informáticos os devidos programas e filtros que intentem purificar as redes cibernéticas desta horrífica sina que são os softwares nocivos, que não podiam senão ter por arquitetos mentes humanas distorcidas (muitas vezes financiadas por entidades governamentais amorais), que regozijam com a desintegração da Grande Rede e com o furto de dados dos cidadãos, em muitos aspetos mas obviamente não em todos, seus semelhantes.

Fonte: Bit
 
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